Esta semana
fomos surpreendidos com a repentina renúncia da embaixadora americana na ONU, Nikki
Haley. Isto porque Nikki não é apenas mais um membro da administração Trump.
Ela é uma líder. Uma verdadeira super-star.
E ela
conseguiu isso falando as verdades que por décadas foram sufocadas na ONU,
apontando o dedo para os tiranos e as elites de esquerda. Haley conseguiu se
posicionar como um dos membros mais fortes do time de Trump. Ela usou a ONU
para criticar o apoio da Rússia ao ditador da Síria Bashar Al-Assad, se tornou
uma das vozes mais fortes contra o Irã, arquitetou a saída dos Estados Unidos
do Conselho de Direitos Humanos e da UNRWA e quando os outros países criticaram
Trump na mudança da embaixada para Jerusalem, ela avisou que estava anotando os
nomes dos países que votaram contra a América.
Haley
entendeu rapidamente que a obsessão da ONU com Israel não se manifesta de modo
aberto. Ela se manifesta nas entrelinhas de propostas, de resoluções. Nesta
última quarta-feira, por exemplo, a UNESCO aprovou mais uma resolução que
pretende que o Monte do Templo em Jerusalém, o Túmulo dos Patriarcas em Hebron
e o de Raquel em Belém são patrimônios mundiais da Palestina.
Resoluções como
esta que refletem a politização descontrolada da Unesco é que prontificaram
Haley a retirar os Estados Unidos da organização. Haley disse que “assim como em
1985 quando o presidente Reagan se retirou da UNESCO, os contribuintes dos EUA
não devem mais estar dispostos a pagar por políticas que são hostis aos nossos
valores e zombam da justiça e do senso comum".
Todos os dias
na ONU, Haley brandia um espelho na cara das nações alí representadas e dizia
que deveriam se envergonhar por suas posturas mentirosas e racistas. Além de rejeitarem os fatos, as nações rejeitam
a razão em favor de preconceitos. A ONU hoje protege as tiranias porque a
maioria dos países que a compõe são ditaduras, ou satélites destas. E ao
proteger as tiranias, torna as nações livres – e em primeiro lugar Israel – nos
vilões de todos os males. A ONU quer o mundo globalizado para ela impor sua
agenda socialista e por isso, rejeita as invocações de soberania. Ela aplica
princípios morais às causas dos tiranos, e ao fazê-lo bate de frente com os
interesses das nações livres - mais uma vez, e primeiramente com Israel - e também
os EUA.
E é contra isso
que o presidente Trump e a sua administração estão lutando e esperamos que a próxima administração do
Brasil também se una à esta luta.
Tivemos
provas cabais no último ano que o apaziguamento, o respeito aos tiranos não
funciona. Há um ano, a Coreia do Norte estava ameaçando toda a península coreana,
o Japão e os Estados Unidos. Trump bateu mais forte e hoje há uma relativa paz
na região enquanto negociações estão caminhando a passos largos.
Trump saiu do
acordo com o Irã e está restabelecendo as sanções contra o país. Isto causou um
aumento na pressão interna com protestos diários contra o governo por gastar
tanto com sua influência no exterior enquanto que a economia local está
destroçada.
E aí temos a
Turquia.
Há dois anos,
Andrew Brunson, um pastor evangélico americano que vivia na cidade de Izmir há
mais de 22 anos, e que mantinha uma congregação de 25 pessoas num quarto de um
cortiço da cidade, foi preso durante os expurgos ocorridos após a suposta tentativa
de golpe de Estado contra Erdoğan. Brunson foi acusado de espionagem e de ser seguidor
de Fetullah Gullen, um clérigo turco que vive exilado nos Estados Unidos,
inimigo de Erdogan.
Desde a sua
posse em Janeiro de 2017, Trump tem pedido educadamente à Turquia para libertar
o pastor e nada. A Turquia então mostrou
suas cartas. Disse que libertaria Brunson se os Estados Unidos entregassem
Gullen. Como Trump não leva desaforo para casa e não negocia com terroristas, em
1º de agosto deste ano o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções a dois
altos funcionários do governo turco envolvidos na detenção de Brunson, e impôs sanções
econômicas e tarifas a produtos turcos.
Como era
esperado, depois de algumas manobras legais para salvar a cara, o pastor foi
libertado ontem. Assim que chegou na América ele e sua família foram recebidos
na Casa Branca. Brunson abençoou Trump numa cerimonia muito tocante transmitida
ao mundo inteiro.
O que eu
quero dizer é que infelizmente hoje o mundo está dividido entre os bullies e os
que são bullied. Uma vez ou outra surgem líderes que recusam a deixar que os
bullies continuem sua campanha de terror e ameaças para se manterem no poder.
Erdogan é um fascista de esquerda, com uma plataforma econômica socialista que
sabe que um dia o dinheiro irá acabar então ele está destruindo toda a oposição
a ele, hoje. Ele não disse que a democracia é como um trem? Que quando se chega
ao destino se salta? E estes bullies não medem a hipocrisia.
Quando o
jornalista saudita-americano, Jamal Khashoggi desapareceu dentro do consulado
saudita em Istambul, há 12 dias, a Turquia protestou veementemente contra a
Arabia Saudita por sua falta de liberdade de imprensa! Imaginem! É muita cara
de pau.
Mas pessoal,
é isso que a esquerda faz em todo o lugar. Ela se apodera de valores caros à sociedade
e dizem defende-los quando na verdade ela é tirana, não suporta divergência ou
mesmo diversidade de opiniões e para ela, os meios justificam os fins.
E infelizmente
é o que também estamos vendo no Brasil. De repente, o que era apenas vermelho apoderou-se
do verde amarelo. O que era contra símbolos religiosos é hoje visto ajoelhado. O
que era contra a família, hoje é fotografado segurando bebês. Mas não se
enganem. Isto tudo é apenas uma farsa. Aconselho a todos a lerem os programas
dos candidatos e verem por sí próprios, o que cada um acredita.
Quem acredita
em nós, como povo que pode decidir seu destino, ou quem delega nosso futuro
para burocratas arrogantes que só porque estudaram quatro anos em uma faculdade
qualquer se acham no direito de decidir o que é melhor para cada um de nós.
A
extraordinária liderança moral de Haley fará falta na ONU. Ela como outros líderes
corajosos que não se vendem e não se deixam abater face a todas as ameaças e investidas,
são nosso escudo contra esta turba elitista e arrogante, endinheirados às
nossas custas. Quando um líder como este aparece, devemos apoia-lo e guarda-lo
como um tesouro. Afinal, eles não crescem em árvores.
No comments:
Post a Comment