Uns dias atrás
recebi de um amigo um texto muito interessante escrito por Roberta Dzubow e
Alexis Worlock. O texto contava que a Miss Piggy, a adorável porquinha
do programa infantil os Muppets, distribuído em todo o mundo, apresentou dois
problemas quando anunciado nos países árabes. Primeiro, o nome dela Piggy, não pode ser pronunciado,
porque não há o P na língua árabe. Para palavras estrangeiras, eles
substituem o P pelo 'F' ou 'B'. Todos nós
conhecemos os “Brimos”.
O resultado é que “Piggy” tinha que ser “Figgy” ou “Biggy”. As emissoras
egípcias foram com "Biggy" que significa “grandona”.
Depois, há a questão de ela ser... uma porca,
um animal impuro no islamismo. Mesmo que seja apenas uma boneca. A Arábia Saudita resolveu isso banindo completamente a Miss Piggy. Os egípcios foram
mais criativos. Eles
declararam que a “Miss Biggy” era um urso!
E porque não? Ela é rosa, é suína, tem rabo encaracolado... é
um urso!
Tal licença criativa com identidade no
mundo árabe, não se limita a bonecas e fantoches. A mesma coisa
foi feita, mas com
efeitos devastadores, na criação de um novo nome para uma nacionalidade que
sempre foi simplesmente "árabe".
A designação "palestino" cria o mesmo problema
inicial da "Miss Piggy"; e além do árabe não ter a letra 'P', há muitas
letras em 'Palestina' para as regras da gramática árabe.
Nos últimos 2.000 anos ou mais,
'palestinos' se referia aos judeus da Judéia conquistada, a terra judaica. No
ano 135 da
nossa Era, os exércitos
romanos reprimiram a última revolta judaica pela independência.
Como punição por mais uma revolta, o imperador Adriano procurou
quais eram os povos que haviam vivido naquela terra e haviam desaparecido.
Entre eles Adriano escolheu os Filisteus – que não têm a melhor reputação na
Bíblia - e renomeou a
área como "Síria Palestina" a fim de apagar suas origens judaicas. Mas
embora os romanos tenham
mudado o nome da Judéia no mapa, eles nunca conseguiram quebrar a conexão entre
os judeus e sua terra ancestral.
Há inúmeros exemplos de “palestinos”
referindo-se aos habitantes judeus de Israel/Judéia. Os árabes, de fato, desdenhavam o
termo. "Eles
eram somente árabes!
Com a aproximação do 75º aniversário de
Israel temos que refletir sobre este conflito “palestino-israelense” que
dura há mais de 100
anos. De acordo com o membro do comitê executivo da OLP, Zahir Muhsein, este
conflito é baseado no conceito de que “a criação de um estado palestino é apenas um meio
para continuar nossa luta contra o Estado de Israel… a identidade palestina existe
somente por razões
políticas”. Em março de 1977, um jornal holandês entrevistou Muhsein que enfaticamente
disse: “O povo palestino
não existe. A criação de um estado palestino é apenas um meio para continuar
nossa luta contra o Estado de Israel por nossa unidade árabe.
Aí está! O
uso do conceito de um
povo ou estado palestino é apenas uma tática empregada com o único propósito de destruir
o Estado judeu de Israel. Não estão nem aí com o bem estar ou
independência dos supostos “palestinos”. É só olhar para as três eras principais: de 1920 a 1947, de 1947 a 1964 e de 1964 até hoje, para
comprovar este fato.
1920-1947. Em 1920, a Liga das Nações dividiu os despojos
da Primeira Guerra Mundial depois da derrota do Império Otomano, criando o Mandato
da Palestina entregue para a Grã-Bretanha. A liderança árabe se opôs
violentamente ao Mandato porque o resultado seria um Estado judeu,
liberando os judeus de sua condição de dhimi, ou cidadãos de segunda-classe. Embora o Mandato original da Palestina reservasse uma
quantidade razoável de terra para uma pátria judaica, em 1921, Winston Churchill cedeu 73% dessa área para criar a Jordânia. A “solução de dois estados” original.
