Há uma estória
que circulava durante o governo de Levi Eshkol, o segundo primeiro-ministro de
Israel após Ben-Gurion, na qual seus conselheiros o teriam informado de uma
seca. "Onde?" Perguntou Eshkol. No Negev, responderam os
conselheiros. “Graças a Deus!” Ainda bem que não é na América.”
Eshkol tinha
outra frase que ele usava para descrever a relação entre Israel e os EUA:
“Quando a América espirra, é Israel quem pega pneumonia”.
Desde a
criação do Estado de Israel, houve uma sinergia com os Estados Unidos. O fato
dos dois países compartilharem os mesmos valores democráticos, liberdades de
expressão, de culto, de imprensa e proteção de minorias; eleições livres e
respeito pela lei.
E isso
significa respeito pelo resultado de eleições, com o partido perdedor
imediatamente concedendo a derrota e se voltando para o trabalho de servir e
defender o povo.
Mas tudo isso
mudou com Donald Trump. Antes mesmo de sua inauguração os democratas juravam
seu impeachment. Artistas famosos juraram se mudar da América, ativistas da esquerda gritavam e
choravam aos céus. E Hillary no seu canto, lambendo suas feridas, jurava
vingança.
Nunca os
Estados Unidos tiveram uma presidência com tanta oposição, com tantos milhões
de dólares jogados no lixo para investigar supostas conspirações russas que
teriam colocado Trump na Presidência.
Estamos há 9
dias das eleições e um numero recorde de pessoas já votaram. As pesquisas de
opinião estão cuidadosamente colocando Biden como vencedor mas com pouca
vantagem. As mesmas pesquisas que há 4 anos davam Hillary como vencedora certa.
O único
instituto de pesquisa que há 4 anos deu com quase precisão, a vitória de Trump –
o Trafalgar – está prevendo sua reeleição.
Segundo eles,
as outras pesquisas não levam em conta o voto escondido, de pessoas que vão
votar em Trump, mas têm vergonha de admiti-lo por medo de serem vistas como
ignorantes ou racistas; e irão votar nele pela razão que todo o americano vota
em eleições: a economia.
Em todas as
pesquisas, pelo menos 56% dos entrevistados dizem estar economicamente melhor hoje
do que há 4 anos, durante o governo de Obama-Biden. Se isto for verdade e as
eleições sempre seguem a economia, então as pesquisas que dão a vitória a Biden
não fazem muito sentido.
O fato é que
até o inicio deste ano, antes da pandemia, mesmo com todo o circo e as palavras
de ódio e desprezo dos democratas, a América estava gozando de um renascimento sem
paralelo. A economia estava numa ascensão vertiginosa, o desemprego mais baixo da
história do país, especialmente, entre os afro-americanos e latinos. E todos nós sabemos que ter um emprego não é
só bom financeiramente. É bom para a autoestima, um incentivo para ir pra
frente na vida. Você se sente digno quando trabalhou por seu salário em vez de
receber esmolas do governo.
A bolsa de
valores quebrou recordes diários, afetando positivamente os programas de
aposentadoria. A redução de impostos que incentivou novos negócios a abrirem, a
renegociação de acordos comerciais com a China, México e Canadá que trouxeram
bilhões de dólares para a América, e melhor, trouxeram as fábricas de volta
para o país. A eliminação de várias regulamentações inúteis e desburocratização.
E a nomeação de centenas de novos juízes tornando o judiciário mais eficiente.
Estas foram as conquistas de Trump.
Mas
a esquerda não pensa assim. Quando lemos ou assistimos as noticias, parece que
tudo aqui é anarquia, caos, e divisão da sociedade, que eles avisam é tanta que
se Trump ganhar teremos uma guerra civil.
Alguém
disse que se quiser enfurecer um conservador, conte a ele uma mentira. Se
quiser enfurecer um esquerdista, diga a ele a verdade. É irônico que o jornal
oficial da União Soviética, se chamava Pravda. Pravda em russo é “verdade”. Incrível,
não?
Tendo
nascido e crescido no Brasil, e viajado muito por este mundo afora, nunca achei
que os Estados Unidos eram um país normal. Os Estados desta União formam um
país excepcional. Nenhum outro país do mundo é mais generoso, dá mais
oportunidades para seus cidadãos e para os imigrantes que a América. Em nenhum
outro país você sente que o sistema é intrinsecamente bom.
Mas
há anos que a esquerda ensina as crianças nas escolas que a América é
fundamentalmente ruim, sistematicamente racista e todos os males que vemos
acontecer fora da América é por culpa dela.
Nunca
houve na história uma sociedade que tivesse ativamente decidido trabalhar
contra si própria e destruir suas fundações, supostamente para alcançar uma
suposta igualdade social. Hoje a esquerda e Joe Biden acusam Donald Trump por
cada morte ocorrida pelo corona. Mesmo que a maioria das mortes tenham ocorrido
em estados democráticos, governados (ou mal governados) por democratas.
Pessoal, posso categoricamente fazer a seguinte afirmação: o vírus não olha
para quem você vota. Ele é um grande equalizador. Donald Trump pegou o vírus. E
ele não foi a causa da pandemia. A China é culpada.
O
que estamos vendo na América com uma politização maluca de tudo (de tênis da
Nike, a de sabores de sorvete do Ben&Jerry, ao vírus), é a erupção mais autodestrutiva
de uma sociedade na história da humanidade. E esta onda só traz beneficio aos
inimigos da America. Seus amigos estão prendendo a respiração.
O
resultado destas eleições irá afetar Israel fundamentalmente. O que Israel
tinha conseguido até agora, manter boas relações com ambos os partidos, começou
a ser destruído com a eleição de Barack Obama. Quando Trump foi eleito e tomou medidas
pró Israel, transferindo a embaixada para Jerusalem, reconhecendo a cidade como
capital de Israel, reconhecendo a anexação das colinas do Golan, e os acordos
de normalização com países do Golfo Árabe e possivelmente o Sudão, Israel não
podia ficar silenciosa. Foi normal um agradecimento efusivo chamando o homem
mau Trump de melhor amigo que Israel já teve.
A
história mostra que Biden nunca foi amigo de Israel e agora está aliado à ala
mais radical da esquerda americana que conta com ativistas muçulmanos virulentamente
anti-Israel. Se D-us me livre ele for eleito, Israel irá novamente sofrer as consequências.
Vamos
torcer para que isso não aconteça, porque se Biden como presidente espirrar,
Israel irá diretamente para a UTI.