tag:blogger.com,1999:blog-3852040183732117532024-03-18T08:20:59.548-07:00Politicamente Falando ...Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.comBlogger573125tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-6969968459645413102024-03-17T08:19:00.000-07:002024-03-18T08:20:15.091-07:00O Apaziguamento Enquanto o Mundo Queima - 17/03/2024<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Esta semana foi marcada por dois eventos
que parecem não ter relação mas ao final almejaram o mesmo: a vitória dos
agressores e a submissão das vítimas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">No domingo passado, a agência Reuters
publicou um artigo titulado: “Papa: a Ucrânia deveria ter a ‘coragem de
bandeira branca’ nas negociações”. A Reuters estava relatando as observações que
o Papa Francisco havia feito numa entrevista dada em fevereiro para a emissora
suíça RSI sobre a guerra na Ucrânia. Enquanto a Rússia de Putin se recusa a
retirar as suas forças do país que invadiu sem provocação há dois anos, o
presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que “embora queira a paz, não
desistirá de nenhuma parte do território ucraniano”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Na entrevista, o papa teria dito: “...acho
que o mais forte é aquele que olha para a situação, pensa no povo, e tem a
coragem da bandeira branca e negocia.” Surpreendente. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Em vez de se concentrar em encontrar maneiras
para forçar a mão ensanguentada de Putin para ele parar a sua agressão, o papa
gostaria de ver a vítima, a Ucrânia, de joelhos, se rendendo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Em outra parte da entrevista falando da
guerra entre Israel e o Hamas, Francisco disse: ‘Negociar nunca é uma rendição’.
O papa, que tem 87 anos ainda era um jovem quando a Inglaterra, a França e a
Italia “negociaram” com os nazistas e acabaram entregando à Hitler os Sudetos
que faziam parte da antiga Checoslováquia. Na época, o sorridente Chamberlain
saiu das “negociações” se gabando que a guerra havia sido evitada. Não demorou
um ano e a Alemanha atacou a Polonia começando a Segunda Grande Guerra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Falando sobre a guerra entre Israel e o
Hamas, Francisco disse: ‘Negociar nunca é uma rendição’. Em Israel sabemos bem
demais o que significa “negociar com o Hamas”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O papa também tem idade suficiente para
saber das consequências do apaziguamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Por outro lado, os ataques do partido
democrático americano a Israel chegaram na estratosfera na quinta-feira quando
o líder do Senado, Chuck Schumer, falando no plenário, atacou o
primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com a guerra ainda em curso.
Numa interferência sem precedente na política de um país independente e
soberano, Schumer apelou por novas eleições em Israel declarando que Netanyahu tinha
“perdido o rumo” e que ele estaria “muito disposto a tolerar o custo civil em
Gaza.” Ele disse que “como apoiador vitalício de Israel, tornou-se claro para ele
que a coligação Netanyahu já não se adapta às necessidades de Israel depois de
7 de Outubro”, e acusou Netanyahu de continuar a lutar em Gaza por sua
sobrevivência política. Biden por seu lado chamou a campanha militar de Israel
de “exagerada” e acusou Netanyahu de usar a ajuda humanitária como “moeda de
troca”. Estas declarações vieram logo após o vazamento de um relatório da
inteligência americana sobre ameaças à segurança nacional, que tratava de
avaliações sobre Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Está patente que o partido democrata está
cada vez mais preocupado com o impacto que a guerra em Gaza está tendo nas
pesquisas de preferência de voto para as próximas eleições presidenciais americanas.
Os democratas precisam desesperadamente que Israel declare que aceitará a
solução de dois estados depois que a guerra acabar. Mas ao que parece, os dois
estados a que se referen são Michigan e Minnesota que abrigam uma comunidade
árabe expressiva.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">A posição de Israel em resposta foi categórica.
‘Aqueles que elegem o primeiro-ministro de Israel são os cidadãos de Israel e
mais ninguém”. “Israel não é um protetorado dos EUA, mas um país independente e
democrático cujos cidadãos são quem elegem o governo. Esperamos que os nossos
amigos ajam para derrubar o regime terrorista do Hamas e não o governo eleito de
Israel”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O relatório vazado afirma que a
“viabilidade do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu como líder, bem como a sua
coligação governamental .... podem estar em dúvida”. Um governo diferente e
mais moderado é uma possibilidade.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Dado que é rarissimo que uma avaliação da
inteligência americana sobre um outro país chegue a público, ficou claro que o
vazamento foi uma tentativa da administração Biden de interferir na situação
política interna de Israel. E isso é um erro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">É um erro porque é simplesmente uma falta de
tato, é uma falta de respeito um país interferir na política interna de outro,
especialmente de um aliado próximo. Mas Biden não foi o primeiro a ter esta
idéia. Durante décadas, os EUA procuraram fazer pender a balança política em
Israel. Em 1992, o então presidente americano, George H.W. Bush reteve
garantias de empréstimos extremamente necessárias a Israel, sabendo que isso
ajudaria Yitzhak Rabin a derrotar Yitzhak Shamir nas eleições daquele ano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Em 1996, Bill Clinton fez de tudo, menos
distribuir panfletos para eleger Shimon Peres no lugar de Netanyahu. Em 2022, o
presidente Joe Biden tentou apoiar o então primeiro-ministro Yair Lapid
visitando Israel quatro meses antes das eleições que elegeram Netanyahu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O problema de tentar interferir nas
eleições de outro país não é apenas o fato de ser errado e gerar ressentimento
–é uma posição paternalista dizer que os Estados Unidos sabem mais sobre o que
é bom para os cidadãos de Israel. Mas, como tem sido o caso cada vez que os EUA
tentaram destituir Netanyahu, o tiro sai invariavelmente pela culatra. Clinton,
Obama e Biden fizeram o que puderam para virar o público contra Netanyahu, mas
em cada caso, seus esforços tiveram o efeito oposto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Biden também interpretou mal o público
israelense. Numa entrevista à MSNBC, Biden alertou Israel contra entrar em
Rafah. Citando números fornecidos pela própria organização terrorista, o
presidente disse: “Não podemos ter mais 30 mil palestinos mortos como
consequência de perseguir” o Hamas. “Existem outras maneiras… de lidar… com o
trauma causado pelo Hamas.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Senhor Presidente, Israel não está sacrificando
as vidas dos seus soldados para lidar com “o trauma” de 7 de Outubro. Isto não
é nenhum tipo de terapia psicológica. O objetivo aqui é de evitar outro 7 de Outubro
De destruir as capacidades do Hamas e, ao mesmo tempo, criar uma dissuasão –
que, esperamos, também servirá contra a Hezbollah no Norte. Israel não está procurando
uma cura para um trauma. Está buscando o retorno dos mais de 134 reféns que ainda
permanecem nas mãos dos terroristas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E saiba que os israelenses são maduros e
inteligentes o suficiente para saberem o que é bom para o seu país,
especialmente depois de futilmente terem tentado de tudo para fazer a paz com
estes terroristas e não precisam da ajuda dos Estados Unidos para escolher seus
líderes. Assim, fiquem fora da política interna de Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E chegou mais uma vez a hora de repetir que
o apaziguamento não funciona. Se cedermos aos agressores – seja Putin, ou as
organizações terroristas apoiadas pelo Irã, não salvamos vidas. Só preparamos o
campo para a próxima rodada de hostilidades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Cada vez que repreende Israel, Biden cria menos incentivos para o Hamas depor
suas armas e o preço dos reféns aumenta. O aviso de que Israel estaria ultrapassando
certas linhas vermelhas se continuasse a agir, mostra que o presidente dos EUA,
tal como o papa, não conhecem o mapa do Oriente Médio ou sabem o que se passa
diariamente lá. Da mesma forma, a insistência em garantir que quantidades cada
vez maiores de “ajuda humanitária” sejam enviadas para Gaza, onde a maior parte
acaba nas mãos do Hamas, não é forma de acabar com uma guerra; apenas a
alimenta. Seria mais produtivo exigir que o Hamas libertasse os reféns e se
rendesse. Somente hoje Israel foi alvo de dezenas de mísseis de Gaza e do
Líbano. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">As bandeiras que os árabes hasteam não são brancas. São vermelhas de
sangue. E o mundo deveria prestar mais atenção. O papa e Biden não estão
sozinhos ao confundir bandeiras brancas com a fumaça negra enquanto o mundo
queima.</span><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-50525292576249185742024-03-10T06:33:00.000-07:002024-03-10T06:33:32.642-07:00Ramadã e a Guerra de Gaza - 10/3/2024<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Quem abriu o noticiário internacional esta semana
notou a quantidade de artigos sobre o Ramadã e a guerra em Gaza. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">O Ramadã, para quem não sabe, é o nono mês do
calendário islamico e é quando os muçulmanos do mundo inteiro jejuam do nascer
ao por do sol. No Brasil é um jejum de em torno 13 horas durante o dia. É um
mês para supostamente orar, refletir, fazer caridade e tentar ser uma pessoa
melhor. Mas é também um mês que premia em dobro atos de sacrificio e martirio.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Enquanto a maioria das publicações focam na falácia da
fome que paira sobre a Faixa e tristeza das familias de Gaza por não poderem
comemorar seu mês santo como sempre, com suntuosos jantares e cafés da manhã,
elas omitem o que a história mostra do que se passa realmente durante o Ramadã.
Elas tambem não conseguem evitar de interpretar os eventos com lentes
ocidentais.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Então vamos lá. Primeiramente, não confundam Ramadã
com Natal. Somente por ser um mês de jejum, Ramadã não deixa de ser um mês de
avanço islâmico e de guerras e isso desde a época de Maomé. Entre outras e já
em 624, a batalha de Badr contra Mecca foi travada em Ramadã. Em 653 os
muçulmanos invadiram e conquistaram a ilha grega de Rodhes. Em 710 invadiram a
Espanha, conquistando a Andaluzia e ocupando a região por 800 anos. Em 1187,
Saladino venceu o exercito Franco e tomou Jerusalem na batalha de Hattin também
em Ramadã.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Mais recentemente, em 1981 e 1987, o Irã rejeitou dois
cessar-fogos oferecidos pelo Iraque durante Ramadã. A guerra entre eles
continuou. Em Israel, a primeira intifada palestina durou 6 Ramadãs.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E não podemos esquecer a Guerra do Ramadã como é
chamada a guerra de Iom Kippur, quando o Egito e a Siria lançaram um ataque de
surpresa contra Israel, no seu dia mais sagrado, e também de jejum. De
alguma forma, a oração, a contrição e a reflexão não inibiram aquele ataque
traiçoeiro que massacrou 2700 israelenses. Tampouco o jejum. Os soldados
egípcios e sírios foram isentos de jejuarem porque estavam empenhados no dever
religioso de matar infiéis, a categoria em que os judeus se enquadram.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Não dá para entender então porque o mundo exige um
cessar-fogo e o respeito pelo mês santo islâmico quando os próprios muçulmanos
vêem a guerra neste mês como um dever religioso? Como disse, nada como aplicar
valores ocidentais a situações e pessoas que estão longe deles.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Seria bom se os muçulmanos palestinos em Jerusalém,
Judeia, Samaria e Gaza se aproximassem do Ramadã como eles querem que
acreditemos: como um mês de jejum, caridade, oração, contrição e reflexão.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Tenho certeza que muitos muçulmanos devotos fazem
isso, mas é igualmente verdade que o Ramadã tem sido frequentemente celebrado
com uma orgia de violência muçulmana, especialmente palestina. Invariavelmente,
o Ramadã é usado como desculpa para o aumento da guerra santa contra Israel.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Aqueles com alguma memória – e isso exclui muitos
indivíduos na Casa Branca de Biden e no Departamento de Estado de Blinken –
podem facilmente verificar que os inimigos de Israel há muito que usam o Ramadã
para assassinar judeus. Em 2016, o Hamas rotulou o ataque assassino ao Mercado
Sarona em Tel Aviv de “Operação Ramadã” e o celebrou como o “Primeiro Ataque do
Ramadã”. Outros ataques terroristas contra judeus logo se seguiram, tornando
aquele Ramadã num mês particularmente sangrento para Israel.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E isso não se limita nem aos judeus. Em 2016 e 2017, o
ISIS bombardeou duas vezes uma rua popular em Bagdá durante o Ramadã, matando
centenas de muçulmanos. Durante o mesmo Ramadã de 2016, um muçulmano radical
atacou a boate Pulse em Orlando, Flórida, assassinando 49 pessoas. E estes não
são exemplos isolados. Os árabes têm historicamente travado guerras cruéis uns
contra os outros durante o Ramadã.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E, com certeza, mais uma vez este ano, todos temem uma
“escalada” no Ramadã, que ao que parece, começa amanhã. Especialmente porque o
Hamas e o seu porta-voz, o canal Al Jazeera, estão apelando aos fiéis para
expandirem a “Inundação de Al-Aqsa” (o nome que o Hamas deu ao massacre de 7 de
outubro) a Jerusalém e à Cisjordânia através do terrorismo e da revolta.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E o que está fazendo o Departamento de Defesa
americano? Ele está ocupado enviando alertas aos líderes de Israel para
prestarem reverência ao Ramadã, para serem extremamente cautelosos durante o
Ramadã, para não fazerem nada para “provocar” os muçulmanos no Ramadã –
especialmente dentro e em volta do Monte do Templo de Jerusalém – porque “as
emoções muçulmanas são oh -muito sensível durante este mês”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O presidente americano, Joe Biden, chegou ao ponto de
sugerir que Israel deveria interromper a sua guerra contra o Hamas em Gaza para
permitir que os muçulmanos observassem piedosamente o Ramadã e, aproveitassem
parte daquele famoso espírito de caridade, para fazer o Hamas se derreter e concordar
em soltar os reféns. (Halevai, mas na dúvida, vamos esperar sentados).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Para nós judeus e israelenses, tais sentimentos
parecem tão bizarros, tão bizarros....porque são bizarros. Nunca ouvi que um
judeu tenha saído para matar não-judeus por emoção à uma festa judaica. Ou um
cristão que saiu para metralhar pessoas sob a influência do “espírito
natalino”. Na verdade, é inconcebível para qualquer judeu – ou qualquer pessoa
normal, moral e de pensamento correto – gritar “Allah uAkbar- Deus é Grande”
como um prelúdio para assassinar, estuprar, saquear, decapitar, explodir,
esfaquear, atirar em pessoas inocentes, Por qualquer motivo. Talvez os bons
muçulmanos devessem usar este Ramadã para um exame de consciência e a melhor
forma de erradicar este mal do seu meio.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E não como os chamados “especialistas” em segurança,
políticos, diplomatas e estadistas dizem: “Bem, é claro, as tensões são sempre
elevadas durante o Ramadã e, assim, os judeus devem se manter discretos,
abaixarem suas cabeças, voltarem a serem cidadãos de segunda classe, dhimmis,
porque a violência muçulmana deve ser antecipada durante o mês sagrado”</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Tal sentimento insulta ou deveria insultar a maioria
dos muçulmanos do mundo, bem como a nossa inteligência. É a própria definição
de se render aos agressores, em vez de confrontá-los e vencê-los.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Além disso, a tal “piedade” em Ramadã, deveria começar
em casa. O Hamas, que diz ser primeiramente um movimento islãmico, deveria sim
soltar todos os reféns e se render para salvar as vidas de outros muçulmanos
nocentes que certamente morrerão com a continuação da guerra. Mas o Hamas quer
apenas uma coisa: a sobrevivencia e a preservação de seu poder em Gaza. Eles
pouco se importam se o mês é santo ou não, a não ser para inculcar nos jovens
terroristas o desejo de morrerem neste mês pois a recompensa é dobrada. Se o
mundo permite ao Hamas tirar as luvas no Ramadã, não esperem que Israel guarde
as suas.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Para finalizar, comemoramos na sexta-feira o Dia
Internacional da Mulher. Muito tem sido escrito sobre a vergonhosa traição das
mulheres israelenses por suas “irmãs” em todo o mundo, a maioria das quais
permaneceu em silêncio sobre a “tortura sexualizada” a que foram submetidas no
dia 7 de Outubro.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Os grupos de mulheres, incluindo a ONU Mulheres,
agravaram este sofrimento com o seu silêncio, alguns até chegando a exigir à
apresentação de provas para apoiar as alegações de violação e abuso sexual que
agora o Hamas nega. Tragicamente, muitas das vítimas do Hamas foram
assassinadas em 7 de Outubro ou ainda estão em Gaza, onde permanecem reféns.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Levou quatro longos meses, para que a enviada da ONU,
Pramila Patten, visitasse Israel. O relatório que se seguiu confirmou que
“violência sexual, incluindo mutilação genital, tortura sexualizada ou
tratamento cruel, desumano e degradante” foi cometida durante os ataques de 7
de Outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">No entanto, mesmo agora, com a confirmação por parte
de uma organização internacional afiliada à ONU, da ocorrência de tais
atrocidades contra as mulheres, o mundo permanece em silêncio.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Então entre os 134 cativos, vou repetir o nome aqui
das 14 moças (apesar da violência sexual também ter sido cometida contra homens
e rapazes), que ainda estão sendo torturadas ou mortas em Gaza: Liri Albag, de
18 anos, Daniella Gilboa, de 19 anos, Naama Levy de 19 anos, neta de
sobreviventes do Holocausto, Karina Ariev, 19 anos, Agam Berger de 20 anos, Noa
Argamani, de 26 anos, Romi Gonen 26, Arbel Yehud de 28 anos, Carmel Gat de 39
anos, Eden Yerushalmi de 24 anos, Doron Steinbrecher de 30 anos, Shiri Bibas, a
mãe dos dois meninos Ariel de 4 anos e o bebê Kfir que continuam cativos, Amit
Buskila de 28 anos e Emily Damari de 27 anos. Não esqueceremos, não perdoaremos
até que retornem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><o:p> </o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-153665834999255422024-03-03T05:34:00.000-08:002024-03-10T15:41:26.689-07:00Em Resposta ao Estadão - 3/3/2024<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt; text-align: justify;">Apareceu em um dos meus grupos de WhatsApp,
a opinião publicada no jornal O Estado de São Paulo, o Estadão, de ontem, titulada
“Gaza: Um Abismo Moral Para Israel”. Lendo o artigo, lembrei do que astronautas
descrevem quando vêem o planeta Terra do espaço: que não há fronteiras, não há
guerras, só uma linda bola azul.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Sempre me surpreende quando renomadas
publicações, milhares de milhas longe do conflito, se acham no direito de
julgar esta ou aquela parte, com base na torrente de informações, muitas fake,
algumas verdadeiras, todas infalivelmente com agendas ideológicas, que escondem
a verdade e levam à conclusões erradas e perigosas. Sim. Há uma diferença entre
fato e opinião e ninguém pode distorcer os fatos para provar sua opinião.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E isso aconteceu com o editorial do
Estadão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">De acordo com o jornal, a morte por
pisoteamento de dezenas de palestinos em Gaza é de total responsabilidade de
Israel porque Israel está ocupando o norte da Faixa onde ocorreu a tragédia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Vamos lá! De acordo com o direito
internacional, nenhum país, quando atacado, tem qualquer obrigação de enviar
“ajuda humanitária” para o seu agressor. Alguém viu qualquer comboio de
centenas de caminhões ucranianos sendo entregues para ajudar a Russia? Absurdo
não é? Mas aparentemente não é no caso de Israel. Há anos, centenas de containers
entram em Gaza diariamente com todo o tipo de ajuda humanitária. E ela vai
diretamente para as mãos do Hamas que, fato, foi eleito democraticamente pelo
povo de Gaza para governá-los. E isso - outro fato – apesar de Israel ser
diariamente bombardeada com mísseis vindos da Faixa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O Hamas então vende a ajuda humanitária ao
povo de Gaza a preços exorbitantes, enchendo seus bolsos para que seus líderes
tenham uma vida de marajá no Qatar. Somente na semana passada, Israel explodiu
os portões de dois armazéns do Hamas que estava repleto de alimentos e remédios
deixando o povo entrar para pegar os produtos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Agora, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Israel escolheu o horário das 4 da manhã para
entregar a ajuda humanitária, precisamente para evitar tumulto. Mas a
informação da entrega vazou, e centenas de palestinos se dirigiram para o
corredor criado por Israel para fazer a entrega. Os motoristas egipcios dos
caminhões foram quase mortos e várias pessoas foram pisoteadas. Isso não é a
culpa de Israel. É a culpa do Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Aqueles que hoje criticam Israel claramente
esqueceram que havia um cessar-fogo com o Hamas em vigor até a manhã de 7 de Outubro,
quando milhares de terroristas invadiram Israel, assassinando, decapitando, estuprando
e mutilando centenas de Israelenses. Os terroristas sequestraram mais
de 240 pessoas, idosos, bebês, mulheres, jovens, crianças, 134 das quais ainda estão mantidas como reféns.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Mas aí o Estadão faz uma série de perguntas:
“o que Israel está fazendo para abrigar os civis em campos de refugiados,
garantir os suprimentos ou reabilitar hospitais destruidos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Primeiro, Israel não destruiu nenhum
hospital. Destruiu sim os tuneis e armazéns de armas que estavam em baixo
deles. Ainda, médicos de Israel foram enviados a vários deles para fazer um
levantamento dos equipamentos e medicamentos em falta. Só no Al-Shifah,
Israel transferiu dezenas de encubadoras para prematuros. Sobre os suprimentos,
desde o começo da guerra, Israel transferiu 274 mil 540 toneladas em mais de 15
mil caminhões. Foram 180 mil toneladas de alimentos, 25 mil toneladas de água, 18 mil toneladas de
suprimentos médicos, 31 mil toneladas de abrigos, 170 tanques de gasolina e mais
de 300 tanques de gás de cozinha. Quanto mesmo a Ucrania enviou em ajuda para a Russia?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E porque o Estadão não pergunta como é que
ainda há campos de refugiados em Gaza? Eles não estão na terra deles? Não
deveriam estar assentados depois de 3-4 gerações?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Outra pérola: “o que Israel está fazendo
para arquitetar um mínimo de ordem e resguardar direitos civis e humanos da
população nos territórios ocupados?” Desde quando países em guerra devem
procurar resguardar os "direitos civis" da população inimiga? Quando isso jamais foi
feito na História? Que direitos civis são estes? Direito de voto? Eles já
votaram e escolheram o Hamas.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Aliás, de acordo com o instituto de pesquisa
palestino, se hoje houvesse eleições, o Hamas ganharia de longe em todos os
lugares, inclusive na Judeia e Samária. Para resguardar os direitos humanos é
muito simples: antes de atacar qualquer lugar, Israel envia milhões de
panfletos em árabe avisando os civis para saírem do local; faz milhares de
telefonemas para os moradores de Gaza com instruções para não se ferirem.
Israel sacrificou a vida de mais de 500 de seus jovens soldados que já morreram
nesta guerra, para salvar a vida de palestinos. Ou o Estadão acha que Israel não teria a
capacidade de arrasar completamente a Faixa com sua força aérea se quisesse? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E a maior de todas as perguntas: “O que
está fazendo para construir uma paz duradoura com seus vizinhos?” Eu vou fazer
outra pergunta: como podemos obrigar uma pessoa a morar com outra que ela
odeia? Fazemos ela ficar na marra? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O povo elegeu o Hamas por causa de sua
proposta política e militar. O artigo 1 de sua constituição declara que “o
Hamas é um movimento islâmico palestino de libertação e resistência nacional. O
seu objetivo é libertar a Palestina e confrontar o projeto sionista.” Em nenhum momento o objetivo é de construir um estado palestino. O seu
artigo 2 descreve o território da Palestina como sendo o território “que se
estende desde o rio Jordão, a leste, até ao Mediterrâneo, a oeste, e da
fronteira com o Líbano, no norte, até o Mar Vermelho, no sul, é uma unidade
territorial integral.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu artigo 13 diz
que “iniciativas diplomáticas, as chamadas soluções pacíficas e conferencias
internacionais para encontrar uma solução para o problema palestino contradiz a
posição ideológica do Movimento Islamico de Resistencia. Desistir de qualquer
parte da terra da Palestina é ignorar parte da fé islâmica”. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E é por isso que um dos líderes do Hamas,
Mousa Abu Marzouk, afirmou que “os túneis subterrâneos construídos na Faixa de
Gaza são para proteger os ‘combatentes’ do Hamas e a responsabilidade de
proteger os civis cabe às Nações Unidas e a Israel”. Tais declarações demonstram
a indiferença dos líderes do Hamas relativamente ao sofrimento do seu próprio
povo fora os bilhões em ajuda internacional que foram para a construção de
túneis e mísseis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Como é que
se pode começar uma negociação com alguém que tem como ponto de partida para
você é: deite e morra?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Agora, vamos
ver o que Israel fez até agora para ter uma paz duradoura com seus vizinhos
como o Estadão exige: em 1947 os judeus aceitaram a partilha da região ao lado
oeste do rio Jordão para formar dois países: um judeu e um árabe. Os árabes
recusaram e juntaram 5 exércitos para destruir o recem-nascido estado.
