Hoje
Israel declarou o dia nacional de luto pelas vítimas do 7 de outubro e de todos
os soldados e soldadas que morreram defendendo Israel até agora. Um preço em
vidas inimaginavelmente dolorido. Um preço que continua a ser pago. Um dia em
que definimos um novo tipo de crime: o kinocídio. O assassinato de famílias inteiras.
As famílias alvejadas pelo Hamas. Shiri e Yoram Bibas e seus dois meninos, Kfir
de 1 ano e Ariel de 5 que continuam em Gaza. A linda família Kedem Siman-Tov: o
pai Yonatan de 36 anos, a mãe Tamar de 35, suas filhas gêmeas Shachar e Arbel de
5 anos e o filho Omer de apenas 2 anos, queimados juntos, no abraço do pai que
tentou proteger seus filhos.
Somente
hoje começamos o dia com 4 reservistas mortos no sul do Líbano em batalha
contra a Hezbollah. Tivemos um ataque terrorista perto de Tel Aviv, em que um
motorista de caminhão pesado, se jogou sobre um ônibus num ponto próximo de uma
base militar. 35 feridos, 6 em estado grave. Outros dois foram feridos num
ataque de drone vindo do Líbano e as sirenes no Norte não param de soar.
Mas
tudo não são más notícias. Nesta madrugada, Israel destruiu um armazém de armas
e mísseis da Hezbollah. Ontem Israel explodiu um túnel enorme completamente
equipado para adentrar as comunidades do Norte. A explosão necessária para
destruir o túnel foi tão forte que foi registrada erroneamente como um terremoto.
Mas
na madrugada da sexta para sábado, mais de 100 aviões de combate de Israel,
incluindo caças e drones não tripulados, viajaram cerca de 1.600 Kms atravessando
território inimigo e alvejaram mais de 20 alvos militares sensíveis em várias
ondas em todo o Irã e todos retornaram para casa em segurança. Por qualquer
medida, esse foi um feito notável.
A
primeira onda de ataques alvejou as defesas aéreas do Irã, para assegurar a
liberdade de ação agora e no futuro. A
segunda onda alvejou as fabricas de drones e mísseis balísticos do Irã assim
como os locais de lançamento de tais armas. Depois de 3 horas de ataques, às 6
da manhã, Israel declarou que todos os objetivos foram alcançados. A vitória é
ainda mais doce, contra um país que mata moças por não cobrirem o cabelo como
eles querem, e foram duas navegadoras que lideraram os caças para seus alvos.
Muitos
dizem que Israel deveria ter usado a legitimidade que tinha para responder e
destruir as instalações nucleares do Irã, seus campos de petróleo ou ambos.
Isso só teria sido possível se Israel não fosse obrigada a considerar a posição
de Biden e dos países do Golfo Persico.
Os
Estados Unidos deram assistência militar ajudando a desviar as centenas de
mísseis balísticos enviados nos dois ataques do Irã. Um ataque contra os campos
de petróleo iria enviar os preços da gasolina para o espaço justo antes das
eleições. E os países do Golfo ficaram com medo que um ataque à infraestrutura
do petróleo do Irã levaria a um ataque iraniano à sua própria infraestrutura da
indústria petrolífera.
Mas
o fato é que a Força Aérea de Israel destruiu as baterias de defesa aérea e
radares na Síria, Iraque e no próprio Irã para abrir caminho para seus caças.
Em outras palavras, o Irã está completamente exposto. Algumas dessas baterias
eram supostamente as S-300s de última geração fornecidas pela Rússia.
A
Rússia, envolvida na Ucrânia, não será capaz de repô-las rapidamente. E se Israel
atacou uma vez — e abriu caminho — ela pode fazê-lo novamente. Uma verdadeira humilhação
para a República Islâmica. O Irã com quem Israel tinha ótimas relações diplomáticas
até o golpe dos aiatolás em 1979.
E só
porque Israel não atingiu as instalações nucleares ou petrolíferas iranianas
agora, não significa que não o farão no futuro. O Irã, e todos os outros na
região, agora viram as capacidades de Israel — e elas são reais, e restauraram seu
poder de dissuasão.
Esta
marca a primeira vez que Israel assumiu a responsabilidade por ataques no Irã —
levando a luta diretamente ao inimigo — e essa não é uma linha insignificante que
foi cruzada.
