A síndrome Trump
que infectou o partido democrata desde a eleição de 2016 parece não querer
abater. Os membros mais jovens e radicais do partido conseguiram que seu ódio,
febre irracional e ignorância contaminasse o resto do partido levando seus
membros mais seniores a começar um processo de impeachment contra Donald Trump.
Mas no fundo,
esta decisão tem mais a ver com a próxima eleição do que com qualquer transgressão
Trump teria alegadamente cometido.
Está claro
que nenhum dos mais de 20 candidatos democratas à presidência dos Estados
Unidos tem qualquer condição de ganhar de Trump nas urnas. Os que estão na
liderança das pesquisas de opinião, Joe Biden, Bernie Sanders e Elizabeth
Warren parecem três velhos decrépitos que não conseguem nem um terço do
eleitorado. Eles repetem as promessas mentirosas dos socialistas-comunistas dos
anos 50 como saúde gratuita, universidade gratuita e outros benefícios sem explicar
como irão pagar por tudo isto. E também sem explicar porque querem mudar a
politica de Trump que está trazendo tanta prosperidade para a classe média
americana.
Talvez a
liderança democrata acredite que um processo de impeachment, a um ano da
próxima eleição seja uma boa maneira de arrecadar dinheiro e manter a base
energizada para não perderem tão feio.
Mas o efeito
desta tentativa de impeachment, sem querer é que os democratas estão garantindo
a reeleição do presidente Trump.
Já vimos esta
novela. A investigação da interferência russa nas eleições que durou dois anos
deveria terminar em impeachment. Isso não aconteceu. Depois, as alegações
feitas no livro de Michael Wolff "Fire and Fury" sobre os bastidores
da Casa Branca nos primeiros nove meses de governo, deveriam terminar com a
presidência de Trump. Isto também não aconteceu. Nem as histórias obscenas da
atriz pornô Stormy Daniels, nem o testemunho do ex-advogado de Trump, Michael
Cohen conseguiram remover Trump. Nem qualquer outra das absurdas alegações,
calúnias e estórias que surgem imediatamente quando a anterior dá errado. E
ainda, os índices de aprovação desta presidência vem aumentando mais ou menos de
modo constante desde que ele assumiu o cargo.
A esquerda
americana agora está apostando que a conversa inócua entre Trump e Volodymyr
Zelensky o recém-eleito presidente da Ucrânia, levará ao impeachment. Mas ainda
desta vez não será diferente. E democratas calejados de quase 80 anos de idade
como Nancy Pelosi sabem disso.
Nancy foi
pressionada a buscar o impeachment por seus colegas mais jovens, radicais e
frustrados como Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Ayaan Presley e Rashida
Tlaib, junto com outros ativistas do Congresso e muitos dos candidatos à
presidência do partido. Mas a frustração e a raiva levam a más decisões.
Decisões que provavelmente custarão muito aos democratas.
Por estar
liderando entre os democratas, Joe Biden assume o maior risco político. Além
das gafes, das confusões e de tocar mulheres inapropriadamente, o ex-vice-presidente
está lidando com alegações de ter pressionado o governo da Ucrânia a demitir um
promotor que estava investigando a companhia que havia engajado seu filho
Hunter, usando a ajuda americana àquele país.
Em uma
entrevista em 2014, Biden se gabou de ter forçado a demissão do promotor usando
a liberação de um bilhão de dólares de ajuda econômica à Ucrânia. O que é
importante é que Hunter Biden, que nunca teve qualquer experiência em energia,
estava recebendo $50 mil por mês ($200mil reais) para fazer parte da diretoria
da empresa Burisma, produtora de gás natural. Se o seu nome fosse Hunter da
Silva duvido que pudesse ganhar uma bolada destas para fazer nada.
Claro que o
governo de Obama logo foi dizendo que o promotor era corrupto, etc., e esperavam
que tudo isso morresse alí. Mas o governo na Ucrânia mudou. Um comediante judeu
ganhou a presidência e prometeu acabar com a corrupção. Trump ligou para ele
como é de costume para congratula-lo e entre os vários tópicos de cooperação,
Trump mencionou que gostaria de saber o que aconteceu com a demissão do
promotor e o que isto teria a ver com Biden.
Esta ligação
ocorreu em 25 de julho último. Algumas semanas depois, um denunciante anônimo protocolou
uma ação dizendo que Trump pressionou o novo presidente da Ucrânia a investigar
o filho de Biden. A única coisa que Trump diz é: “Há muita conversa sobre o
filho de Biden, que Biden interrompeu a acusação e muitas pessoas querem saber
sobre isso, então o que puder com o procurador-geral seria ótimo. Biden se
gabou de ter bloqueado a promotoria, então se você puder investigar ... Parece
horrível para mim.
Nisto e
apenas nisto, os democratas veem uma ofensa impensável. Muitas outras pessoas
veem um chefe de estado pedindo a outro um esclarecimento sobre o envolvimento de
um ex-vice-presidente e seu filho, nos assuntos internos de outro país. Além
disso, Hunter foi para a China com seu pai, no avião presidencial, aonde
conseguiu contratos bilionários do governo chinês. Outra vez, se seu nome fosse
da Silva duvido que ele conseguisse fechar mais estes contratos.
Os democratas
querem uma investigação, querem audiências e as conseguirão. Mas não podem
evitar que os Bidens sejam investigados no processo.
Talvez os
democratas tenham desistido de Biden e não tenham qualquer problema em joga-lo
pra baixo do ônibus. Mas impeachment é uma questão de extrema importância
nacional, e seu sucesso requer amplo apoio público. O voto na Câmara para abrir
um processo de impeachment contra Richard Nixon foi de 410-4; contra Bill
Clinton foi de 258-176. Mesmo com todos os democratas votando pelo impeachment,
o que é duvidável, não chegaríamos a este numero hoje. E depois, o impeachment
precisa ser aprovado pelo Senado. Certamente Pelosi sabe que não há 67 votos no
Senado para condenar o Presidente Trump de qualquer coisa relacionada a sua
ligação telefônica com o Presidente Zelensky.
Tudo isso então,
como é de praxe com a esquerda, se resume a um teatro político. Não haverá impeachment
e Trump não irá resignar. Mas haverá uma eleição. E, ao não largar esta
obsessão que eles têm com Trump, os democratas estão perdendo a oportunidade de
falar sobre salários, empregos, ou qualquer outra coisa que motive os eleitores
normais. Após dois anos e meio de investigação sobre Rússia, Rússia e Rússia, ninguém
quer passar os próximos 13 meses ouvindo sobre a Ucrânia, Ucrânia e Ucrânia.
Tudo isso é
um sinal de desespero dos democratas e da esquerda. Um reconhecimento de que
não há candidato deles capaz de derrotar Trump em questões como a China,
salários e imigração. Eles resolveram que se não podem derrota-lo nas urnas, vão
tentar derrota-lo no berro. Como o berro daquela garota Greta na ONU que mais parecia uma coitada. O americano trabalhador não quer isso.
Esta tática não
parece que irá ganhar para mim.