Perderam. E perderam novamente em 1956 e de modo espetacular em 1967 na guerra
dos Seis Dias quando perderam a Judeia, Samaria, Gaza, o Sinai, e os Altos do
Golã. Na época, Israel ofereceu devolver <b><u>todos</u></b> os territórios em troca de reconhecimento
e paz. E resposta árabe foi os 3 nãos: não para o reconhecimento, não para
negociações e não para a paz. Perderam a guerra de Iom Kippur em 1973.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Israel
então ofereceu os Acordos de Oslo, que criaram a Autoridade Palestina e
aceitaram criar um estado palestino em 5 anos. Mas em resposta Arafat lançou
duas intifadas com milhares de judeus mortos. Em 2005, em mais uma tentativa,
Israel saiu completamente da Faixa de Gaza para experimentar a solução de dois
estados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Mas em vez de
desenvolverem a Faixa, em 2006 o povo votou no Hamas com base na sua proposta de
guerra e trabalhou febrilmente para transformar a Faixa em uma plataforma de
lançamento de mísseis e base militar com mais de 500 km de túneis.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Porque será que nenhum líder mundial ou o Estadão perguntam o que querem os palestinos? Porque o mundo e o Estadão não
querem ouvir. Até agora os palestinos foram consistentes: eles querem tudo e
querem destruir Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Essa é só a
ultima guerra que Yahya Sinwar, um dos mentores do massacre de 7 de Outubro, poderia
acabar em um minuto se libertasse todos os reféns e se rendesse. Mas como
sempre ele está apostando na pressão internacional sobre Israel. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sua esperança é que ela obrigue Israel a
aceitar o fim da guerra e tudo volte como era em 6 de outubro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Se a
comunidade internacional estiver verdadeiramente interessada em acabar com a
guerra em Gaza, deverá exercer pressão sobre o Hamas e não sobre Israel. E sim,
Israel tem que reocupar a Faixa e começar um processo de desnazificação dos
palestinos, como foi feito na Alemanha e no Japão. E não. Isso não destruirá a
democracia de Israel. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">É só o Estadão descer da nave espacial, aterrissando em Israel para ver a realidade. </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Infelizmente, o mundo ainda
não compreendeu que o Israel de hoje não é o Israel do 6 de Outubro. Não mais
aceitaremos sermos alvos impunemente. Aprendemos, da maneira mais difícil, mais dolorosa, que
as concessões que fazemos e cessar-fogos que acordamos, têm uma forma
desagradável de explodir na nossa cara.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-22801273822990630852024-02-25T15:42:00.000-08:002024-02-25T15:42:15.418-08:00Os Brasileiros que Lula Esqueceu em Gaza - 25/02/2024<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 18 de
fevereiro de 1943, quando a maré da Segunda Guerra Mundial parecia estar se
voltando contra a Alemanha, Joseph Goebbels fez o seu discurso "Guerra
Total" no SportPalast de Berlim para 14.000 dirigentes do partido nazista,
veteranos de guerra, trabalhadores e mulheres. Enquanto outros milhões de
alemães ouviam na rádio, Goebbels falou sobre o "infortúnio das últimas
semanas" e ofereceu uma "imagem nua e crua da situação" para os aplausos
espontâneos do público. No final, Goebbels fez a pergunta crucial: “Vocês querem
uma guerra total?” “Algo mais radical do que vocês imaginaram até hoje?” E
todos os 14 mil levantaram de suas cadeiras gritando “Sim! Heil Hitler!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Lembrei deste
fato histórico quando li a recente pesquisa publicada pelo Centro Palestino de
Política e Pesquisa que mostrou que 72% dos palestinos acreditam que os ataques
de 7 de outubro pelo Hamas foram corretos. E que apesar da mídia e do resto do
mundo enfatizarem as supostas milhares de mortes de civis de Gaza e o avanço do
exército de Israel para desmantelar o Hamas, o apoio eleitoral ao grupo
terrorista triplicou na Judeia e Samaria nos últimos 4 meses, para 85%. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Isso, junto
com as declarações de oficiais do Hamas para a imprensa, como a de Ghazi Hamad
que disse que o massacre de 7 de outubro foi só o primeiro, e haverá um segundo,
um terceiro, um quarto, porque temos determinação, a vontade, a capacidade para
fazê-lo e porque a existência de Israel é ilógica”, só nos deixa concluir que a
vontade do povo palestino é a guerra. A guerra total contra Israel. E como
aconteceu com os nazistas, eles serão completamente derrotados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora só
depende da vontade de cada um no mundo se posicionar do lado correto ou errado
da história. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Apesar da
animosidade de Biden para com Netanyahu, ele não deixou de se posicionar, logo
no primeiro momento, contra os perpetradores do massacre. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nós no Brasil
tivemos menos sorte. E dado o passado pró-palestino do presidente brasileiro, dos
assessores antissemitas e completamente anti-Israel que o cercam (incluindo seu
principal conselheiro Celso Amorim), sua aproximação com o financiador-mor do
terrorismo global, o Irã, era só uma questão de tempo até que ele dissesse algo
ultrajante sobre a guerra em Gaza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Afinal, Lula
vestiu uma keffiyeh e depositou uma coroa de flores no túmulo de Yasser Arafat
em 2010, em Ramallah, mas se recusou a visitar o túmulo de Theodor Herzl em
Jerusalém durante a mesma viagem. É também o mesmo que apoiou Dilma a chamar de
volta o embaixador do Brasil em Israel em 2014 durante a Operação Margem
Protetora, levando o então porta-voz do Ministério das Relações Exteriores,
Yigal Palmor, a declarar que o Brasil era “um gigante econômico e cultural”,
mas um “anão diplomático”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas no domingo
passado, enquanto participava da reunião da União Africana na Etiópia, Lula
excedeu todas as expectativas no seu ataque a Israel. Ele declarou que “o que
está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não tem paralelo em outros
momentos históricos. Na verdade, teve. Foi quando Hitler decidiu matar os
judeus”. “Não é uma guerra de soldados contra soldados. É uma guerra entre um
exército altamente preparado e mulheres e crianças.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A reação de
Israel foi rápida e feroz. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu qualificou os
comentários de Lula de “vergonhosos e graves” e disse que equivaliam à
“banalização do Holocausto e a uma tentativa de prejudicar o povo judeu e o
direito de Israel de se defender”. No dia seguinte, o chanceler Israel Katz
convocou o embaixador do Brasil, Frederico Meyer, para uma reprimenda, mas não
no Ministério do Exterior, como costuma ser feito, e sim no Museu do
Holocausto. Lá, Katz disse que Israel “não esquecerá e nem perdoará” os
comentários de Lula. Katz disse a Meyer: “Eu trouxe você a um lugar que
testemunha mais do que qualquer outro o que os nazistas e Hitler fizeram aos
judeus, incluindo membros da minha família. A comparação entre a guerra justa
de Israel contra o Hamas e as atrocidades de Hitler e dos nazistas é uma
vergonha e um grave ataque antissemita.” Ele completou dizendo que até que Lula
retirasse suas declarações, ele seria persona non grata em Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">No dia
seguinte, o Brasil respondeu não pedindo desculpas, mas chamando Meyer de volta
para consultas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Então, em menos
de dois dias, as relações israelo-brasileiras, que se fortificaram sob o
governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, caíram para um novo nível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Curiosamente,
porém, o público brasileiro não está seguindo o presidente. Uma pesquisa da CNN
Brasil na segunda-feira descobriu que 83% dos entrevistados discordaram da
comparação de Lula revelando a grande lacuna entre o governo e o público.
Interessante que a situação é a mesma no Chile e na Colômbia que também têm
governos de esquerda, mas o povo apoia muito mais Israel do que o governo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Porque Lula
foi além para se indispor com Israel? Ele quer ser o líder do movimento
não-alinhado Sul-Sul, tornar-se o líder dos países que se consideram anti-Estados
Unidos e que tentam criar um novo alinhamento global.” O Brasil, junto com a
Colômbia e o Chile, apoiaram o processo da África do Sul contra Israel no
Tribunal Internacional de Justiça em Haia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Lula então
está posicionando o Brasil do lado errado, do lado de assassinos, do lado de um
povo que não quer construir um país mas destruir o outro, de um povo que ainda
apoia com maioria absoluta, ser governado por um grupo terrorista que só pensa
em morte e destruição sem levar em conta se suas vítimas são bebês ou idosos,
se são mulheres, adolescentes, doentes ou simples civis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desde o
início da guerra, Lula se reuniu com o representante da Autoridade Palestina no
Brasil e com o ministro das Relações Exteriores da AP na Etiópia. Ele ainda
enviou aviões para resgatar brasileiros em Israel e extrair palestinos com
passaporte brasileiro que viviam em Gaza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Lula foi ao aeroporto
de Brasília para receber os palestinos que voltaram ao Brasil e até os convidou
a jantar, mas não os israelenses brasileiros. Além disso, o Brasil foi o único país
a não ter intercedido junto ao Hamas para reaver reféns brasileiros ou até
mesmo mencionar os que foram brutalmente assassinados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Karla Stelzer, 42 anos, Bruna Valeanu, 24 anos, Ranani
Glazer, 24 anos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">foram chacinadas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">no festival
de música</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Os corpos de
Celeste Fishbein, 18 anos e Gavriel Barel, 22 anos foram encontrados alguns
dias depois</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> mutilados e decompostos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Ela foi sequestrada e depois assassinada e Gavriel
morreu também </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">no festival</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, ambos filhos de brasileiros.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Rafaela Treistman, namorada de Ranani</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> sobreviveu aos ataques hediondos no
bunker </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">aonde</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> 40 jovens indefesos</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> procuraram abrigo mas foram</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">mortos com granadas,
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">esmagados, amontoados
uns sobre os outros, num espaço onde não cabiam mais de 10 pessoas. Para a sua sorte
as pessoas estavam amontoadas umas em cima das outras</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">. A</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">s que estavam embaixo, apesar de
terem sofrido muita privação de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ar</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">terem ficado</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> intoxicadas pelos gases </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">das granadas,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> encharcadas por pedaços de corpos e
sangue das pessoas que explodi</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">r</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">am ou morriam </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">por cima</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, conseguiram sobreviver.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Rafaela</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> e Jade Kolker, sobreviventes
brasileiras e os brasileiros mortos ou sequestrados nunca tiveram seus nomes
mencionados ou lembrados pelo presidente da república em rede nacional. Também
não receberam homenagens como </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ocorreu na França e na Alemanha</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Lula também não foi visitar Israel </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ou
usar de seu grande relacionamento com o Hamas para implorar </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">pelo retorno do refém brasileiro
Michel Nissembaum, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que está </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">há 1</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">42</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> dias em um tunel sem comida, água, sem luz, sem banhos ou
troca de roupas e provavelmente sofrendo abusos físicos, sexuais e psicológicos
como </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">relatado pela </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">maioria dos reféns que retornaram. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ou Lula não
tem esta intimidade toda com o Hamas ou simplesmente não quis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Putin interveio
com o Irã e conseguiu soltar os reféns russos. Parece que Lula não se importa
com seus cidadãos já que são judeus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Quando você chama
Israel de o novo nazista, o Hitler de hoje, ela precisa então ser destruída. Com
esta posição, Lula está se alinhando com todos aqueles que querem destruir
Israel: o Hamas, o Hezbollah, o Estado Islamico, o Irã. E isso tem uma
correlação direta com o aumento em mil porcento dos incidentes antissemitas no
Brasil desde 7 de outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um presidente que sofre a dor do povo palestino mas que
ignora a dor dos seus, dos brasileiros que sofreram o massacre não </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">honra
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">os votos recebidos para
sentar na cadeira de líder de nosso Pais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Brasil e os Brasileiros </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">sempre tê</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">m que vir </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">antes</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">! Se o governo e a mídia não parecem
se importar, fa</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ç</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">a a sua parte e divulgue </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">o nome do refém Michel Nussembaum e
das outras vítimas que parecem não ter existido para Lula.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em memória aos 1</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">4</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">00 mortos brutalmente no massacre e
aos 134 reféns que permanecem até hoje em Gaza.<o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-30246269281937684002024-02-18T10:02:00.000-08:002024-02-18T10:02:18.593-08:00O Duplo Padrão Embebido no Antissemitismo - 18/2/2024<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Realmente o mundo está
de ponta cabeça e os valores morais completamente invertidos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Foi-se o tempo em que a
maior preocupação dos universitários era de passar nas provas, conseguir
terminar um trabalho ou conseguir um estágio. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Menos de uma semana do
pior ataque terrorista da história de Israel, vândalos que se titulam
ativistas, saíram para defender o massacre do Hamas e libertar seu impulso
antissemita.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Na Universidade de
Maryland estes “ativistas” gritaram: “Só existe uma solução, a revolução da
intifada”, e escreveram “Viva a intifada” na praça principal do campus. Na UC
Davis, os alunos leram os nomes dos “mártires”, sem fazer distinção entre civis
inocentes e terroristas do Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Na Universidade da
California em Berkeley eles declararam: “Não queremos dois estados, queremos
todo o 48”, quer dizer tudo que foi dado a Israel em 1948, quer dizer “destruir
Israel” e mais tarde cercaram estudantes judeus, gritando “vergonha sionista”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Na semana passada, o
time de basquete feminino da Irlanda, num jogo oficial da Copa Europeia,
recusou apertar as mãos das atletas do time de Israel como se fossem leprosas e
Israel culpada de alguma coisa. Bom que as israelenses ganharam o jogo de 87 a
57.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Sua vizinha, a
Inglaterra, por seu lado, registrou o pior ano de antissemitismo desde que o
país começou a registrar os ataques em 1984. Em 2023, os ataques dobraram no
Reino Unido, somando 4.103 denúncias. O preocupante é que a maioria deles
ocorreu após o 7 de outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E aí temos a ONU. De
acordo com o Subsecretário-geral para Assuntos Humanitários da organização,
Martin Griffiths, o Hamas não é um grupo terrorista e suas aspirações devem ser
atendidas. Ou ele é maluco ou bebeu porque a única aspiração do Hamas de acordo
com sua constituição é a destruição de Israel. Isso mostra o quanto a ONU está
fora de sintonia com a realidade do mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E no governo americano,
a situação não está tão melhor. Não só estamos lidando com as insanas
declarações de Joe Biden, sobre premiar o Hamas com um Estado, depois de ter perpetrado
o massacre de 7 de outubro. Nesta semana o Congresso aprovou uma resolução denunciando
o estupro e violência sexual do Hamas com a abstenção da representante Rashida
Tlaib. No seu discurso, ela falou não sobre o Hamas, mas de imaginárias alegações
de violência sexual cometida pelos soldados israelenses contra palestinas e
imaginem, crianças. Ela não conseguiu trazer um só exemplo para ilustrar esta
afirmação demente. Aí temos uma mulher defendendo o estupro e a violência sexual
contra outras mulheres.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E chegamos no Brasil.
Lula viajou ao Egito esta semana para andar de camelo nas pirâmides e
aproveitou para condenar Israel pela guerra em Gaza. Ele disse que a resposta de
Israel ao ataque de 7 de outubro foi “desproporcional” e “indiscriminada”. Que declaração
espantosa. Vamos então prometer que Israel irá tentar encontrar um festival de
música em Gaza para massacrar o público, estuprando, mutilando e assassinando
as garotas, degolando bebês, queimando famílias vivas, e tudo isso baixo a uma
saraivada de milhares de mísseis lançados indiscriminadamente sobre a população
civil. Que tal? Isso seria proporcional e Lula ficaria feliz!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">É tanta ignorância e o
pior é que ela não acaba. Agora o mundo em uníssono pede, exige, ameaça Israel
para não entrar em Rafah, o último bastião do Hamas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Imagine que em 2017,
perto do final da guerra de nove meses para derrubar o Estado Islâmico em
Mossul, quando o grupo estava nas últimas, alguém apelasse aos Estados Unidos e
aos seus aliados para pararem a sua ofensiva e não entrarem no reduto dos
terroristas. Alguém realmente acha que os EUA teriam ouvido? Não. Dos EUA ao resto
da Europa, todos exigem que Israel não entre em Rafah devido à presença de mais
de um milhão de palestinos. Isso apesar de dois reféns israelenses terem sido
resgatados justamente lá no início desta semana – e apesar de saberem que é imperativo
destruir a infraestrutura do Hamas para garantir que o grupo terrorista não
será capaz de reconstruir.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Agora, imagine que em
2014 o exército americano tivesse recebido inteligência sobre o paradeiro do
jornalista James Foley antes que o ISIS o matasse. Alguém realmente pensa que a
mídia americana iria se concentrar mais nos residentes do prédio onde Foley
estava detido, do que no resgate de um cidadão americano prestes a ser
decapitado? Mas com Israel é diferente. Em vez de perguntar por que é que dois
israelenses estavam detidos num apartamento no segundo andar de um prédio em
Rafah, os meios de comunicação se concentraram nas alegações de uma organização
terrorista de que pessoas foram mortas durante a operação de resgate. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O Ocidente está mais
obcecado com as pessoas que poderiam ou não, ter sido mortas em Gaza – depende
se quisermos acreditar no Hamas – do que com a questão de saber por que razão
dois israelenses estavam ali detidos com o conhecimento da população “inocente”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Imaginem agora que uma
semana depois do 11 de Setembro, enquanto os EUA bombardeavam cavernas no
Afeganistão o “Ministério da Saúde da Al-Qaeda” tivesse alegado que o exército
americano tinha bombardeado um hospital matando centenas de civis inocentes. Alguém
realmente acredita que políticos e jornalistas ocidentais teriam aceitado, como
verdade, quaisquer afirmações feitas pelo “Ministério da Saúde da Al Qaeda” e
as teriam colocado como manchetes em seus veículos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Não é nem preciso dizer
que o imaginário “Hospital da Al Qaeda” é o exemplo do Hospital Baptista Ahli,
que o Hamas afirmou ter sido atingido por Israel quando, na verdade, foi um míssil
palestino que falhou e que caiu no estacionamento do hospital. Mesmo assim, o
The New York Times, a BBC, a Reuters e outros inicialmente aceitaram as mentiras
do Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Isto é uma falência
moral da mídia ocidental em particular, bem como de grandes setores da
sociedade ocidental em geral. Há algo seriamente errado quando as pessoas estão
dispostas a preferir as mentiras de um grupo terrorista assassino sobre
reivindicações feitas por um país democrático e liberal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Como faz sentido que as
pessoas no mundo pensem que Israel não deveria entrar em Rafah e deveria na
prática salvar o Hamas? Como é que faz sentido que as pessoas fiquem tão
confusas que pensem que é normal que reféns sejam mantidos contra a sua vontade
em casas privadas até de funcionários da ONU e que um país não deveria fazer todo
o necessário para recuperar os seus?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O que isto diz sobre a
falência moral do Ocidente? Vamos pensar nisto enquanto procuramos condenações dos
países árabes à contínua ofensiva de Israel em Gaza. Não há! A maioria das
condenações vem dos EUA, do Reino Unido e da Europa. Elas não vêm do Marrocos,
do Egito, da Jordânia, dos Emirados Árabes Unidos ou da Arábia Saudita. Por que
será? O que sabem estes países árabes que Washington DC, Londres ou Paris não
sabem?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Estes países árabes
sabem a verdade. Eles querem que Israel vença o Hamas porque sabem do seu
perigo para seus governos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Eles sabem que Israel
está combatendo um inimigo como nenhum outro, numa guerra urbana, entrelaçada
na estrutura civil e com centenas de Km de túneis. E mesmo assim Israel conseguiu
alcançar uma proporção de mortes entre combatentes e civis tão pequena que ela
é sem precedentes em uma guerra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Não esperamos palmas do
mundo. Mas esperaríamos talvez integridade. Infelizmente, ela parece não existir,
e a mídia, analistas e políticos ocidentais continuam a aceitar a propaganda do
Hamas como verdade. É um duplo padrão embebido em uma onda de antissemitismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Embora seja uma batalha
difícil e com consequências reais, como ser arrastado para o Tribunal de Haia por
exemplo – Israel não deve desistir. O mundo pode estar de cabeça para baixo e
seus valores invertidos, das universidades, aos políticos, da mídia aos
manifestantes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Não importa. O Estado
Judeu deve continuar de cabeça erguida, sabendo que está lutando uma guerra que
nunca foi mais justa, uma guerra por sua sobrevivência e a do povo judeu e pela
sobrevivência dos valores da verdade e da liberdade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-55537017539808863942024-02-11T06:32:00.000-08:002024-02-11T06:32:00.224-08:00Duplos Padrões e a Falsa Equivalência Moral - 11/2/2024<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Hoje é o centésimo vigésimo oitavo dia da
guerra. 128. 3 meses e uma semana que 136 reféns continuam nas mãos do Hamas em
Gaza, incluindo o bebê Kfir Bibas e seu irmão Ariel de 4 anos e os pais deles
Shiri e Yarden. Centenas de soldados de Israel morreram nesta guerra que até
dois meses atrás, o mundo apoiava. Era imprescindível eliminar o Hamas. Hoje não
mais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Na semana passada, em vez de uma mensagem
de suporte, Biden, o presidente senil dos Estados Unidos, se mostrou muito mais
preocupado com relatos de alegada “violência de colonos judeus” na Judeia e
Samária. Com base em apenas alegações, o presidente dos Estados Unidos emitiu
uma ordem executiva contra quatro israelenses.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Um verdadeiro absurdo que infelizmente para
os quatro, que nem julgados foram, estão sendo penalizados com suas contas
bancárias e bens congelados em Israel. Isto é uma ingerência americana na vida
de cidadãos de outro país sem qualquer precedente. Nenhum presidente americano
jamais assinou uma ordem executiva com sanções financeiras contra qualquer
cidadão de outro país por meras alegações. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">A decisão de
Biden não tem nada a ver com o combate à violência. Ela é só uma tentativa barata
de equivalência moral. O líder do Partido Democrata, que só esta semana disse
ter se encontrado com o presidente da França que morreu em 1996 e declarou que
o presidente egipcio Al-Sissi, era o presidente do México, caiu no conto da ala
pró-palestina do seu partido para assinar esta ordem racista e ridicula. Ela é racista
porque se refere apenas aos judeus e é ridicula porque não se atém a fatos, mas
somente a especulações. Ela impõe sanções financeiras a judeus que supostamente
ameaçaram de violência ou intimidaram civis na Cisjordania. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Só que estes
“colonos judeus” em questão estão todos no front de batalha e esta tal “violência”
é hoje inexistente e quando ela ocorre, ela é condenada por todos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">De acordo
com um relatório da emissora pública KAN, um dos quatro – que teve sua conta
bancária em Israel congelada nunca foi indiciado por violência. Os outros três
enfrentaram processos no sistema judicial israelense –sinal de que o país leva
o assunto a sério, mesmo sem a pressão presidencial americana. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E a
propósito, há o outro lado da moeda. Arabes beduinos continuam a roubar impunes
rebanhos, materiais de agricultura, carros e até tratores dos kibbutzim e
moshavim inclusive com ameaça de violencia e morte. Ainda não ouvi a Casa
Branca se manifestar para sancionar estes beduinos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">É inaceitável que toda a máquina
governamental americana esteja preocupada em combater a “violência de colonos” enquanto
Israel continua a sofrer ataques de mísseis diários e repito, diários, do Hamas
da Faixa de Gaza, da Hezbollah do Líbano e dos Houthis do Iêmen. Quando Israel
ainda tem 136 dos seus cidadãos presos como reféns, sem comunicação,
torturados, sem o basico para viver, mantidos em condições sub-humanas. Será
que esta administração americana não tem um pingo de vergonha deste padrão
duplo? O que mais precisamos esfregar na cara do Biden e do seu secretário de
Estado Anthony Blinken, para mostrar que não são os residentes da Judeia e
Samaria que constituem o perigo para a estabilidade da região? É muito baixo
usar quatro colonos que não mataram e não causaram danos a ninguém para mostrar
esta falsa imparcialidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Mas a administração americana não parou aí.
Blinken em sua 5ª visita à Israel esta semana declarou que o fato dos
palestinos terem desumanizado os israelenses não dava a Israel o direito de
fazer o mesmo com eles. Ele ainda voltou a defender com unhas e dentes a
insanidade da “solução de dois estados”. Em outras palavras: “como recompensar
o Hamas pela chacina de 7 de outubro”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Na situação em
que Israel se encontra fazer pressão agora para criar um estado palestino não é
apenas deixar o Hamas escapar impune, mas é recompensá-lo pela chacina
perpetrada por ele. E não pensemos que a Autoridade Palestina, com a sua
política de pagar para matar, seria melhor. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">David Cameron, secretário do Reino Unido
disse que é hora de definir como seria um Estado Palestino para ser reconhecido
inclusive na ONU e assim, tornar o processo irreversível. E Matthew Miller, do
Departamento de Estado americano, disse que “os EUA apoiam o estabelecimento de
um Estado palestino independente”. Em outras palavras, querem enfiar um Estado
palestino que os palestinos não querem –a não ser do rio ao mar, guela abaixo
de Israel que não pode sobreviver com um estado terrorista soberano e
independente como vizinho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Para deixar bem claro. Esse processo que
seria “irreversível”, é o objetivo árabe original de matar os judeus “do rio e
o mar” e o fim do Estado judeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Ninguém quer
que a guerra acabe mais do que Israel, cuja população está traumatizada pelo
assassinato de 1.400 pessoas, pelo estupro, tortura e rapto de 240; uma
população vivendo dia-a-dia com mísseis, alarmes e corridas para abrigos e com
mais de 100 mil pessoas deslocadas de suas casas de norte a sul. Temos também
consciência da situação terrível de Gaza. O Hamas poderia pôr fim a tudo isso
num instante se devolvesse os reféns e se levantasse a bandeira branca. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">A sugestão de que os palestinos ganhem um
Estado independente após a guerra – como resultado do seu mega-ataque é tão
chocante como a América oferecer um estado independente aos Talibãs depois de
11 de setembro. Que mensagem estes países esperam enviar às organizações
terroristas com estas declarações?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Podemos acreditar nas promessas de
“garantia” de segurança oferecida por estes países? Vamos perguntar ao Zelenski
o que ele acha delas. Foi “garantido” que os ataques do Hezbollah a partir do
Líbano não aconteceriam depois das resoluções da ONU que se seguiram à Primeira
e Segunda Guerras do Líbano. Os Acordos de Oslo com o arquiterrorista Yasser
Arafat pretendiam ser uma garantia de paz no Oriente Médio. A retirada israelense
de Gaza em 2005 para testar esta solução de dois Estados, deveria ter resultado
na transformação da Faixa numa outra Cingapura. Em vez disso, Gaza se tornou
num quase-Estado falido, sob o controle de um regime terrorista jihadista financiado
pela ONU-UNRWA.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O absurdo desta proposição é que neste
momento, a comunidade internacional não pode sequer garantir que a medicação
chegue aos reféns israelenses, como prometido no acordo de ajuda humanitária; a
Cruz Vermelha não pode sequer visitar os reféns; e ninguém, e muito menos a
UNRWA, pode garantir que o combustível e os alimentos cheguem aos civis
palestinos em vez de serem roubados pelo regime do Hamas para continuar seus
ataques a Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Quando é que o mundo vai se dar conta que o
mega-ataque do Hamas não teve nada a ver com “assentamentos”, ou com a pobreza,
ou com a densidade populacional em Gaza? Não se tratou de falta de esperança.
