Jerusalém viu suas ruas ficarem ensanguentadas mais uma vez neste
final de semana. Duas crianças, dois irmãos de 8 e 6 anos e um jovem recém casado
de 20 anos, foram mortos e quatro outros ficaram feridos em um ataque
terrorista no bairro de Ramot, em Jerusalém, na tarde de sexta-feira.
O terrorista,
identificado como Hossein Karaka, de 31 anos morador do bairro de Isawiya, no
leste de Jerusalém, jogou seu carro contra um ponto de ônibus que estava cheio
na véspera do Shabbat.
Um policial
de folga e outros policiais que chegaram ao local logo após o ataque atiraram
no terrorista.
Uma conta no
Facebook pertencente ao terrorista apresentou uma série de postagens nos
últimos meses glorificando o Hezbollah e os terroristas palestinos, incluindo
uma postagem chamando o terrorista que realizou o ataque a tiros no posto de
controle de Shuafat no ano passado de "herói".
Logo, a mídia
de esquerda publicou que o veículo usado no ataque pertencia à esposa do
terrorista que havia recebido alta recentemente de um hospital psiquiátrico. Sim,
porque na cabeça deste pessoal, só um louco faria isso, não é? Não teria sido
verdadeiramente um ataque terrorista.
Só que
minutos depois do ataque, comemorações explodiram no bairro de Ysawyia. Doces
foram passados e apoiadores foram filmados cantando, dançando e batendo palmas
para o terrorista morto. É. Este é o povo árabe-palestino. Seus heróis são os
que atropelam crianças indefesas, atiram em mulheres grávidas e se explodem
para encontrarem suas 72 virgens do outro lado.
Quando uma
criança palestina é ferida ou morta em confrontações, Israel pede desculpas,
abre uma investigação, ninguém é visto comemorando. Mas é esta a reação de uma
sociedade avançada, não a de primitivos ignorantes como os palestinos.
Vamos ser bem
claros. O tiro de
abertura para esta nova campanha de violência e ódio, o ataque à sinagoga de Jerusalém não
foi um grito desesperado de um povo sitiado para proclamar sua independência e
liberdade nacional, mas sim a afirmação de que o terror, embora afirme que sua
causa é sagrada, se preocupa pouco pela santidade da vida.
Jogar ainda com a noção de que o terrorismo tem uma razão
quando lançado contra o Estado de Israel é, de fato,
justificar o genocídio.
Os chefes pouco se importam com as aspirações do povo que eles
afirmam querer libertar – neste caso, os palestinos. O que eles buscam é a
aniquilação completa e total do povo judeu, pois acreditam que tal ato seja uma ordem divina – a
expressão de uma fé que eles sequestraram e distorceram com seu fanatismo.
A recusa do embaixador da Palestina no Reino Unido, Husam
Zomlot, em condenar o ataque terrorista de janeiro, um ataque perpetrado por um
garoto palestino de 15 anos e que ceifou sete vidas, diz muito. A mentalidade é
decididamente de irresponsabilidade e desvio. Testemunhar um oficial palestino,
nada menos que o chefe da missão palestina no Reino Unido, argumentar de forma
tão casual e descarada que a culpa é de Israel, é uma prova de quão
bem-sucedidos os propagandistas do terror têm desumanizado israelenses e
judeus.
Na semana que
passou, a prefeita de Barcelona, na Espanha, decidiu cortar todos os laços com
Israel e o acordo com a cidade de Tel Aviv, dizendo que não podia manter laços
com um estado apartheid. De novo esta mentira.
Se Israel instalou
o apartheid, ela foi muito incompetente pois há mais de 400 mesquitas em Israel
onde moram 2 milhões de árabes. Sabem quantas sinagogas existem na Autoridade
Palestina? Zero. Talvez porque não haja nenhum judeu que more em território
palestino que eles exigiram ser Judenrein?