Em 1937, durante seu testemunho da Comissão Peel, Auni Bey Abdul-Hadi, um líder árabe
disse: “Não existe tal país Palestina! Esse é um termo inventado pelos
sionistas! Não há Palestina na Bíblia. Nosso fazemos parte da Síria.”
1947-1948. Em 1947, seguindo uma política
nefasta e antissemita, completamente contrária ao Mandato, a Grã-Bretanha o devolveu à ONU. Os próprios registros da ONU contêm
as discussões sobre a
criação de um estado
para os judeus. Nunca houve qualquer proposta da liderança árabe para criar um estado
para os árabes.
Em novembro do mesmo ano, a ONU propôs uma partilha. Os 27% do que sobraram
da Palestina original foram então divididos como um queijo suíço em dois estados. Apesar da porção minúscula e árida
que receberam, os judeus disseram sim, os árabes disseram não.
Assim que Israel se declarou um estado, os árabes declararam
guerra. O objetivo não era de libertar e formar o Estado da Palestina, mas destruir e dividir Israel –
norte para a Síria, centro para a Jordânia, sul para o Egito. Mas
milagrosamente, os árabes
perderam.
Uma vez traçada a linha do armistício (a
tal “Linha Verde”), a
Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficaram nas mãos da Jordânia. De 1949 até cerca de 1964,
enquanto a Jordânia ocupava ilegalmente a Cisjordânia (incluindo metade de
Jerusalém), ninguém exigiu a criação de um Estado palestino seja pela liderança árabe ou pelos “palestinos”.
E aí temos a
última era. Em 1964,
numa conferência no
Egito, a Rússia, o Egito e a Liga Árabe (não “palestinos”) a Organização para a
Libertação da Palestina (OLP) foi criada. Em sua
constituição inicial, a OLP explicitamente declara que não reclama nem a Faixa
de Gaza, nem a Cisjordânia, já que estes territórios estavam nas mãos do Egito
e da Jordânia respectivamente. O objetivo era destruir o Estado de Israel. Nenhuma
palavra sobre a criação de um estado palestino. Yasser Arafat foi então de egípcio,
nascido no Cairo, a “palestino”.
Em junho de 1967, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental foram
capturadas por Israel em uma guerra defensiva com a Jordânia – não de um país chamado “Palestina”.
Em maio de 1994. De acordo com o The
Washington Post, logo após a assinatura dos Acordos de Paz de Oslo, o
presidente da OLP, Yassar Arafat, fez um discurso em uma mesquita, convocando o “jihad”. Ele afirmou que seu acordo de paz com Israel era
apenas um passo tático, facilmente reversível.
Há centenas de outros exemplos adotados pela liderança árabe, embutidos em
seus estatutos organizacionais, todos adotando essa tática de uma revolução
pela “libertação palestina” que consistentemente prega e exige nada menos que o
genocídio contra Israel. Não há menção a uma “solução de dois estados”. Nunca
houve.
Essa tática
de ódio nesta guerra religiosa devastou gerações mantidas em campos de
refugiados, submetidos a lavagem cerebral com mentiras e incitamento ao terrorismo
que matou e mutilou inocentes, corrompeu a educação para criar a próxima geração
de terroristas e envolveu crianças de maneiras que são claramente abuso
infantil.
É hora de o
Islamismo se tornar a religião de paz que afirma ser. Chamando por um novo
pensamento para o Islã, em 2015, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi
implorou: “É inconcebível que o pensamento que consideramos mais sagrado faça
com que todo o mundo islâmico seja uma fonte de ansiedade, perigo, matança e
destruição para o resto do mundo...”
É um exagero acreditar que um porco rosa seja um urso; ou que um grupo étnico
originário da Arábia tenha se tornado, por simples declaração,
em algo que por 2.000
anos se referia (com desdém) aos judeus de Israel/Judéia.
Mas aprenda com a “ursa Biggy": até mentiras absurdas
podem ser contadas sobre a identidade de alguém ou de um grupo e serem aceitas pelo mundo.
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