Foi um ataque ao fato de o Estado de Israel, o Estado Judeu, existir. E, no
entanto, como sempre, foi Israel quem se viu no banco dos réus do Tribunal
Internacional de Justiça da ONU. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Sim, os EUA e o Reino Unido forneceram
apoio militar a Israel e apoiaram o Estado judeu na farsa do Tribunal
Internacional – até agora. Mas as sanções aos israelenses e a obsessão pela
solução de dois Estados mostram quão frágil esse apoio pode ser. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Presentes vêm com laços e os laços destes
presentes podem ser facilmente apertados e se tornarem algemas. Israel tem que
se manter firme e resoluta e continuar a defender seus interesses e não os de
outros países. Ela tem que denunciar cada duplo padrão e desmascarar cada falsa
equivalência moral mesmo de seus melhores amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"></span> </p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-48734851975357329122024-02-05T00:54:00.000-08:002024-02-05T02:43:03.265-08:00O Fim da UNRWA Agora! - 04/02/2024<p> <span style="font-size: 14pt; text-align: justify;">Chuta quem
foi nomeado para o Prêmio Nobel da Paz!!! Pense na coisa mais absurda.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bem, o
primeiro nome que vem à cabeça é Yahya Sinouar, o líder do Hamas em Gaza que
promoveu os ataques de 7 de outubro. Mas não, foi a UNRWA. Quando ouvi isso tive
um inexplicável acesso de riso pelo absurdo da proposição e declarei que não
acreditava. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E aí eu abri
as notícias. </span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">Um membro
do Parlamento norueguês</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, Åsmund Aukrust,</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"> disse na quinta-feira que nomeou a
Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA) para o Prêmio Nobel da
Paz</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">. É o fim da picada, tendo em conta que essa “nomeação” bizarra ocorre
apenas dias depois </span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">de
Israel </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ter enviado provas de</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"> que </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">esta Agência</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">da ONU mantém
</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">ligações</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
com </span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">terroristas e que </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">pelo
menos 12</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"> d</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">e
seu</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">s funcionários participaram
</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">diretamente </span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;">dos
ataques </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">de</span><span style="font-size: 14pt; line-height: 107%;"> 7 de outubro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Isso levou
até agora 17 países e a União Europeia a suspenderem suas doações para a UNRWA pendendo
uma investigação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Vamos a um
pouco de história. A ONU foi criada em outubro de 1945 para “manter a paz e a
segurança internacional, desenvolver relações amistosas entre as nações,
alcançar a cooperação internacional e servir como centro de harmonização de
ações entre as nações.” Muito bem. Isso foi logo depois do fim da Segunda
Guerra e mesmo então, com milhões de refugiados pelo mundo, especialmente na
Europa, a organização não via necessidade de criar uma agência para refugiados.
Só para dar um exemplo, 12 milhões de alemães foram expulsos da Europa Oriental
entre 1944 e 1948. E sem qualquer ajuda, com a Alemanha completamente destruída,
estes 12 milhões conseguiram se assentar e hoje os sobreviventes e seus
descendentes são cidadãos alemães.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Já falei aqui
várias vezes como apesar de perder a guerra, a ideologia antissemita nazista não
morreu com a rendição da Alemanha. O mundo nunca havia visto um massacre a
nível industrial como foi o dos judeus. E assim, como para jogar um osso,
depois de sua criação, a ONU votou pela criação do Estado de Israel em novembro
1947. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Foi um osso
porque o mundo tinha como certa a destruição de Israel pelos cinco exércitos
árabes que se organizaram para atacar o estado nascente. Mas Israel
milagrosamente conseguiu ganhar a guerra. E outra, e mais outra, e mais outra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O mundo em
choque pela vitória indesejada decidiu então criar uma agência somente para os
refugiados palestinos. Não para os milhões de outros refugiados e não para
ajudar a encontrar morada para os palestinos em outros países. Não. Esta
agência foi especificamente criada para perpetuar o status de refugiados por
gerações sem fim e assim, continuar a guerra contra Israel. A guerra
antissemita contra os judeus. Esta é a UNRWA. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Somente em dezembro
de 1950, a ONU criou o Alto Comissariado dos Refugiados para lidar com todos os
outros refugiados do globo. Menos os refugiados judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os árabes
contavam entre 400 e 700 mil refugiados em 1949. Os judeus, expulsos dos países
árabes onde viveram por milênios, eram 800 mil. 260 mil deles foram absorvidos
por Israel. Os outros perambularam por vários países até serem aceitos. Meus
pais foram expulsos do Egito para o Brasil que lhes havia concedido visto,
chegaram sem um tostão no bolso, sem conhecer ninguém e sem mesmo saber a língua.
Alguma organização ajudou? Não.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Então
vejamos. De acordo com seus sites, o Alto Comissariado para Refugiados cuida
hoje de mais de 100 milhões de refugiados e deslocados internos. Seu orçamento
anual é de pouco menos de 11 bilhões de dólares e tem como objetivo “a obtenção
de soluções duradouras para as populações deslocadas como regresso voluntário
daqueles que optam por fazê-lo e a integração local daqueles que não podem
regressar”. Esse orçamento se traduz a uns $110 dólares para cada refugiado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora vamos
comparar. A UNRWA em seu site diz que tem “um mandato humanitário e de
desenvolvimento para fornecer assistência e <b><u>proteção</u></b> aos
refugiados palestinos enquanto aguarda uma solução justa e duradoura para a sua
situação”. E que situação é essa? É a existência do estado de Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Quantos
refugiados a UNRWA diz assistir? 5.4 milhões. Quer dizer 5% do número do Alto
Comissariado. Qual é seu orçamento? 1.6 bilhões de dólares, ou seja, $300 para
cada refugiado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Outra comparação:
para 100 milhões de refugiados, o Alto Comissariado tem 19 mil empregados
espalhados por 137 países. A UNRWA? 30 mil empregados, 13 mil somente em Gaza
que tem somente 2 milhões de habitantes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Como disse um
dos líderes do Hamas quando perguntado por que não construíram abrigos
subterraneos para a população de Gaza, Abu Marzouk respondeu que os túneis eram
para eles, o Hamas. A população de Gaza era responsabilidade da UNRWA. Em
outras palavras, a UNRWA hoje é o braço administrativo do Hamas, tendo tomado para
si todas as funções civis da Faixa de Gaza como educação, saúde, saneamento,
alimentação, enfim tudo, deixando ao Hamas os milhões de dólares mensais
recebidos da Autoridade Palestina e do Qatar para a construção de tuneis,
mísseis e importação de armas e munições. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A UNRWA emprega
médicos que trabalham com o Hamas, professores envolvidos em terrorismo, e
permitem o uso de suas instalações para armazenar mísseis, treinar crianças no
uso de armas e incitar o ódio a Israel e aos judeus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Durante
décadas, as escolas da UNRWA doutrinaram os palestinos no ódio, promovendo as
ideologias antissemitas que são as mesmas da Alemanha nazista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">De acordo com
ela própria, A UNRWA supervisiona uma grande parte do sistema educacional de
Gaza e, durante anos e até hoje, os livros escolares aprovados pela Agência contêm
material que encoraja e glorifica o terrorismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A organização
UN Watch publicou um relatório em março de 2023 que revelou que 133 professores
e funcionários da UNRWA encorajaram o ódio e a violência nas redes sociais.
Desde 2015, o pessoal da UNRWA incita o antissemitismo e o terrorismo jihadista
nas suas páginas do Facebook. O relatório também revelou que 82 professores da
UNRWA em 30 escolas estiveram envolvidos na elaboração, supervisão, aprovação,
impressão e distribuição de material a estudantes palestinos que promove o ódio
a judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O modus
operandi do Hamas depois de ter assumido o controle de Gaza em 2007 foi de doutrinar
a próxima geração de palestinos e, com a ajuda da UNRWA, teve um estrondoso sucesso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O canal do
Telegram de 3 mil professores da UNRWA em Gaza mostrou mensagens de apoio ao
massacre perpetrado pelo Hamas chamando os terroristas de “heróis”. Esses
professores compartilharam imagens de israelenses mortos ou capturados e
pediram a execução de reféns. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A
culpabilidade da UNRWA relativamente aos terroristas do Hamas é ainda mais
profunda do que apenas a educação e a doutrinação. Desde que o exército de
Israel iniciou sua operação terrestre em Gaza, ele encontrou equipamento
militar do Hamas escondido em escolas, clubes de jovens e em clínicas médicas
onde coletes a prova de balas foram encontrados em bolsas da UNRWA. Um dos
reféns israelenses libertados disse que foi detido durante quase 50 dias no
sótão de uma casa por um professor da UNRWA. Um médico de Gaza deteve outro
refém.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje o Hamas
controla a UNRWA e é por isso que o grupo terrorista se apodera da ajuda humanitária
enviada para a Faixa.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A UNRWA tornou-se
totalmente responsável por permitir que a doutrinação do antissemitismo se
propagasse na sociedade palestina, ajuda ativamente os terroristas do Hamas incluindo
a manter reféns, e tem perpetuado a crise dos refugiados palestinos desde 1949.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Pasmem, mas a
UNRWA também está em Jerusalém. E também na capital ela opera escolas ilegais e
sob a capa de Agência internacional com imunidade, promove todos os tipos de
ações anti-Israel, inclusive a construção ilegal de moradias e assistência a famílias
de terroristas. Um verdadeiro centro do terrorismo no meio do país que as
autoridades israelenses deixaram se instalar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Chegou a hora
de Israel fincar o pé e não só denunciar esta nomeação absurda da UNRWA para o
Prêmio Nobel da Paz, mas exigir o fim da presença desta agência monstruosa e
miserável - que em vez de encontrar soluções permanentes para os palestinos, quer
somente perpetuar seu sofrimento para usá-lo contra Israel. A oportunidade para
Israel despejar a UNRWA do país de uma vez é agora. E ela deve começar por Jerusalem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-45502537998220872272024-01-21T02:39:00.000-08:002024-02-05T02:40:47.279-08:00Os "mui amigos" de Israel - 21/01/2924<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Quem não conhece a expressão “<i>mui amigo</i>”?
De acordo com o site <i>Recanto das Letras</i>, o “<i>mui amigo</i>” é aquele contrário
a tudo o que você pensa, acredita e espera de um amigo de verdade. É aquele que
sempre arruma uma desculpa quando você precisa dele, e quando aparece, ele vem
junto com um problema para você resolver.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Pois é. Foram estas palavras que me vieram à
mente esta semana ao ouvir o Secretário de Estado americano Anthony Blinken. Eu
não sei em que planeta ele e todo o partido democrata americano, incluindo Joe
Biden vivem. Mas não é neste aqui.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No planeta deles, todas as pessoas são
razoáveis, têm os mesmos valores morais e têm os mesmos objetivos para suas
comunidades, como saúde, educação, trabalho e segurança. No nosso, sabemos que isso
não é verdade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Blinken disse aos líderes israelenses na
terça-feira que a Arábia Saudita quer normalizar as relações com Israel após o
fim da guerra em Gaza, mas nenhum acordo será assinado se o governo israelense
não se comprometer com o princípio de uma solução de dois Estados. E ainda, que
nem ela, Arabia Saudita, nem nenhum outro país árabe, se envolverá na
reconstrução de Gaza se não houver garantia que Israel não irá destrui-la
novamente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O absurdo desta posição é que ela se baseia
numa premissa falsa. Israel não ataca ou entra em Gaza para destruir sem motivo.
Israel destrói as bases terroristas, destrói estações de lançamentos de mísseis
e depósitos de mísseis e armas. Além disso, já tentamos a solução de dois
estados que provou ser um completo fracasso. Israel não só saiu de Gaza em
2005, mas entregou áreas inteiras na Judeia e Samaria para a administração da
Autoridade Palestina. O presidente Abbas, alegadamente eleito democraticamente,
está no décimo nono ano de um mandato de 4, mas além de botar a mão no dinheiro
da ajuda internacional, ele não fez absolutamente nada para levar à frente a
construção de um Estado para os palestinos. Ao contrário, ele promove a cultura
de ódio, ensinada desde o jardim de infância contra os judeus, promove a
cultura do martírio, mas não dos filhos dos líderes da Fatah, é claro, e paga
centenas de milhões de dólares mensalmente em salários para terroristas e suas famílias,
inclusive, vejam bem, inclusive os terroristas de Gaza que perpetraram os
crimes de 7 de outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em Gaza, a situação é ainda pior. Com a saída
de todos os judeus e as medidas de boa vontade implementadas por Israel para
permitir a entrada de trabalhadores de Gaza em Israel, a transferência de
impostos trabalhistas para a Faixa e outras medidas assistenciais, o Hamas
ganhou as eleições locais em 2007 e partiu para firmar seu poder. Além dos
túneis e mansões para seus líderes, o Hamas usou todo o dinheiro de doações
para pagar seus capangas e construir sua máquina de guerra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">E acham que algo mudou desde 7 de outubro? Não.
Khaled alMashaal, o líder do Hamas que mora num hotel de luxo no Qatar deixou
isso bem claro neste final de semana quando declarou numa entrevista à tv
árabe, que o Hamas estava pronto para perpetrar outro e outro e outro ataque
contra Israel, não só de Gaza, mas também da Judeia e Samaria. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">É neste cenário que agora a administração
americana quer que Israel, depois de sacrificar centenas de seus filhos
entregue Gaza de bandeja para aqueles que odeiam Israel, odeiam os judeus e
estão preparados a qualquer momento para perpetrar novamente o massacre de 7 de
outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Se Israel
quiser que os seus vizinhos árabes tomem as decisões difíceis necessárias para
ajudar a garantir a sua segurança duradoura, os próprios líderes israelenses
terão de tomar decisões difíceis”, disse Blinken aos jornalistas após o seu
encontro com Netanyahu. Pergunto: Quando é que os vizinhos árabes tomaram
qualquer decisão para garantir a segurança duradoura ou temporária de Israel…?
Ou Blinken está bêbado ou louco.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">É claro que a posição saudita trouxe uma
alegria imensa à administração Biden que está aproveitando a situação em Israel
para empurrar a solução de dois estados goela abaixo dos israelenses. A
administração americana está desesperada para que Netanyahu aceite, para trazer
pelo menos um acordo de paz histórico para Biden usar nas próximas eleições de
novembro para se reeleger como presidente. E se Netanyahu não aceitar, ficará
sozinho para reconstruir e cuidar de Gaza depois da guerra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O que está sendo perdido aqui é que esta guerra
está sendo completamente gerenciada pelo Irã e tanto os Estados Unidos como a
Arabia Saudita, estão caindo no jogo destes mulás.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Antes da guerra, a Arabia Saudita estava
prestes a assinar um acordo que revolucionaria a economia mundial. Isso porque
junto com Israel, a Arabia Saudita iria construir um oleoduto que traria o petróleo
do reino direto para o Mar Mediterrâneo e de lá para a Europa. Isto deixaria o
Irã sem poder já que os tanqueiros não mais seriam necessários no golfo pérsico
e deixaria a Rússia sem seu poder de barganha em suspender o fornecimento para
a Europa. Agora entendemos o porquê desta guerra. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Mas este
impulso renovado da Casa Branca não irá funcionar. Israel aprendeu uma lição duríssima
em 7 de outubro e o país está de acordo nacional que Israel terá que controlar
a segurança de todo o território à oeste do rio Jordão. Assim, Biden pode
continuar a ameaçar Israel, mas agora isso não vai funcionar. Mui amigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Por outro
lado, o secretário geral da ONU, o português Antonio Guterrez se encontrou em
Davos com mulheres sobreviventes do 7 de outubro. Garotas que foram sequestradas
e depois soltas e que contaram para ele em primeira mão o que passaram nas mãos
do Hamas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Surpreendentemente,
e já preparado para o encontro, Guterrez tirou uma corrente com a medalha dos
sequestrados, mostrando uma meia empatia e dizendo que países estavam
trabalhando para soltar os reféns. Mas logo em seguida, Guterrez não teve
qualquer problema em condenar Israel por supostamente se “recusar” em criar o
estado palestino. É esse é outro “mui amigo”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nos Estados
Unidos, estudantes da Universidade de Harvard entraram com uma ação judicial
contra funcionários da universidade na quarta-feira, alegando que não
conseguiram proteger os estudantes judeus do assédio antissemita “severo e
generalizado” desencadeado pela guerra Israel-Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Numa queixa
civil federal de 79 páginas, seis estudantes de Direito e licenciados em
Harvard que são membros do Students Against Antisemitism dizem que a
universidade “se tornou um bastião de ódio e assédio antijudaicos
desenfreados”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O processo
diz que os protestos pró-palestinos no campus estão repletos de intolerância
“vil” contra os judeus e Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Multidões
de estudantes e professores pró-Hamas marcharam às centenas pelo campus de
Harvard, gritando slogans antissemitas vis e pedindo a morte de judeus e de
Israel”, dizia o processo. “Essas multidões ocuparam edifícios, salas de aula,
bibliotecas, salas de estudantes, praças e salas de estudo, muitas vezes
durante dias ou semanas seguidas, promovendo a violência contra os judeus e
assediando-os e agredindo-os no campus.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em
resposta, para mostrar serviço, o presidente interino de Harvard, Alan Garber,
anunciou na sexta-feira a criação da Força-Tarefa Presidencial de Combate ao
Antissemitismo liderada por Derek Penslar, professor de história judaica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Olhem só. Em
Agosto, antes da eclosão da guerra Israel-Hamas, Penslar assinou uma carta
aberta juntamente com quase 2.900 outros signatários chamando Israel de “regime
de apartheid” em relação aos palestinos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Nós,
acadêmicos, clérigos e outras figuras públicas de Israel/Palestina e do
exterior, chamamos a atenção para a ligação direta entre o recente ataque de
Israel ao poder judiciário e a ocupação ilegal de milhões de palestinos nos
Territórios Palestinos Ocupados”, dizia a carta de agosto. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Desde
então, esta carta foi substituída por duas novas petições, nenhuma das quais
Penslar assinou. A última petição, publicada em Dezembro, apela ao Presidente
Joe Biden para que ajude a negociar um cessar-fogo imediato entre Israel e o
Hamas, facilite uma segunda troca de prisioneiros e reféns e forneça ajuda
humanitária adicional a Gaza no meio do conflito no Oriente Médio. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Pois é.
Harvard nomeou um antissemita para estudar como o antissemitismo se espalhou pela
universidade. Este é outro “mui amigo”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-85222902556098087612024-01-14T01:37:00.000-08:002024-01-21T01:38:26.240-08:00O Circo do Absurdo na Corte Internacional da Injustiça - 14/01/2024<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Chegamos do
centésimo dia! 100 dias de tortura, angústia, medo e ansiedade para as famílias
dos 136 reféns ainda nas mãos do Hamas. Isso sem saber se algum deles ainda
estão vivos. Se o pequeno Kfir Bibas ainda está recebendo sua mamadeira ou
papinha, já que fez um ano na semana passada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Esta é uma
situação absurda no século XXI, mas na última quinta-feira, ela culminou o
absurdo, em Haia na Holanda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Vimos a África
do Sul, um país que é por sí só uma desgraça, um antro de corrupção, crime, sequestros,
e um dos piores índices de estupros do mundo, querer dar uma lição de moral em
Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E
infelizmente, a África do Sul foi à frente com sua reclamação perante a Corte
Internacional de Justiça com o apoio de vários países, todos, do terceiro
mundo, alguns tomados pelo crime organizado, enfim, uma companhia bem
apropriada para a África do Sul. Infelizmente, como sabemos, o governo do
Brasil se encontra feliz nesta companhia. Os outros são Bangladesh, Bolívia, Colômbia,
Cuba, Indonésia, Irã, Iraque, Jordânia, Líbano, Malásia, Maldivas, Namíbia,
Nicarágua, Paquistão, Autoridade Palestina, Síria, Turquia, a Venezuela e a
Liga Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica. Notem que nem mesmo os
Emirados Árabes, o Bahrain, a Arabia Saudita, o Egito ou outros países árabes
quiseram se juntar à esta trupe. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em
contrapartida, os países que se manifestaram em prol de Israel foram os Estados
Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, a Áustria, a Hungria, a República Checa e
até a Guatemala.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não. O mundo
não está de ponta cabeça. Ele se transformou no circo do absurdo, com o time da
acusação trazendo evidências inaceitáveis como declarações de políticos de
segundo escalão que não têm nenhuma influência sobre decisões do governo e de
cantores para “provar” a intenção de Israel de cometer o genocídio dos
palestinos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Interessante
que além das acusações infundadas, a África do Sul teve que gastar mais de uma
hora em argumentos legais para justificar sua presença como reclamante, já que
a disputa não é entre ela e Israel. Ela é um terceiro não envolvido no
conflito. Agora, alguém viu a África do Sul ir para qualquer tribunal para
reclamar contra o governo da Síria, por exemplo, que matou mais de 650 mil de
seus próprios habitantes e fez mais de 4.5 milhões de refugiados? Isso não foi
genocídio?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ou os mortos
da invasão russa na Ucrânia que já gerou mais de meio milhão de mortos e
milhões de refugiados? E os milhões de mortos em Darfur no Sudão com mais de 7
milhões de deslocados? E os Turcos que continuam a massacrar os curdos, negando
a eles, a maior minoria do mundo a não ter seu próprio estado? E isso depois de
terem cometido o primeiro genocídio da história contra os Armênios? Estes não
são genocidas?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Foi
desgostoso ver a advogada sul-africana Adila Hassim quase chegar às lágrimas
descrevendo como Israel não deixa entrar ajuda humanitária aos palestinos e que
180 mulheres por dia não têm assistência médica apropriada para dar à luz. E
que 21 mil palestinos morreram já neste conflito segundo os dados do Hamas, que
obviamente para ela, são inatacáveis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ela só
esqueceu de mencionar que dos 21 mil mortos, mais de 9 mil foram terroristas
mortos na troca de fogo com as forças de Israel. E a maior parte dos restantes
ou forma usados como escudos humanos pelo Hamas ou eram apoiadores do grupo que
ficaram para lutar com eles. Israel não bombardeou hospitais e não bombardeou
nenhuma instalação civil que não tivesse sido usada como centro de operações
militares. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora,
pergunto, estes 12 mil palestinos mortos em 100 dias de guerra se comparam aos
650 mil sírios, 500 mil ucranianos e outros?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A África do
Sul só mencionou uma vez que 1.400 judeus assassinados no 7 de outubro e
declarou que como o Hamas não é representante de um Estado e não é signatário
da Convenção contra o Genocídio, que ela, África do Sul, não iria entrar no
mérito de suas ações. O propósito aqui, de acordo com os próprios advogados da
reclamante era conseguir uma sentença contra Israel (que é um país soberano e
signatário da convenção) para que ela cesse toda ação militar em Gaza.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Isso na
prática significaria atar as mãos de Israel por completo, arrancar dela todo o
direito de defesa deixando o grupo terrorista Hamas, livre para continuar
perpetrando seus massacres como prometido por seu líder Ghazi Hamad à tv
libanesa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ver Israel se
defender foi igualmente absurdo. Eu não lembro termos que fazer o mesmo
exercício em Nova Iorque quando dos ataques terroristas de 11 de setembro.
Especialmente face não só aos horrores perpetrados e publicados no live pelos
terroristas, mas a alegria com que esses horrores foram perpetrados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os argumentos
da África do Sul na quinta-feira provaram que o mundo não se curou do
antissemitismo milenar e que continua a não aceitar um judeu que se defende.
Para eles, o judeu deve permanecer para a eternidade aquele que é punido, o que
é massacrado e deve se manter de boca fechada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas a equipe
jurídica de Israel conseguiu inverter essa narrativa. Tal Becker, o primeiro
advogado na defesa de Israel, em sua apresentação declarou inequivocamente que
“se houve atos que podem ser caracterizados como genocidas, então foram
perpetrados contra Israel. Se existe uma preocupação sobre as obrigações dos
Estados sob a Convenção do Genocídio, então é de suas responsabilidades de agir
contra a agenda de aniquilação do povo judeu declarada pelo Hamas, que não é
segredo e não está em dúvida.”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ele também
descreveu as centenas de caminhões de 40 pés de ajuda humanitária que entra na
Faixa de Gaza todos os dias. Vimos a Russia enviar centenas de caminhões com
alimentos e remédios para a Ucrania? Eu não vi... <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Becker só precisaria
ter recitado as cláusulas da Constituição do Hamas que orgulhosamente declara
em seu preambulo que “Israel existirá e continuará a existir até que o Islão a
oblitere assim como obliterou outros antes”. E ainda, “que o Dia do Julgamento
não acontecerá até que os muçulmanos lutem contra os judeus e os matem.” Então
quem é o genocida aqui??? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não se
enganem. O Hamas em sua constituição ainda declara que ele é um movimento
separado do movimento palestino e sua lealdade está somente em Allah. Isso quer
dizer, que não é uma guerra por terra, mas é uma guerra religiosa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O embaixador
na ONU, Gilad Erdan, apresentou este cenário absurdo em seu discurso que marcou
os 100 dias desde 7 de outubro na sede da ONU em Nova Iorque, na sexta-feira:
“100 dias se passaram desde o massacre, e nem mesmo uma discussão foi realizada
para a libertação dos reféns. 100 dias em que 136 mulheres, crianças e idosos
estão detidos nos túneis do Hamas, e ainda não houve uma única discussão nesta
casa dedicada à sua libertação. Nem mesmo uma. O Hamas nem sequer permitiu que
a Cruz Vermelha visitasse os reféns. Estamos falando de um dos piores crimes de
guerra já cometidos!”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E a África do
Sul, e os outros países que a apoiam - incluindo o Brasil – se sujeitaram a funcionar
como o braço legal dos terroristas do Hamas, explicitamente apoiando os
massacres do 7 de outubro. Que vergonha para mim, como brasileira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Israel não
tem escolha. Estamos face a um inimigo que não se importa com sua própria
população, que rouba todos os recursos para si, para promover a guerra e não
tem qualquer escrúpulo em sujeitar suas próprias crianças à serem mortas ou
feridas em vez de construir um futuro próspero para as próximas gerações. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Do nosso
lado, continuamos a contar os dias. Já se passaram 100 em que nossos irmãos e
irmãs inocentes foram feitos reféns, contra sua vontade e sem provocação. Não
temos ainda sinais de vida ou qualquer indicação de humanidade de seus
captores. Isso é algo com que todos aqui em Israel acordamos e dormimos todos
os dias de nossas vidas até que eles voltem para casa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">É por isso
que lutamos; é por isso que lutamos o tempo todo, para preservar a vida. Am
Israel Chai.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-36115598568388915072024-01-07T01:32:00.000-08:002024-01-21T01:39:08.734-08:00A Rejeição Palestina à Solução de Dois Estados - 7/1/2024<p> </p><p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Hoje, em todo o mundo, </span><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">é o dia 7 de janeiro. Mas em Israel temos um novo calendário
e hoje é o 93º dia da chacina e do sequestro de centenas de reféns. Esta semana
também lembramos Kfir Bibas, o bebê que foi levado com sua mãe Shiri e seu
irmão Ariel naquele fatídico sábado que deveria comemorar seu primeiro
aniversário. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Nesta semana também
começamos a ler nas sinagogas o segundo livro da Torah, o Exodus. A libertação
e saída dos judeus da escravidão do Egito e sua jornada no deserto, até a
entrada na Terra Prometida com Josué.<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E apesar de todos
os milagres que os israelitas testemunharam com as 10 pragas, a abertura do mar
vermelho, eles não cessaram de reclamar, da comida, da água, e finalmente com o
relato dos espiões que disseram que seria impossível vencer os canaanitas da
terra de Israel. Aí D-us disse que aquela geração não entraria na terra mas
ficariam 40 anos no deserto. Muitos interpretaram este decreto como uma
punição. Mas não foi. Ele foi apenas uma consequência inevitável da natureza
humana. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">O Rabino Jonathan
Sacks, em seu comentário, descreveu muito bem a situação. Na opinião dele, “É
necessário mais do que alguns dias ou semanas para transformar uma população de
escravos numa nação capaz de lidar com as responsabilidades da liberdade. No
caso dos israelitas, foi necessário uma geração nascida em liberdade,
endurecida pela experiência do deserto, livre de hábitos de servidão. A
liberdade leva tempo e não existem atalhos. Muitas vezes leva muito tempo.<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Essa dimensão de
tempo é fundamental para a visão judaica da política e do progresso humano. É
por isso que, na Torá, Moisés diz repetidamente aos adultos para educarem os
seus filhos, para lhes contarem a história do passado, para “lembrarem”. É por
isso que a própria aliança se estende ao longo do tempo – transmitida de uma
geração para a seguinte. Não há, no Judaísmo, nenhuma transformação repentina
da condição humana”.<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Essa foi a lição
dos espiões. Os israelitas simplesmente tiveram que encarar o fato de que eles ainda
viviam com a mentalidade de escravos e somente seus filhos, nascidos livres,
poderiam alcançar aquilo para o qual eles próprios não estavam preparados.<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Infelizmente, as
democracias do mundo não entendem isso. Que para trazer a liberdade e a
democracia, as pessoas precisam estar prontas para recebe-las. Os Estados
Unidos travaram uma guerra de 20 anos no Iraque e no Afeganistão, para trazer a
eles liberdade e democracia. Ao final, a poderosa América teve que sair aos
tropeços e hoje os Talibãs estão de volta e o Afeganistão voltou ao século VII
e o Iraque virou vassalo dos aiatolás do Irã. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Trazer liberdade e
democracia não é o trabalho de guerras. A única coisa que pode trazê-las é educação,
a reconstrução da sociedade com base nestes valores e a lenta aceitação das responsabilidades
que acompanham estes valores. Infelizmente isso pode levar gerações. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E por que estou falando
isso? Porque em vez de se concentrar em ganhar a guerra contra o Hamas, Israel
está tendo que lidar com a pressão americana e de outros aliados do Ocidente,
para Israel concordar com o que acontecerá no dia seguinte após a guerra.
