Imediatamente, a Autoridade Palestina e o Hamas
chamaram as incursões de “provocações” como se Israel tivesse que aguentar
ataques terroristas sem responder ou se defender.
Com as tropas israelenses presentes na Judeia e
Samaria, os árabes então se voltaram para um alvo que não podia responder: o
túmulo do patriarca José em Nablus. Com martelos de demolição e tochas, eles
quebraram a pedra que cobria o túmulo, o candelabro que ficava sobre ele, destruíram
um tanque de água, o quadro de eletricidade e colocaram fogo no local.
Este é o respeito que estes palestinos têm por locais
santos. Mas não só de outras religiões. De sua própria religião. José é
considerado um profeta do Islão e o alcorão dedica mais de 100 versos à estória
dele. Agora imaginem se fossem judeus que atacassem um local reverenciado por
muçulmanos. A condenação seria universal e ensurdecedora.
E quase o foi. Este ano as pascoas judaicas e cristãs
coincidiram com o início do mês islâmico de Ramadan. E na esteira dos ataques
terroristas e incursões de Israel para evitar mais carnificinas, os árabes
resolveram repetir as velhas tropes que sempre conseguem esquentar os ânimos
palestinos. A mesquita de Al-Aqsa está em perigo!!!
Wow! De acordo com eles ela está em perigo há mais de
cem anos e muito antes da criação do estado de Israel. Este é um libelo de
sangue que remonta ao notório líder árabe pró-nazista Haj Amin al-Husseini no
período pré-Estado.
Foi este libelo que provocou o massacre de 1929 em
Hebron no qual 67 judeus foram mortos incluindo o filho do Rabino Slonim, a
mulher dele e seu filho de 4 anos de idade, erradicando a milenar comunidade
judaica da cidade. Isso, apesar da comunidade judaica de Hebron estar a quilómetros
de distância de Jerusalem e nada ter a ver com a mesquita. Al-Aqsa também foi a
desculpa para o Farhud no Iraque em 1941, outro pogrom que custou a vida de 180
judeus, e na Líbia em 1945 aonde 140 judeus foram mortos.
E assim, novamente este ano, a mesquita está em
perigo! E isso justifica jovens muçulmanos acumularem pedras e paus dentro de
Al-Aqsa, pisando nos tapetes da sua suposta sagrada casa de culto com seus
sapatos, fazendo piqueniques e jogando futebol em meio aos escombros. E como a
mesquita está acima do Muro das Lamentações, estes vândalos não perderam tempo
em atirar pedras nas cabeças dos judeus que rezavam embaixo.
Gostaria de saber se isso é permitido na Caaba em Meca
ou na mesquita de Maomé em Medina. Até o primeiro-ministro jordaniano defendeu estes
vândalos que transformaram o suposto espaço sagrado num divertido festival de
ódio.
Agora, o mais nauseante foram os líderes ocidentais
que durante toda a semana, imploraram para Israel garantir o status quo no
Monte do Templo e respeitar a santidade de locais sagrados muçulmanos. Mais uma
vez, os judeus têm que se deixar atacar sem responder. A mídia então, descreveu
as “incursões da polícia israelense como provocativas” e de usar “força
excessiva para dispersar fiéis árabes pacíficos”.
A inversão da verdade contida na descrição dos eventos
acima e a perversão envolvida para culpar Israel pelos tumultos árabes no Monte
do Templo é mais do que irritante.
A verdade nua e crua é que o status quo que existia no
Monte do Templo em Jerusalém morreu. Foi violado repetidamente nos últimos anos
por palestinos e islâmicos radicais que transformaram o lugar numa base de
operações hostis contra Israel, em vez de protegê-lo como zona de oração e paz.
Por outro lado, Israel agiu com a maior moderação diante dos ataques árabes.
(Demasiada até, na minha opinião.)
