Tivemos uma
semana cheia de notícias. Mas somente neste final de semana, um veículo aéreo
não-tripulado, carregado de explosivos, conseguiu chegar a Tel Aviv. Na
explosão que se seguir um residente de 50 anos foi morto e outras 20 pessoas
ficaram feridas.
Os Houthis no
Iêmen têm enviado drones, misseis e estes veículos aéreos não tripulados quase que
diariamente contra Israel além de atacar os navios mercantes no Mar Vermelho
causando bilhões de dólares em danos para o comércio internacional, especialmente
para o Egito. Além disso, os Houthis têm atacado a Arábia Saudita e os Emirados
Árabes quase sem consequências.
Mas o envio
deste veículo aéreo para Tel Aviv foi a gota que transbordou o copo. Israel
lançou um ataque sem precedentes contra o porto de Hodeidah no Iêmen, a artéria
principal pela qual os Houthis recebem armamento e suporte do Irã, a 2 mil kms
de Israel. Hodeidah é também o centro de produção de energia do país, onde o
Iêmen mantém suas refinarias de petróleo e sua central elétrica.
A mensagem,
deste monumental ataque, foi não somente para os Houthis, que agora terão que
gastar pelo menos uns 2 anos para reconstruir seu porto, mas para o Irã, já que
Teherã também fica a 2 mil kms de Israel e para a Hezbollah, que não pode se
dar ao luxo de provocar Israel ao ponto de ter seu porto ou a cidade de Beirute
destruída novamente.
Se Israel
conseguiu finalmente restaurar seu poder de dissuasão teremos que ver nos
próximos dias.
Em Gaza, a situação
parece ter progredido e hoje houve confirmação que o arqui-terrorista Mohamed
Deif foi enviado desta (provavelmente para pior). A perda de um comandante tão
importante, poderia trazer a cúpula do Hamas, principalmente os que vivem nos hotéis
de luxo no Qatar, para a mesa de negociações e a soltura dos reféns.
Mas aí a
comunidade internacional tem um jeito de sempre atrapalhar as coisas ao dar legitimidade
para este povo que se diz “palestino”, mas são árabes do Egito e da Arabia Saudita
de acordo com eles mesmos.
Na sexta-feira
a Corte Internacional de Justiça, emitiu sua decisão por seu presidente, um
juiz Libanês (notem que o Líbano está em guerra com Israel), notória e virulentamente
crítico a Israel. De acordo com um
relatório da UN Watch, durante o seu mandato como embaixador do Líbano na ONU, Nawaf
Salam votou pela condenação de Israel nada menos que 210 vezes.
Em 2008,
Salam fez um discurso acusando inominadas "organizações terroristas
judaicas" de cometer "massacres organizados". Em 2015, ele
chamou Israel de "triunfo de escolhas racistas e colonialistas
flagrantes" no Twitter. Em junho de 2015, ele twittou "#Israel
Ocupação de #Gaza e #WestBank: INFELIZ ANIVERSÁRIO PARA VOCÊ - 48 ANOS DE
OCUPAÇÃO". Meses depois, o Jewish News Syndicate informou que ele
escreveu: “Israel deve parar a violência e acabar com a ocupação” e “parar de retratar
os críticos da política israelense como antissemitas como tentativa de
intimidá-los e desacreditá-los, o que rejeitamos”.
Qualquer juiz
com este passado e um claro conflito de interesses deveria se declarar
suspeito, para manter um mínimo de aparência de imparcialidade do tribunal. Mas
quando se trata de Israel, todo módico de propriedade, de justiça ou de
imparcialidade pode ser jogado pela janela sem qualquer cerimônia, e tudo bem!
Qual não foi
a nossa “surpresa” quando o tribunal, que não tem jurisdição sobre Israel,
decidiu que os assentamentos judaicos são ilegais, inclusive em Jerusalém, que
a presença de Israel sobre estes territórios, incluindo Gaza deve terminar e
Israel tem a obrigação de pagar restituição aos palestinos e evacuar imediatamente
todos os judeus de suas moradias no que ele decidiu ser “território ocupado”,
incluindo Gaza.