Anthony Blinken, o secretário de estado americano já declarou que o que Biden
quer ver é a implantação da solução de dois estados, com a união da Judeia e
Samária e Gaza, baixo ao governo da Autoridade Palestina. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Tendo em conta
todas as iniciativas de paz propostas para acabar com o “conflito” entre Israel
e os palestinos ao longo dos últimos 83 anos, somos obrigados a finalmente
reconhecer a realidade de que os palestinos não querem estabelecer o seu
próprio Estado, porque rejeitaram todas as ofertas que Israel fez. Eles querem
tudo ou nada e sem dúvida, não querem fazer a paz com judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">É só ver o que
aconteceu com o desengajamento. Em agosto de 2005, o primeiro-ministro de
Israel, Ariel Sharon, evacuou todas as comunidades judaicas da Faixa de Gaza. Mais
de 8 mil israelenses perderam suas casas, trabalhos, plantações para ver se a
solução de dois estados era possível. Imediatamente após a saída dos judeus, os
palestinos votaram no Hamas e transformaram a Faixa de Gaza no maior reduto
terrorista do mundo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Morreu assim o
derradeiro ramo de oliveira para a paz com os palestinos. Mas não só com eles. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Israel está de fato
lutando em mais de uma frente. Além de Gaza, Israel sofre ataques diários do
sul do Líbano, da Síria, da Judeia e Samaria, do Iraque e até do Iémen, tudo
orquestrado pelo Irã. E é por isso que Israel precisa obter uma vitória
decisiva, um resultado claro em Gaza. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Esta não é uma
guerra que Israel escolheu. No dia 6 de outubro havia um cessar-fogo com o
Hamas. Esta guerra foi imposta a Israel e na esteira de um verdadeiro massacre.
Todos os dias são lidos os nomes dos jovens que morreram na luta em Gaza e no Norte.
Já passamos dos 100 soldados mortos e este é um preço muito alto que um país
tão pequeno como Israel tem que pagar. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E a comunidade
internacional quer que nossos soldados morram para entregar tudo numa bandeja de
prata para o senhor Mahmoud Abbas, que financiava as ações do terrorista Yasser
Arafat, que hoje paga terroristas e suas famílias salários nababescos para
matarem judeus israelenses, que ainda preside a Organização para Libertação da
Palestina, que incita o terrorismo e fala do Hamas como uma entidade legítima? Quem
essa comunidade internacional pensa estar enganando? Acabamos com o Hamas para
ficarmos com a Fatah que é a mesma coisa com outro nome?<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E é por essa razão,
que Israel no final dos combates, deve ser vitoriosa e ter o completo controle
da Faixa. Só assim, Israel com a ajuda do resto da comunidade internacional poderá
tentar reverter os efeitos da lavagem cerebral, do ódio, da educação de morte, do
radicalismo islâmico, impostos na população da Faixa há mais de 20 anos. Precisa
nascer uma nova geração livre de tudo isso para haver qualquer chance de paz. Forçar
Israel a parar o combate antes disso, vai garantir a sobrevivência do Hamas e
veremos o mesmo acontecer daqui a 20 anos. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Somente esta
vitória completa conseguirá devolver o poder de dissuasão de Israel, enviando uma
mensagem potente para todos os agentes do Irã e para os próprios aiatolás. E
isso é de interesse não só de Israel mas dos Estados Unidos e também da Europa.
Assim, é importante Israel convencer os Estados Unidos que ao derrotar o Hamas
será preciso criar uma nova realidade em Gaza para não permitir que os
terroristas levantem novamente a cabeça. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">E é por isso também
que a fraca e extremamente corrupta Autoridade Palestina não é adequada para
assumir a responsabilidade por Gaza no pós-guerra.<o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">É hora de Israel, dos
Estados Unidos, enfim, de todo o mundo pararem imediatamente de perseguir essa
fantasia de uma solução de dois Estados. Foi este esforço, de obrigar Israel a aguentar
o lançamento de milhares de mísseis no seu território por décadas, de não
escalar o conflito, para tentar chegar na solução de dois Estados que tivemos o
dia mais sangrento da história de Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Até que a
mentalidade mude, até que o sonho de apagar Israel do mapa morra e o sonho de
uma vida melhor, uma vida construtiva e não a busca pela morte governe, nenhuma
solução será possível. Não foi possível com os judeus que saíram do Egito, com
os afegãos baixo ao Talibãs e não será com essa geração de palestinos da Faixa
de Gaza. <o:p></o:p></span></p>
<p style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: #272727; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-ascii-theme-font: major-bidi; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: HE; mso-bidi-theme-font: major-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-bidi;">Mas talvez seja possível
com seus filhos que ainda estão para nascer. <o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-88649068954113079052023-12-31T01:41:00.000-08:002024-01-21T01:41:52.436-08:00Recapitulando 2023 - 31/12/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Pensei hoje,
sendo dia 31 de dezembro, falar do que foi 2023 e as lições que fomos forçados
a aprender com tudo o que passamos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A primeira
lição é: não subestime a esquerda. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Com o colapso
da União Soviética e a revelação da sua pobreza, corrupção e atraso, a esquerda
já não podia pregar o comunismo idílico. Hoje já não se ouve falar da luta de
classes e a não ser alguns que ainda dormem no sótão empoeirado, não chamam mais
seus correligionários de “companheiro”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A esquerda então
mudou a retórica, conseguindo dividir o mundo entre opressores e oprimidos. E
todo o ocidente e países que promovem os princípios de liberdade, hoje são
rotuladas como “opressores”. Todos os outros, por mais vis, genocidas, misóginos,
homofóbicos, violentos que sejam, são coitados “oprimidos”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A segunda lição,
é entendermos que nem todas as pessoas pensam como nós, têm os mesmos valores,
têm os mesmos objetivos para sua sociedade ou mesmo para seus filhos. A ideia
que cada ser humano quer as mesmas coisas independente de sua cultura e de sua
educação é uma mentira. Não são todas as sociedades que querem que suas filhas
estudem ou que seus filhos não sejam mártires. O Hamas não pensou duas vezes em
chacinar crianças em seus berços, estuprar mulheres na frente de seus maridos para
depois matá-las ou arrastá-las para Gaza ou as queimarem junto com seus maridos
e filhos. E tudo isso sancionado por sua cultura. Duvidam?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Então vejam:
a professora Suad Saleh da prestigiosa Universidade Islâmica de Al-Azhar no
Egito em um programa de tv em 12 de setembro de 2014, ela discutiu o conceito
islâmico de "aqueles a quem você possui". Falando na TV Hayat, a
professora Saleh disse que os muçulmanos que capturam mulheres numa guerra
legítima contra os seus inimigos podem possuí-las e fazer sexo com elas como
escravas. “Para humilhá-las”, ela disse. “Essas mulheres se tornam propriedade
do comandante do exército, ou de um muçulmano, e ele pode fazer sexo com elas”.
Isso é uma mulher defendendo a violência contra outras mulheres, não há cem
anos atrás. Mas no século 21. Mesma cultura? Acho que não.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E ela não
está só. Imediatamente depois do massacre de 7 de outubro, milhares saíram às
ruas defendendo as ações do Hamas pregando o genocídio do povo judeu, cantando
do rio ao mar, a Palestina será livre. 90% não sabia que rio ou qual mar de que
estavam falando e nem mesmo que os 8 milhões de judeus de Israel vivem entre este
Rio e este Mar. E tudo muito bem organizado por grupos de esquerda. E se a
esquerda saiu às ruas é porque os judeus são opressores e culpados, e os
palestinos têm que então ser os oprimidos. Se os palestinos mataram,
estupraram, torturaram e sequestraram é por causa de algo que Israel fez a
eles. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A terceira
lição então é que fraqueza gera agressão. A América e o Ocidente, em sua visão errônea
da realidade, decidiram se afastar das zonas de conflito, achando que havia
chegado a hora de cada país tomar seu próprio rumo e ser dono de seu próprio
destino. Uma retórica linda, mas vazia demais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A América saiu
do Afeganistão e entregou o país, com bilhões em armamentos a bárbaros que não saíram
do século VII. De forma menos dramática, com seu silêncio, o mundo ratificou a invasão
da Georgia pela Rússia em 2008. Como ninguém falou nada, em 2014, a Rússia
invadiu a Crimeia. O mundo também ficou quieto. Aí em 2022 ela decidiu invadir
toda a Ucrânia. E isso afetou as rotas no Mar Negro, os preços mundiais da
farinha de trigo, de fertilizantes e outros produtos da região. A guerra pode
estar ocorrendo em outro continente, mas afeta nossos bolsos aqui em casa. Tudo
porque o mundo mostrou fraqueza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Outra lição é
que numa disputa só existem duas opções: apaziguamento e dissuasão. Não há uma
terceira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O
apaziguamento foi tentado repetidamente pela América, países do ocidente e por
Israel, sem sucesso. Barack Obama levantou sanções contra o Irã, achando que
isso iria trazer os aiatolás para a comunidade das nações. Ele não entendeu a
mentalidade iraniana de superioridade e de sua missão como catalisador do fim
dos tempos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em vez disso,
Teerã aumentou sua capacidade de produção de uranio, fincou sua presença no
Iraque, consolidou seu domínio na Síria e Líbano e financiou o golpe dos xiitas
Houthis no Iêmen, além de expandir sua influência na Venezuela e outros países na
América do Sul e na Asia. E até Israel tentou apaziguar o Hamas com malas de
dólares, achando que podia reformar estes terroristas da Faixa de Gaza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nos anos da
administração Trump, vimos o Irã diminuir suas atividades, mas assim que Biden
assumiu a presidência americana, e fez sua prioridade a volta ao acordo nuclear
com os mulás, eles retomaram suas atividades em ritmo dobrado plantando bases
na Síria, armando, treinando e financiando o Hamas no sul de Israel, o
Hezbollah no norte, as milicias iraquianas e os Houthis no Iêmen.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ninguém tinha
seriamente se preocupado com os Houthis até que eles começaram a atacar navios
que se adentravam o Mar Vermelho em direção ao Canal de Suez e também ao porto
de Eilat em Israel e Akaba na Jordânia. A desculpa é que estavam atacando
navios israelenses ou de propriedade de israelenses. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Notem que o
mar vermelho e o canal de Suez são responsáveis por 30% de todo o transporte de
containers do mundo. A pirataria deste procurador iraniano está não só causando
uma ruptura no comércio internacional, mas o aumento dos preços de mercadorias,
dos fretes e dos seguros marítimos. Mas tudo é desculpado porque os Houthis não
são brancos ocidentais e eles hasteam a bandeira palestina às suas lanchas antes
de tomarem os navios. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Durante os
últimos 25 anos, a esquerda procurava um inimigo comum para unir todas as
causas e encontrou o antissionismo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É aí que o Isl</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">amismo</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, com seu ódio visceral à modernidade e ao Ocidente,
entra como um aliado</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> da esquerda</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">e os muçulmanos passam a ser os novos injustiçados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E isso
explica por que temos Queers prós palestinos, apesar dos palestinos matarem
gays. Ou feministas anti-estupro apoiarem o Hamas, e até os que pregam que não
haverá justiça ambiental se a Palestina não for livre do rio ao mar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O ataque de 7
de outubro de 2023, perpetrado pelo Hamas, um grupo terrorista islâmico,
deveria ter provocado uma onda de solidariedade às vítimas, mas o que se viu na
esquerda foi ou o apoio explícito ao Hamas ou, de novo, justificativas para os atos
de terror como “colonialismo” e “apartheid” por parte de Israel contra os
palestinos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Como a
escritora e filósofa Catarina Rochamonte escreveu: “</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Seis milhões de judeus exterminados
não foi o suficiente para transformá-los em minoria oprimida, merecedora da
compaixão e da solidariedade mundial</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> após o ataque de um grupo tão ou
mais perverso do que os nazistas. Pelo contrário, em uma inversão moral
perversa, a extrema esquerda criou a narrativa do judeu nazista e do Estado
genocida, que estaria praticando um novo holocau</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">s</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">to contra os palestinos.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É preciso refletir sobre o que leva </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">aqueles</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> que supostamente defendem as
minorias a ficarem ao lado do mundo árabe-muçulmano que reúne várias nações</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> <span lang="PT-BR">riquíssimas</span></span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> e mais de 1 bilhão de indivíduos contra um pequeno Estado e um pequeno
povo que não ultrapassa </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">os </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">15 milhões de pessoas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">”</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E esta é a última
lição de 2023. Da mesma forma que o nazismo encantou o mundo com sua
superioridade ariana na década de 30, a esquerda junto com o radicalismo islâmico
está angariando apoio para suas ações nefastas usando o papel de vítima</span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não podemos
deixar isso nos intimidar. Israel </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">constru</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">iu </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">um Estado próspero e moderno, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">no modelo das
bem sucedidas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">
democracias liberais do Ocidente</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, longe </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">das teocracias vizinhas do Oriente
Médio</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">. O problema é que Israel está só para se defender. E
ela sempre esteve só para se defender. Israel não pode se dar ao luxo de
continuar apaziguando o inimigo. Ela tem que retomar o poder de dissuasão contra
seus inimigos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E cabe a nós
também defender Israel para que ela nunca mais adote o </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">papel de eterna vítima</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
da crueldade do mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desejo a
todos vocês, um super 2024, cheio de saúde, paz, sucesso, e boas notícias.<o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-75126286454175779562023-12-24T07:43:00.000-08:002023-12-25T07:43:40.806-08:00Os Judeus Como Colonos Brancos - 24/12/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Esta semana
que passou foi uma das mais duras que eu possa lembrar. Mas também foi uma
semana com muito reconhecimento e agradecimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desde o dia 7
de outubro vimos dezenas de missões de países do mundo inteiro virem a Israel
para prestar solidariedade ou simplesmente, para verem com seus próprios olhos
o que sobrou das comunidades do sul depois do massacre cometido pelo Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Grupos de
chefes de estado, parlamentares, jornalistas e até celebridades como Elon Musk,
Ivanka Trump e seu marido Jerod Kushner, a atriz Debra Messing, todos estes chegaram
e foram. E eu ficava no aguardo para ver se alguém do país no qual nasci, iria
vir para estender a mão. Infelizmente, isso não aconteceu até que junto com
amigos no Brasil, conseguimos juntar um grupo muito especial e então sai com
eles para registrar a devastação das comunidades, o testemunho das famílias dos
raptados e das que perderam filhos na guerra e ver as evidências da incomparável
barbárie à qual a desceu a humanidade no dia 7 de outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Por isso,
antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer o Senador Carlos Viana, as deputadas
federais Carla Zambelli de São Paulo e Cristiane Lopes de Rondônia, que
mostraram uma tremenda coragem em vir a Israel no meio de uma guerra para
prestarem sua solidariedade. Agradeço também o empresário Otavio Fakhuri que além
de vir a Israel, patrocinou a vinda de vários jornalistas. Não tenho palavras
para agradecer a vinda dos jornalistas Cristina Graeml da Gazeta do Povo,
Alexandre Pittoli da Radio Auri Verde de Bauru, Gerson Gomes da TV Flórida de
Miami, a influenciadora Desirée Rugani que mostrou ser uma jornalista com todas
as letras. E em especial queria agradecer a Pastora Jane Silva, presidente da
Comunidade Internacional Brasil-Israel que fez tudo acontecer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não vou descrever
aqui o que vimos porque basicamente é o que ouvimos de vários relatos. Mas
posso dizer sem qualquer hesitação que a realidade é muito pior do que o que a
mente pode imaginar num relato ouvido.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E a origem
deste ódio resta sobre o antissemitismo milenar que ainda assola o mundo. Quem pensou,
no dia 8 de maio de 1945, um dia depois da rendição incondicional alemã aos
aliados, que o antissemitismo iria desaparecer como por mágica, estava muito
enganado. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Este antissemitismo,
apesar de ter se tornado politicamente incorreto nas décadas seguintes ao
Holocausto, continuou a infectar a Europa debaixo do pano, por trás das
cortinas. Se Israel pensava que seria aceita na comunidade das nações como uma
igual, lhe aguardava uma grande decepção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O mundo votou
sim pela partilha do que sobrou do Mandato da Palestina, do qual 78% tinham ido
para criar a Jordânia. A partilha deu aos judeus apenas uma faixa estreita
entre Tel Aviv e Haifa, outra faixa na fronteira síria e parte do deserto do
Negev e teria sido preciso relocar as comunidades judaicas milenares de
Jerusalem, Sfat, Tiberias, Hebron e outras cidades para fazer este plano
funcionar. E mesmo assim, os judeus aceitaram. Os árabes recusaram esta partilha
e atacaram os judeus assim que os ingleses saíram. E nenhum só país. Nem os que
se gabam hoje de terem sido os primeiros a reconhecerem o novo Estado de
Israel, como os Estados Unidos, ofereceram qualquer ajuda. Foi somente a mão de
D-us que impediu que apenas três anos após o Holocausto, ocorresse um outro
extermínio, dos 600 mil judeus que lutaram sozinhos contra 5 exércitos árabes. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E hoje, ser
antissemita não é mais politicamente incorreto. E ele nem esperou que os corpos
das vítimas do 7 de outubro, idosos, deficientes, homens, mulheres, crianças,
bebês e até fetos esfriassem, para sair às ruas e apoiar os que perpetraram esta
barbárie. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E esta transformação,
acreditem, começou na ONU.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 2001,
depois de concluírem que não era possível vencer Israel militar, diplomática ou
economicamente, os antissemitas se reuniram em Durban na famigerada conferência
contra o racismo para criar uma nova linguagem para difamar Israel perante o
mundo. Tudo isso, formulado pelo Irã, um dos regimes mais opressivos e
sanguinários da terra. Foi nesta conferência que os termos “genocida” e “apartheid”
foram usados pela primeira vez para rotular Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Estas
calúnias mentirosas são agora usadas regularmente em campus universitários, em
parlamentos, veículos de mídia e nas ruas de todo o mundo. Mas poucos sabem que
são palavreados retirados do manual dos aiatolás. A visão geral hoje é que Israel
é uma espécie de implante colonial europeu no coração do mundo árabe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em primeiro
lugar, e mais importante, o povo judeu é o povo indígena à esta terra, a Terra
de Israel, onde a nossa língua, civilização e cultura foram formadas, e é o
oposto direto da mentira colonialista. Houve uma presença judaica ininterrupta
nesta terra desde tempos imemoriais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ao contrário,
o nosso retorno foi sem dúvida a maior vitória contra o colonialismo da
história da humanidade. Desde que a soberania judaica foi quebrada pela última
vez há dois mil anos, todos os invasores que vieram de longe, sejam romanos,
rashidun, omíadas, abássidas, fatimidas, seljúcidas, cruzados, mamelucos,
otomanos ou britânicos, conquistaram, ocuparam e colonizaram a terra e o povo
que moravam aqui.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O povo judeu
foi o último e único povo a conferir a este território um estatuto de estado independente
e soberano há dois mil anos e de novo em 1948. Todos os outros apenas adicionaram
este território aos seus impérios ou colônias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sim, muitos
judeus vieram de outros lugares, porque os seus antepassados foram escravizados
por estes colonizadores e levados à força para longe, para a diáspora. No
entanto, o Povo Judeu, independentemente de onde residisse, nunca se esqueceu
da sua pátria nacional, rezando e ansiando por ela todos os dias, 3 vezes por
dia!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ainda, os
judeus sempre viveram no Oriente Médio, incluindo na Terra de Israel, durante os
últimos dois mil anos, muito antes da conquista islâmica e da ocupação árabe da
região a partir do século VII. Estes judeus, dos quais sou uma descendente
orgulhosa, nunca viveram na Europa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Meus
antepassados viveram aqui em Jerusalem, e no que hoje conhecemos como Síria e Líbano,
séculos antes do nascimento de Maomé. Como podemos então ser “colonizadores”?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os judeus que
viveram sob o Islão foram forçados a se submeterem ao dhimismo, um estatuto de
segunda ou terceira classe num sistema de medo e terror patrocinados pelo
Estado, pagando impostos de um povo subjugado e sendo forçado a viver em
guetos. O tipo de pogrom que Israel sofreu em 7 de outubro era perpetuado
regularmente contra os judeus que viviam no Médio Oriente e no Norte de África
ao longo dos séculos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 1948, assim
que ocorreu a partilha da ONU, quase que da noite para o dia um milhão de
judeus foram forçados a abandonar suas casas no mundo árabe e islâmico. Muitos,
como meus pais, chegaram ao Brasil como refugiados, sem conhecer a língua, sem
dinheiro, sem conhecidos. Outros conseguiram chegar em Israel que os acolheu,
lhes deu cidadania, liberdade e finalmente a igualdade a que tinham direito.
Ninguém na ONU teve a ideia de formar uma organização especial para os judeus
refugiados como o fizeram imediatamente com os palestinos, criando a UNRWA. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os líderes judeus
não intimidaram a comunidade internacional para que gastasse dezenas de
milhares de milhões de dólares para os utilizar como arma política até hoje.
Não recorreram à violência, ao terrorismo ou a “qualquer meio necessário” para
obter compensação para as comunidades de onde foram arrancados, para os bens
que foram deixados e roubados e para o derramamento de sangue e a humilhação
que sofreram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os antissemitas,
anti-Israel nos campus universitários gostariam que ninguém soubesse sobre os
judeus que viveram na Terra de Israel e no resto do Oriente Médio, porque isso
destrói seus falsos paradigmas e mentiras. Destrói a própria pedra fundamental
deles, de que Israel é uma inserção europeia colonialista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Especialmente
depois da recente pesquisa que mostrou que dois terços dos jovens americanos entre
os 18 e os 24 anos acreditam que os judeus são opressores e devem ser tratados
como opressores, precisamos mostrar repetidamente os fatos históricos de quem é
o nativo, e quem é o invasor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O sionismo
não é apenas um dos movimentos de libertação dos mais justos, de um povo
indígena, mas também o mais bem sucedido da história. Um povo que retornou à
sua terra ancestral, restaurou suas tradições e sua língua ancestral, que há séculos
era considerada morta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E é este
movimento que deveria ser festejado por todos. Não o movimento terrorista
assassino que não trouxe nada de positivo nem para o mundo, nem para seu
próprio povo que se titula “povo palestino”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-72016954912890064262023-12-10T14:40:00.000-08:002023-12-12T14:41:23.681-08:00Mais Uma Resolução Vergonhosa da ONU - 10/12/23<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Muitas coisas
aconteceram esta semana, que seriam importantes discutirmos aqui. Uma foi o
questionamento das presidentes das 3 mais prestigiosas universidades
americanas: Harvard, UPenn e MIT sobre se o chamado pelo genocídio de judeus
violava o código de conduta de suas instituições. As três responderam que “dependia
do contexto”. Se houvesse uma campanha contra gays ou afro-americanos, temos certeza
de que a resposta não seria “depende do contexto”. Mas isso fica para outra
vez.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Outro evento
importante que ocorreu esta semana foi a resolução submetida pelos Emirados Árabes
ao Conselho de Segurança, contra Israel, exigindo um cessar-fogo imediato, com
a invocação de um artigo rarissimamente usado, o Artigo 99 que estabelece que “<i>O
Secretário Geral </i>(no nosso caso Antonio Guterrez)<i>, pode trazer ao
Conselho de Segurança qualquer assunto que, em sua opinião, pode ameaçar a
manutenção da paz e segurança internacional</i>”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Notem que
este artigo não foi invocado nem quando um genocídio ocorria em Rwanda quando
800 mil Tutsis foram mortos, ou em Darfur aonde meio milhão pereceram numa
guerra que já dura 20 anos com vários países africanos envolvidos. Ou quando a Rússia
invadiu a Ucrânia, alvejando civis indiscriminadamente, gerando uma crise de
milhões de mortos e milhões de refugiados que continua até hoje. Não. É só quando
judeus se defendem é que o mundo se levanta escandalizado. Graças a Deus, a
administração Biden resolveu no último minuto vetar a resolução. Foi o único a
votar contra. Até a Inglaterra decidiu se abster. Todos os outros países,
incluindo a França, a China, a Rússia e infelizmente até o Brasil, votaram a
favor. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>U</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">m cessar-fogo imediato em Gaza, durante a ofensiva </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">do
exército de Israel</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">
contra </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">terroristas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> do Hamas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">daria vitória ao Hamas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> secretário-geral António Guterres,
declarou na sexta-feira que nenhum lugar em Gaza era seguro para os civis, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">e
que estávamos perante </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">um
“pesadelo humanitário em espiral”</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> <span lang="PT-BR">e</span></span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> um cessar-fogo humanitário em Gaza</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
era imperativo</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bem, no dia 6
de outubro tínhamos um cessar-fogo. E até quando o Jihad Islâmico enviou
mísseis contra Israel, Israel teve o cuidado de somente alvejar alvos do Jihad Islâmico
e não do Hamas achando erroneamente, que o grupo terrorista tinha se reformado,
que queria realmente reconstruir Gaza e governar a Faixa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Foi o Hamas
que enviou 4.500 mísseis para Israel naquele sábado fatídico, adentrou o território
soberano de Israel e cometeu o maior massacre de judeus desde o Holocausto. E lembro
que foi o Hamas quem não quis renovar a pausa do avanço israelense, soltando
mais reféns. Só Deus sabe como estão as 17 moças e mulheres ainda em
catividade, incluindo Shiri Bibas com seus dois filhos, Ariel de 4 anos e Kfir
de 10 meses. A comunidade internacional quer um cessar-fogo? Arrangem para que
todos os reféns sejam soltos imediatamente! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O enviado palestino à ONU, Riyad Mansour, disse ao </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">C</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">onselho </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">de Segurança </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">que </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">o veto</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> significa</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">va</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> que “milhões de vidas palestinas est</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">avam</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> em jogo”.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> Sim, e isso
é culpa de quem?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ezzat El-Reshiq, membro do gabinete político do Hamas,
condenou o veto dos EUA como “desumano”.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> <span lang="PT-BR">É só ouvir o
testemunho dos reféns soltos para ver o que é desumano. É desumano estuprar
meninas impúberes. É desumano sequestrar civis, incluindo bebês, crianças e idosos.
