A BBC tem um
novo passatempo: se retratar por seu péssimo jornalismo. Todos vimos esta
semana como novamente o âncora declarou que o exército de Israel iria entrar no
Hospital Shifa em Gaza e vejam bem, com o objetivo de atacar os médicos e os
que falavam árabe. Bem, só um pouquinho de discernimento faria qualquer um
perguntar, como assim, os que falam árabe? Todos falam árabe em Gaza. A
notificação do exército de Israel, como publicada pela Reuters, foi que o
exército iria entrar no hospital com médicos e com pessoal que fala árabe para
facilitar a comunicação.
Mas como
dizemos em inglês, enquanto a mentira dá a volta ao mundo, a verdade ainda não
vestiu as calças. A BBC não aprendeu nada com a reportagem vergonhosa anterior
quando acusou Israel de ter bombardeado o Hospital Al-Ahli e matado 500
pessoas, dois minutos depois do míssil do Jihad Islâmico ter falhado e caído no
estacionamento do hospital. Sem qualquer verificação ou corroboração.
É incrível
como estes veículos de imprensa, incluindo os mais consagrados, quando se trata
de Israel ou de judeus, deixam de lado toda a ética profissional e publicam o
que gostariam que a verdade fosse. E isso não é só na mídia. O mundo inteiro se
diz perito do conflito árabe-israelense. Se perguntarmos se sabem quem são as
partes da guerra civil no Yemen, ninguém sabe. Se perguntarmos onde fica a
Criméia, ninguém acerta no mapa. Mas mesmo sem poder encontrar Israel no mapa,
todo o mundo sabe que Israel é o lado ruim e os pobres palestinos, os bonzinhos
da estória. E infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece.
Na segunda
guerra mundial, todo o ocidente recusou a entrada de judeus, inclusive os
Estados Unidos. O Brasil deportou a judia grávida Olga Benario Prestes (que era
casada com o brasileiro Luis Carlos Prestes) para a Alemanha onde ela morreu em
Auschwitz por causa da propaganda nazista antissemita.
Em 2000,
depois de Israel ter assinado os acordos de Oslo, ter entregado território para
a Autoridade Palestina para se autogovernar, Israel passou por uma onda atroz de
ataques terroristas, a Intifada, promovida pelo arquiterrorista Yasser Arafat,
que Israel tinha tirado do esquecimento. O mundo, em vez de ficar do lado das
vítimas, em 2001 criou o BDS para boicotar Israel, e exigir dela concessões
impossíveis.
E nem uma
semana decorrida do massacre de 7 de outubro, vimos movimentos pró-palestinos
no mundo inteiro e uma mídia parcial, arregaçarem as mangas para novamente
escoriar as vítimas.
Durante a
segunda guerra, a carnificina humana foi sem precedentes. O próprio Churchill
disse em agosto de 1941, que estávamos perante um crime sem nome. De fato, o
nome para o crime foi dado em 1944 por Raphael Lemkin quando ele definiu o assassinato
industrializado por asfixia nos campos de extermínio, como “genocídio”. Ele
explicou em seu livro “O Domínio do Eixo na Europa Ocupada” que ele juntara a
palavra grega genos (raça, ou tribo) e a palavra “cidio” do latim, (que
significa matar).
O dia 7 de
outubro não foi só uma chacina comum a bala, nem por asfixia. Os mortos
tampouco foram vítimas colaterais de um conflito armado. A carnificina cometida
no festival de música em Re’im, nos kibutzim e nas cidades israelenses foi de
tal perversidade e depravação que não há palavras para descrevê-la. Homens,
mulheres, bebês, crianças e idosos morreram da forma mais brutal e dolorosa.
Evidências incontestáveis incluem decapitações de bebês, crianças e adultos;
bebês queimados vivos em fornos; desmembramento de braços e mãos de crianças
deixadas para morrer; mulheres grávidas com suas barrigas rasgadas e os fetos
decapitados; queima de pessoas vivas que tinham se escondido em suas casas;
desfiguração de corpos antes da morte, incluindo corte dos seios das mulheres; o
estupro coletivo de meninas e mulheres. Muitas vítimas morreram em chamas tão
ferozes que não podem identificadas, pois não restou nenhum DNA. De acordo com
Abed AlGanim Abdallah, um árabe muçulmano que trabalha no IML de Israel,
nenhuma vítima chegou inteira e o trabalho de identificação está extremamente
difícil.
