Sunday, August 27, 2023

Quem Está na Companhia do Brasil - 27/08/2023

 

Na segunda-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, viajaram até o local onde a professora de pré-escola Batsheva Nigri, de 42 anos, foi morta a tiros por terroristas palestinos na frente de sua filha de 12 anos, perto de Hebron, na Judeia. Batsheva era casada, mãe de 3 filhos e tinha extensa família no Brasil.

Na quinta-feira última, os líderes do bloco composto pelo Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, receberam a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã como membros plenos dos BRICS. O que tem isso a ver com a morte de Batsheva? Vamos voltar um pouco atrás.

A sigla original "BRIC", ou "os BRICs", foi cunhada em 2001 para descrever economias de rápido crescimento com oportunidades de investimento e não como uma organização intergovernamental formal. Mas desde 2009, eles têm se posicionado cada vez mais como um bloco geopolítico, coordenando políticas. 

Na quinta-feira, vimos o Lula sorridente, em mais uma viagem internacional, desta vez em Johannesburgo na África do Sul, comemorando com outros membros do BRICS a entrada de mais seis membros no bloco.

Vejamos então em que companhia está o Brasil.

A Rússia de Vladimir Putin é uma tirania que não tem qualquer problema em prender inocentes para usar como moeda de troca, abater, assassinar, raptar, torturar, e fazer desaparecer adversários políticos, acadêmicos, jornalistas e há apenas alguns dias, um de seus mais próximos aliados.

Yevgeny Prigozhin, o líder popular do grupo Vagner que fez a besteira de expor a vulnerabilidade de Putin ao marchar em direção a Moscou e parar no meio, foi assassinado quando um míssil terra-ar foi lançado contra seu avião. Foi Prigozhin que deu a Putin suas maiores conquistas de território na Ucrânia. Esta Rússia, membro do BRICS invadiu sua vizinha, a Ucrânia sem qualquer provocação, causando milhares de mortos, milhões de refugiados, órfãos e viúvas. É essa Rússia que vende tecnologia nuclear a quem possa pagar, como o Irã, e não se importa de absolutamente nada e ninguém.

A Índia, entre todos, parece ser o mais moderado. No entanto, desde a eleição de Modi, um fervoroso praticante do hinduísmo, o que estamos vendo é uma crise de liberdade religiosa na Índia. A violência contra cristãos, muçulmanos e outras minorias religiosas aumentou dramaticamente nos últimos anos, especialmente em 2022 e 2023. A desigualdade da população no regime de castas, a pobreza extrema, a corrupção e a violência não pintam a Índia com as cores mais brilhantes.

E aí temos a China. O país mais populoso do mundo e que depois de Nixon ter erroneamente aberto as portas da economia americana, acordou o dragão dormente. Hoje o mundo todo sofre com a agressão, a belicosidade e a falsidade chinesas. Não há como listar todos os atos de agressão e bullying da China, mas vou citar alguns:

No Mar do Sul a China ocupa ilegalmente dezenas de ilhas para obter o controle da região em violação ao direito internacional. É uma ameaça constante a Taiwan, um país independente e democrático que a China prometeu invadir e incorporar ao seu território. Além disso, a China expandiu enormemente sua influência  econômica em torno de matérias-primas, alimentos, infraestrutura e energia essenciais, subjugando países ao redor do mundo. Pequim comporta-se como um parasita global, levando à frente uma política de concorrência agressiva e até hostil que ignora as regras internacionais de propriedade intelectual, e persegue implacavelmente os seus interesses, seja em Inteligência Artificial, tecnologia de comunicações, proteção climática ou agricultura. Assim, hoje a China manda e seus devedores, incluindo o BRIS, obedecem.

A África do Sul continua atormentada pela corrupção e má gestão governamental, altíssimo desemprego, crimes violentos, infraestruturas insuficientes e má prestação de serviços às comunidades empobrecidas.

E agora, entre os pilares da democracia internacional, o BRICS incluirá o Irã, que só está lá para tentar contornar as sanções internacionais e expandir suas ações terroristas pelo mundo, e em especial em Israel.

O Irã tem sido o principal inimigo de Israel.  Os mulás têm instalado bases na Síria para unificar suas ameaças na região. Depois de 2017, o Irã encorajou suas milícias no Iraque a ameaçar Israel através da Síria. Assim, o Irã passou a enviar armas através do Iraque para a Síria, incluindo drones para contrabandear armas.  

