No mês
passado, uma série de eventos aparentemente sem relação escancararam a questão
do comércio de terras entre judeus e árabes na Judéia e Samaria.
No começo de
novembro um acidente de carro na Rota 90, a mais longa estrada de Israel, matou
Ala Qirsch, um árabe de Jerusalém. Após sua morte, o mufti de Jerusalém decidiu
que Qirsch não seria enterrado em um cemitério muçulmano porque ele era
suspeito de vender propriedades situadas no lado leste da cidade para judeus.
Depois da família ser proibida de enterra-lo em qualquer cemitério muçulmano, o
Rabino Chefe de Jerusalém, Aryeh Stern, teve misericórdia de Qirsch e permitiu
seu enterro em um cemitério judeu.
Vou repetir:
ele era apenas suspeito de ter participado de vendas de propriedades a judeus.
Ele nunca foi acusado, julgado ou qualquer prova apresentada. Mas a “justiça”
islâmica é impiedosa.
Alguns dias
depois, um residente árabe de Jerusalem, Isam Aaqel, de 53 anos, foi preso pela
Autoridade Palestina. Aaqel tem carteira de identidade israelense e cidadania
americana. Um mês e meio depois, ele continua na custódia da polícia palestina,
e de acordo com algumas fontes está sendo sistematicamente torturado.
Ainda em
novembro, um tribunal palestino sentenciou dois palestinos a 15 anos de
trabalhos forçados por terem participado numa venda de terras a judeus.
No começo de
dezembro, Ahmad Salama Badawi, de 58 anos, um comerciante palestino de terra, do
vilarejo de Jaljulya no centro de Israel, foi assassinado ao entrar na cidade.
Os atiradores não foram pegos, mas a indicação mais forte é que o assassinato
foi ordenado pela Autoridade Palestina.
Autoridade
Palestina lançou uma verdadeira batalha contra os moradores de Jerusalém
Oriental que eles suspeitam, vendem propriedades para judeus. Isso vai contra
uma lei palestina emprestada da Alemanha nazista que pune com a pena de morte a
venda de imóveis para judeus. Desde 2006 Abbas não autorizou nenhuma pena de
morte depois de ter sido severamente castigado pelo ocidente por fazê-lo.
Curiosamente
(ou não), as vozes das organizações de direitos humanos até agora estão completamente
mudas sobre esses casos. Um cidadão árabe israelense é detido e torturado, mas nenhuma
das dezenas de organizações de direitos humanos atuantes em Israel faz qualquer
menção do fato, ou mesmo pediu sua liberdade.
A mídia com
poucas exceções também não se interessou por estes casos. Nem mesmo quando 52
árabes da Judéia e Samaria entraram com uma ação contra a Autoridade Palestina
por causa da tortura que sofreram nos porões de suas prisões, depois de terem
sido acusados de serem colaboradores com Israel por terem supostamente impedido
ataques terroristas em Israel.
A hipocrisia
é tanta que dói. Se a situação fosse invertida, e fosse Israel detendo e
torturando árabes veríamos convulsões nervosas das ONGs e da mídia. Lembram o
caso de Ahed Tamimi? A garota que foi presa após ter dado um tapa num soldado
israelense para as câmeras das ONGs? Não houve organização que não tomasse a sua
defesa fazendo dela um ícone até ela criticar a Autoridade Palestina.
Muitos árabes
na Judéia e Samaria querem vender suas terras para judeus porque conseguem
preços mais altos. Mas muitos deles têm medo de fazê-lo por causa do risco
envolvido. Alguns foram forçados a emigrar após a venda. E continuando com a
hipocrisia, os próprios membros destas chamadas “organizações de direitos
humanos” são aqueles que entregam aqueles que venderam ou querem vender terras
a judeus e fugir.
Em 2016, Ezra
Nawi, da organização Ta'ayush e Nasser Nawaja, do B'Tselem, foram gravados combinando
fornecer para a Inteligência Palestina, nomes de árabes que queriam vender
terras a judeus na área de Hebron. A gravação mostra que os dois tinham plena consciência
de que a inteligência palestina usaria tortura para impedir a venda. Nasser
Nawaja foi inclusive preso por planejar assassinar um destes árabes.
Histórias
como estas atestam para o fato que essas organizações não estão aí para
defender qualquer direito humano, mas são sim organizações anti-semitas,
fazendo tudo - incluindo incentivar e a cooperar com assassinos e torturadores
de árabes - para prejudicar o Estado de Israel e os assentamentos judaicos.
Aqueles que realmente se importam com os direitos humanos precisam lutar contra
as mentiras dessas organizações e proteger a população que realmente precisa de
proteção e ajuda contra a Autoridade Palestina.
A mesma
Autoridade Palestina que continua a pagar salários milionários aos terroristas
e que está novamente procurando reconhecimento pela ONU como Estado pleno, nas
fronteiras na linha de armistício de 1948, fora do contexto de qualquer acordo de
paz final com Israel. Não basta que a ONU tenha reconhecido a Autoridade
Palestina como um estado-não membro, ou que 137 países já reconheçam a
Palestina, inclusive o Brasil desde 2010, sem que os palestinos tenham feito
qualquer concessão ou compromisso de paz.
O que Abbas
quer com este reconhecimento é a punição de Israel e de qualquer judeu que more
além da linha de armistício de 48 como invasores do seu Estado, justificando os
atos de terrorismo e até buscando alianças militares para expulsá-los. E foi
exatamente à esta conclusão que chegou o entrevistador Tim Sebastian do
programa Conflict Zone ao entrevistar o negociador palestino Saeb Erekat. Acuado
pelas perguntas pontuais, Erekat disse que a Autoridade Palestina não era
perfeita, ao que o entrevistador respondeu: está longe de ser perfeita. A
entrevista está no youtube e recomendo a todos assistirem.
A Missão de
Israel na ONU disse que o Conselho de Segurança debaterá o assunto no dia 15 de
janeiro na reunião trimestral do órgão sobre Israel. Sim porque é imperativo para
o Conselho de Segurança discutir Israel a cada três meses. É muito mais urgente
que a situação no Iêmen, na Síria ou com os frustrados planos terroristas do
Irã na Europa.
Danny Danon,
o embaixador de Israel na ONU descreveu a situação bem: “Em vez de se concentrar em construir um
futuro melhor e mais esperançoso para os palestinos e ajudar a garantir a
estabilidade na região, a liderança palestina continua suas políticas
destrutivas que encorajaram os recentes ataques terroristas, incluindo o
assassinato do bebê de quatro dias de idade".
Agora que
Bibi Netanyahu está no Brasil para a posse do nosso presidente Jair Bolsonaro,
vamos esperar que as promessas de campanha sejam cumpridas e que finalmente o
Brasil fique do lado de Israel contra a tirania desta Autoridade Palestino e junte-se
aos que estão do lado justo da História.
Um Feliz Ano
Novo a todos os ouvintes. E que juntos com o novo governo possamos fazer de
2019 um ano de revolução no Brasil, um ano de sucesso, de prosperidade, de
combate à corrupção, ao crime e elevar nosso país rapidamente ao primeiro
mundo.