É desumano não dar acesso à organizações internacionais para verificarem se
estes reféns estão em vida e como estão sendo tratados. É desumano mantê-los em
lugares insalubres sem tomar banho por 2 meses. E é desumano não dar a eles
comida, dar água contaminada para beber e deixá-los em túneis sem luz do sol
por mais de 2 meses. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse em
comunicado</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> que</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> “Um cessar-fogo só será possível com o retorno de todos os reféns e a
destruição do Hamas”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">No Irã, o principal </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">patrocinador</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> do Hamas, o porta-voz do Ministério
do</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">xterior</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, Nasser Kanaani, disse</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
que </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">"</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">m</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ais uma vez, o governo dos EUA
demonstrou que é o principal ator na matança de civis palestinos, especialmente
mulheres e crianças, e na destruição da infra-estrutura vital de Gaza.”</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> <span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Esse é o
representante do governo que mata moças por não colocarem o véu corretamente,
jogam gays dos tetos de prédios e opositores do regime são enforcados em guindastes
e que desde maio deste ano, preside o Fórum Social do Conselho dos Direitos
Humanos da ONU. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Pessoal, não
há dois lados nesta guerra. E não há vários atores. Existe Israel, lutando por
sua sobrevivência e há o Irã, por trás de todos os ataques contra Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">É só ver. O Hamas
hoje está na vanguarda. Mas o Hezbollah, o braço do Irã no Líbano, continua
atacando o norte de Israel. Os Houthis do Yemen, dissidentes shiitas patrocinados
pelo Irã, continuam a enviar mísseis balísticos fabricados no Irã, para o sul
de Israel e ontem ameaçaram interceptar todo e qualquer navio que se direcionasse
para o porto de Eilat. Não importa se fosse de ajuda humanitária para Gaza ou
não. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Dá para
entender? Os Houthis estão seguindo ordens do Irã e querem interceptar qualquer
navio no mar vermelho, até os que beneficiariam a população de Gaza. O Egito abriu
fogo sobre refugiados árabes que tentaram atravessar para o país fugindo da
guerra. O Hamas continua a lançar mísseis todos os dias, incluindo hoje, quando
enviou uma barragem contra o sul do país. E o responsável pela situação
humanitária definida como catastrófica pela ONU é quem? Israel é claro. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora me
digam se isso não é puro antissemitismo? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E quando
perguntamos que solução teríamos? Como papagaios a resposta é sempre: a solução
de dois estados, é claro! Só que já tivemos esta solução implementada e não
funcionou! Israel saiu de Gaza completamente, até retirando seus mortos em
2005. Até 2007 tudo estava aberto e os palestinos até construíram um aeroporto.
Mas em 2007 o Hamas foi eleito com a plataforma não de construir um país, mas
de simplesmente de destruir Israel e aí começaram os ataques. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Que país aceitaria
ser alvo de ataques de mísseis contra sua população civil diariamente sem retaliar?
Que país aceitaria ter 1400 de seus cidadãos massacrados, estuprados, queimados
e degolados e ainda ter que se preocupar se o inimigo está confortável e tem os
serviços básicos para continuar a atacar…?<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Que país concordaria em ter 240 de seus civis sequestrados, submetidos à
fome, falta de remédios, torturados e mantidos em subterrâneos e dar prioridade
à “ajuda humanitária” aos seus inimigos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O mundo ficou
louco??? Onde está a claridade moral? Onde está a vergonha na cara?
Infelizmente, pela resposta das presidentes das mais altas universidades do
mundo, as fazedoras dos futuros líderes, a moral não está lugar algum que possa
ser encontrada. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E é por isso
que Israel tem que fechar seus olhos e ouvidos ao mundo e fazer o que precisa.
Estamos lutando não contra um povo longínquo. Estamos defendendo nossa casa,
nossa família, nossos filhos e nosso futuro. E não há imperativo moral maior
que este.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-65947333437069977762023-12-03T09:12:00.000-08:002023-12-04T09:20:47.191-08:00O Tratamento "Proporcional" em Conflitos - 03/12/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bom dia!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje
começamos novamente agradecendo a soltura de mais reféns, de mais crianças,
algumas mães e cidadãos israelenses de dupla nacionalidade russa e francesa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas como
sabemos o coração tem quatro ventrículos. Um está cheio de agradecimento. O
outro ainda está cheio de tristeza pelos mortos em 7 de outubro e os jovens
soldados que até agora perderam suas vidas. Uma outra parte do coração continua
com esperança de que os outros reféns, velhinhos, jovens, soldados, soldadas e
é claro, crianças e bebês como Ariel de quatro anos, Kfir Bibas de dez meses e
os pais dos dois sejam solto. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">No meu último
ventríloquo está o ultraje, o protesto, o escândalo pela reação do mundo, seus
líderes e suas organizações fúteis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A primeira, a
ONU Mulher, só agora, dois meses depois e após muitos protestos, publicou uma
nota condenando o ataque do Hamas e a prática de estupro e abuso sexual de
mulheres e meninas. Pouco demais e tarde demais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A segunda, a
UNRWA, é uma verdadeira vergonha e deveria ser não só desmantelada, mas seus
empregados e diretores colocados na cadeia. Só nesta semana o exército descobriu
um deposito com centenas de mísseis, metralhadoras, munições, vestes e outros
materiais de guerra nos armazéns da UNRWA. Um dos reféns soltos disse que tinha
ficado preso no sótão da casa de um professor da UNRWA que só dava comida a ele
quando ele chorava inconsolável de fome. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A outra é a Cruz
Vermelha. Só de pensar nas dezenas de amigos, inclusive eu, que doava
regularmente para a Cruz Vermelha, me dói. Esta organização, além de ser um
Uber que em vez de taxis, passeia de ambulância, não serve para nada. Dezenas
de reféns levados para Gaza são idosos que precisam dos remédios que tomam. A
Cruz Vermelha se recusou, sim, escutaram bem, se recusou a entregar (não era
dar), a entregar os remédios ao Hamas para que chegassem nas mãos dos reféns. E
a “desculpa”? É que eles só podem fazer algo quando “convidados”. Eles não
podem tomar a iniciativa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Teve uma
carta que circulou na internet nestes dias mostrando a hipocrisia, as duas
caras da Cruz Vermelha datada de 1944 quando diz que “depois de ter visitado
Auschwitz, ela não encontrou evidências de instalações para o extermínio de
pessoas”. Organização inútil. Se alguém ainda contribui, recomendo que usem seu
dinheiro de forma mais construtiva. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A ONU em
geral, só condena Israel pela falta de proporcionalidade, um fetiche que como o
jornalista Douglas Murray disse, só se aplica a Israel. Numa guerra nunca há
proporcionalidade. Será que a América colocou o teto de 2,977 pessoas para
matar no Afeganistão, o número de mortos em 11 de setembro? Acho que não. De
fato, 243 mil pessoas foram mortas. Onde ficou a proporcionalidade? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ou será que os
aliados levaram uma calculadora para contar quantos civis alemães ou japoneses
poderiam matar no máximo, para se manterem “proporcionais” à ameaça deles? É só
ver quantos civis morreram em Hiroshima e Nagazaki para ter certeza, que a tal
da “proporcionalidade” nunca foi levantada em nenhum conflito conhecido na
história, exceto, em relação a Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Isso sem
falar da invasão da Ucrânia pela Rússia que continua a bombardear alvos civis e
todo o mundo acho que tudo bem. É parte da guerra. Vilarejos inteiros
exterminados, mulheres ucranianas estupradas, crianças ucranianas sequestradas
e enviadas para a Sibéria para “reeducação” e nesta semana a Rússia aprovou uma
lei criminalizando a prática homossexual. Toda a comunidade LGBTQA e o resto do
alfabeto, agora é fora da lei. E este regime de terror ainda tem o poder de
veto no Conselho de Segurança. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ok. Que tal então
Israel começar a usar a proporcionalidade, tratando os palestinos em seu poder,
do mesmo modo que os palestinos tratam os israelenses? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E digo
palestinos porque como vimos esta semana, pelas declarações de Jibril Rajoub da
Autoridade Palestina em Ramallah, eles só estão esperando a hora propícia para
fazer a mesma coisa que o Hamas fez, na Judeia e Samaria. E já tivemos vários
exemplos. Vamos começar com o linchamento do vendedor de brinquedos Yossi
Avrahami e o motorista de caminhão Vadim Nurzhitz em 2000 porque eles erraram o
caminho e acabaram entrando em Ramallah. Depois tivemos centenas de ataques na
Judeia e Samaria e aqui em Jerusalem, o último nesta semana quando dois irmãos
árabes metralharam o ponto de ônibus da saída de Jerusalem na hora do rush da
manhã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O apoio da
Autoridade Palestina ao Hamas é palpável. Imediatamente após o massacre de 7 de
outubro, Mahmoud Abbas separou milhões de dólares para pagar para as famílias dos
terroristas, vivos ou mortos. Esta política de pagar para matar chegou à um ponto
que um dos terroristas a ser solto por Israel na troca por reféns israelenses,
se recusou a deixar a cadeia dizendo que ia perder o salário. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Então vamos
lá. Proporcionalidade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Para isso
Israel teria que passar uma lei que qualquer judeu que matasse um palestino iria
receber ele e sua família, um salário polpudo ad eterno. Ainda, Israel não
forneceria água, eletricidade e energia para Gaza se o mesmo não fosse devolvido
em espécie para Israel. O mesmo com as centenas de caminhões de alimentos,
medicamentos e outra “ajuda”. Aliás, num destes caminhões de “medicamentos” foram
encontrados 5 drones com capacidade de levar explosivos. Ainda bem que há
inspeções de Israel mas fico imaginando quandos carregamentos destes não foram
pegos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Depois, tratamento
médico em Israel, nem pensar. Sabem que foi Israel quem salvou a vida deste
famigerado Yehya Sinouar? Ele estava com câncer na cadeia e um médico
israelense lhe salvou a vida. Que agradecimento hein? E também a irmã de
Ismayil Hanyeh. Acreditam que ela se tratou em Israel…? E ainda, Mahmoud Abbas
e sua esposa foram internados em tempos diferentes em hospitais em Tel Aviv
para tratamento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sabem qual
foi a equivalência que o Hamas deu para a refém Mia Schem? Mandaram um
veterinário operar na mão dela. Ela, que estava estudando para ser artista
gráfica não sabe se voltará a usar a mão direita dela. Que tal daqui para a
frente Israel enviar veterinários para tratar dos doentes em suas cadeias? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Isso
provavelmente faria com que Israel fosse suspensa do Youtube. Sabem porque?
Porque de acordo com as diretivas do aplicativo, chamar alguém de animal é
proibido. Podem ler lá. E foi pela razão que eu disse que se os terroristas do
Hamas se comportavam como animais, Israel teria que trata-los como tal, é que a
Rádio Bandeirantes cancelou a Hora Israelita. Então falar não pode. Mas mandar
um veterinário tratar de uma moça ferida quando Gaza está supostamente cheia de
hospitais, isso pode. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Pegar uma família
inteira com dois bebês, isso pode. Torturar crianças, forçando-as a assistir
horas de vídeos do massacre e apontar a metralhadora em suas cabeças quando
choram, isso pode. Fazer idosas dormiram no chão, sem remédios, sem comida, sem
luz do sol por 57 dias, isso pode. Vamos lembrar de tudo isso quando vieram nos
falar na tal da “proporcionalidade” e para que tenhamos pena dos palestinos “inocentes”.
Os mesmos inocentes que quando encontraram o refém Rony Krivoy, depois que ele
tinha conseguido escapar, o entregaram de novo nas mãos do Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">É a hipocrisia
do mundo. Mas sabem o que? Os israelenses começaram a entender que a pressão do
mundo só existe quando você a deixa te afetar. Israel aprendeu com este
massacre que não pode depender de ninguém. E judeus ao redor do mundo estão
aprendendo o mesmo. Assim, desta vez, podem mandar a pressão que for, Israel finalmente
aprendeu a dizer não. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Israel desta
vez tem que terminar o trabalho que começou, acabar com o Hamas e trazer de
volta os 134 reféns que continuam em Gaza.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-51363179059169784742023-11-26T02:43:00.000-08:002023-12-04T09:11:42.359-08:00#Metoo! (Exceto se você for Judia) - 26/11/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje é o 51º
dia do ataque de 7 de outubro. E pela primeira vez, precisamos agradecer.
Agradecer a Deus, às forças de segurança, os diversos governos, todo o time de
médicos, enfermeiras e a todos que conseguiram que 26 crianças, algumas mães e
avós fossem soltas na sexta e ontem à noite. Vários trabalhadores tailandeses
também foram soltos depois de uma negociação entre a Tailândia e o Irã. Apesar
das tentativas do Hamas de atrasar, colocar empecilhos de última hora, à
meia-noite horário de Israel vimos a segunda leva de reféns atravessar para o
Egito e depois Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desde as 4 da
tarde os familiares dos reféns na lista do Hamas esperavam ansiosos por
notícias. Mas o grupo terrorista decidiu “renegociar” o acordo, exigindo que
Israel soltasse primeiro os presos mais antigos, depois pediu mais caminhões de
gasolina. Depois o Hamas alegou que Israel tinha violado o acordo. Foi só
quando o Qatar e o Egito confirmaram que Israel tinha cumprido sua parte, é que
eles decidiram enviar os reféns. Mas quem violou o acordo foram eles.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O acordo tem
a condição de que famílias não seriam separadas, isto é, mães têm que ser
soltas com seus filhos, avós com netos, irmãos juntos, e assim por diante. Mas
ontem, a refém Hila Rotem Shoshani de 13 anos foi solta sozinha. Sua mãe
Raayah, continua com o Hamas ou que Deus nos guarde, ela foi morta pelo Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Outra refém,
Maya Regev, de 21 anos, foi solta e imediatamente levada para o hospital para
ser operada de urgência. Seu irmão Itai, de 18 anos, não foi solto. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A pergunta é:
que tipo de gente entra em casas de famílias às 6:30 da manhã e arranca
crianças e jovens de suas camas para levá-los como reféns e abusar deles?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nestas
semanas que seguiram ao ataque, o Shin Bet (a Agência de Segurança de Israel) extraiu
informações super valiosas dos terroristas presos sobre as operações do Hamas,
os objetivos pretendidos e as recompensas prometidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">De acordo com
o jornal Jerusalem Post, Israel interrogou mais de 105 terroristas que foram
inicialmente presos no Sul, e outros 500 terroristas que foram presos posteriormente,
muitos dos quais foram interrogados em tempo real no terreno em Gaza. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Foi através
destes interrogatórios que Israel desmascarou o uso sistemático de hospitais,
ambulâncias, mesquitas, escolas e outras instalações civis pela cúpula do
Hamas, para lançar suas operações terroristas, para fabricar mísseis ou
armazenar armas e munições. </span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 23 de
outubro, o Shin Bet divulgou vídeos de seis interrogatórios separados de
terroristas do Hamas capturados em 7 de outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Cada um dos terroristas
contou uma experiência ligeiramente diferente, mas o Shin Bet destacou alguns pontos
em comuns. Todos os agentes do Hamas receberam instruções explícitas para matar,
estuprar e raptar civis, incluindo idosos, bem como mulheres e crianças e
filmar tudo com suas câmeras Go-Pro. Enquanto faziam isso, os seus comandantes
superiores do Hamas permaneceram em áreas seguras em Gaza.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Um dos
terroristas disse que seus superiores prometeram que: “Quem trouxesse um refém
de volta [para Gaza] receberia 10 mil dólares e um apartamento”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Todos disseram
que o plano era assumir o controle das cidades, dos kibbutzim que atacaram e fixar
posições ali assim que terminassem de matar e sequestrar os moradores. O vídeo
divulgado pelo Shin Bet e pela polícia mostra os vários agentes do Hamas
entrando em detalhes extremos sobre as suas atividades na manhã de 7 de
outubro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">“As
instruções eram para sequestrar mulheres e crianças”, disse um deles. Outro
descreveu um encontro com um cadáver, dizendo: “O corpo dela estava caído no
chão. Eu atirei nela e meu comandante gritou comigo por desperdiçar balas em um
cadáver.” Deixaram claro que, quando se tratava de homicídio, não deviam
distinguir entre civis e soldados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E aí temos um
aspecto que ninguém quer falar dele mas é preciso. E para aqueles que têm
estômago fraco, podem desligar agora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Como alguém
que leu extensivamente sobre as práticas nazistas, a história não contada de
escravidão e violência sexual cometida contra mulheres judias durante o
Holocausto, reconheci o padrão. Pais mortos na frente dos filhos, crianças
arrancadas dos pais, famílias desfeitas, mulheres despidas, humilhadas
corporalmente, estupradas na frente de entes queridos e em público – essas
formas de violência sexual foram táticas empregadas pelos nazistas, mas nunca
foram documentadas. Crimes por quais, os nazistas nunca foram
responsabilizados. O mundo olhou friamente para as mulheres judias então, como o
está fazendo hoje.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Demorou mais
de 50 anos desde o final da Segunda Guerra Mundial para que o Tribunal Penal
Internacional para Ruanda (TPIR) reconhecesse o estupro como uma arma de guerra
e processasse os perpetradores como criminosos de guerra. Desde então, tem
havido uma consciência crescente de como a violência baseada em gênero é usada
para aterrorizar e romper a estrutura de uma sociedade e assim, cometer
genocídio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desde 7 de
outubro o silêncio dos grupos feministas, dos grupos como #Metoo, contra o
abuso sexual, dos grupos de ativistas e ONGs de mulheres, inclusive da ONU
Mulheres, tem sido ensurdecedor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas para
adicionar insulto à injuria, pior do que o silêncio foi o completo descaso com
as mais de 1.400 vítimas civis do Hamas – que incluem cidadãos de mais de 40
países. A ONU Mulheres, por exemplo, esperou até 20 de outubro para emitir a
sua primeira declaração, e vejam, apenas condenando Israel. Não fez qualquer
menção às vítimas estupradas pelo Hamas em Israel, nem aos 250 mil civis israelenses
que tiveram que deixar suas casas em Israel, nem pressionou pela ajuda
humanitária aos reféns detidos pelo Hamas. Este flagrante duplo padrão não é
apenas cruel, mas também zomba da ONU Mulheres.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O sentimento
das mulheres israelense é que foram completamente traídas pela comunidade
internacional, que soube se manifestar pelas mulheres yazidis traficadas pelo
ISIS no Iraque e pelas mulheres na África Central e na República Democrática do
Congo e o Sri Lanka.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sim, elas
sofreram com o tráfico, com estupros, mas o nível de crueldade e brutalidade do
Hamas contra mulheres e crianças em Israel no 7 de outubro – não se compara a nada.
Eu não estou exagerando. E tudo filmado pelos próprios perpetradores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Entre as
atrocidades estão o estupro coletivo até que os ossos pélvicos de moças fossem
quebrados e suas pernas torcidas em posições não naturais, e a mutilação
genital ao ponto que ao abrir os sacos, os técnicos forenses não conseguiam
identificar o sexo dos corpos. O chefe da polícia de Israel, Kobi Shabtai,
disse que a barriga de uma mulher grávida foi aberta e seu feto removido
enquanto ela ainda estava viva, e que seios de mulheres foram cortados e
jogados como se fossem bolas de vôlei. Houve também vários relatos de necrofilia
e de assassinatos de moças enquanto estavam sendo estupradas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E o mundo?
Nada. Ninguém. Silêncio total...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em outras
palavras: #Metoo, está aí para defender as mulheres, exceto se você for judia.
Se for, então você é uma branca colonialista que merece tudo o que for feito
com você e seu corpo. Enquanto todos concordam que o estupro nunca, nunca é ok,
quando as vítimas são judias, e os perpetradores são terroristas do Hamas então
de alguma forma isto é justificado. E pior, é justificado por mulheres.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A atriz Susan
Sarandon, disse que Israel mentiu sobre as atrocidades para justificar seu
“genocídio” dos palestinos. Melissa Barrera, a atriz do filme “Scream” fez postagens
antissemitas, distorcendo o Holocausto e promovendo o genocídio e limpeza
étnica dos judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Até quando o
mundo se recusará a entender que aqui não tem meio certo ou meio errado? Quando
uma menina de 3 anos fica mais de 50 dias presa como refém, sozinha, sem os
pais, como a pequena Avigail, ou como o bebê Kfir, de 10 meses, é ok? Não tem como
descrever uma monstruosidade destas. E quando inocentes são violadas de forma
brutal e inumana, não há como justificar uma coisa destas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Temos que
rezar muito pelos mais de 200 reféns que ainda continuam no cativeiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-18889553105947968602023-11-19T09:43:00.000-08:002023-12-04T09:45:29.481-08:00A BBC Tem Um Novo Passatempo - 19/11/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A BBC tem um
novo passatempo: se retratar por seu péssimo jornalismo. Todos vimos esta
semana como novamente o âncora declarou que o exército de Israel iria entrar no
Hospital Shifa em Gaza e vejam bem, com o objetivo de atacar os médicos e os
que falavam árabe. Bem, só um pouquinho de discernimento faria qualquer um
perguntar, como assim, os que falam árabe? Todos falam árabe em Gaza. A
notificação do exército de Israel, como publicada pela Reuters, foi que o
exército iria entrar no hospital com médicos e com pessoal que fala árabe para
facilitar a comunicação. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas como
dizemos em inglês, enquanto a mentira dá a volta ao mundo, a verdade ainda não
vestiu as calças. A BBC não aprendeu nada com a reportagem vergonhosa anterior
quando acusou Israel de ter bombardeado o Hospital Al-Ahli e matado 500
pessoas, dois minutos depois do míssil do Jihad Islâmico ter falhado e caído no
estacionamento do hospital. Sem qualquer verificação ou corroboração. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">É incrível
como estes veículos de imprensa, incluindo os mais consagrados, quando se trata
de Israel ou de judeus, deixam de lado toda a ética profissional e publicam o
que gostariam que a verdade fosse. E isso não é só na mídia. O mundo inteiro se
diz perito do conflito árabe-israelense. Se perguntarmos se sabem quem são as
partes da guerra civil no Yemen, ninguém sabe. Se perguntarmos onde fica a
Criméia, ninguém acerta no mapa. Mas mesmo sem poder encontrar Israel no mapa,
todo o mundo sabe que Israel é o lado ruim e os pobres palestinos, os bonzinhos
da estória. E infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Na segunda
guerra mundial, todo o ocidente recusou a entrada de judeus, inclusive os
Estados Unidos. O Brasil deportou a judia grávida Olga Benario Prestes (que era
casada com o brasileiro Luis Carlos Prestes) para a Alemanha onde ela morreu em
Auschwitz por causa da propaganda nazista antissemita.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 2000,
depois de Israel ter assinado os acordos de Oslo, ter entregado território para
a Autoridade Palestina para se autogovernar, Israel passou por uma onda atroz de
ataques terroristas, a Intifada, promovida pelo arquiterrorista Yasser Arafat,
que Israel tinha tirado do esquecimento. O mundo, em vez de ficar do lado das
vítimas, em 2001 criou o BDS para boicotar Israel, e exigir dela concessões
impossíveis. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E nem uma
semana decorrida do massacre de 7 de outubro, vimos movimentos pró-palestinos
no mundo inteiro e uma mídia parcial, arregaçarem as mangas para novamente
escoriar as vítimas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Durante a
segunda guerra, a carnificina humana foi sem precedentes. O próprio Churchill
disse em agosto de 1941, que estávamos perante um crime sem nome. De fato, o
nome para o crime foi dado em 1944 por Raphael Lemkin quando ele definiu o assassinato
industrializado por asfixia nos campos de extermínio, como “genocídio”. Ele
explicou em seu livro “O Domínio do Eixo na Europa Ocupada” que ele juntara a
palavra grega genos (raça, ou tribo) e a palavra “cidio” do latim, (que
significa matar).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O dia 7 de
outubro não foi só uma chacina comum a bala, nem por asfixia. Os mortos
tampouco foram vítimas colaterais de um conflito armado. A carnificina cometida
no festival de música em Re’im, nos kibutzim e nas cidades israelenses foi de
tal perversidade e depravação que não há palavras para descrevê-la. Homens,
mulheres, bebês, crianças e idosos morreram da forma mais brutal e dolorosa.