Grupos apoiados pelo Irã, como a Hezbollah, também se tornaram mais ousados, fazendo provocações na fronteira norte de Israel ao longo do último ano. Isso porque Yair Lapid, muito não democraticamente, assinou um acordo marítimo com o Líbano, desistindo de grande parte de um campo de gás, fazendo Israel parecer fraca. O Irã acredita que agora tem muitas opções para ameaçar Israel usando o Hamas e o Jihad Islâmico na Judeia e Samaria preenchendo o vazio deixado pela Autoridade Palestina.

Se o Irã conseguir construir uma mini-Gaza em Jenin, por exemplo, será capaz de criar mais uma arena de ameaças. E vimos o recente ataque de míssil saído de Jenin. E é isso que os mulás querem. O Irã está apoiando ataques terroristas a Israel e isso levou a um aumento da violência na Judeia e Samaria. Os próprios líderes do Irã confirmaram isto durante entrevistas. Esmail Qaani, comandante da Força Quds, declarou que 15 a 30 ataques são realizados diariamente na Cisjordânia pelas forças de resistência contra o regime sionista. “Resistência” é usado pelo Irã para descrever o Hamas, o Hezbollah e o Jihad Islâmico.

Israel está cada vez mais convencida de que o Irã está por detrás do aumento dos ataques terroristas. Isto vai além do que já se sabe sobre seu apoio ao Jihad Islâmico e ao Hamas. O Irã quer literalmente colocar fogo na Judeia e Samaria. E o ataque que matou Batsheva Nigri foi só o último.

E é nesta companhia que o Brasil está feliz de estar. De levantar as mãos em triunfo, achando que irá enfiar o dedo no olho dos Estados Unidos e dos países do primeiro mundo. Hoje famílias brasileiras estão enlutadas por causa de um assassinato horrível promovido por um país terrorista que o Brasil está feliz em abraçar.

Nossas autoridades têm que acordar antes de colocar o Brasil irreversivelmente na companhia de tiranos e do lado errado da História.

 

 

 

Sunday, August 20, 2023

A Australia Deveria se Olhar no Espelho - 20/08/2023

 Hoje viajamos para a Australia.

Nos últimos 50 anos a Australia foi quase sempre favorável a Israel. Mas isso mudou com a eleição do governo trabalhista em maio último. Este novo governo agora determinou que irá se referir à Judeia, Samaria e Jerusalem do Leste, assim como a Faixa de Gaza, como “territórios palestinos ocupados”. Todas as comunidades judaicas destes locais daqui para frente são consideradas “ilegais”. A ministra do exterior, Penny Wong declarou que é apenas um retorno às praticas de governos anteriores.

Nem tanto. É verdade que governos e alguns ministros australianos anteriores se referiram às comunidades judaicas como ilegais e se referiram casualmente aos “territórios palestinos”. Mas esta é a primeira vez que um governo australiano faz uma determinação consciente de que eles devem ser rotulados como “territórios palestinos ocupados”. Nenhum governo ou ministro australiano anterior determinou ser política do governo chamá-los por esse nome.

Sob o governo anterior do Partido Liberal, a Austrália reconheceu Jerusalém como a capital de Israel e parou de usar o termo desagradável e historicamente errôneo de “Territórios Palestinos Ocupados”. Mas o governo do Partido Trabalhista que chegou ao poder no ano passado reverteu ambas as decisões.

Essa é uma lição importante para Israel sobre a confiabilidade das promessas internacionais. Há décadas que críticos de Israel defendem a ideia de troca de território por “garantias de segurança” dos Estados Unidos e outros que valem o papel aonde foram escritos. Tais “promessas” viram fumaça um segundo depois que  um novo governo é eleito.

E este anúncio da Australia é apenas o mais recente de uma série de medidas que este governo tomou para se distanciar de Israel.

Desde a eleição, a Australia mudou seu voto em várias moções anti-Israel na ONU. Embora declare que continua a se opor à levar Israel ao Tribunal Penal Internacional e a se opor à discriminação de Israel na ONU, a Australia também se recusou a assinar as declarações conjuntas lideradas pelos EUA sobre esses dois assuntos.

E aí veio a reversão do reconhecimento do governo australiano anterior de Jerusalém Ocidental como capital de Israel. A justificativa para esta decisão foi que Jerusalém é uma questão de status final a ser negociada pelas partes - embora ninguém duvide que o lado oeste da cidade permanecerá com Israel em qualquer resolução final.

