Muitas coisas
importantes aconteceram nos últimos dias. O governo de Qatar finalmente acordou e
declarou que não mais irá enviar dinheiro ao Hamas. Agora irá pagar por projetos
humanitários em Gaza diretamente. Qatar não ficou bem após a violenta repressão
pelo Hamas aos protestos contra a situação econômica deplorável e o despotismo
que impera em Gaza.
Deste lado do
Atlântico, o presidente Donald Trump oficialmente reconheceu os Altos do Golan
como parte de Israel, e não mais território ocupado. Trump declarou que estava simplesmente
reconhecendo uma realidade – um fato irreversível. Isso criou uma avalanche de
condenações e declarações de rejeição inclusive do hipócrita presidente turco
Recip Erdogan que declarou que o Golan foi sempre sírio. Ele que continua a
ocupar o norte de Chipre ilegalmente com limpeza étnica e tudo.
Só para
recapitular, os Altos do Golan estão mencionados na Bíblia judaica como parte
de Israel. Depois da primeira guerra mundial e o desmantelamento do Império
Otomano, a administração do Golan foi dada ao Mandato Frances que terminou em
1946. Naquele ano, os Altos do Golan foram incorporados ao recém-criado estado
da Síria. 21 anos depois, em 1967 na Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou
2/3 do Golan. Esta área já é parte de
Israel há 52 anos e há 38 anos área anexada ao Estado de Israel.
Outra noticia
foi a avalanche de condenações contra Israel pelo Conselho de Direitos Humanos
da ONU que chegou a conseguir aprovar um boicote de venda de armas para o
Estado judeu e passar medidas para apreender qualquer israelense envolvido nas
ações em Gaza. Como disse na semana passada, todos os países do mundo agora têm
que pensar duas vezes antes de tentar proteger suas fronteiras. Sim porque os palestinos
estão comprometidos a cada semana a derrubar a cerca de separação, invadir
Israel, matando quem estiver no caminho, até chegarem a Jerusalem. Esta é a
única razão declarada para estes protestos.
A
congressista Ilhan Omar em seu discurso ontem para o Conselho de Relações
Americanas e Islâmicas mais uma vez vomitou seu antissemitismo abertamente, dizendo
que se concentra “num país em particular”, porque é este país que
constantemente viola direitos humanos. Ao se recusar a até mesmo mencionar o
nome de Israel, Omar provou a todos que seu último pedido de desculpas por
comentários antissemitas foi totalmente cínico e mentiroso. Sim, até parece que
muçulmanos como ela são ícones dos direitos humanos, inclusive na terra natal
dela, a Somália aonde a escravidão ainda é praticada até hoje. E a organização
para a qual ela viajou para Los Angeles para ajudar a levantar fundos foi
acusada no passado de financiar terrorismo por sua associação com a Hezbollah,
o Hamas e a Irmandade Muçulmana.
Outra grande
noticia da semana foi o fim do califado do Estado Islâmico. Quando Barak Obama
disse antes de deixar a Casa Branca que seria impossível vencer e reconquistar
as terras do Daesh, Trump provou o contrário. Em dois anos, o califado não
existe mais, pelo menos territorialmente.
Mas todas
essas noticias foram sufocadas pela onda de desespero que tomou conta da mídia
esquerdista neste final de semana. Seria cômico se não fosse tão sério ter esta
gente transmitindo as noticias para o povo americano. Tudo porque Robert Muller
finalmente anunciou o fim da investigação sobre uma alegação de conluio entre a
campanha de Donald Trump e o governo da Rússia e que ele não estaria indiciando
ninguém. Em outras palavras, as esperanças dos democratas e da mídia, que
Muller colocaria Trump na cadeia permitindo seu impeachment, foram destruídas.
Quase dois
anos depois do começo da investigação ao custo de 25 milhões de dólares dos
contribuintes americanos, esta caça às bruxas contra Trump para tirá-lo do
governo foi uma desgraça de cima para baixo, começando com Obama e Hillary
Clinton. E hoje as especulações podem acabar com a o envio do relatório de
Muller para o Congresso.