Israel tem
árabes em seu parlamento, na Suprema Corte, um árabe é presidente do maior banco
israelense, o Leumi, árabes são diretores de hospitais, de escolas, são oficiais
do exército. Mas não há nem um só judeu em qualquer posição na Autoridade
Palestina! E por quê? Porque Abbas exigiu sua palestina Judenrein.
Se Israel é
apartheid, como é que palestinos são trazidos todos os dias para Israel para
tratamento médico e para trabalhar, recebendo todos os benefícios sociais? Mas
israelenses são proibidos de entrar na Autoridade Palestina, se não, como vimos
com o menino druso, são linchados até a morte. Quem é o Estado apartheid aqui?
Barcelona não
decidiu cortar os laços com Israel por causa de um apartheid fictício. Mas por
puro antissemitismo. O mesmo antissemitismo pútrido dos espanhóis desde os idos
tempos da inquisição. Senão vejamos: a prefeita cortou os laços com Israel e
sua preocupação com direitos humanos acabou aí. Ela não pensou em por exemplo, cortar
os laços com o Irã, que vem massacrando sua própria população tendo assassinado
mais de 600 manifestantes desde a morte de Mahsa Amini.
É pura
hipocrisia.
Os palestinos não precisam destruir Israel para existir,
muito menos afirmar sua identidade. Quanto à paz – ela não será obtida por meio de
intimidação e assassinato. E para aqueles que continuam a clamar que Israel
mereceu, que foram as ações de Israel que levaram os palestinos a se
radicalizarem, vocês dão é pena.
Os ataques em Jerusalém, levantam algumas questões sérias – muito além da questão óbvia de
doutrinação ideológica e segurança nacional.
Embora os motivos dos ataques sejam bastante evidentes, pouco ou
nada foi dito sobre a economia do terror e, em particular, a mecânica usada
pelos extremistas para ajudar os terroristas, não apenas a cometer
ataques mas a calar as
vozes daqueles que rejeitam os dogmas do radicalismo.
O terror não existe em um vácuo ideológico, ele requer
recursos. Durante décadas, várias organizações palestinas e as chamadas “instituições de caridade” se beneficiaram da generosidade dos governos ocidentais e patrocinadores
ricos, tudo em nome da paz e do desenvolvimento, é claro. Na realidade, eles
estão patrocinando o ódio e a violência.
Vou falar de apenas um aspecto: pagar para matar.
Sob a legislação da Autoridade Palestina (AP), por décadas,
provisões foram feitas no orçamento anual para pagar salários
milionários a todos os palestinos, (incluindo árabes
israelenses) presos em Israel por ataques terroristas.
Vamos lá: a AP é obrigada por lei e decretos
governamentais a apoiar, patrocinar e, assim, encorajar o terrorismo – Lei nº 14 (2004), Lei nº 19 (2004)
e Lei nº 1 (2013). Quanto às nossas capitais ocidentais, bem, elas têm mantido
silêncio, encobrindo a violência palestina na ordem de milhões de dólares por
ano.
E, esta situação, com efeito, constitui uma clara
contravenção das normas e obrigações internacionais. Além disso, os salários
são garantidos antecipadamente aos terroristas e suas famílias, tornando a
Autoridade Palestina promotora de atividades terroristas e diretamente
responsável por elas.
In 2016 a AP
alocou $300 milhões do seu orçamento anual para este programa.
Até garantirmos que o acesso ao dinheiro seja cortado ou
pelo menos restrito a um gotejamento por meio de sanções, nossa indignação com
o terror não significa nada. Temos que fazer algo contra a lavagem cerebral
feita para vender o ódio na AP e contra a apatia ocidental diante do
assassinato de israelenses inocentes.
Combater o
terrorismo é um imperativo que existe além das linhas partidárias. Requer
coragem moral e determinação, duas qualidades que parecem iludir os líderes
ocidentais de hoje. Que D-us vingue o sangue destes inocentes.
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