Tampouco este governo parece preocupado com a ofensa à sua comunidade judaica ao afirmar que os locais mais sagrados do judaísmo, como o Muro das Lamentações e o Monte do Templo, estão em “território palestino ocupado” – ou a pura incongruência de descrever a Faixa de Gaza dessa forma 18 anos depois que Israel se retirou completamente de lá.

Este é resultado da tomada do governo pela esquerda do Partido Trabalhista Australiano. Duas de suas principais causas declaradas são o acordo do submarino de propulsão nuclear AUKUS que a Austrália assinou  com os EUA e o Reino Unido, e o segundo, o conflito israelense-palestino.

Como o governo não tem saida a não ser continuar a apoiar o acordo AUKUS negociado pelo governo anterior, então está investindo contra Israel. E agora que o governo tomou esta decisão, reconhecer a “Palestina” como um estado será o próximo passo óbvio.

A Autoridade Palestina, reagiu rapidamente, com seu Ministério das Relações Exteriores divulgando uma declaração dando as boas-vindas a este “desenvolvimento significativo e importante” e pedindo ao governo australiano que agora “reconheça o Estado de Palestina sem demora ou hesitação” refletindo assim “a posição do Partido Trabalhista e de seus membros”.

Israel deve enviar uma mensagem forte, clara e indubitável para a Australia colocando o dedo aonde irá doer mais.

E para começar, que tal jogarmos na cara deste governo sua hipocrisia? Sim, porque se você quiser encontrar um território genuinamente ocupado, não procure mais do que a Austrália. E não é uma pequena parte do país. É a coisa toda.

Os habitantes indígenas da Austrália, conhecidos como aborígines, viviam lá há mais de 60.000 anos quando o explorador inglês, tenente James Cook, chegou repentinamente em 1770 e “reivindicou” o território para a Grã-Bretanha. Ele não perguntou aos aborígenes o que eles achavam da ideia de serem ocupados por estrangeiros brancos. Os colonos europeus racistas consideravam os povos indígenas como inferiores e consideravam suas aspirações indignas de consideração.

A ocupação britânica da Austrália começou em 1788 com a criação de nada menos que uma colônia penal. Uma grande prisão para onde os ingleses mandavam seus piores criminosos. Esses criminosos logo foram seguidos por colonos britânicos, que tomaram o território expulsando e assassinando os residentes aborígenes quando eles se colocavam em seu caminho.

Os ocupantes também introduziram várias novas doenças – varíola, sarampo, tuberculose – que tiraram a vida de muitos nativos. Em 1900, a população aborígene indígena de 750.000 foi reduzida para 93.000. Um verdadeiro genocídio.

A ocupação e os maus-tratos aos aborígines continuam até hoje. A Anistia Internacional relata que as atuais políticas do governo australiano continuam a  “negar os direitos mais básicos dos povos indígenas [e] os forçam a abandonar suas casas e comunidades”.

As gerações mais jovens de aborígenes compartilham “o profundo trauma e o ódio de seus pais por perderem suas terras, cultura e famílias”, observa a Anistia, e “as crianças indígenas da Austrália têm 24 vezes mais chances de acabarem presas do que seus colegas não indígenas”. Hoje os aborígenes são apenas 3% da população nacional, mas representam 29% da população prisional adulta do país.

Comparem esta realidade com Israel. Livros de história e mapas têm, por séculos incontáveis, chamado essas áreas por seus nomes históricos corretos, Judéia e Samaria. Na verdade, o próprio nome “Palestina” não tem base histórica; foi inventado não pelas pessoas que vivem lá, mas pelos conquistadores romanos há 2.000 anos, na tentativa de erradicar a identidade judaica do país.

Esses territórios nunca fizeram parte de nenhum estado da Palestina. Seus habitantes nunca falaram uma língua palestina. Nada em sua história ou cultura era distintamente “palestino”. Chamá-los de “Territórios Palestinos Ocupados” é um insulto ao registro histórico e negar a ligação do povo judeu com a terra de Israel é puro antisemitismo.

 O governo do Partido Trabalhista da Austrália deveria ter vergonha. Deveria se olhar no espelho, compensar e pedir perdão aos aborígenes antes de lançar acusações falsas, ofensivas, anti-históricas e puramente antisemitas contra Israel e seus cidadãos, que são os verdadeiros indígenas desta Terra Santa.

Sunday, August 13, 2023

A Assistência Americana a Israel e o Resgate para o Irã - 13/08/2023

 

Não faltam antisemitas, antisionistas e outros inimigos de Israel que querem acabar ou condicionar a ajuda americana ao estado judeu. Apesar de serem uma minoria, eles são muito barulhentos. Desde a “esquadra” do Congresso a acadêmicos que acusam os judeus de terem dupla lealdade a progressistas não tão bem-intencionados.

