Vamos começar
hoje lamentando a morte de 11 dos nossos soldados ontem. Uma verdadeira
tragédia que prova o quanto estes terroristas querem destruir Israel e que,
mesmo perdendo milhares de combatentes, não estão prontos a devolver os 120 reféns,
homens, mulheres, crianças, bebês e idosos que estão sendo torturados há 253
dias sem comida, água, medicamentos e sem qualquer contato com suas famílias.
Normalmente,
a mídia iria se sensibilizar. Lembram das meninas sequestradas pelo Boko Haram
na Nigeria? Até a mulher do Obama saiu como #tragam nossas meninas de volta.
Mas isso não se passa quando se trata de judeus. E se precisávamos de sermos
lembrados de quão
corruptas algumas pessoas são, quando falam sobre o Estado de Israel e a sua luta
contra o Hamas, este lembrete veio no sábado passado, depois das forças especiais de
Israel terem conduzido
uma incrível operação militar para resgatar quatro reféns de Gaza,
que chegou até a envergonhar Hollywood.
Mas enquanto celebravamos as primeiras boas notícias desde o
começo desta guerra –
nas praias, nas sinagogas e do lado de fora do hospital para onde Noa, Shlomi,
Almog e Andrey foram levados – Israel foi alvo de uma onda sem
precedente de
condenações pelo fictício massacre que teria sido alegadamente cometido no
bairro de Nuseirat
para libertá-los.
Não importou que os reféns estivessem presos em apartamentos residenciais
ocupados por famílias de supostos médicos e jornalistas em vez de guardas de
cadeia, ou que os
soldados de Israel tenham travado uma batalha feroz contra terroristas armados
até os dentes, sendo alvejados inclusive com mísseis antitanque ao mesmo
tempo que tentavam proteger os reféns e leva-los de volta a Israel sãos e
salvos.
Os
comentários que seguiram à estas condenações, retratavam Gaza como um lugar seguro e inofensivo, onde os soldados de
Israel puderam caminhar silenciosamente até às
portas dos apartamentos onde os reféns estavam mantidos e pedir educadamente
para levarem Noa, Andrey, Shlomi e Almog. Como se
fossem um serviço de Uber. A situação descambou para o ridículo tão rápido, que
jornalistas questionaram representantes de Israel de porque o exército não
avisou os residentes de
Nuseirat sobre a operação, antes de lançar o resgate. O lamentável é que estes
chamados “jornalistas” acharam estar
fazendo perguntas sérias.
Mas a coisa
não parou nestes ignorantes. Josep Borrell, o alto representante da União Européia para os negócios estrangeiros e
política de segurança, publicou dois tweets após o resgate. No primeiro ele
se disse aliviado pelo
resgate dos reféns, mas no segundo, acusou Israel de ter cometido um massacre.
E aí veio a relatora especial da ONU, Francesca Albanese, uma mulher
com um ódio obsessivo de Israel, que num
primeiro momento também expressou seu alivio pelos reféns terem sido “liberados”, mas imediatamente
depois passou a acusar
Israel de usar “reféns para legitimar matar, ferir, mutilar, deixar passar
fome, e traumatizar os palestinos em Gaza.”
Vamos ler a
mensagem de novo. Ela usa a palavra “liberados”. Não querida. Eles não foram “liberados”. Eles
foram “resgatados” a força. Quatro israelenses que em nenhuma negociação com o
Hamas seriam liberados num futuro próximo.
Infelizmente, Borrell e Albanese, seja
imbuídos de um antissemitismo doentio, sejam idiotas úteis que fingem dirigir organizações sérias e
influentes, eles promovem um sistema de valores que acoberta e
acolhe organizações
terroristas, desde que seu alvo seja Israel.
Borrell e Albanese defendem da boca para fora o resgate dos
reféns, mas a verdade é que não querem que Israel salve ninguém. Eles exigem que quando Israel for atacada
no meio de um resgate, ela
não pode reagir,
não pode atirar de volta. Em vez disso, Israel tem que deixar que seus soldados morram e os
terroristas recapturarem os reféns. O que eles querem é que Israel fique de mãos atadas para
não poder lançar uma operação de resgate.
Infelizmente,
quando se trata de Israel, já sabemos que a razão e os próprios cérebros destes
dois, saltam pela janela, sendo substituídos pela insanidade moral e pelo ódio
que impede a compreensão da razão pela qual Israel continua a lutar. Este
absurdo moral permite que estas pessoas derramem lágrimas quando israelenses são
mortos e subsequentemente declarem que Israel tem o direito de se defender, mas
assim que Israel começa a se defender essas mesmas pessoas condenam Israel impiedosamente
e apelam por seu fim, do rio ao mar.
Você nunca
ouve Borrell ou Albanese perguntarem por que o Hamas mantém os reféns em
apartamentos residenciais, no meio da população civil de Gaza? E por que não acusam
o Hamas de crime de guerra ao fazê-lo?
Mas não. O antissemitismo fala mais alto e eles preferem condenar Israel
por fazer o que qualquer país democrático e decente faria: resgatar os
seus.
Hoje de manhã
os canais de mídia social ficaram inundados de 4 fotos supostamente dos meninos
Bibas, sendo levados nas comemorações do dia de Yasser Arafat. Não tivemos
ainda 100% confirmação que são eles mas aonde está o mundo exigindo a sua
volta?
Há alguns
dias, o jornal The Wall Street Journal, publicou uma matéria na qual
Yahya Sinwar, o psicopata assassino de Gaza, teria escrito para seus comparsas
no Qatar dizendo que as mortes dos palestinos neste conflito foram “sacrifícios
necessários”. E se ele está pronto a sacrificar os palestinos, o que diria dos
israelenses. E é claro, nenhum dos filhos dele foi usado como bucha de canhão.
Só os filhos dos outros.
O problema é
que quando Sinwar vê que Israel vira alvo de críticas internacionais ferozes quando
resgata os seus, será que ele fica mais motivado a libertar os reféns num
acordo ou a mantê-los por mais tempo? O que acham?
O que estes
políticos e jornalistas ocidentais não entendem é que Sinwar não quer acabar com
a guerra. Ele não tem qualquer problema em sacrificar a população de Gaza
inteira para alcançar seus fins. É só olhar para as respostas do Hamas às
propostas de acordo de cessar-fogo. Ele rejeitou todas porque não tem nada a
perder. Se alguém acha que apelar para
algum interesse moral ou humanitário deles funciona, está muitíssimo enganado.
Para que a
guerra termine, Sinwar e a liderança do Hamas precisam sentir que eles têm algo
a perder. Para que o Hamas concorde com um acordo para devolver os reféns ele
precisa que o mundo diga que Israel não está restrita, não está de mãos atadas
e está lutando uma guerra justa. Que não há nenhum prazo ou condição que Israel
precise cumprir e que os Estados Unidos continuarão e até acelerarão a entrega
de armas estratégicas a Israel.
Se os líderes
do Hamas em Doha fossem expulsos ou presos, e se Sinwar sentisse que Israel está
livre para agir, então talvez concordasse em libertar os reféns e aceitasse o
cessar-fogo proposto pelos americanos. Infelizmente isso não vai acontecer. E
mais vidas terão que ser perdidas dos dois lados até que qualquer medida de
razão volte para as mentes destes oficiais e jornalistas moralmente corruptos.
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