O tão
esperado debate entre Trump e Biden, pedido por Biden, aconteceu e como todos já
sabem, foi um verdadeiro desastre para os democratas. Todos os coquetéis de D-us
sabe lá o quê, que deram para ele para mantê-lo alerta e coerente falharam. Ele
não fez sentido, se mostrou frágil, fechou os olhos por longos períodos mais de
uma vez, e quando os olhos estavam abertos ele estava catatônico, quase sem
piscar, dando a impressão de não saber onde ele estava.
O mundo inteiro
viu o que nós, conservadores, que acompanhamos a mídia conservadora, sabíamos
há anos. Os tropeços, as caídas, a falta de direção, falta de cognição,
esquecimentos de eventos e pessoas, todos os sinais de senilidade, de demência,
do idoso. Muitos analistas dos canais de esquerda não puderam conter seu
choque, como se estivessem vendo isso pela primeira vez. E estavam.
Durante toda
a presidência de Biden, a mídia esquerdista escondeu, mentiu e encobriu o que
realmente estava acontecendo com o presidente. Não mais que um dia antes do
debate, estes canais acusaram a Fox News de mostrar imagens fake, geradas por
inteligência artificial, exagerando a condição do presidente. Bem, na quinta-feira,
ao vivo, em cores, transmitido em todos os canais americanos e do mundo, os
democratas finalmente não tiveram como negar.
A mídia
internacional, também chocada, não demorou para reagir. A capa do Telegraph inglês
de sexta estava repleta de manchetes como “Biden sob pressão para desistir após
desempenho ‘doloroso’ no debate”; “Biden é um perigo para o mundo”; “O Mundo
Livre deve ter um novo líder”. Os russos riram do “Debate Desastre” do
Presidente Biden. O Sydney Morning Herald da Austrália tinha em sua
primeira página: “Os democratas têm outras opções após o desastre de Biden”. O
jornal chinês South China Morning Post usou como manchete: “A implosão
de Biden”.
Nos Emirados
Árabes Unidos, o The National disse aos seus leitores que “Biden
enfrenta apelos para se afastar após um fraco desempenho no debate”. Um artigo
de opinião na página inicial do Toronto Star do Canadá colocou a questão
de forma humorosa: “Joe Biden estava supostamente resfriado. Depois de vê-lo no
debate, o mundo inteiro está se sentindo mal.”
O Daily
Beast americano ontem pediu com urgência para Bill Clinton, Barak Obama e a
esposa Jill Biden intervirem para ele não concorrer em novembro. Mas a coisa
não é tão simples assim. Eleições são gerenciadas pelos Estados e em muitos
deles, o prazo para mudar as cédulas de votação já passou. Ainda, Joe Biden tem
a maioria dos delegados no Colégio Eleitoral e a única possibilidade seria ele concordar
em retirar sua nomeação e deixar que a Convenção do Partido Democrata, que será
realizada em agosto, faça uma eleição na qual qualquer um possa se apresentar
como candidato. Neste caso, milhões de democratas que votaram nas primárias
perderam seu voto. E ainda haverá muita oposição da vice Kamala Harris que,
apesar de ter uma menor aprovação que Biden, acha que é seu direito ser a
candidata do partido democrata à presidência.
Eu fiquei
atônita. Não consegui acreditar no que estava assistindo. E tudo o que podia
pensar era, se ele está assim depois de 20 minutos de debate que ele escolheu,
depois de tirar uma semana inteira de folga com 16 conselheiros para se
preparar para este debate, é esta a sua performance?
Para mim este
debate beirou o abuso de idoso. A sua esposa Jill Biden e os 16 conselheiros
deveriam ser presos. Depois do debate Jill disse ao seu marido, que bom
querido, você respondeu a todas as perguntas, como se ele fosse uma criança!
E foi aí que
me dei conta que quem está no comando é Jill Biden. Ela queria ser a primeira-dama,
tanto ou mais que Biden queria ser presidente. E ela tem um exemplo a seguir.
