Vou começar hoje com um esclarecimento. Nos 22 anos que tenho participado da Hora Israelita, a opinião que transmito foi e é só e unicamente de minha responsabilidade. Não é da Hora Israelita ou da Rádio Bandeirantes.
Depois do meu
comentário da semana passada, um canal de notícias chamado Esquerda Diario.com.br,
do Movimento Revolucionário de Trabalhadores do Rio Grande do Sul, baixo um tab
chamado Negros, reproduziu o artigo publicado originalmente em outro veículo
chamado Matinal titulado “Racismo Sionista – Comentarista da Band fala que palestinos
são animais e não existem inocentes em Gaza. A comentarista fez a fala de ódio
sionista defendendo o extermínio de palestinos durante a Hora Israelita.”
Aqui eles
usam o termo “sionista” como se fosse um insulto. Para mim é uma medalha de
honra! Sou mil porcento judia e sionista. E não sou uma judia que se dobra, que
vai para o gueto calada ou como uma carneira para a câmara de gás. Acredito no
direito de autodeterminação do meu povo, do povo judeu em sua terra ancestral e
presente. Eu tenho muito mais direito à esta terra, aonde os avós dos meus avós
e os avós deles estão enterrados, do que árabes que saíram da Arábia e do Egito
e se mudaram para cá no último século. Então sim! Sou sionista e judia com
muito, muito orgulho!
Tendo
esclarecido isso, de acordo com os revolucionários, eu defendi o extermínio dos
palestinos. Aqui eles tiraram minha fala do contexto. Depois de descrever as atrocidades
do Hamas incluindo o assassinato de mais de 1400 pessoas, 15 deles trabalhadores
tailandeses queimados vivos, idosos, deficientes, o estupro de meninas e moças,
o assassinato indiscriminado, o incêndio de casas com seus habitantes dentro, a
decapitação de mais de 40 bebês, 210 mulheres, crianças, bebês, idosos sequestrados,
enfim todas as atrocidades cometidas pelos nazistas e mais. Então, como qualquer
pessoa normal, expressei minha opinião de que Israel deveria exterminá-los.
Sim, eu disse
que na minha opinião, não há inocentes em Gaza. Mas houveram sim palestinos
inocentes como Awad Darawshe, um paramédico de 23 anos, que foi morto por estes
terroristas. Ele ficou para trás para tratar dos feridos e achou que estaria a
salvo porque falava árabe. Morto a queima roupa, ele foi encontrado ainda com
bandagens nas mãos. Ou Sliman Abu Meri, Abed Elcarim, Salman Ibn Marai, Osama
Abu Assa, Abed Alrahman Ataf Alziedana, Halad Alfrahim, Musa Abu Sabila e
tantos outros que estavam no Festival celebrando a paz e a convivência com jovens
judeus. E outros árabes israelenses como o Major do exército, Alim Abdallah ou
o sargento Malik Karim que morreram defendendo Israel. Que a memória deles seja
abençoada!
A guerra,
como sabemos é um inferno. Mas a guerra também pode trazer clareza num instante.
Hoje, é só
abrir o telefone para ver a imagem do verdadeiro mal. Em Israel, esta imagem caçou
os judeus durante os horrores do massacre de Hebron em 1929 quando árabes
massacraram 67 judeus; do massacre da Estrada Costeira de 1978 quando 38 israelenses,
entre eles 13 crianças foram mortos; do massacre do Park Hotel de 2002 aonde
morreram 30 civis comemorando a Pascoa; o massacre da pizzaria Sbarro que matou
16 civis; os numerosos massacres das duas intifadas; e agora, o massacre de
Simchat Torá.
Nenhum destes
ataques teve qualquer coisa a ver com “opressão aos palestinos”, a alegada “tomada
da mesquita de Al-Aqsa” ou outra injustiça imaginária. Eles ocorreram
unicamente por causa do ódio mortal dos árabes aos judeus, alimentado desde o
berço, e uma sede de sangue insaciável.
E esse ódio
vem direto da Constituição do Hamas. No seu preâmbulo está escrito que “Israel
existirá e continuará a existir até que o Islão a oblitere, assim como
obliterou outros antes dela”. Seu artigo 15 diz que “O dia em que inimigos
usurpam qualquer parte da terra muçulmana, o Jihad se torna uma obrigação individual
de todo o muçulmano. Face à usurpação dos Judeus, é compulsório levantarmos a
bandeira do Jihad”.
Em seu artigo
13, o Hamas explicitamente declara que “iniciativas de paz, e as chamadas
soluções pacíficas e conferências internacionais contradizem os princípios do
Movimento de Resistência Islâmica. Não há solução para o problema palestino
exceto o Jihad. Iniciativas, propostas e conferências internacionais são uma
perda de tempo e um exercício em futilidade”. E muitos outros artigos lidam com
os Judeus. Notem, não com israelenses, não com território, mas com Judeus.