Apesar de
ninguém saber o conteúdo do relatório, o fato dele não ter indiciado um Trump
ou um Kushner, levou os âncoras da MSNBC às lágrimas. Os democratas em peso
disseram que querem ver todos os documentos que levaram Muller a tomar esta
decisão. Todos os loucos que chegaram nestes dois anos à histeria, como Adam
Schiff que disse ter evidencias concretas de conluio ou o ex-chefe da CIA John
Brennan que acusou Trump de traição teriam que pedir desculpas ao presidente de
joelhos. Mas isto não vai acontecer. O mais triste é que dos congressistas, aos
oficiais do governo Obama, à mídia, ninguém será responsabilizado pelas
acusações vazias que destruíram as vidas e reputações de tantas pessoas
associadas a Trump.
Essa esquerda
esquizofrênica chegou a dizer neste final de semana que vão exigir uma
investigação do investigador Muller. A que ponto chegamos nos Estados Unidos?
Sim, é
verdade que nestes quase dois anos, Muller indiciou 34 pessoas e 7 se
declararam culpados na corte, inclusive o General Flynn, o coordenador de
campanha do Trump, Paul Manafort e um advogado de Trump Michael Cohen. Mas
nenhum foi condenado por conluio ou qualquer impropriedade durante a campanha
de Trump. Manafort foi condenado por crimes financeiros cometidos há 15 anos,
Flynn se declarou culpado de mentir para o FBI apesar dos promotores dizerem
que sabiam que ele não estava mentindo porque a ação o levou à ruina
financeira. E Cohen foi condenado por obstrução. Posso garantir pessoal, se a
Madre Tereza fosse investigada pelo FBI ela seria acusada de alguma coisa. 26
dos indiciados são russos que nunca sofrerão a justiça americana.
A exigência
dos democratas de terem acesso a todos os documentos e torna-los públicos é um
escândalo. Imagine alguém investigado, exonerado e toda a investigação,
incluindo documentos privados do acusado, serem escancarados? E nunca se viu um
promotor ser obrigado a revelar todos os documentos que o levaram a concluir
que a pessoa em questão não havia cometido qualquer crime.
Mas sem isso a MSNBC já declarou que é um acobertamento.
A hipocrisia é demais.
E sabem como tudo isto começou? A campanha de Hillary
Clinton contratou os serviços de uma empresa para escavar qualquer ligação de
Trump com os russos. Um ex-espião inglês chamado Christopher Steele gerou um
dossiê completamente fake para esta empresa. Este dossiê foi então usado pelo
governo Obama para conseguir intimações judiciais e escutas na campanha de
Trump. Notem que é crime submeter uma informação falsa para um juiz. Foi com base nos resultados destas escutas
ilegais que esta investigação começou.
Uma perda de tempo e dinheiro colossais sem falar do abuso de poder. Um
abuso que não parou aí.
Agora os democratas querem eliminar o colégio
eleitoral nas eleições presidenciais, querem mudar o numero de juízes da
Suprema Corte e querem reduzir a idade do voto.
Tudo isso para reganharem a
vantagem perdida com a eleição de Trump e redirecionarem o país para o penhasco
de Obama. E esta é outra lição que aprendemos sobre a esquerda meus amigos. Quando
ela não gosta das regras, ela muda as regras.
E não pensem que isto é só na América. Vimos uma passeata de quase um
milhão de pessoas na Inglaterra neste final de semana exigindo um outro
plebiscito sobre a saída do país da União Européia. Não gostaram do resultado
do primeiro, vamos ter um segundo, um terceiro, até a esquerda conseguir o
resultado que quer.
É esta baixaria que temos que enfrentar. Cabe a nós
levantarmos a voz com um alto e claro NÃO para mantermos a sanidade do sistema
democrático.