O
aiatolá Ali Khamenei diz estar muito doente e como toda boa ditadura, ele irá
nomear seu filho como sucessor. Mas numa ação inexplicável, ele decidiu no
final de semana abrir um canal no Twitter – em Hebraico! E como sua primeira
ação, ele se seguiu a si próprio e postou Em Nome De D-us o Mais Clemente, o Mais
Piedoso! Ele realmente não tem mais o que fazer.
Agora,
hoje é realmente um dia triste e solene. Nos canais de rádio e tv aqui todos
lembram os que morreram e os que continuam em cativeiro. Uma carta de adeus de
um soldado, Ilai Levy, ficou comigo. Ele disse aos seus pais: “saibam que estamos
lutando por amor à nossa pátria e não por ódio ao inimigo”.
E
isso segue a nossa tradição. É só comparar a nossa Declaração de Independência
e a Constituição da OLP.
Na
abertura da Declaração de Independência de Israel está escrito: “A Terra de
Israel foi o berço do povo judeu. Aqui é que sua identidade espiritual,
religiosa e política foi moldada.” “Nós estendemos nossa mão a todos os estados
vizinhos e seus povos em uma oferta de paz e boa vizinhança, e apelamos a eles
para estabelecer laços de cooperação e ajuda mútua com o povo judeu estabelecido
soberanamente em sua própria terra.”
Em
contraste, a carta da OLP diz o seguinte: “A libertação da Palestina, de um
ponto de vista árabe, é um dever nacional e tenta repelir a agressão sionista e
imperialista contra a pátria árabe, e visa a eliminação do sionismo na
Palestina.” Ela continua, “A luta armada é a única maneira de libertar a
Palestina. Esta é a estratégia geral, não apenas uma fase tática. O povo árabe
palestino afirma sua determinação absoluta e firme resolução para continuar sua luta armada e
trabalhar por uma revolução popular armada para a libertação de seu país e seu
retorno a ele.”
Vemos
esta diferença todos os dias em Israel. O compromisso do povo judeu com a paz
em contraste com a com violência árabe.
Muito
espanto é visto quando ouvimos uma chamada telefônica de um terrorista aos seus
pais no 7 de outubro passado, se vangloriando de ter matado 10 judeus com suas
próprias mãos e sua mãe então dizendo como estava orgulhosa e como queria estar
junto do filho para ajudá-lo. Que tipo de seres humanos são estes? Vejam o
contraste dos tantos atos heroicos de jovens judeus que se sacrificaram para
salvar outros.
A
mídia, em sua maioria, por seu lado, continua a demonizar Israel, focando
somente na situação dos árabes em Gaza e na sempre “iminente” crise de fome que
assola a Faixa. Alguém viu a mulher do Sinwar? Muito bem alimentada e segurando
uma bolsa Hermes de 32 mil dólares?
Isso
passa batido na mídia vendida e até para os estudantes universitários que com
seu lema “por todos os meios disponíveis” justificam o assassinato, o sequestro
e o estupro de inocentes. Sua desculpa dos atos mais hediondos perpetrados
contra judeus desde o Holocausto foi ultrajante. Nos quatro milênios de
sofrimento judaico, que remontam da escravidão egípcia às intifadas palestinas,
os judeus nunca sequer consideraram estuprar, queimar ou decapitar os filhos de
seus opressores como os palestinos fizeram durante seus ataques selvagens.
Tal
barbárie é tão abominável aos valores judaicos que a mera sugestão vira o
estômago de qualquer judeu. Isso nos mostra exatamente o tipo de degeneração
que é valorizada por esta geração.
A
qualquer momento - de 1948 em diante, os palestinos poderiam ter optado por
reconhecer o direito judaico à sua autodeterminação em sua pátria histórica, a
Terra de Israel e a viver junto, como o fazem os dois milhões de muçulmanos, drusos,
circassianos, chechênios, cristãos e tantas outras denominações. Em vez disso,
eles escolheram a violência e o terrorismo para destruir o estado judeu.
Muitas
pessoas culpam Israel de colonialista, culpam os assentamentos e as várias
políticas militares israelenses pela falta de paz no Oriente Médio. Todas essas
são tentativas equivocadas de caluniar o estado judeu. Não há maior obstáculo à
paz do que a violência e o terrorismo palestino. O sionismo é um dos maiores
movimentos de libertação do mundo e, se os palestinos tivessem acolhido o direito
histórico do povo judeu, suas vidas seriam muito melhores do que são hoje.