Evidências incontestáveis incluem decapitações de bebês, crianças e adultos;
bebês queimados vivos em fornos; desmembramento de braços e mãos de crianças
deixadas para morrer; mulheres grávidas com suas barrigas rasgadas e os fetos
decapitados; queima de pessoas vivas que tinham se escondido em suas casas;
desfiguração de corpos antes da morte, incluindo corte dos seios das mulheres; o
estupro coletivo de meninas e mulheres. Muitas vítimas morreram em chamas tão
ferozes que não podem identificadas, pois não restou nenhum DNA. De acordo com
Abed AlGanim Abdallah, um árabe muçulmano que trabalha no IML de Israel,
nenhuma vítima chegou inteira e o trabalho de identificação está extremamente
difícil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os assassinos
do Hamas escreveram um novo capítulo de crueldade e carnificina inimagináveis
no livro dos crimes contra a humanidade. Mas que definições existem nos
dicionários ou enciclopédias que podem descrever adequadamente estes
assassinos? Adjetivos como “desumano”, “selvagem”, “cruel” ou “brutal” não
transmitem a magnitude do que eles fizeram. Nem quaisquer substantivos, como
“bárbaros”, “terroristas”, “sádicos”, “monstros” (vejam que não estou aludindo
ao reino ao qual pertencem para não ser tirada do ar novamente). Literalmente,
não há palavras. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os assassinos
do Hamas veem as suas vítimas exatamente como os nazistas viam os judeus há 80
anos. Como não-humanos, desprovidos de senciência e indignos de vida. Como os
nazistas, eles não pararam para ver quem estavam matando, desprezando
deliberadamente sua idade ou inocência. Eles abusaram e desfiguraram os corpos
de suas vítimas antes de matá-las e não hesitaram em infligir mortes horríveis
e dolorosas. Como se estivessem jogando um videogame, eles atacaram e mataram
mais de 360 jovens reunidos para celebrar a paz, não importa que tentassem se
esconder, fugir ou correr para salvar suas vidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E a matança
frenética durou horas. Entre decepar braços, pernas e seios, estuprar meninas e
moças e queimá-las vivas, muitos destes terroristas reservaram um tempo para
comer a comida da cozinha de suas vítimas ou ver as notícias nas suas
televisões. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sem dúvida. A
matança deles foi de um tipo diferente – de uma escala, indiferença e
desrespeito pelas vítimas que nunca testemunhamos em nossas vidas. Talvez a
mente humana não consiga encontrar a palavra certa para descrever o que é único
e incompreensível. Mas tal como Churchill e Lemkin, somos obrigados a cunhar um
termo para estes perpetradores para que eles não se misturem com os assassinos
comuns que os precederam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não há dúvida
que o Hamas perpetrou estes crimes. Então por que é tão difícil para as pessoas
simplesmente condenarem este mal quando se trata de judeus? Como entender as
expressões genuínas e fervorosas de solidariedade com assassinos em massa? O
que causa pessoas, dadas como inteligentes, reprimirem todo o impulso humano de
empatia para com as vítimas e se colocarem imediatamente ao lado dos
terroristas?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E
absurdamente contra seus próprios interesses! A comunidade LGBTQ apoia o Hamas
mesmo que em Gaza homossexuais são atirados de prédios ou enforcados. Placas
insanas dizendo que “direitos reprodutivos” correspondem a uma Palestina livre,
quando o aborto é estritamente proibido em Gaza e em Ramallah. Feministas
gritam Palestina livre, quando mulheres e meninas são tratadas como propriedade
e em Gaza especificamente são casadas aos 9 anos de idade. Será que algum
destes manifestantes sabe que o Hamas não aceita de modo algum a solução de
dois estados? Alguém se dá conta que quando grita “do Rio ao Mar a Palestina será
livre”, está pregando a completa destruição do Estado de Israel e promovendo outro
genocídio agora de 8 milhões de judeus? Ninguém está interessado em fatos?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O líder da
irmandade muçulmana e presidente da Turquia Recip Taip Erdogan declarou esta
semana que o Hamas não é um grupo terrorista, mas simplesmente um partido
político que foi votado e eleito livremente pelo povo palestino. É verdade.
Hitler também foi eleito democraticamente pelo povo alemão. ?E como isso lhe dá
o direito ou legitimidade para chacinar inocentes?.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Dizemos que a
notícia é o primeiro rascunho da história. Jornalistas têm uma grande
responsabilidade moral de reconhecer o mal pelo que ele é. Caso contrário, como
estamos vendo, com a BBC, o NYT e outros, a mídia irá contribuir para minar os
próprios valores que ela defende e diz querer transmitir para as próximas
gerações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Estranho que
nenhum destes veículos perde muito tempo com a ajuda médica que Israel
transferiu para Gaza, ou para a água e eletricidade que está distribuindo para
a população. Em que guerra, me digam, um país deu isso ao seu inimigo? <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Quando temos
um governo eleito pelo povo que faz do ódio aos judeus, e da destruição de
Israel os elementos-chave do currículo escolar, ele não está nutrindo uma
humanidade digna. Quando este governo rotineiramente coloca oficinas de
construção de mísseis em escolas e centros esportivos, ele não está nutrindo uma
humanidade digna. E quando ele coloca seu centro de operações e salas para
manter reféns, incluindo bebês, debaixo de hospitais públicos, ele não está
nutrindo uma humanidade digna.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E é por isso
que Israel precisa ganhar esta guerra e vencer estes assassinos pois estes
chamados “humanos” que decapitaram bebês e os queimaram vivos não têm qualquer humanidade,
digna de ser perpetrada. E esta é uma lição que deve ficar para toda a
eternidade.</span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-72639447124209926922023-11-12T09:35:00.000-08:002023-12-04T09:43:50.672-08:00Porque Pessoas "Normais" Rasgam Posteres de Reféns - 12/11/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É difícil descrever o turbilhão de emoções em que os </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">israelenses</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> e judeus de todo o mundo se
encontram desde 7 de Outubro. O choque, o horror, a dor e o medo produzidos
pelo massacre e pelas suas consequências </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">se </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">misturaram com </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ondas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> de esperança, orgulho e
determinação, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que vimos em nossa r</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">esposta coletiva. Mas ao </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">vermos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> as reações daqueles que estão
afastados dos acontecimentos</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, nem que seja por um milímetro, é
difícil acreditar em nossos próprios olhos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">S</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">abemos que pessoas nos odeiam</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> e
que por um sentimento inexplicável, são antissemitas na alma</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E s</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ab</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">emos </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">que </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">quando </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">acontecimentos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">acontecem
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">em Israel</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,
eles </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">são</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
sempre</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> explorados p</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">or
estes</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> anti</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">s</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">semitas para </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">atacar não só
o Estado judeu, mas os judeus a sua volta</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> Sim, sempre estivemos mais ou menos acostumados
com isso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Mas a ferocidade do ódio, e a rapidez e abertura com que foi
expresso, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">desta vez, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">surpreende</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">u</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> – </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">junto com</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> os esforços </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">de</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> celebrar, apagar e </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">simplesmente
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">negar nosso sofrimento.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Nas semanas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que seguiram o</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> 7 de Outubro, um novo fen</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ô</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">meno varreu as ruas das principais
cidades de todo o mundo: cartazes com os rostos dos 240 reféns </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">mantidos
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">pelo Hamas em Gaza foram
colados por judeus e </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">simpatizantes</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> em paredes, postes de iluminação e
quadros de avisos, apenas para serem </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">rasgados e removidos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> por uma variedade de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">pessoas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> de diversas origens.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">As plataformas de redes sociais foram inundadas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">nesta
semana </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">com vídeos de
confrontos entre vândalos e aqueles que os apanharam em flagrante. Uma
estudante loira da Universidade do Sul da Califórnia, aparentemente normal, pode ser vista rindo
enquanto removia os pôsteres de reféns de um quadro de avisos do campus. Uma
mulher em Paris disse: “É tudo propaganda”. Um homem com um maço de cartazes
amassados explicou que eles</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> [os judeus]</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> estão “perpetuando a narrativa da
vitimização, que é completamente falsa”. Uma jovem com um moletom verde da
Nike, descascando pôsteres de um muro da cidade de Nova York, simplesmente disse:
“Eles são falsos”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A remoção
sistemática chegou a tal ponto que a família Tisch em Nova Iorque resolveu
projetar imagens dos reféns do prédio que doaram para a Universidade de Nova
Iorque e que leva seu nome. Estava pensando que nunca vi ninguém rasgar ou
arrancar a foto de um animal de estimação perdido. As pessoas normais
geralmente leem os posters e se perguntam se talvez viram o bichinho em algum lugar. Não
com bebês judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ao mesmo tempo, ativistas têm afirmado que as fotos dos
corpos enegrecidos de bebês israelenses foram geradas por inteligência
artificial e que os eventos de 7 de outubro foram encenados. Os participantes
da exibição em Los Angeles do vídeo completo de 43 minutos das atrocidades
do Hamas foram agredidos fisicamente pelos manifestantes</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">.
A</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">tivistas tentaram
dissuadir os convidados de comparecer ao evento, chamando a filmagem de
“propaganda”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A ironia, claro, é que foi o próprio Hamas quem fez questão de
documentar e difundir sua selvageria. O número de vídeos daquele dia é
impressionante; TikTok, Telegram e outras plataformas foram inundadas com
representações gráficas da carnificina. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Um “manual do rapto” do Hamas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">encontrado no
corpo de um dos terroristas,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> instruiu os perpetradores a transmitirem suas ações</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
no <i>live</i></span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. “Não desperdice
a bateria e o armazenamento da câmera, mas use-os tanto quanto possível”, dizia
o manual. Em pelo menos um caso, os terroristas usaram o telefone de uma mulher
idosa para carregar um vídeo do seu assassinato no perfil dela no Facebook, e
foi assim que a família soube </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">do seu assassinato</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A negação de
atrocidades e genocídio é mais um ato de agressão. Uma agressão psicológica
malévola, não só para com as vítimas, mas contra toda a sociedade civilizada.
Isso porque ao negar o pior, estão sugerindo que novos massacres podem ser
perpetrados contra aqueles que eles veem como os “ruins” da estória.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">As </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">negações também insultam e humilham
os sobreviventes, os familiares dos mortos e todo o povo, e </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">promovem
o processo de desumanização que racionaliza o genocídio. Como disse o reitor da
Universidade Islâmica de Al-Azhar, os judeus são descendentes de porcos e
macacos, e portanto, como animais impuros, é permitido mata-los”. </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Para eles, n</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ão existe </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">uma</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> coisa como um judeu inocente</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Aqueles que rasgam cartazes com as fotos de Kfir Bibas, de
10 meses, ou de Ditza Heiman, de 84 anos, de Alma Or, de 13 anos, ou de Michel
Nisenbaum, de 59 anos, não </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">conseguem</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> tolerar a noção de que os judeus po</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ssa</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">m ser vítimas. Para eles, os judeus
são invariavelmente maus, sempre os agressores. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E aí temos a
pressão destes grupos sobre a liderança de seus países. Ontem foi o dia de
lembrança aos veteranos de guerra na Inglaterra. Mas em vez de honrar e
relembrar os soldados que morreram pelo reino, a polícia teve que lidar com uma
passeata de 300 mil pró-palestinos em Londres, que acharam mais apropriado
neste dia, atacar Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Aliás, já há
algum tempo os judeus ingleses chegaram à conclusão que não há mais lugar para
eles no reino. Desde 1650, quando Oliver Cromwell convidou os judeus para se
reinstalarem no reino, a comunidade judaica não sofria tanta perseguição. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Do outro lado
do Atlântico, a situação não está melhor. Na semana passada, na liberal Los
Angeles, um manifestante judeu de 69 anos, Paul Kessler, foi morto depois de
ser golpeado na cabeça com um megafone por um manifestante pró-palestino. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Neste final
de semana, centenas de pró-palestinos tentaram vandalizar a centenária estação
de trem de Nova Iorque, a Grand Central Station, quebrando suas portas de
vidro, se altercando com a polícia e ameaçando os transeuntes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Como já disse
antes, o mundo ama dar condolências aos judeus. Para eles o Nunca Mais é só um
slogan para ser usado a cada chacina. Sempre haverá uma vez mais. E este durou
o que dura um palito de fósforo aceso. Das condolências eles logo passaram para
as condenações. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O melhor
exemplo foi o presidente francês Macron. Duas semanas atrás, Macron visitou
Israel no que ele falou ser um ato de solidariedade e afirmou que a primeira
tarefa de Israel era de vencer o Hamas e libertar os reféns, entre os quais há
cidadãos franceses. Nem duas semanas mais tarde, Macron disse à BBC que não há
justificativa para o bombardeamento de Gaza e que “<i>de facto” hoje civis
estão sendo bombardeados e “de facto” bebês, mulheres e idosos estão sendo
bombardeados e mortos.</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nenhuma só
palavra sobre os ataques. Os mísseis continuam a ser lançados sobre Israel
todos os dias. E nenhuma só palavra sobre os reféns, entre os quais, como
disse, há também franceses. Para eles não há vontade política de pedir uma
atenção humanitária. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Quanta
hipocrisia, não? A França ainda não pagou pela exploração e pelos crimes de
guerra, praticados, em suas colônias na África, não em 1800 ou 1900, mas até em
2018, no Mali, quando Macron já era presidente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O mundo agora
quer um cessar-fogo, que só beneficiaria o Hamas. Daria tempo a ele para
reagrupar suas forças, alcançar outras áreas e colocar os soldados de Israel em
mais perigo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Nossa mensagem </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ao governo de Israel </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">é simples: </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não se atreva
a entrar em um cessar-fogo antes que os reféns sejam todos soltos, incluindo os
corpos de Hadar Goldin e Shaul Oron, e os dois israelenses que já estão em Gaza
há 8 e 9 anos, Avera Mangistu e Hisham al-Sayed. E</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ssas pessoas são reais.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
Eles têm famílias.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Eles
são inocentes. Eles estão detidos contra a sua vontade</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">e precisam ser trazidos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">de
volta</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> agora.<o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-65038855068376887532023-11-05T09:34:00.000-08:002023-12-04T09:35:35.964-08:00Condolências e Condenações - 05/11/2023<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ontem, dezenas
de milhares de manifestantes pró-palestinos de todas as partes dos Estados
Unidos, desceram sobre a capital americana Washington DC. Muitos deles
vomitando tropes antissemitas e ódio, clamando pela total destruição e
aniquilação do Estado judeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Estes
“pacifistas” chegaram até os portões da Casa Branca passando o perímetro
imposto depois dos protestos do 6 de janeiro de 2021, tão denunciados pelos
democratas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas a verdade
é que nem essa, nem as outras em volta do mundo, são manifestações
pró-Palestina. Elas são protestos contra Israel. Em nenhuma delas vimos uma só
bandeira pedindo por um estado para os palestinos. Os slogans se limitaram a
exigir libertar a palestina de toda Israel. Do rio ao mar a palestina será
livre. Em outras palavras, a total aniquilação de Israel do mapa. Em outras
palavras, é um novo apelo por uma “solução final” para o “problema” judaico tão
popular na Alemanha nazista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Outro slogan
popular é chamar Israel de Apartheid. Vejam quantos judeus moravam nos países
árabes até 1948. Mais de 150 mil no Iraque, 100 mil no Egito, 120 mil no
Marrocos, outros tantos na Argélia e vejam hoje quantos ficaram. Praticamente
zero. Até 2005, 8 mil judeus moravam na Faixa de Gaza trazendo para eles e para
os árabes de Gaza de 2 a 3 bilhões de dólares em renda somente em produtos
agrícolas que os próprios palestinos destruíram quando da saída dos judeus. Hoje
há judeus há em Gaza. Em torno de 240. Todos reféns!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O espantoso é
ver é o nível do ódio anti-judaico manifestado nestes protestos. E sua completa
falência moral. Ontem, o ex-presidente Obama, deu uma entrevista para um
Podcast chamado PodSaveAmerica. E ele disse: “o que o Hamas fez foi horrível, e
não há justificação para tal. Mas o que é também verdade, é que a ocupação e o
que está se passando na Palestina e com os palestinos é insuportável.” Essa
equivalência moral vinda da Casa Branca, e do ex-presidente está justificando o
que estamos vendo nas ruas. Não há equivalência moral aqui.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Você tem uma
disputa de território, sente e tente resolver. Você não degola e queima bebês
em fornos, não estupra meninas e sequestra idosos. Você não mata inocentes para
defender sua posição política. Esses protestos deveriam ser pela paz e não para
defender as indefensáveis ações terroristas do Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Infelizmente, não demorou para que a legitimidade
internacional para a ofensiva terrestre de Israel se esgotasse, causando em
alguns, reações meio esquizofrênicas na mídia social. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O editor da
revista Time (que lembro, escolheu Hitler como o “Homem do Ano” em 1938) Ian
Bremmer, twitou na quarta-feira que Israel cometera um “crime de guerra.
Ponto.” quando bombardeou um prédio em Jabalyah que servia como base para um
alto comandante do Hamas. Isso porque o bombardeio também causou o colapso de
túneis e outros prédios.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas aí, no
dia seguinte, ele twitou um vídeo de um líder do Hamas, Ghazi Hamad, na
televisão do Líbano, dizendo que ele está planejando repetir os ataques de 7 de
outubro, outra vez, outra vez e outra vez, até aniquilar toda Israel. Desta
vez, Bremmer tuitou: “Não consigo imaginar nenhum país tolerando viver próximo
a um território governado por esta pessoa”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A mesma coisa
aconteceu com o apresentador de tv Piers Morgan. Falando sobre o prédio em
Jabalyah ele disse que “mesmo que um comandante do Hamas estivesse lá, é
ultrajante e indefensável”. Mas depois de assistir o vídeo de Hamad, Morgan
escreveu: “Nojento… descarado… e, claro, a razão pela qual Israel precisa
acabar com o Hamas.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E até a
Arabia Saudita concorda. O príncipe saudita Abdulrahman bin Mussaad disse
categoricamente que o Hamas está aí somente para implementar a política
desestabilizadora do Irã na região. O mundo parou na sexta-feira para escutar o
líder de outro grupo terrorista, a Hezbollah. Mas com o USS Ford estacionado no
Mediterrâneo, Nasrallah não teve outra alternativa a não ser jogar toda a iniciativa
da guerra no Hamas e se distanciar da chacina.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Pessoal, da
mesma forma que o 11 de setembro foi um divisor para os Estados Unidos, este 7
de outubro foi um divisor de águas para Israel. Neste dia, até os ativistas
pela paz mais leais foram forçados a rever suas posições com a revelação da verdadeira
natureza do Hamas como uma entidade não com objetivos geopolíticos, mas movida por
um ódio genocida aos judeus em todo o mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E de forma
repugnante, o velho antissemitismo foi energizado e encorajado pelo massacre de
7 de Outubro. Um aumento chocante de 1.350% nos incidentes antissemitas no
Reino Unido e um aumento de 388% nos EUA:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Em 8 de outubro, um turista israelense foi morto a
sangue frio no Egito;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Em 13 de outubro, um professor judeu foi esfaqueado
até à morte na França;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Uma sinagoga totalmente incendiada na Tunísia em 17
de outubro;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Uma mulher judia de 40 anos, presidente da sua
sinagoga, foi esfaqueada até à morte em Michigan, nos Estados Unidos, em 21 de outubro;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Uma multidão enlouquecida de centenas de milhares de
pessoas nas ruas de Londres gritando “Liberte a Palestina, do rio ao mar” – <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Marchas intermináveis nos campi dos EUA com gritos
de “Morte aos Judeus”;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Chamadas de centenas de pessoas do lado de fora da
Ópera de Sydney para “Gasear os Judeus”;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">• Um ataque devastador no Daguestão depois de um avião
vindo de Israel ter aterrissado, com uma multidão invadindo o aeroporto em
busca de judeus para matarem<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E ontem uma moça de 30 anos foi esfaqueada duas vezes
em seu apartamento em Lyon na França e uma suástica pintada na sua porta. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A lista, infelizmente, continua.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Muitas pessoas hoje compreendem que Israel já não pode
viver ao lado do Hamas e que o grupo precisa de ser “exterminado”. O problema é
que querem ver a guerra travada de uma forma limpa e estéril, sem vítimas
civis. Isso infelizmente não existe, nem em Gaza e nem em qualquer outro lugar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">De acordo com
a lei internacional de guerra, quando alguém do Hamas se esconde dentro de uma
estrutura civis, seja uma residência, escola ou hospital, imediatamente este
local se torna um alvo militar permissivo.
Além disso, Israel não tem qualquer obrigação em enviar comida,
eletricidade, água ou qualquer outra coisa que ajude o inimigo a continuar seu
ataque. Israel tem sim tentado evitar baixas civis, avisando onde irá atacar e
há 3 semanas pedindo para que a população saia do norte de Gaza em antecipação
à sua entrada por terra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O problema é
que, embora o mundo reconheça que Israel tem o direito de agir em legítima
defesa, quando ela age, o mundo subitamente tem um problema.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E aí vemos os
crescentes apelos agora por um cessar-fogo. Se Israel concordasse com ele, isso
daria ao Hamas uma vitória clara. O grupo terrorista que assassinou 1.400
pessoas das piores formas conhecidas pelo homem, entraria num cessar-fogo com a
maioria dos seus combatentes vivos, a maior parte da sua infraestrutura militar
intacta e ainda de posse de 240 reféns. Isso faz sentido?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O presidente
Joe Biden, sentindo a pressão em sua base eleitoral, pediu na quarta-feira uma
“pausa” no conflito, sem explicar a diferença entre “pausa” e “cessar-fogo”. Pois
é. Alguém ouviu sobre uma “pausa” na guerra contra a Al-Qaeda ou contra o ISIS?
Embora num primeiro momento o mundo tenha expressado simpatia e condolências
pelos mortos e sequestrados, no momento em que judeus se levantam para se
defender, aí eles são condenados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E essa é
exatamente à estratégia do Hamas. O grupo terrorista quer a morte de civis para
poder provocar a simpatia do Ocidente e fazer com que os líderes mundiais condenem
Israel. Eles querem que os edifícios implodam sobre os túneis para que crianças
morram e possam então culpar Israel. O Hamas não está abaixo de sacrificar o
seu próprio povo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A brutalidade
desencadeada pelo Hamas, foi reminiscente dos episódios mais sombrios da
história humana. Ela foi um lembrete de que a luta contra o antissemitismo,
contra todas as formas de ódio, está longe de terminar. Pensávamos que os dias
dos pogroms tinham ficado para trás, mas o dia 7 de outubro mostrou que os
velhos males apenas assumiram novas formas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas este não
é apenas um fardo de Israel ou das comunidades judaicas. O ódio desenfreado de
grupos como o Hamas e o ISIS representa uma ameaça global. Apoiar o Hamas ou
qualquer grupo que defenda tal ódio não é apenas anti-Israel, mas também
anti-humanidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O caos e a
brutalidade não reconhecem fronteiras. Israel, é o canário da mina, e a luta em
que estamos envolvidos transcende os interesses nacionais. É uma luta por
valores humanos fundamentais, pela alma da própria humanidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O mundo
civilizado deve reconhecer esta luta como sua, assegurando que “Nunca Mais” não
seja apenas um slogan e não se torne “uma vez mais”. E Israel deve seguir sua
missão até o fim. Melhor receber condenações do que condolências. <o:p></o:p></span></p>
<p><span style="font-size: 14pt; text-align: justify;">O nosso
futuro e o futuro das próximas gerações dependem disso.</span> </p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-75889273860484039852023-10-29T00:46:00.001-07:002023-10-30T00:47:27.759-07:00A Hora Israelita Cancelada pela Bandeirantes - 29/10/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bem, se vocês
que me seguem aqui no Facebook não sabem, então vou dar a notícia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Meu comentário que ia ao ar no programa a Hora
Israelita na Rádio Bandeirantes do RS por 22 anos, não vai mais ser transmitido.
Mas não só o meu comentário que a diretoria da rádio decidiu ser muito “radical”,
mas numa ação remanescente dos anos 30 da Alemanha, eles cancelaram o programa
como um todo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Vejam que a
Hora Israelita completou 77 anos no ar, os 24 últimos na Rádio Bandeirantes.
Mas isso, aparentemente, não teve qualquer efeito nesta diretoria que perdeu
uma grande ocasião de se colocar do lado correto da história. Eles foram atrás
da propaganda esquerdopata, fascista, completamente falida moralmente, que
escolheu apoiar a chacina cometida por um grupo terrorista do que expressar sua
solidariedade com Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Estes “liberais”
que dizem apoiar as mulheres, não se incomodam quando moças e meninas ainda impúberes
são estupradas até arrebentar sua pélvis. Desde que elas sejam judias. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Eles não se
enojam quando bebês são queimados vivos ou decapitados, desde que sejam bebês
judeus. Eles não se arrepiam quando crianças são torturadas, seus olhos
arrancados, na frente dos pais, desde que estas crianças sejam judias. Eles não
se revoltam quando confrontados com o corpo de uma moça grávida com seu ventre
aberto e o feto ainda preso pelo cordão umbilical esfaqueado dezenas de vezes. Afinal
ela era só mais uma judia. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E de acordo
com a Rádio Bandeirantes, eu passei dos limites quando eu disse que os
perpetradores deste massacre se comportaram como animais. Foi insensitivo da
minha parte! Deveria ter dito que eles se comportaram como cavalheiros. Afinal,
esse é o código de conduta esperado de quem sai para matar judeus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A Hora
Israelita não irá ao ar hoje, mas estamos fazendo de tudo para trazer a
programação de volta, seja por outro canal de rádio, seja por algum veículo da
mídia social. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora ao meu
comentário:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O poeta e
filósofo do século XIX, Heinrich Heine é geralmente creditado por dizer que
“onde queimam livros, acabarão por queimar pessoas”. Esta declaração feita por
um alemão judeu daquela época sempre foi para mim, uma profecia do Holocausto. Mas
nunca pensei que estaria viva para ver essa horrível profecia repetida, e a menos
de uma hora e meia de carro da minha casa em Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 1933, os
nazistas iniciaram uma queima em massa de livros, muitos deles escritos por
judeus alemães. Cinco anos depois, em novembro de 1938, os nazistas incitaram a
Kristallnacht, uma série de pogroms generalizados que incluiu o incêndio de
sinagogas e rolos de Torá. Apenas três anos depois, os nazistas embarcaram na
Solução Final, que incluiu literalmente a queima dos corpos de milhões de
judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Presumi incorretamente
que um massacre bárbaro de inocentes provocaria simpatia mundial e despertaria a
clareza moral. Algumas situações são tão preto no branco, que não deixam
absolutamente nenhum espaço para manobras morais ou para múltiplas narrativas.