E a população
de Gaza votou e votaria novamente para eleger o Hamas para governá-los
precisamente por causa dos objetivos estabelecidos por este grupo terrorista
que não é nada menos que uma reprodução da Solução Final de Hitler.
Alguns
caracterizaram estas criaturas como nazistas contemporâneos, mas eles estão
muito abaixo dos nazistas. Estes monstros sanguinários que queimaram e
decapitaram bebês, estupraram meninas, mutilaram corpos, fizeram questão de exibir
alegremente as suas vítimas nas mídias internacionais. Os nazistas tentaram
camuflar e esconder os seus crimes, enquanto os palestinos se orgulham
abertamente deles. Os nazistas tentaram salvar suas próprias vidas e as de suas
famílias, enquanto estes degenerados ficaram mais do que felizes em sacrificar
as suas vidas se isso significasse matar mais judeus.
A população
de Gaza nem mesmo se importa que 20% dos mísseis lançados contra Israel caem na
própria Faixa, inclusive o que caiu no estacionamento do hospital Batista que o
mundo inteiro acusou Israel. Alguém já ouviu algum protesto da população de Gaza
contra a devastação que as ações do Hamas causam a eles? Não. Eles choram por não
terem água, e exigem que Israel lhes forneça, mas não têm qualquer problema em desenterrar
a infraestrutura instalada pela ONU para usar os tubos na confecção de mísseis.
A alegria dos
residentes de Gaza com o que aconteceu, distribuindo doces, batendo palmas e
gritando Allah uAkbar ao desfile dos corpos mortos de moças semi-nuas, ou de
idosas com demência e Alzheimer, mostra quão sólido é o apoio da população
civil ao Hamas. Seja porque sofreram uma lavagem cerebral ou porque escolheram
isto, agora não importa. O fato é que existe uma sociedade onde o respeito pela
vida e pelos direitos humanos está em último lugar em sua escala de valores. E
tal sociedade também tem responsabilidade pelo que acontece. Exatamente como os
“inocentes” alemães nazistas que morreram quando dos bombardeios aliados na
Segunda Grande Guerra. Não vi ninguém protestar ou derramar uma só lágrima por
eles desde 1945.
E o que fazer
quando os filhos do seu inimigo são alimentados com essa dieta de ódio e martírio,
garantindo a transferência desta ideologia venenosa para as gerações futuras? Os
terroristas entraram com manuais direcionando seus ataques precisamente a
mulheres e crianças. Roteiros de como arrombar os abrigos ou sufocar os que se
esconderam. Dado que matar judeus é a sua única razão de viver, não há como
dialogar. Eles não podem ser persuadidos, castigados, tratados psicologicamente
ou comprados; não há o que fazer a não ser erradicar este regime e impor uma
nova ordem em Gaza.
Não se
preocupem. Isso não irá fazer de Israel menos moral, mas agora o objetivo está
mais claro. Depois deste pogrom, temos a responsabilidade de erradicar o mal
que nos rodeia. Existe o bem e existe o mal. Existe a verdade e existe a mentira.
Existe a vida e existe a morte. E nesta hora, cada um tem que decidir de que
lado fica. O que aconteceu com mais de 1400 seres humanos não deixa dúvidas de que
não estamos lidando com soldados, combatentes ou militantes que querem apenas “direitos”.
Israel tem o
dever de proteger seus cidadãos de qualquer ameaça presente e futura. Mas hoje
ela também tem o dever moral de destruir o mal. Destruir aqueles que assassinaram
crianças e idosos, que abusaram de mulheres e homens, que pisaram e
carbonizaram os corpos dos nossos mortos.
E para finalizar,
em resposta aos que questionaram se ao dizer que estas pessoas são animais eu não
estaria pregando a violência, (como boa judia) faço outra pergunta: eu estaria
pregando a violência contra quem? Quem exatamente fora do Hamas, os que comemoram
o massacre, ou apoiam o Estado Islâmico, poderia ficar insultado com minha classificação?
Então, se
algum ouvinte ficou insultado, você deveria olhar no espelho e perguntar se a
sua defesa do Hamas, a sua racionalização deste massacre, não é a expressão do
seu profundo antissemitismo que veio à tona. O mesmo que permeou os séculos com
os Cruzados, a Inquisição, os pogroms, as expulsões. O mesmo que assassinou 6
milhões de judeus há menos de 100 anos nas mãos do Partido Nacional Socialista
dos Trabalhadores da Alemanha. Qualquer semelhança é coincidência.
O profeta
Isaías disse e uso suas palavras como as minhas: Pelo amor a Sião não me calarei.
Pelo amor a Jerusalem não descansarei até que saia a sua justiça como um
resplendor e a sua salvação como uma tocha acesa.
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