A anarquia reina aqui nos Estados Unidos. Em Nova Iorque a coisa chegou a tal ponto que um homem estuprou uma mulher no metro no meio do dia e tudo o que as pessoas fizeram enquanto a moça gritava e tentava se livrar do estuprador foi filmar o que estava acontecendo.
Os protestos
e os absurdos exigidos pelo movimento Blacks Lives Matter continuam sem pausa. Continuam
nos estados e cidades que há décadas são governadas por democratas que parecem
florescer no caos ao culpar o presidente, que não é responsável por manter a lei
e a ordem locais.
Estamos numa
época muito difícil, muito preocupante, porque sociedades que são boas são
muito raras. E a América tem sido uma boa sociedade. É claro que se pode
argumentar que ela não tem sido boa para todos. E isso não é errado. E é por
isso que comparamos sociedades com outras sociedades e não com uma sociedade
perfeita utópica. Mas nas últimas décadas, não há como negar que a América tem
sido muito boa para a vasta maioria dos que vivem aqui. De todas as cores, de todas
as religiões, de todas as raças. E é por isso que vemos diariamente pessoas de
todas as religiões, de todas as raças, tentando entrar na América.
Apesar das
alegações da esquerda, não há um racismo sistêmico na América. Existe sim violência
como em qualquer sociedade e é para isso que a polícia existe. Quando um negro
mata outro negro não é noticia, mas quando um branco, especialmente um policial
branco, mata um negro, o caos reina, como estamos vendo. Os afro-americanos
constituem apenas 13% da população americana e estão presentes na Suprema
Corte, são chefes de policia, promotores, advogados gerais dos Estados,
generais do exército, jornalistas, atletas e estrelas da tv. Por duas vezes um
afro-americano foi eleito para a presidência do país, eleito pelos brancos.
Nas últimas
décadas, mais de 3 milhões de africanos vieram morar aqui. Se os Estados Unidos
tivessem fronteiras abertas, dezenas de milhões teriam vindo da África.
Temos que
comparar este numero com o dos escravos que foram trazidos contra a sua
vontade, em torno de 388 mil. Imigrantes da Nigéria hoje ganham em média muito mais
que brancos. Será que eles têm privilégio nigeriano? Onde ficou o privilegio
branco?
De acordo com
o FBI, os judeus são o grupo mais alvejado por crimes de ódio com 60%. E não
são poucos. Só no ano passado foram mais de 2,100 registrados em todos os
Estados menos no Alaska e Hawaii. Atos de intimidação, vandalismo e ataques
físicos inclusive nos protestos “pacíficos” do BLM neste ano. Aonde está o escândalo
das autoridades? Mas não. Judeus são brancos em sua maioria.
Pessoas querem
vir para os Estados Unidos porque sabem que é uma terra que dá oportunidades incríveis
para os que se dispõe a trabalhar. Como disse, sociedades boas não dão em
árvore. Se a América for destruída, e ela pode ser destruída, as próximas
gerações irão perguntar: porque uma sociedade tão boa cometeu suicídio?
E é isso o
que estamos vendo acontecer. A juíza da Suprema Corte, Ruth Bader Ginsburg,
morreu na noite de Rosh Hashanah na semana passada. Ela tinha sido a segunda mulher
e a sexta pessoa de fé judaica a ser nomeada para a Suprema Corte. A Corte mais
alta dos Estados Unidos que tem somente 9 juízes que são nomeados pelo
presidente e confirmados pelo Senado. Os democratas estão lívidos porque Ginsburg
era da esquerda e democrata. Uma nomeação de Trump agora irá cimentar uma
maioria conservadora que os esquerdopatas rejeitam histericamente, ameaçando
todo o tipo de retaliação.
Trump fez sua
escolha ontem. É uma mulher brilhante, juíza da corte de apelação, mãe de 7 filhos,
dois deles adotados do Haiti, outro deficiente. Ela é católica praticante e
teve uma carreira exemplar. Mas isso não é o suficiente. Os democratas já a
estão ridicularizando por sua fé e alegam não ser moralmente justo o presidente
nomear um substituto para Ginsburg a menos de 2 meses da eleição.