O Wakf, custodiante da mesquita, e provocadores do
movimento islâmico atacaram visitantes judeus no Monte, judeus no Muro das
Lamentações abaixo do monte e judeus a caminho do Muro das Lamentações. Atacaram
também turistas dos Emirados Árabes e de Bahrein que foram rezar na Mesquita de
Al-Aqsa -porque seus países fizeram a paz com Israel. Eles restringiram
grandemente os direitos de visita ao Monte sagrado para todos os
não-muçulmanos; e sequestraram os púlpitos da mesquita para pregar o ódio e a
violência contra Israel.
O Wakf também conduziu projetos de construção vastos e
ilegais no monte e abaixo dele, destruindo deliberadamente séculos de tesouros
arqueológicos judaicos.
Por seu lado, para combater sua irrelevância e a irrelevância
do conflito entre Israel e os palestinos hoje substituído pela guerra na Ucrânia,
o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, uma figura supostamente
moderada, continuou a agitar as águas e fomentar a violência contra Israel,
repetindo a mentira da “Al Aqsa estar em perigo”.
Em setembro de 2015, ele bravejou sobre os pés judeus
“imundos” que estavam “profanando”, “poluindo” os locais sagrados islâmicos e
cristãos em Jerusalém. “Cada gota de sangue que foi derramada em Jerusalém é
sangue puro, desde que seja por causa de Alá. Cada mártir estará no céu e cada
pessoa ferida será recompensada pela vontade de Allah.” É, mas até hoje não vimos
ninguém da família dele ou do resto da liderança palestina serem voluntários
para bucha de canhão.
Recentemente, islâmicos radicais aumentaram sua
retórica sobre judeus “invadindo” Al-Aqsa e “massacrando” muçulmanos em oração.
Mesmo estadistas bem-intencionados, como o secretário
de Estado dos EUA, Antony Blinken, e a ministra canadense das Relações
Exteriores, Melanie Joly, foram vítimas da grande mentira, reagindo com o blábláblá
de sempre, sobre a necessidade de “todos os lados desescalarem e respeitarem a
santidade e status quo” de locais sagrados em Jerusalém.
Todos os lados devem desescalar? Status quo? Santidade
dos locais sagrados? Do que diabos eles estão falando? Há apenas um lado, o
lado árabe, que propositalmente intensificou a violência em Jerusalém e tem profanado
desafiadoramente o Har HaBayit (o Monte do Templo) nos últimos 20 anos. Foram
os palestinos que transformaram Al Aqsa e sua praça em uma base armada de
operações, para a propagação destas mentiras sobre Israel. Ninguém se pergunta
se Israel quisesse mesmo destruir ou tomar a mesquita, já não o teria feito??
O novo status quo é a violência islâmica no Monte do
Templo. É este o status quo que o mundo quer que Israel preserve?
INFELIZMENTE, a responsabilidade pela deterioração da
situação dentro e ao redor do Monte do Templo também deve ser atribuída à
liderança israelense. Os governos de Israel parecem ter se calado diante das
calúnias no centro da narrativa palestino-islâmica sobre o monte e a presença
judaica em Sião preferindo apenas colocar panos quentes em vez de colocar um
ponto final nestas ondas de violência. Israel optou por manter uma situação em
que os muçulmanos exercem direitos religiosos e nacionais exclusivos no Monte e
manipulam o local como base de ataque, enquanto os judeus têm apenas direitos
de visita limitados (e cada vez mais impossíveis)
Isso não é mais aceitável! Israel não pode corrigir a
situação contendo as coisas e assegurando a seus aliados que está agindo com
responsabilidade e moderação.
Israel deve conter a violência palestina solidificando
seus direitos no Monte do Templo e com o apoio da administração americana. Somente
isso trará a paz como ficou provado com os Acordos de Abraão. Os Emirados e
Bahrein somente se sentiram seguros para fazerem a paz com Israel quando os
Estados Unidos reconheceram a legitimidade de Israel. Reconheceram Jerusalem
como capital de Israel, a anexação das Colinas do Golan, impuseram sanções
adicionais contra o Irã, e incluíram a Guarda Revolucionária iraniana como
grupo terrorista.
O problema é que a virada de 180 graus do governo
Biden está corroendo esta confiança. E o Monte do Templo, sendo um microcosmo
desta erosão, reflete o que acontece quando a fraqueza impera.