Pensávamos que o massacre brutal do nosso povo fosse uma dessas situações. Pensamos
errado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nas últimas
duas semanas, mesmo antes de os corpos serem enterrados e antes mesmo de muitos
deles terem sido identificados, os antissemitas surgiram para nos acusar de
crimes morais e, evidentemente, embora seja chocante imaginar, desculpar e apoiar
o assassinato de judeus. Não demorou muito para que o mais antigo de todos os
ódios aparecesse. Este monstro ainda está vivo em 2023. Ele apenas se veste com
roupas diferentes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje nossos
inimigos tentam nos destruir através de armas físicas e verbais. Além de
cometerem violência real, eles criam narrativas falsas para nos difamar. Essas
línguas diabólicas e imundas estão atualmente fazendo hora extra, especialmente
nas Universidades do Ocidente, patrocinadas pelo Qatar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O Rabino
Jonathan Sacks comparou o antissemitismo a um vírus que não consegue sobreviver
de forma independente, mas precisa de um hospedeiro. O antissemitismo então distorceu
a narrativa cultural do ocidente civilizado, para justificar o veneno odioso
que vomita. A manchete muda a cada geração, mas o ódio não muda.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Na Idade
Média sofremos com o antissemitismo cristão medieval e os libelos de sangue
para incitar o povo contra os judeus. No século XIX, quando a narrativa religiosa
já não funcionava, o antissemitismo passou a adotar a teoria de que os judeus
eram uma raça inferior. No século XX o antissemitismo se firmou com a teoria
racial. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os horrores
da Segunda Guerra Mundial forçaram os antissemitas a voltar à lousa para
fabricar uma nova narrativa para apoiar seu ódio. Declararam então que os
judeus são colonialistas estrangeiros que invadiram as populações árabes
indígenas e estabeleceram ilegalmente um Estado. Na verdade, sempre houve uma
comunidade judaica presente na Terra Santa e depois do Holocausto regressamos à
nossa casa com total apoio internacional. Mas o ódio permaneceu o mesmo. Em
cada geração.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora que voltamos
para casa, esperamos poder dar continuidade à nossa missão histórica. Nosso
objetivo é criar um estado ético, que tem compaixão, comunidade, patriotismo,
legado histórico e espiritualidade. Queremos servir de exemplo moral a todos os
que estejam dispostos a ser inspirados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas os
antissemitas continuam a projetar sobre nós os seus piores crimes. Os apoiadores
da bestialidade do Hamas estão ocupados a jogar sobre nós a sua própria
decadência moral. Eles nos associam a políticas injustas, como o apartheid, e a
monstros terríveis, como os nazistas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Testemunhar
universidades e instituições de ensino superior em todos os Estados Unidos
servindo como focos de antissemitismo tem sido especialmente triste. Ao não se
oporem explicitamente a estes protestos que exigem o fim de Israel aos cânticos
de Do Rio ao Mar, a Palestina será Livre, as universidades estão legitimando o
genocídio de 8 milhões de judeus. Estas reuniões criminosas de ódio e violência
ocorrem em instituições que antes eram chamadas de “prestigiosas” como Harvard,
Yale, Stanford e outras. Hoje temos mesmo que repensar quem e o que
consideramos prestigioso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Infelizmente,
os intelectuais de hoje são incapazes de preservar a clareza moral básica que
mesmo as pessoas comuns e sem instrução reconhecem instintivamente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Essa
tolerância ao ódio nos campus universitários é erroneamente apresentada como
uma defesa da liberdade de expressão e de pensamento. A democracia oferece a
todos os cidadãos igualdade nas urnas e direitos legais iguais. Não oferece
equivalência moral a toda e qualquer posição moral, especialmente àquelas que
ameaçam a vida de outras pessoas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas a
democracia intoxicou a modernidade com liberdade – liberdade em relação à
família, liberdade em relação ao gênero, liberdade em relação à valores e agora
liberdade da moralidade. A democracia está aos poucos assassinando a claridade moral.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Este desastre
cultural traz um alerta. Não podemos reverenciar o intelecto por si só. Veja primeiro
se o intelecto galvanizou a clareza moral e o comportamento. Sem isso, o
intelecto não vale nada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Franz Kafka
colocou isso da melhor maneira: “O destino dos judeus é absorver as
potencialidades da humanidade, purificá-las e dar-lhes um desenvolvimento mais
elevado... [mas] o mundo se opõe [aos judeus] com o grito de antissemitismo....
Eles surram os judeus e assassinam a humanidade.”<o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-53157165544531256672023-10-22T00:42:00.001-07:002023-10-30T00:43:25.323-07:00Israel vs Hamas e a Guerra na Mídia - 22/10/2023<p> <span style="font-size: 14pt; text-align: justify;">Vou começar hoje
com um esclarecimento. Nos 22 anos que tenho participado da Hora Israelita, a
opinião que transmito foi e é só e unicamente de minha responsabilidade. Não é
da Hora Israelita ou da Rádio Bandeirantes.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Depois do meu
comentário da semana passada, um canal de notícias chamado Esquerda Diario.com.br,
do Movimento Revolucionário de Trabalhadores do Rio Grande do Sul, baixo um tab
chamado Negros, reproduziu o artigo publicado originalmente em outro veículo
chamado Matinal titulado “Racismo Sionista – Comentarista da Band fala que palestinos
são animais e não existem inocentes em Gaza. A comentarista fez a fala de ódio
sionista defendendo o extermínio de palestinos durante a Hora Israelita.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Aqui eles
usam o termo “sionista” como se fosse um insulto. Para mim é uma medalha de
honra! Sou mil porcento judia e sionista. E não sou uma judia que se dobra, que
vai para o gueto calada ou como uma carneira para a câmara de gás. Acredito no
direito de autodeterminação do meu povo, do povo judeu em sua terra ancestral e
presente. Eu tenho muito mais direito à esta terra, aonde os avós dos meus avós
e os avós deles estão enterrados, do que árabes que saíram da Arábia e do Egito
e se mudaram para cá no último século. Então sim! Sou sionista e judia com
muito, muito orgulho!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Tendo
esclarecido isso, de acordo com os revolucionários, eu defendi o extermínio dos
palestinos. Aqui eles tiraram minha fala do contexto. Depois de descrever as atrocidades
do Hamas incluindo o assassinato de mais de 1400 pessoas, 15 deles trabalhadores
tailandeses queimados vivos, idosos, deficientes, o estupro de meninas e moças,
o assassinato indiscriminado, o incêndio de casas com seus habitantes dentro, a
decapitação de mais de 40 bebês, 210 mulheres, crianças, bebês, idosos sequestrados,
enfim todas as atrocidades cometidas pelos nazistas e mais. Então, como qualquer
pessoa normal, expressei minha opinião de que Israel deveria exterminá-los.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sim, eu disse
que na minha opinião, não há inocentes em Gaza. Mas houveram sim palestinos
inocentes como Awad Darawshe, um paramédico de 23 anos, que foi morto por estes
terroristas. Ele ficou para trás para tratar dos feridos e achou que estaria a
salvo porque falava árabe. Morto a queima roupa, ele foi encontrado ainda com
bandagens nas mãos. Ou Sliman Abu Meri, Abed Elcarim, Salman Ibn Marai, Osama
Abu Assa, Abed Alrahman Ataf Alziedana, Halad Alfrahim, Musa Abu Sabila e
tantos outros que estavam no Festival celebrando a paz e a convivência com jovens
judeus. E outros árabes israelenses como o Major do exército, Alim Abdallah ou
o sargento Malik Karim que morreram defendendo Israel. Que a memória deles seja
abençoada!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A guerra,
como sabemos é um inferno. Mas a guerra também pode trazer clareza num instante.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje, é só
abrir o telefone para ver a imagem do verdadeiro mal. Em Israel, esta imagem caçou
os judeus durante os horrores do massacre de Hebron em 1929 quando árabes
massacraram 67 judeus; do massacre da Estrada Costeira de 1978 quando 38 israelenses,
entre eles 13 crianças foram mortos; do massacre do Park Hotel de 2002 aonde
morreram 30 civis comemorando a Pascoa; o massacre da pizzaria Sbarro que matou
16 civis; os numerosos massacres das duas intifadas; e agora, o massacre de
Simchat Torá.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nenhum destes
ataques teve qualquer coisa a ver com “opressão aos palestinos”, a alegada “tomada
da mesquita de Al-Aqsa” ou outra injustiça imaginária. Eles ocorreram
unicamente por causa do ódio mortal dos árabes aos judeus, alimentado desde o
berço, e uma sede de sangue insaciável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E esse ódio
vem direto da Constituição do Hamas. No seu preâmbulo está escrito que “Israel
existirá e continuará a existir até que o Islão a oblitere, assim como
obliterou outros antes dela”. Seu artigo 15 diz que “O dia em que inimigos
usurpam qualquer parte da terra muçulmana, o Jihad se torna uma obrigação individual
de todo o muçulmano. Face à usurpação dos Judeus, é compulsório levantarmos a
bandeira do Jihad”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em seu artigo
13, o Hamas explicitamente declara que “iniciativas de paz, e as chamadas
soluções pacíficas e conferências internacionais contradizem os princípios do
Movimento de Resistência Islâmica. Não há solução para o problema palestino
exceto o Jihad. Iniciativas, propostas e conferências internacionais são uma
perda de tempo e um exercício em futilidade”. E muitos outros artigos lidam com
os Judeus. Notem, não com israelenses, não com território, mas com Judeus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E a população
de Gaza votou e votaria novamente para eleger o Hamas para governá-los
precisamente por causa dos objetivos estabelecidos por este grupo terrorista
que não é nada menos que uma reprodução da Solução Final de Hitler.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Alguns
caracterizaram estas criaturas como nazistas contemporâneos, mas eles estão
muito abaixo dos nazistas. Estes monstros sanguinários que queimaram e
decapitaram bebês, estupraram meninas, mutilaram corpos, fizeram questão de exibir
alegremente as suas vítimas nas mídias internacionais. Os nazistas tentaram
camuflar e esconder os seus crimes, enquanto os palestinos se orgulham
abertamente deles. Os nazistas tentaram salvar suas próprias vidas e as de suas
famílias, enquanto estes degenerados ficaram mais do que felizes em sacrificar
as suas vidas se isso significasse matar mais judeus.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A população
de Gaza nem mesmo se importa que 20% dos mísseis lançados contra Israel caem na
própria Faixa, inclusive o que caiu no estacionamento do hospital Batista que o
mundo inteiro acusou Israel. Alguém já ouviu algum protesto da população de Gaza
contra a devastação que as ações do Hamas causam a eles? Não. Eles choram por não
terem água, e exigem que Israel lhes forneça, mas não têm qualquer problema em desenterrar
a infraestrutura instalada pela ONU para usar os tubos na confecção de mísseis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A alegria dos
residentes de Gaza com o que aconteceu, distribuindo doces, batendo palmas e
gritando Allah uAkbar ao desfile dos corpos mortos de moças semi-nuas, ou de
idosas com demência e Alzheimer, mostra quão sólido é o apoio da população
civil ao Hamas. Seja porque sofreram uma lavagem cerebral ou porque escolheram
isto, agora não importa. O fato é que existe uma sociedade onde o respeito pela
vida e pelos direitos humanos está em último lugar em sua escala de valores. E
tal sociedade também tem responsabilidade pelo que acontece. Exatamente como os
“inocentes” alemães nazistas que morreram quando dos bombardeios aliados na
Segunda Grande Guerra. Não vi ninguém protestar ou derramar uma só lágrima por
eles desde 1945.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E o que fazer
quando os filhos do seu inimigo são alimentados com essa dieta de ódio e martírio,
garantindo a transferência desta ideologia venenosa para as gerações futuras? Os
terroristas entraram com manuais direcionando seus ataques precisamente a
mulheres e crianças. Roteiros de como arrombar os abrigos ou sufocar os que se
esconderam. Dado que matar judeus é a sua única razão de viver, não há como
dialogar. Eles não podem ser persuadidos, castigados, tratados psicologicamente
ou comprados; não há o que fazer a não ser erradicar este regime e impor uma
nova ordem em Gaza. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não se
preocupem. Isso não irá fazer de Israel menos moral, mas agora o objetivo está
mais claro. Depois deste pogrom, temos a responsabilidade de erradicar o mal
que nos rodeia. Existe o bem e existe o mal. Existe a verdade e existe a mentira.
Existe a vida e existe a morte. E nesta hora, cada um tem que decidir de que
lado fica. O que aconteceu com mais de 1400 seres humanos não deixa dúvidas de que
não estamos lidando com soldados, combatentes ou militantes que querem apenas “direitos”.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Israel tem o
dever de proteger seus cidadãos de qualquer ameaça presente e futura. Mas hoje
ela também tem o dever moral de destruir o mal. Destruir aqueles que assassinaram
crianças e idosos, que abusaram de mulheres e homens, que pisaram e
carbonizaram os corpos dos nossos mortos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E para finalizar,
em resposta aos que questionaram se ao dizer que estas pessoas são animais eu não
estaria pregando a violência, (como boa judia) faço outra pergunta: eu estaria
pregando a violência contra quem? Quem exatamente fora do Hamas, os que comemoram
o massacre, ou apoiam o Estado Islâmico, poderia ficar insultado com minha classificação?
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Então, se
algum ouvinte ficou insultado, você deveria olhar no espelho e perguntar se a
sua defesa do Hamas, a sua racionalização deste massacre, não é a expressão do
seu profundo antissemitismo que veio à tona. O mesmo que permeou os séculos com
os Cruzados, a Inquisição, os pogroms, as expulsões. O mesmo que assassinou 6
milhões de judeus há menos de 100 anos nas mãos do Partido Nacional Socialista
dos Trabalhadores da Alemanha. Qualquer semelhança é coincidência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O profeta
Isaías disse e uso suas palavras como as minhas: Pelo amor a Sião não me calarei.
Pelo amor a Jerusalem não descansarei até que saia a sua justiça como um
resplendor e a sua salvação como uma tocha acesa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-63634191995946660902023-10-15T09:31:00.000-07:002023-12-04T09:32:51.507-08:00Uma Lição de Israel para Nunca Ser Esquecida - 15/10/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em 1979
quando ainda estava na escola no Brasil, a Globo transmitiu a série Holocausto
com a Merryl Streep. Na época, ela gerou muita controvérsia porque apesar de
não ser gráfica, deixava muito pouco para a imaginação, as atrocidades
cometidas pelos nazistas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Lembro que
subindo as escadas para a classe, ouvi um grupinho de alunos comentando sobre a
série quando um deles, de modo zombeteiro, disse que a série havia sido
encomendada por judeus para que se sentisse peninha deles.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não vou falar
aqui sobre o antissemitismo que senti crescendo no Brasil. Mas vou falar sobre
o ódio desenfreado contra os judeus e Israel no mundo inteiro que está
ocorrendo agora, há apenas uma semana do massacre, do pogrom. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Aqui no rádio
não posso compartilhar as imagens. Mas o fato é que a</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">s imagens do </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">pogrom</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">da semana
passada</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">em</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Israel são extraordinariamente
difíceis de ver. Corpos carbonizados, bebês crivados de balas, mulheres idosas
baleadas na cabeça. As profundezas da depravação do Hamas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,
a completa falta de humanidade,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> são impossíveis de compreender.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E, no entanto, depois de repórteres terem relatado</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> o
genocídio que viram em </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">um
dos kibutzim </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">com</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> dezenas de crianças brutalmente assassinadas, a resposta de alguns </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">leitores
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">não foi de horror e
repulsa, mas sim de escárnio e incredulidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Isto foi particularmente evidente no X</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,
ou Twitter que se transformou numa fossa </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">para os piores exemplos de seres
humanos, onde alguns zombaram dos repórteres e duvidaram da veracidade das
reportagens.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Se estas
reações tivessem ficado no X, vá lá. Mas até canais tradicionais entraram no
barco. O correspondente chefe de política da BBC John Sergeant defendeu a
política de chamar o Hamas de grupo militante e não de grupo terrorista. O
canal France 24 em inglês se concentrou nas preparações de Israel para a
guerra, nas vítimas palestinas e na geopolítica regional. Outros canais deram
prioridade aos protestos palestinos ao redor do mundo em Estocolmo, Barcelona,
Londres e Paris.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E pior. O
mundo acadêmico desceu no fundo da fossa. A celebrada Harvard permitiu que sua
organização de estudantes declarasse que “toda a responsabilidade por toda e
qualquer violência resta completamente sobre Israel”. O corpo de estudantes da
Columbia University declarou um “dia de resistência” e elogiou o ataque do
Hamas como “um ato legítimo de resistência à ocupação”.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em resposta</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> a todo este veneno</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, Israel violou uma prática de longa
data.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">D</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">esde sempre, Israel tem se recusado à exibir </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">os corpos mutilados, os membros
decepados ou as poças de sangue </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">das vítimas do</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> terror palestino. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Há
algo no judaísmo que se chama </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">kavod hamet – a dignidade dos mortos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Desta vez, porém, Israel sentiu que não tinha escolha. Na
quinta-feira, o governo enviou à mídia três fotos: duas de pequenos corpos
queimados e enegrecidos e uma terceira de um pequeno corpo coberto de sangue.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas isso </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">não foi suficiente para os </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">antissemitas.
Houve sugestões que as fotos só mostraram as crianças queimadas até a morte,
mas não decapitadas. Muitos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> chegaram a sugerir que as fotos eram falsas, geradas por inteligência
artificial.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Um discurso
nojento mas revelador</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
Nos acostumamos com a rejeição do mundo das atrocidades cometidas contra nós. É
só ver a quantidade daqueles que negam o Holocausto, especialmente no mundo
árabe. Além de sofrermos as atrocidades, somos humilhados, tendo que provar que
os horrores que nos fizeram passar realmente ocorreram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O que testemunhamos nos últimos dias é </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">exatamente
isso</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
Já há a</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">queles que negam
que crianças judias foram assassinadas de formas horríveis pelo Hamas.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A divulgação das fotos foi necessária
para dissipar quaisquer dúvidas remanescentes </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">em</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> pessoas razoáveis mas, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">como
era de se esperar</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, não </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">conseguiu</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> silenciar aqueles que questionaram </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">as
reportagens</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> por ódio e
de</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">sdém.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> lição aqui</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> é que é
muito importante todos nós travarmos a guerra da informação. Não importa se
estamos em Israel, na Europa, Estados Unidos ou Brasil. Temos que </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">combater as mentiras e a
desinformação e contar a versão </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">verdadeira </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">da história. Fazer isso ajuda a
fortalecer a legitimidade internacional das ações de Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Mas, no final das contas, há alguns – muitos deles simples
anti</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">s</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">semitas – que nunca serão convencidos, porque simplesmente não querem
ser. Para eles, o Estado Judeu está sempre errado, nada do que fizer será certo
e nenhuma prova – incluindo fotos de beb</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">e</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">s </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">e crianças j</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ud</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ia</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">s mort</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">a</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">s – os fará mudar de ideia. Tentar
mudar as mentes daqueles que estão cegos pelo ódio e imunes à realidade é um
desperdício do </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">nosso </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">fôlego e recursos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Depois de transmitir uma reportagem sobre a morte e
destruição em Kfar Aza no sábado, que incluía imagens horríveis de casas
destruídas e relatos de corpos profanados, o âncora do Canal 12, Danny
Kushmaro, explicou por que </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ele mostrou </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">essas imagens.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Estamos mostrando essas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">imagens</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> para </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">mostrar</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> o que acontece</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">u</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> aqui</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">. P</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ara mostrar quão forte deve ser a
reação de Israel”, disse ele na noite de quarta-feira. “</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não
é para</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> ferir </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">a</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> moral, mas sim mostrar que há
necessidade de responder às atrocidades que ocorreram aqui.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">É</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> crucial que o </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">mundo</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> compreenda a crueldade</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,
a barbárie </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">perpetuada
pelos terroristas do Hamas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, muitos dos quais foram soltos
contra Gilad Shalit, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">para
compreender por que Israel precisa responder com </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">toda a</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> ferocidade</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">e com todo o seu poder contra </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">estes
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">terrorista</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">s</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O problema </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">é que</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> inevitavelmente, à medida que o número de vítimas
aumenta</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">r</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> dentro da Faixa de Gaza, incluindo civis, haverá apelos para que Israel
aja “</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">humanitária e </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">proporcionalmente”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou na
quinta-feira </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">a Israel </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">e, após se reunir Netanyahu, fez uma declaração forte de
apoio </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">a Israel</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> que começou com as palavras: “Estou diante de vocês não
apenas como secretário de Estado dos Estados Unidos, mas também como judeu.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Blinken relatou brevemente a experiência da sua família no
Holocausto e reiterou que os EUA apoiam firmemente Israel, fornecem</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
apoio material</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> e
reconhecem plenamente seu direito de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">defesa</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Nenhum país pode ou iria tolerar o massacre dos seus
cidadãos – ou simplesmente regressar às condições que permitiram que isso </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">acontec</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">esse. Israel tem o direito – na
verdade, a obrigação – de se defender e de garantir que isso nunca mais
aconteça”, disse ele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em seguida, ele acrescentou </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">um grande
“mas”. Q</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ue “a forma como
Israel faz isso é importante”. Blinken disse que a forma como as democracias
travam a guerra é o que as distingue dos terroristas. “É por isso que é tão
importante tomar todas as precauções possíveis para evitar ferir civis”.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ou seja, faça o que for preciso, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">estamos
do</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> seu lado, mas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">olhem
lá</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">É incrível mas
Israel já mandou panfletos sobre Gaza pedindo para a população sair do norte da
Faixa por razões humanitárias. Só que seus “irmãos” árabes estão fechando suas
fronteiras para estes “civis inocentes”. O Egito e a Jordânia estão esperneando
sobre a situação dos moradores da Faixa, mas não querem nem ouvir em receber
refugiados. E pior: o próprio Hamas está impedindo o deslocamento para usar sua
população como escudo humano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">À medida que Gaza</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> continuar a ser alvejada</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, é apenas uma questão de tempo até
que o mundo </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">exija de </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Israel uma resposta “proporcional”.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É por isso que, infelizmente, são
necessárias imagens horríveis – para lembrar ao mundo a barbárie que Israel
acabou de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">viver</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Na quinta-feira, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, durante
uma video</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">conferência</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> com 31 </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ministros</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> da </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">OTAN, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">mostrou imagens sem censura das
atrocidades do Hamas.</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Andei de casa em casa e vi os corpos dos nossos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">pioneiros, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">sobreviventes do Holocausto,
queimados vivos”, disse ele. “As crianças foram amarradas e baleadas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> a
queima roupa, na frente dos pais, e os pais na frente dos filhos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Sim, repito – crianças amarradas e
fuziladas. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Meninas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ainda não adolescentes, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">foram violentamente</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
estupradas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> e raptadas ao
som de aplausos, enquanto o sangue escorria p</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">or</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> suas pernas. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Moças
foram estupradas coletivamente e depois</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">levadas para
Gaza</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ou mortas. Um festival de música</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,
ironicamente</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> pela paz</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">
com os palestinos</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, com
3.000 jovens, tornou-se um banho de sangue” – com mais de 260 corpos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">resgatados</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> do local.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Por que as filmagens sem censura e os detalhes explícitos?