Senão
vejamos: os democratas começaram o processo de impeachment de Trump antes mesmo
de ele ser eleito. Inventaram o conluio com a Rússia, e quando isso não deu em
nada, agarraram um telefonema de Trump com o presidente da Ucrânia para
promover seu impeachment, enfim, todo o lixo que eles puderam jogar no
ventilador e mais. E agora estão ameaçando todo o tipo de mudança de leis para
ferir não só o cargo da presidência mas limitar a Suprema Corte. Aonde fica a
separação de poderes? Para quem está faltando uma bússola moral?
Por lei o
presidente é obrigado a nomear um juiz para a Suprema Corte que só funciona
porque tem um numero impar de juízes, especialmente num ano de eleição que será
sem dúvida, contestada, principalmente se Trump for reeleito.
A esquerda está
histérica porque sente que está perdendo o controle sobre o povo. Nas últimas
décadas fomos empurrados a acreditar que religião é algo para pessoas ignorantes.
E que as pessoas sofisticadas são todas seculares. Isto é uma mentira. O mundo
secular produz muito conhecimento, mas pouca sabedoria. E sociedades funcionam com
sabedoria.
Olhem por
exemplo as universidades americanas: a universidade da Pensilvânia, aonde tive
o privilégio de ensinar, retirou o mural de Shakespeare do departamento de
literatura inglesa por que ele é do sexo masculino e branco! Que idiotice é
essa? Todo objetivo de uma sociedade excepcional, de uma cultura excepcional é de
procurar a excepcionalidade. Cor, sexo, religião são irrelevantes para quem
produz algo excepcional.
O jornal the
New York Times recentemente publicou uma lista dos 10 maiores compositores,
mas disse que teve que tirar alguns deles por que a lista tinha demasiados austríacos
e alemães. Isso é ridículo. Então a lista não reflete os 10 maiores
compositores! Esta noção que nos obrigam a engolir que temos que ter diversidade
é errada! Temos que ter excelência. E essa é a diferença entre a direita e a
esquerda. A direita eleva as pessoas a níveis altos de excelência, a esquerda
rebaixa o nível até o menos capacitado.
A maioria de
nós pensa que o normal é pensar no que é bom e no que é ruim, no bem e no mal.
Mas as coisas não foram sempre assim. Antigamente o que regia era o poder. Se eu
sou mais forte não há nada de errado em subjugar outros. E o que tem de errado
nisto? Nada. Nada, a não ser que eu coloque um princípio moral na equação. Isto
é o que a cultura judaico-cristão trouxe ao mundo. A noção de moralidade, de
justiça.
A visão da
esquerda, a visão marxista, rejeita isso, mas substituiu o poder pela
supremacia de classe. Da classe trabalhadora para ser mais precisa. Marx rejeitou
qualquer imposição de dogma moral. Se a coisa era boa para a classe
trabalhadora, então era boa, se não fosse, então era ruim.
Lenin disse
que repudiava qualquer moralidade vinda de um D-us. É o que temos hoje na China
pessoal. Os que emitem qualquer opinião contrária são enviados para campos de
concentração. É o que tivemos na União
Soviética com os Gulags, os extermínios dos milhões de dissidentes. Porque uma
opinião contraria não era boa para a classe trabalhadora. É uma rejeição total de
uma moralidade superior, imutável, transcendente.
Esta é nossa
grande batalha hoje. Estes movimentos anarquistas, antifa, BLM e outros usam
qualquer insatisfação para eliminar esta moralidade. E se ela conseguir, desceremos
ao inferno. Cada sociedade que tentou isto levou seus cidadãos ao inferno. Hitler
levou o mundo inteiro ao inferno. Hoje os culpados são os brancos como foram os
judeus ontem.
Esta
moralidade é o que responsabiliza uns perante os outros. O que podemos fazer é contribuir
para alcançarmos uma sociedade boa, a melhor que conseguirmos.
Neste Yom Kippur que começa hoje, no meio
desta pandemia insana, vamos ponderar no bem que a noção de D-us, de
moralidade, de ética trouxeram ao mundo e trabalharmos para ajudar nossas
sociedades a serem melhores, mais livres, com menos ingerência de governo, dando
aos homens (e às mulheres) mais oportunidades a prosperarem e serem felizes.