Os assassinos
do Hamas escreveram um novo capítulo de crueldade e carnificina inimagináveis
no livro dos crimes contra a humanidade. Mas que definições existem nos
dicionários ou enciclopédias que podem descrever adequadamente estes
assassinos? Adjetivos como “desumano”, “selvagem”, “cruel” ou “brutal” não
transmitem a magnitude do que eles fizeram. Nem quaisquer substantivos, como
“bárbaros”, “terroristas”, “sádicos”, “monstros” (vejam que não estou aludindo
ao reino ao qual pertencem para não ser tirada do ar novamente). Literalmente,
não há palavras.
Os assassinos
do Hamas veem as suas vítimas exatamente como os nazistas viam os judeus há 80
anos. Como não-humanos, desprovidos de senciência e indignos de vida. Como os
nazistas, eles não pararam para ver quem estavam matando, desprezando
deliberadamente sua idade ou inocência. Eles abusaram e desfiguraram os corpos
de suas vítimas antes de matá-las e não hesitaram em infligir mortes horríveis
e dolorosas. Como se estivessem jogando um videogame, eles atacaram e mataram
mais de 360 jovens reunidos para celebrar a paz, não importa que tentassem se
esconder, fugir ou correr para salvar suas vidas.
E a matança
frenética durou horas. Entre decepar braços, pernas e seios, estuprar meninas e
moças e queimá-las vivas, muitos destes terroristas reservaram um tempo para
comer a comida da cozinha de suas vítimas ou ver as notícias nas suas
televisões.
Sem dúvida. A
matança deles foi de um tipo diferente – de uma escala, indiferença e
desrespeito pelas vítimas que nunca testemunhamos em nossas vidas. Talvez a
mente humana não consiga encontrar a palavra certa para descrever o que é único
e incompreensível. Mas tal como Churchill e Lemkin, somos obrigados a cunhar um
termo para estes perpetradores para que eles não se misturem com os assassinos
comuns que os precederam.
Não há dúvida
que o Hamas perpetrou estes crimes. Então por que é tão difícil para as pessoas
simplesmente condenarem este mal quando se trata de judeus? Como entender as
expressões genuínas e fervorosas de solidariedade com assassinos em massa? O
que causa pessoas, dadas como inteligentes, reprimirem todo o impulso humano de
empatia para com as vítimas e se colocarem imediatamente ao lado dos
terroristas?
E
absurdamente contra seus próprios interesses! A comunidade LGBTQ apoia o Hamas
mesmo que em Gaza homossexuais são atirados de prédios ou enforcados. Placas
insanas dizendo que “direitos reprodutivos” correspondem a uma Palestina livre,
quando o aborto é estritamente proibido em Gaza e em Ramallah. Feministas
gritam Palestina livre, quando mulheres e meninas são tratadas como propriedade
e em Gaza especificamente são casadas aos 9 anos de idade. Será que algum
destes manifestantes sabe que o Hamas não aceita de modo algum a solução de
dois estados? Alguém se dá conta que quando grita “do Rio ao Mar a Palestina será
livre”, está pregando a completa destruição do Estado de Israel e promovendo outro
genocídio agora de 8 milhões de judeus? Ninguém está interessado em fatos?
O líder da
irmandade muçulmana e presidente da Turquia Recip Taip Erdogan declarou esta
semana que o Hamas não é um grupo terrorista, mas simplesmente um partido
político que foi votado e eleito livremente pelo povo palestino. É verdade.
Hitler também foi eleito democraticamente pelo povo alemão. ?E como isso lhe dá
o direito ou legitimidade para chacinar inocentes?.
Dizemos que a
notícia é o primeiro rascunho da história. Jornalistas têm uma grande
responsabilidade moral de reconhecer o mal pelo que ele é. Caso contrário, como
estamos vendo, com a BBC, o NYT e outros, a mídia irá contribuir para minar os
próprios valores que ela defende e diz querer transmitir para as próximas
gerações.
Estranho que
nenhum destes veículos perde muito tempo com a ajuda médica que Israel
transferiu para Gaza, ou para a água e eletricidade que está distribuindo para
a população. Em que guerra, me digam, um país deu isso ao seu inimigo?
Quando temos
um governo eleito pelo povo que faz do ódio aos judeus, e da destruição de
Israel os elementos-chave do currículo escolar, ele não está nutrindo uma
humanidade digna. Quando este governo rotineiramente coloca oficinas de
construção de mísseis em escolas e centros esportivos, ele não está nutrindo uma
humanidade digna. E quando ele coloca seu centro de operações e salas para
manter reféns, incluindo bebês, debaixo de hospitais públicos, ele não está
nutrindo uma humanidade digna.
E é por isso que Israel precisa ganhar esta guerra e vencer estes assassinos pois estes chamados “humanos” que decapitaram bebês e os queimaram vivos não têm qualquer humanidade, digna de ser perpetrada. E esta é uma lição que deve ficar para toda a eternidade.
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