Em 1919, Edith
Wilson, a segunda esposa do presidente Woodrow Wilson, foi a de facto, primeira
mulher presidente dos Estados Unidos. Depois de seu marido sofrer um AVC que o
deixou paralisado, ela o colocou num quarto e comandou todas as decisões do
governo até o final de seu termo. A primeira coisa que ela fez foi esconder,
mentir e encobrir a paralisia do marido. Ninguém podia falar com ele sem a
aprovação dela. Assim, por 1 ano e 5 meses, Edith foi a de facto presidente
do país. E Jill Biden quer repetir o feito.
A minha
pergunta é hoje, quem está no comando do país? Há quanto tempo os Estados
Unidos estão à deriva, sem ninguém no leme? E o que seus inimigos estavam
pensando durante o debate?
A China certamente
está pensando que não terá hora melhor para invadir Taiwan. A Rússia está
concluindo um pacto com a Coreia do Norte, a China, e o Irã, e não é para
perseguir uma paz mundial. Putin deve estar super relaxado planejando sua
próxima ofensiva na Ucrânia.
E aí temos Israel
e a guerra em Gaza e no Líbano.
Israel depende
da ajuda americana com armas, munições, bombas aviões e peças de reposição.
Tudo isso é parte da “ajuda” americana anual para Israel que na verdade não vai
para Israel mas sim para a indústria bélica americana. Aí quando Israel
precisa, ela faz os pedidos e estas indústrias entregam. Isso em troca da
promessa de Israel de não desenvolver sua indústria bélica e qualquer ideia
neste sentido, ser desenvolvido em conjunto nos Estados Unidos. Tudo muito bem,
até a hora que uma administração americana como a de Obama e esta de Joe Biden,
resolvem reter os carregamentos para Israel.
E foi exatamente
isso que Biden fez, para agradar os muçulmanos que moram em Estados críticos
para a sua eleição como Michigan e Minnessota.
Neste caso
Israel está numa enrascada, se o seu maior aliado e fornecedor dos meios para
ela se defender se recusa a fazê-lo por razões políticas. E sabemos que todo o
time de política exterior de Biden é o mesmo time da era Obama. E Obama não
suportava nem Israel, nem Netanyahu, preferindo os radicais islâmicos do Irã.
E Israel
continua a lutar em todas as frentes. Em Gaza contra o Hamas, no Norte contra a
Hezbollah, contra os drones vindos do Iraque, os mísseis vindos do Iêmen e os ataques
terroristas diários na Judeia e Samaria. Além disso, Israel está lutando contra
o antissemitismo mundial, (só neste final de semana sua embaixada na Serbia foi
atacada) e contra os esforços da ONU para deslegitimar o Estado Judeu.
Imaginem que
o Secretário Geral desta famigerada organização, teve a audácia de avisar
Israel para não escalar as tensões e operações militares no sul do Líbano e que
o mundo não aceitaria que Beirut se transformasse em outra Gaza.
Como se fosse
Israel quem estivesse procurando briga. Mas ele não deu qualquer aviso para a
Hezbollah ou para o governo Libanês do qual ela faz parte, e muito menos para o
Irã que ameaçou Israel com uma guerra de aniquilação se atacasse a Hezbollah. E
o Irã não parou aí. Ele também ameaçou Chipre, um país da Europa, se Chipre
autorizasse Israel a usar seu aeroporto!
Alguém ouviu
alguma condenação da ONU? Algum aviso, ou pedido para o Irã se abster? Nada.
Guterrez deveria colocar o rabo entre as pernas e resignar. Desde 2006 a
ONU mantém uma força de paz no sul do Líbano, a UNIFIL, para prevenir uma
guerra. 18 anos e esta força fez ZERO, absolutamente NADA para evitar que a Hezbollah
enviasse milhares de mísseis que vieram do Irã sobre Israel. Que piada!
O mundo está
definitivamente pior desde que Biden assumiu o comando da maior potência da
história. Os inimigos sentiram o sangue na água e estão preparando para dar o
bote. Chegou a hora do governo americano acordar e fazer algo para restabelecer
alguma forma de dissuasão pelo menos com a China e a Rússia. Se não, os
próximos 5 meses (até as eleições em novembro) serão os mais perigosos para a paz
mundial desde a Segunda Grande Guerra. Especialmente para Israel.