A Corte acabou
de perder toda a credibilidade e como outras agências da ONU, ela não tem
qualquer legitimidade para decidir este assunto.
Primeiro, a
Corte não chegou nem a mencionar, nem a aludir, ao fator de segurança de
Israel. Aos milhares de mísseis, morteiros, balões incendiários enviados de
Gaza e dos milhares ataques terroristas perpetrados na Judeia e Samaria. Assim,
ele quer que as ações de Israel sejam consideradas num vácuo o que é
completamente absurdo.
É impossível
especialmente tendo em vista os passos que Israel tomou para fazer a paz como
os Acordos de Oslo e a retirada de todas as comunidades judaicas de Gaza em
2005. Somente em 2007 Israel decidiu bloquear o acesso de Gaza, por causa da
quantidade de armas e munições, mísseis e morteiros enviados para a Faixa, seu
maior exemplo o navio Karine A, tomado pela marinha israelense. A corte decidiu
que, pelo fato de Israel desde então ter se dado ao direito de inspecionar
carregamentos para Gaza, ela efetivamente ocupa a Faixa.
Se isso é
verdade, Israel é muito incompetente. Ela ocupa o território, mas permite que o
Hamas e o Jihad Islâmico enviem mísseis diariamente contra seus civis? Isso é
razoável?
Ainda, o
tribunal decidiu que este território era para a Palestina desde o Mandato Britânico!
Que beleza, que talento para reescrever a História! Primeiro, o “povo palestino”
não existiu até ser inventado por Arafat em 1964, 15 anos depois de fim do Mandato
Britânico. Se ele está se referindo à toda Palestina, então vamos incluir a
Jordânia, que tomou 75% dela. Mas acho que o Sr. Salam não quer se indispor com
seus vizinhos.
Ainda, ele
lida com os “assentamentos” como se não tivessem existido comunidades judaicas
na Judeia, Samaria ou Gaza antes de 1967. Até 1948 a maioria dos judeus viviam
na cidade velha de Jerusalém, que o tribunal considera como Jerusalém do Leste
e “ocupada”. Em 1948, na guerra da Independência, a Jordânia ocupou ilegalmente
esta parte da cidade expulsando todos os judeus e queimando todas as sinagogas (e
isso sim foi ilegal e nenhum país fora do Paquistão e da Inglaterra reconheceram
esta ocupação e anexação).
Mas vamos lá.
De quem a Jordânia ocupou o território? Do Estado da Palestina? Não. Do Mandato
Britânico. E o Mandato Britânico ocupou de quem? Do Estado da Palestina? Não. Do
Império Otomano que ocupava a região desde 1516! E antes disso? Tivemos os
Mamelucos do Egito, os Mongóis, os Cruzados. Antes dos Cruzados a Terra Santa
era governada pelos califados de Bagdá e da Síria e antes deles o Império
Bizantino que substituiu os romanos. Existiu alguma vez um Estado ou Território
Palestino? NUNCA.
Ainda, posso fazer
aqui uma lista de eventos nos quais os judeus da Terra Santa foram sujeitos a
massacres, pogroms durante os últimos 2 mil anos, incluindo os Bizantinos, os
Cruzados, as diversas invasões árabes provando a presença contínua do nosso
povo em nossa terra ancestral.
Nós não somos
estrangeiros em Eretz Israel. Sim, tivemos muitos dos nossos dispersos contra a
sua vontade para terras estranhas, onde fomos perseguidos, convertidos à força,
expulsos e finalmente, sistematicamente mortos.
Mas nunca
esquecemos quem somos ou de onde viemos.
Assim, quem
está ocupando esta terra ilegalmente são os árabes que chegaram em sua grande maioria
no século XX em busca de trabalho.
Nosso
registro de propriedade está na Bíblia, entregue por Deus. Nosso direito de
posse está em nossa presença continua, e não há tribunal terrestre que possa nos
destituir de nossos direitos. Nós, e não os palestinos, somos o maior exemplo
de vitória contra a colonização.
O mundo
precisa saber que vamos continuar a lutar até que aceitem o inevitável. Am
Israel Chai! Be Eretz Israel!
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