No último dia 20, o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas viajou para a Turquia para se encontrar com os terroristas palestinos soltos por Israel na troca de Gilad Shalit. Num evento televisionado, ele publicamente abraçou Amna Muna – a cruel terrorista palestina que em 2001 emboscou um menino judeu de 16 anos que havia conhecido pela internet. Junto com seus comparsas, ela o torturou e o matou de um modo horrendo.
Abbas nunca escondeu quem é ou no que acredita, apesar dos esforços da mídia e de líderes estrangeiros para faze-lo parecer moderado . O programa televisionado com Muna, foi consistente com seu sistema educacional que preza a cultura do ódio, louva o terrorismo e os homens-bomba em particular.
É também compatível com os salários mensais que Abbas paga às familias dos homens-bomba e terroristas presos; e com a nomeação das ruas, praças e torneios esportivos em homenagem a terroristas.
Após ter sido o homem de confiança de Arafat por 50 anos, ter escrito sua tese de doutorado na Russia negando o holocausto, se envolvido intimamente no massacre dos atletas israelenses na Olimpíada de 1972, não dá para acreditar que ele teria dado uma volta de 180 graus em sua ideologia.
Enquanto Abbas aparece de terno e gravata e tenta parecer um estadista ocidental moderado que renunciou ao terrorismo e violência, sua recepção de Amna Muna, uma psicopata, conhecida por suas companheiras de cela como a "Satã de Ramallah" por seu sadismo, mordendo suas vítimas e jogando cera e óleo ferventes nos rostos daqueles que a desafiam, mostra o oposto.
Abbas sempre se manteve fiel às suas raízes. Ele foi membro da Irmandade Muçulmana no Egito que prega o domínio do mundo pelo islamismo como ordenamento divino e a submissão dos não muçulmanos. Ele sempre se referiu aos homens-bomba como “combatentes da liberdade”.
A maioria dos terroristas de hoje são muçulmanos. Eles ameaçam suas próprias sociedades e cada vez mais exportam o terrorismo islâmico para o mundo: Israel, Estados Unidos, India, Inglaterra, Russia, Australia, Holanda, Argentina, Sri Lanka, Tailândia, Espanha, França, etc.
O regime de Abbas e Arafat criado pelas aberturas que Israel fez pela paz, e que domina a Autoridade Palestina desde 1993, endoutrinou uma geração inteira para o terrorismo através de suas escolas, mesquitas e mídia.
E é por isso que as declarações do Hamas esta semana são importantes. O Hamas está se juntando à OLP num governo de união não porque ele tenha mudado sua ideologia mas porque quer que a OLP mantenha sua plataforma original: a de libertar a Palestina e trazer os palestinos ao que é hoje Israel. E estas declarações vieram exatamente porque a mídia começou a dizer que o Hamas teria se moderado e estaria caminhando para abandonar sua ideologia radical.
O Hamas e o Jihad Islamico estão exigindo que a OLP reconsidere sua estratégia política, acabe com os acordos de Oslo e o reconhecimento da solução de dois estados. O ministro das relações exteriores do Hamas, Osama Hamdan, disse que a decisão de se unir à OLP não significa que o Hamas irá se tornar parte do processo de paz com Israel.
“Qualquer um que pensa que o Hamas tenha mudado suas posições e que agora aceita o programa político derrotista da OLP está vivendo numa ilusão” ele disse. Hamdan continuou dizendo que o Hamas espera alcançar o gol de libertar as terras palestinas e trazer os refugiados para suas casas originais dentro de Israel.
O secretário geral do Jihad Islâmico Ramadan Shallah foi mais além e negou a decisão de se juntar ao governo provisório da OLP pois se recusa a abandonar seu programa ideológico.
O fato de Abbas ter deixado bem claro a todos os líderes das facções palestinas que o direito de “resistência armada” contra Israel seria preservado, não impressionou estes grupos que não querem ser vistos comprometendo sua agenda. Shallah disse que “ninguém tem o direito de dizer que a resistência armada é ilegítima e os palestinos não podem mais fazer uso dela”. Assim, a esperança do Hamas e do Jihad Islâmico é de reformar a OLP e trazer o grupo de volta ao caminho e objetivos que o criaram: a libertação total da Palestina pela guerra.
Parece que nenhuma destas declarações do Hamas e do Jihad Islâmico chegou aos ouvidos do Conselho de Segurança da ONU que simplesmente marretou Israel por não querer fazer mais concessões aos palestinos e mostrar o que eles chamam de “boa-fé”.
A educação do terror e a indiferença e abuso dos direitos humanos – a lavagem cerebral das pessoal em prol do terrorismo e homens-bombas – são as maiores causas do terrorismo islâmico deste século.
Nem o Mapa da Rota, nem as Iniciativas do Quarteto, ou as Resoluções das Nações Unidas, as enormes concessões Israelenses, e as pressões dos Estados Unidos resultaram em paz. Elas simplesmente desviaram a atenção do assunto: o incitamento e o ódio patrocinados pelo estado.
Não é possível buscar uma paz duradoura e ao mesmo tempo defender um sistema educacional que prega o ódio e a incitação ao assassinato. São coisas mutuamente exclusivas. A busca de uma paz durável – não a ilusão de uma cerimônia e apertos de mão – exige que a incitação e a educação do ódio termine.
Esta sim deveria ser uma precondição para qualquer negociação.
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