Para lembrar ao mundo o que Israel enfrenta e por que deve usar todo o seu
poder </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">de fogo </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">para erradicar o Hamas. Já </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">estamos
ouvindo as</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> vozes que
negam que o Hamas tenha cometido </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">qualquer</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> atrocidade, e essas vozes </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ficarão
mais altas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> nos próximos
dias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É necessário </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">publicar</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> os detalhes e, por mais doloroso que
seja</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">as imagens do que aconteceu</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> para </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">o mundo</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> não pregue </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">a </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">“</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">proporcionalidade</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">”</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> a Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Porque</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, de qualquer forma, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">qual </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">seria</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">, uma resposta proporcional</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">por exemplo, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">à 4 mil
mísseis por dia jogados sobre a população civil? Que proporcionalidade dariam</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> às famílias queimadas vivas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> aos beb</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ês</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> decapitados</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> ou a meninas
estupradas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">?</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A resposta de
Israel tem que ser um “basta” final e categórico ao terrorismo. Tem que passar
de exército mais moral do mundo para o mais mortífero do mundo. Não há civis
inocentes do lado de Gaza. Eles elegeram o Hamas e o colocaram nas rédeas da
Faixa. Eles comemoraram os ataques, distribuindo doces e fazendo paradas nas
ruas com os raptados, incluindo com uma refém de 85 anos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Israel tem
que mudar completamente seu tratamento para com os palestinos. Ela tem que
responder para que o “Nunca Mais”, que juramos após o Holocausto, realmente
nunca mais ocorra. E isso deve ficar claro de uma vez por todas aos nossos
inimigos. Eles merecem uma lição para que nunca mais se atrevam a levantar um
dedo contra Israel. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-70340663734036654682023-10-08T09:25:00.000-07:002023-12-04T09:27:29.812-08:00O 11 de Setembro de Israel - 08/10/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ontem acordamos
por volta das 6:30 da manhã e tudo estava normal. Tomamos café e meu marido
saiu para a sinagoga para comemorar o Shabbat e o Simchat Torah, que é
comemorado hoje na diáspora. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Uns 5 minutos
depois que ele saiu, escutei uma sirene, mas como o som parecia longínquo achei
que era só um exercício. Assim, tranquilamente me vesti junto com a minha filha
para também ir à sinagoga e participar das akafot de Simchat Torah. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Antes de
sairmos ouve outra sirene, desta vez alta e nítida. Minha filha e eu nos
olhamos e corremos para o abrigo contra bombas sem entender o que estava
acontecendo. Aí escutamos vários booms.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Quando a
coisa acalmou, saímos correndo em direção à sinagoga. O rabino já havia dado
instruções para o Gabai buscar o telefone e ver o que estava acontecendo. E aí,
entre uma Akafah e outra, quando a sirene tocava, corríamos para o abrigo da
sinagoga. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Depois da
reza, ainda nos sentamos para o almoço da comunidade e apesar de saber que o
Hamas estava enviando milhares de mísseis, cantamos e aproveitamos a companhia
dos amigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Somente
depois do final do Shabbat e do Chag é que ficamos sabendo da magnitude da
tragédia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">As fotos e os
vídeos de milhares de israelenses, civis inocentes e soldados sendo atacados,
assassinados à queima roupa, torturados, sequestrados e levados para Gaza são
sem precedente. Eles entraram com dezenas de jipes, que Israel permitiu algumas
semanas antes, com centenas de terroristas. Depois de derrubarem a cerca, eles
facilmente entraram em Sderot e na maioria dos Kibbutzim que ficam próximos da
fronteira.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Passando
pelas ruas das comunidades, eles atiravam em quem passasse na rua, sem se
importar se fosse mulher, criança, velho ou deficiente. A maioria dos mortos ficaram
jogados nas ruas por horas. Aí eles entraram nas casas. Dezenas de crianças e
mulheres mortas em suas camas. E quando se escondiam nos abrigos, os
terroristas jogaram granadas para matá-las.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Justamente na
festa de Simchat Torah, Israel sofreu seu 11 de Setembro, ou seu Pearl Harbour.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E este é mais
um dia que ficará na infâmia da História. Até agora confirmaram mais de 600
mortos e mais de 2000 feridos. O que não conseguiram confirmar até agora é o
número dos que foram sequestrados. Há fotos e vídeos de bebês nos braços das
mães, meninas e garotos sentados no chão chorando enquanto um árabe grita com
eles na língua que eles não entendem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Há duas
crianças de 3 e 5 anos de idade, que viram, escondidas dentro de um armário, os
pais serem assassinados. Um rapaz que estava no festival, com as mãos amarradas
e a pé vendo sua esposa sendo levada de moto por outros terroristas. Mas estes
são só mínimos exemplos. Estão dizendo que há mais que 200 sequestrados. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E a pergunta
de todos é onde estava o governo? E Bibi sabe disto. Esta foi uma falha de
inteligência, de preparo, monumental. Em seu discurso à nação ontem, Bibi disse
categoricamente “O que aconteceu hoje nunca foi visto em Israel – e eu vou me
certificar que isso nunca mais acontecerá outra vez. E o governo inteiro apoia
esta decisão”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bibi avisou o
Hamas que a campanha de retaliação do exército de Israel iria “paralisá-los ao
ponto da destruição e nós nos vingaremos com toda a força por este dia negro
que eles trouxeram ao Estado de Israel e aos seus cidadãos”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">“Todos os
lugares onde o Hamas está organizado, nestas cidades do mal, todos os lugares
onde o Hamas se esconde, onde opera – vamos transformá-los em ruínas”, disse
Netanyahu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ele convocou
as famílias inocentes de Gaza a saírem da Faixa se quisessem manter suas vidas
e avisou o Hamas que o grupo é “responsável” pela segurança dos reféns.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">“o Hamas irá
prestar contas a Israel por qualquer um que danificar um fio de cabelo de um
refém”, acrescentou.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Netanyahu
advertiu os israelenses: “Esta guerra levará tempo. Ela será difícil. Dias
desafiadores ainda estão por vir. Mas posso garantir uma coisa: com a ajuda de
Deus, com a ajuda das forças conjuntas de todos nós, com a ajuda da nossa fé na
eternidade de Israel – venceremos”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Esperamos que
seja isso mesmo. Israel precisa parar de querer ter o exército mais moral do
mundo, quando lida com pessoas completamente imorais. Ele tem que se tornar o
exército mais letal do mundo. É insano que Israel deixe passar dezenas de
containers por dia supostamente de “ajuda humanitária” para o Hamas, lhe
forneça água e eletricidade e ainda deixa o Qatar levar milhões de dólares
todos os meses para estes terroristas. É inconcebível. E o mundo agora precisa
se acostumar que as regras do jogo vão mudar. Espero que mudem como Bibi
prometeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nesta região
quando se mostra um pouquinho de fraqueza é como sangue na água para os
tubarões. Eles cheiram há quilômetros. E é por isso que o Irã está coordenando
estes ataques e temos que rezar para que a Hezbollah não entre nesta guerra e
force Israel a lutar em duas frentes: no norte e no sul. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O mundo,
neste primeiro momento está dando apoio a Israel mas isso até os palestinos
começarem a reciclar imagens de crianças palestinas feridas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Agora, vocês
sabem que eu muito poucas vezes falo da política brasileira. Saí do Brasil há
40 anos e não me sinto no direito de criticar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas a
declaração do Lula sobre o que passou ontem em Israel foi mais que
decepcionante. Ele se disse “chocado” com os ataques terroristas realizados
contra civis em Israel que causaram numerosas vítimas. Sim, não foi o Hamas com
quem ele tanto se identifica. Mas foram “ataques” perpetrados por entes de
outro planeta que causaram as vítimas. Em nenhum momento ele menciona o Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E ele termina
conclamando a comunidade internacional para que retomem imediatamente as
negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência
(não de Israel) mas de um Estado Palestino economicamente viável. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Desculpem aos
eleitores deste presidente que nos ouvem, mas uma posição como esta é de uma
falência moral extraordinária.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A extensão
total desta catástrofe em Israel é ainda desconhecida, mas uma coisa é certa:
os acontecimentos de ontem, 7 de Outubro de 2023 – um dos dias mais sombrios da
história de Israel – mudarão tudo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Este é o 11
de Setembro de Israel. E nada será como antes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-85431133321390724332023-09-24T06:07:00.006-07:002023-09-24T06:07:54.183-07:00Todos os Olhos na Arabia Saudita - 24/09/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A alegria durou pouco. A grande notícia da semana
foi a aproximação de Israel e da Arabia Saudita, tudo indicando que um acordo
entre os dois países estava na iminência de ser anunciado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Primeiro, o príncipe saudita Mohamed Bin Salman, em
uma entrevista para a Fox News disse que de fato seu país e Israel estão muito
próximos a um acordo. Depois foi o discurso de Bibi Netanyahu, o mais positivo
dos últimos anos, falando do sucesso dos Acordos de Abraão e da abertura de uma
linha de comércio da Índia, através dos Emirados Árabes, Arabia Saudita,
Jordânia e Israel para o Mar Mediterrâneo e a Europa. Uma linha que tem o
potencial de trazer muita prosperidade para todos os envolvidos e toda a
região.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bibi ainda lamentou o fato de os palestinos não terem
se juntado aos Acordos de Abraão, perdendo mais uma oportunidade;<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas aí veio o discurso do representante saudita na
ONU, pedindo a criação de um estado palestino com sua capital em Jerusalem. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E isso está muito longe do que este governo de
Israel está pronto a conceder. E especialmente no curto prazo que daria ao
Congresso Americano aprovar tal acordo antes das próximas eleições
presidenciais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E aí tivemos o discurso do Açougueiro de Teerã que
hoje tem o trabalho de reprimir sua população como presidente do Irã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ebrahim Raisi tomou o pódio com o al-Corão nas mãos
para dar uma lição de moral ao Ocidente, falando o tempo todo em justiça. Uma
justiça negada a milhares que populam as prisões iranianas. No meio de seu
discurso, Gilad Erdan, o embaixador israelense, entrou no plenário com uma foto
de Mahsa Amini, a garota morta exatamente há um ano, por não ter usado o hijab
de maneira correta. Fora da ONU centenas de iranianos protestavam contra a
presença deste genocida e o microfone que foi dado a ele. E esta foi a ironia. Os
seguranças da ONU detiveram Gilad Erdan, colocaram barreiras para os
manifestantes, tudo para dar ao assassino a honraria de se dirigir aos líderes
do mundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Raissi, o maior patrocinador do terrorismo
internacional, também falou sobre a luta do Irã contra o terrorismo e como seu
país têm sofrido com ele culpando Israel entre outros e pedindo o fim do Estado
judeu. Incrível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-color-alt: windowtext;">Do que ele não falou: Da troca de reféns americanos por
prisioneiros iranianos (3 dos quais não quiseram voltar ao Irã). Nenhuma
palavra boa aos Estados Unidos que liberaram nesta semana 6 bilhões de dólares como
resgate para o Irã soltar os 5 reféns americanos. </span><span style="color: #252525; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: #1000;">O Irã retribuiu o apaziguamento dos EUA, redobrando a sua agressão.
Raisi não agradeceu </span><span lang="PT-BR" style="color: #252525; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: #1000;">a
América por</span><span style="color: #252525; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: #1000;"> sua generosidade e boa fé. Ele renovou o compromisso
do regime de assassinar autoridades </span><span lang="PT-BR" style="color: #252525; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: #1000;">americanas</span><span style="color: #252525; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: #1000;">, incluindo o ex-secretário
de Estado Mike Pompeo, pelo seu papel no assassinato em 2020 do chefe
terrorista Qassem Soleimani.</span><span style="color: #252525; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: #1000;"> </span><span lang="PT-BR" style="color: black; font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-color-alt: windowtext;">Que tempos estamos vivendo!</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E claro, nada sobre seu programa nuclear ou sobre o
fato que o Irã expulsara na semana passada todos os representantes da Agência
Internacional de Energia Atômica porque coletaram provas cabais que o Irã está
enriquecendo urânio além do permitido. E isso imediatamente forçaria o retorno
das sanções o que a administração Biden não quer. Parece esquizofrênico, não?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A política Obama-Biden visa permitir que o Irã se
torne um Estado com capacidade nuclear – e mais além. A ideia, tal como
explicado por Barack Obama e seus principais assessores, é que o Irã estava
agindo como um Estado pária por causa do alegado arsenal nuclear de Israel. A
chave para estabilizar o Oriente Médio, então, na cabeça destes energúmenos, seria
realinhar os EUA longe de Israel e dos seus tradicionais aliados árabes sunitas
e em direção ao Irã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ao dar o poder ao Irã, sobretudo através do
apaziguamento nuclear, isso criaria um milagroso equilíbrio com Israel. Da
mesma forma que o equilíbrio entre os EUA e a União Soviética durante a Guerra
Fria evitou uma guerra nuclear.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Os esforços dos israelenses e de outros opositores à
visão de Obama para explicar o absurdo da comparação foram completamente ignorados.
Obama e os seus conselheiros se recusam a reconhecer que o Irã não é uma
potência do status quo. É um regime revolucionário que se considera a ponta de
lança e o líder de um império supremacista e apocalíptico islâmico xiita, construído
pelo terrorismo, pela radicalização e pela guerra. Como resultado, o modelo de
dissuasão nuclear de destruição mutuamente assegurada que existiu entre os EUA
e a URSS não pode ser aplicado no caso do Irã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Hoje, os mesmos argumentos são válidos. Mas, tal como
Obama e os seus assessores, Joe Biden e a sua equipe de ex-alunos de Obama
estão fixos em promover essa visão e com energia redobrada. E os resultados têm
sido desastrosos. O Irã está à beira de um arsenal nuclear. A sua decisão no
fim de semana passado de expulsar os inspetores nucleares internacionais
sinaliza um perigo imediato. O seu regime por procuração da Hezbollah no
Líbano, tal como os representantes do terrorismo palestino patrocinados pelo
Irã, estão aumentando suas ameaças e agressões contra Israel, o que sinaliza a
aproximação de uma grande guerra. E talvez, infelizmente para Israel, de uma
guerra em vários fronts.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mesmo assim, a administração Biden insiste que a sua
diplomacia nuclear está orientada para a estabilidade regional e a não
proliferação nuclear.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O príncipe saudita não precisou de um longo discurso
para explicar por que a política do governo americano não funciona. Ele fez
isso em uma frase. Bret Baier da Fox News lhe perguntou como a Arábia Saudita
responderia a um Irã com uma arma nuclear. Ele respondeu simplesmente: “Se eles
conseguirem [uma arma nuclear], teremos de ter a nossa, por razões de
segurança, para equilibrar o poder no Oriente Médio”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Mohamed Bin Salman não está sozinho. Se o Irã obtiver
uma arma nuclear, o Oriente Médio ficará totalmente nuclearizado. Regime após
regime irá correr para adquirir seu arsenal nucleares para se proteger contra
outros regimes que já as possuem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ao afirmar sem rodeios o óbvio, o príncipe saudita
mostrou que a política atual da administração Biden para com o Irã irá conduzir
o Oriente Médio para uma corrida nuclear. Agora que a verdade foi revelada,
Biden e os seus conselheiros têm uma escolha. Podem permanecer no rumo atual e
serem responsabilizados por suas ações, ou podem inverter o rumo e adotar uma
estratégia que impedirá o Irã de se tornar um Estado nuclear e manter o Oriente
Médio livre de armas nucleares, pró-americano e estável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Durante a sua reunião com Biden na quarta-feira, Bibi
apresentou a estratégia para bloquear o caminho do Irã para um arsenal nuclear.
Netanyahu disse que uma estratégia vencedora tem três componentes: “Uma ameaça
militar credível, sanções paralisantes e apoio aos corajosos homens e mulheres
do Irã que desprezam esse regime e que são os verdadeiros parceiros para um
futuro melhor”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Durante a guerra de Israel em 2014 contra o estado
terrorista do Hamas em Gaza, Obama tentou forçar Netanyahu a sucumbir às
exigências de cessar-fogo do Hamas. Ele foi apanhado de surpresa quando a
Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Egito se posicionaram ao lado de
Israel rejeitando as exigências do Hamas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Esta última quarta-feira ficará marcada como o dia em
que a parceria Mohamed Bin Salman-Netanyahu ficou visível. Pela primeira vez o
discurso de um líder de Israel foi transmitido ao vivo na televisão saudita. E
talvez a posição tomada pelo embaixador saudita na ONU foi um lapso. Mas com
Netanyahu ao lado de Biden em Nova Iorque e MBS na televisão americana, o povo
americano ficou ciente do que pode acontecer se os EUA permanecerem ao lado dos
seus aliados e o que acontecerá se a América continuar ao lado do Irã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Gostaria de desejar a todos um bom jejum. Que este Yom
Kippur seja um dia de reflexão profunda. Que ele traga muitas bênçãos, saúde e paz
e que todos nós sejamos inscritos no Livro da Vida. Gmar Chatimah Tovah!<o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-7960905740109693082023-09-10T06:01:00.001-07:002023-09-10T06:01:21.019-07:00As Mentiras de Abbas e o Fim dos Acordos de Oslo - 10/09/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não é sempre
que dá satisfação dizer “nós avisamos”. Infelizmente, hoje, temos pelo menos
duas razões para dizê-lo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Na última quarta-feira,
Mahmoud Abbas, o eterno presidente da Autoridade Palestina, da Organização para
Libertação da Palestina e da Fattah, em conformidade com sua posição em relação
aos judeus e a negação do Holocausto, declarou num discurso na conferência do
Conselho Revolucionário da Fatah, que “Adolf Hitler mandou massacrar os judeus
por causa do seu “papel social” como agiotas, não por causa da sua inimizade
para com os judeus e o judaísmo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Ele continuou
dizendo que os judeus Ashkenazim provêm da Europa e não do Oriente Médio e,
portanto, não são semitas. Assim, não há que se falar de antissemitismo. E não
há que falar tampouco de seus laços com a terra de Israel como documentada na
Bíblia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Bem, tudo isso
não é novidade porque estes argumentos se encontram na tese de doutorado de Abbas
apresentada na Universidade Patrice Lumumba de Moscow em 1982, titulada “O Relacionamento
Secreto entre o Nazismo e o Holocausto”. Nesta tese ele chama de “mito” e de
uma “mentira fantástica” que seis milhões foram mortos no Holocausto e que o número
fora exagerado por razões políticas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">A condenação
foi generalizada. Se Israel – e o resto do mundo – precisassem de mais provas
de que Mahmoud Abbas não é e nunca foi um parceiro para a paz ou para uma
solução de dois Estados, este discurso põe fim às dúvidas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Até a prefeita de Paris Anne Hidalgo retirou a
mais alta honraria da capital francesa - a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>medalha Grand Vermeil que ela mesma conferiu a Abbas em 2015. Ela resolver
retirar a honraria dizendo que era “intolerável para alguém justificar o extermínio
dos judeus da Europa”. Numa carta a Abbas ela adicionou que “os comentários que
o Sr. fez são contrários aos nossos valores universais e à verdade histórica da
Shoah. Assim, o Sr. não pode mais ser portador desta distinção”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sim. Mas isso
deveria ter sido feito há alguns anos ou pelo menos em maio último quando Abbas
acusou Israel de mentir como o propagandista nazista Joseph Goebbels, ou no ano
passado na Alemanha, ao lado do Chanceler Scholz, quando acusou Israel de 50
Holocaustos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não dá
satisfação em dizer: nós avisamos. Abbas nunca foi um líder de Estado, mas um
terroristazinho de segunda categoria que carregava a mala de dinheiro de Yasser
Arafat. Levanta-lo a uma posição de chefe de um Estado inexistente não o fez
pensar ou agir diferentemente. Aos 87 anos ele continua o mesmo terroristazinho
de segunda categoria. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E aí temos
Oslo. Na semana que vem comemoramos 30 anos da assinatura dos Acordos do mesmo
nome, que hoje sabemos foram o erro estratégico mais colossal da história de
Israel moderna.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E uma vez que
o legado dessa capitulação catastrófica por parte do Estado Judeu ainda está
muito presente entre nós, vale a pena relembrar, de modo breve, a loucura
daquela tentativa lamentável de apaziguar o terror com território.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Jogando a
lógica ao vento Yitzhak Rabin e Shimon Peres, decidiram inexplicavelmente
resgatar Arafat do ostracismo e esquecimento. Em 1993 Arafat estava jogado na Tunísia
sem qualquer capital ou força política.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E apesar da
sua carreira ignominiosa, ordenando o sequestro de aviões e navios de cruzeiro,
planejando massacres em escolas e se divertindo com o assassinato de diplomatas
americanos, Arafat recebeu subitamente legitimidade como “parceiro” de Israel,
graças a Oslo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em troca de
uma promessa de fazer a paz, com a cara mais lisa do mundo, Arafat recebeu Gaza
e Jericó, seguidas de outras cidades na Judeia e Samaria. Foi-lhe permitido
trazer milhares de terroristas da OLP do estrangeiro e até recebeu armas e
munições de Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O resultado: o
previsível: sangue e terrorismo!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nos cinco
anos após a assinatura dos Acordos de Oslo, 279 homens, mulheres e crianças
israelenses foram assassinados por terroristas palestinos. Mais do que os 254
mortos nos 15 anos anteriores aos Acordos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Até agora,
1,675 israelenses foram assassinados e outros tantos feridos pelo terror
palestino nas últimas três décadas, algo que os Acordos de Oslo foram assinados
para evitar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em vez disso,
estes famigerados Acordos deram origem não a uma, mas a duas entidades
palestinas hostis que agora estão nas fronteiras do Estado judeu: a Autoridade
Palestina, com sede em Ramallah, que incita a violência, educa os jovens para o
assassinato e paga salários nababescos aos terroristas e suas famílias, por suas
ações; e Gaza, controlada pelo Hamas, que regularmente ataca Israel com túneis,
e mísseis disparados contra a população civil de Israel. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">De uma só
vez, Oslo encorajou os terroristas palestinos, minou a postura dissuasora do
Estado Judeu e dividiu a Terra e o povo de Israel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Oslo nos legou
horrores sem precedentes, como atentados a bombas, ataques suicidas, o rapto de
soldados, o incêndio de locais sagrados judaicos só para começar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Como disse
Michael Freund em seu artigo, a experiência de Oslo foi o equivalente
diplomático do Titanic, um grandioso exercício de arrogância que afundou,
enviando incontáveis inocentes para a morte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O problema é
que até hoje Israel continua a sofrer com Oslo. Os acordos são irreversíveis.
Israel não pode mais voltar à situação de controle que tinha antes de 1993.
Além disso, o mundo continua com a ilusão de que a única solução é a criação de
um Estado palestino independente. A solução para que? Para destruir Israel??? <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Israel não
pode colocar a sua segurança nas mãos de outros e, nunca permitir que um Estado
terrorista palestino seja estabelecido na Judeia e Samaria. O conceito de
“terra pela paz” é uma ilusão fundada na fantasia de que a solução para o
conflito é apaziguar o terrorismo, em vez de se opor a ele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Aqueles que
continuam a pronunciar o mantra de uma “solução de dois Estados” estão
simplesmente ignorando a lição óbvia de Oslo: Israel nunca mais deve ceder
território algum, em nenhuma circunstância, e certamente não em troca de falsas
promessas de paz que valem o papel onde foram escritas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Esta não é
uma batalha por território ou fronteiras, e nunca foi. É um choque de
civilizações. Uma luta entre o povo judeu, que reclama a sua pátria ancestral,
e árabes muçulmanos que não querem um Estado próprio, mas querem apenas
destruir o Estado judeu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Nunca existiu
um Estado palestino em toda a história, e ele não existe hoje. E Israel deveria
deixar claro, de uma vez por todas, que nunca haverá. Se os árabes quisessem um
estado, teriam criado um em Gaza, com uma infraestrutura que funciona e uma
economia próspera, como era quando os judeus moravam na Faixa. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ou em Ramallah, onde Abbas entrega milhões de
dólares em assistência a terroristas em vez de em projetos para gerar empregos,
enquanto continua a propagar suas mentiras e negações do Holocausto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Trinta anos
depois, podemos dizer com confiança que Oslo e tudo o que os Acordos representaram
estão mortos. E em vez de tentar ressuscitá-los, faríamos bem em dar a eles um enterro
adequado.<o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385204018373211753.post-75496056168970927572023-09-03T07:52:00.003-07:002023-09-03T07:52:25.173-07:00Mais Holocausto e Menos Irã - 3/9/2023<p> </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O secretário
de Estado, Antony Blinken, comemorou no último dia 16 de agosto, o 80º
aniversário da revolta do gueto de Bialystok na Polonia. Em seu discurso de vídeo
gravado ele se referiu à revolta contra os nazistas como um ato de “bravura”.
Blinken ainda contou como seu falecido padrasto, Samuel Pisar, e a sua família
foram enviados para diferentes campos de concentração depois de os nazistas
acabarem com a revolta do gueto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">“Como devemos
entender esta revolta oito décadas depois?” Ele perguntou. “Vejo isso como um
dos inúmeros atos de resistência dos judeus em guetos e campos de concentração
nazistas alemães em toda a Europa para rejeitar a sua desumanização. Para
reafirmar a sua dignidade”. “Atos não de futilidade, mas de bravura.” <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Blinken ainda
anunciou os planos da administração Biden de doar 1 milhão de dólares para
criar um </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“tour virtual
por Auschwitz-Birkenau para que mais pessoas que não podem visitar </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">pessoalmente,
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">possam </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">passar
por esta experiência e sentir o </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">indelével impacto </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">do local</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Sem dúvida,
todo o investimento na educação sobre o Holocausto e na preservação da memória
da Shoah é mais que bem-vindo. E tirando os clichês, o discurso de Blinken foi
apropriado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Não fosse o
fato de que menos de uma semana antes, a administração Biden e Blinken
anunciaram que os Estados Unidos iriam d</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">escongelar 6 </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">b</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">ilhões de dólares de fundos iranianos, juntamente com </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">a
libertação de </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">cinco
prisioneiros iranianos – </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">tudo isso </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">em troca de cinco reféns americanos.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> E
a América continua a afirmar que não negocia com terroristas!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O fato de Biden ter</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">desde o início
de sua presidência, investido </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">seu tempo </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">cortejando o</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> regime islâmico </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">de Teerã </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">que pretend</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">e</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> “destruir Israel” e </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">agora</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> promove um novo projeto do
Holocausto não é surpreendente</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> e nem novidade</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Durante anos, a </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">e</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">squerda </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">escolheu o
mais negro</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> período da
história </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">do povo judeu, literalmente </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">se apropria</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ndo</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> do Holocausto – </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">enquanto
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">avança</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">va</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> políticas que colocam em perigo as
vidas dos judeus que vivem hoje.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os anúncios feitos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">em junho/julho deste ano,</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> seguem um padrão previsível que
começou </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">n</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">o governo do ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, de usar o Holocausto
como um contraponto para reorientar a dinâmica geopolítica contra Israel. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">De
fato, Biden é um segundo Jimmy Carter, com os mesmos fracassos </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">na política externa </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">levaram ao
enfraquecimento da influência </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">americana no mundo</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Em seu artigo
no jornal <i>National Affairs</i>, </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">a </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">professora</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Ruth Wisse detalha como foram os funcionários da
administração Carter que inicialmente lançaram a ideia de estabelecer um Museu
Nacional do Holocausto quando as relações entre o presidente Carter e a
comunidade judaica </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">tinham chegado ao </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">nível mais baixo de todos os tempos. Wisse observa
como Carter tornou público o seu apoio ao </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Museu</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> depois de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ter </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">aprova</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">do</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> a venda de aviões de combate F-15 à
Arábia Saudita e endossar a criação de um Estado palestino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Tal como Carter, Biden</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, e mais
vergonhosamente Blinken,</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">usam </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">os seis milhões de judeus que morreram no Holocausto </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">para
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">acelera</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">r</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> manobras diplomáticas que correm o
risco de </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">exterminar </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">mais seis milhões. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Biden</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> fez da </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ressuscitação
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">do acordo nuclear com o
Irã de 2015, uma pedra angular da sua agenda de política externa. Mais
perturbador </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ainda </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">são os relatórios que </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">afirmam</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> que o recente acordo de 6 </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">bilhões é</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> apenas uma </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">parcela</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> dos cerca de 20 </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">bilhões</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> que o Irã receberá num novo
“mini-acordo” envolvendo o seu programa nuclear.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Embora problemática, a decisão de Carter há décadas</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">,
é insignificante</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> em
comparação </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">à</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">s consequências fatais que Israel enfrentará caso o Irã adquira uma arma
nuclear.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Infelizmente, demasiados liberais são seduzidos a cair no
paradigma falho </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">n</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">o qual os judeus são sistematicamente vistos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">como vítimas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Até </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">agora</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">,</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> muito</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> poucas organizações judaicas </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">se
opuseram ou </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">estão </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ativamente
se posicionando </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">contra a
renovação de</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ste</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> acordo com o Irã pela administração Biden. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">E m</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">esmo com o nível de recursos e
atenção dedicados à memória do Holocausto, há pouca ou nenhuma resistência
contra </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">um</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">a administração </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">apazigua um regime que repetidamente se envolve na
negação do Holocausto e retira as suas ameaças de exterminar judeus do manual
da Alemanha nazi</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">sta</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. Num tweet de 2020, o então ministro </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">das
Relações</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> E</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">xteriores
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">iraniano, Javad Zarif,
usou o termo de Hitler para genocídio, ameaçando impor a “Solução Final” contra
os judeus. </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> Líder Supremo iraniano, Ali Khamenei, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">chamou</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> o Holocausto de “mito”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em 2017, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin
Salman (MBS), alertou o mundo sobre o perigo crescente do Irã, referindo-se a
Khamenei como o “novo Hitler” do Oriente Médio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Manter o foco no</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;"> que representavam </span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">perigos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">a</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">os judeus há 80 anos oferece uma
alternativa àqueles que hoje rejeitam ameaças igualmente destrutivas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Se a administração Biden levasse a sério a santificação da
memória do Holocausto, deixaria de encorajar um governo que propaga planos para
assassinar milhões de judeus. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Em Maio, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">Biden</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> dirigiu-se a uma multidão durante o Mês da Herança
Judaica Americana e falou sobre como, quando criança, à mesa de jantar, o seu
pai partilhou o seu pesar por a América não ter agido para salvar mais judeus
durante a Segunda Guerra Mundial. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O fato de Biden não conseguir ver </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">que</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> as suas ações para enriquecer o Irã,
cujos objetivos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">nefastos procuram repetir</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> os horrores perpetrados por Hitler, </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">mostra
o quão senil, ou hipócrita ele é.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Comemorar o Holocausto sem agir contra as ambições iranianas
mina a memória daqueles assassinados pelas mãos </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">nazistas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Confrontar </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">verdadeiramente</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> os horrores nazis</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">tas</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> do passado</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, exige mais
do que construir museus e prestar falsas condolências. Disso estamos cheios. Como
dizia Menachem Begin, preferimos condenações a condolências. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">O que e</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">xige</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">, são</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">ações imediatas
</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">para </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">impedir
uma</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"> catástrofe </span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR;">mais
do que previsível n</span><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">o
futuro.</span><span dir="RTL" lang="HE" style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-hansi-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></p>Deborah Srourhttp://www.blogger.com/profile/15906382255319247353noreply@blogger.com0