Dois ex-embaixadores americanos em Israel, que não perdem uma oportunidade para criticar a política israelense há anos, disseram ao The New York Times, que a hora de cortar a ajuda a Israel é agora. O Embaixador Daniel Kurtzer disse que “a ajuda não dá aos EUA qualquer vantagem ou influência sobre as decisões de Israel de usar a força; e por causa do silêncio da administração, Israel segue políticas às quais nos opomos, somos vistos como ‘facilitadores’ da ocupação de Israel”.

A amnésia destes indivíduos parece ser crônica. Eles parecem esquecer que Israel ofereceu para acabar com a ocupação do território disputado pelo menos cinco vezes, mais recentemente em 2008, com 100% da terra por meio de trocas de território e Jerusalém Oriental como sua capital.

A principal razão pela qual ainda há uma ocupação e nenhum compromisso é que os palestinos não podem assinar um acordo para acabar com o conflito porque ao faze-lo, eles teriam que aceitar e reconhecer o estado judeu, encerrar todas as reivindicações, e abandonar sua exigência absurda de direito de retorno de descendentes de refugiados para Israel própria, mesmo que hoje já tenham outra nacionalidade, como muitos palestinos americanos.

O erro dessa linha de raciocínio é a falha em diferenciar entre uma opinião do que eles consideram ser uma má política israelense e o direito absoluto do estado de Israel existir como qualquer outra nação nas Nações Unidas.

Outra tática para minar o apoio é afirmar que  Israel é uma nação imoral. O professor de Harvard, Stephen Walt, disse: “Décadas de controle brutal de Israel demoliram o caso moral do apoio incondicional dos EUA”. Este professor ficou conhecido por suas afirmações sobre a dupla lealdade dos judeus americanos e do lobby de Israel, um tropo anti-semita clássico.

Existem argumentos legítimos para reduzir a ajuda militar dos EUA a Israel, considerando, por exemplo, a prosperidade de Israel e a crescente dívida nacional americana. Mas esta não é a motivação dos progressistas e acadêmicos anti-Israel. O que eles querem é punir Israel e acabar com o estado judeu completamente.

Vamos notar que a ajuda americana a Israel é de 3.8 bilhões de dólares por ano. Mas essa assistencia não é uma doação caridosa. Ela apóia interesses americanos vitais – estratégico, de defesa, cibernético, de inteligência, Pesquisa & Desenvolvimento e muito mais.

Os sistemas antimísseis Domo de Ferro e Estilingue de David desenvolvidos por Israel são um exemplo. Como escreveu o ex-embaixador israelense Yoram Ettinger, a experiência militar de Israel no mundo real economiza aos Estados Unidos “bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento... Se não houvesse um Israel no flanco oriental do Mediterrâneo, os EUA teriam que despachar um ou mais porta-aviões... a um custo anual de US$ 15 bilhões a US$ 20 bilhões.”

O economista Dany Bahar, do programa de Economia Global e Desenvolvimento da Brookings Institution, disse que “a ajuda militar dos EUA a Israel sempre foi, até certo ponto, uma situação em que todos saem ganhando: Israel compra armamento americano de empresas americanas que, por sua vez, são subsidiadas pelo Estados Unidos... a vasta maioria do dinheiro dado em assistência a Israel na verdade, fica nos Estados Unidos.”

Não é preciso ser super perspicaz para ver que os Estados Unidos estão cada vez mais fugindo de suas responsabilidades e abandonando seus aliados. E a China e a Rússia estão na espreita, prontas para intervir e preencher qualquer vácuo deixado pela América.

Isso por um lado. Por outro lado, Washington chegou a um acordo com Teerã na quinta-feira para libertar cinco iranianos-americanos, que a República Islâmica deteve evidentemente sob acusações forjadas. Em troca da libertação dos cinco para prisão domiciliar, prestem atenção, os Estados Unidos liberaram US$ 6 bilhões em petróleo iraniano e soltaram espiões iranianos presos nos Estados Unidos.

Mark Dubowitz, CEO da Fundação para a Defesa das Democracias, aplaudiu a libertação dos prisioneiros americanos detidos injustamente, embora tenha dito que isso terá um custo muito alto, e não em dinheiro, o que pode ser contraproducente.

É claro que ao pagar US$ 6 bilhões em resgate significa que o regime só fará mais reféns. Isso se tornou um meio lucrativo de extorsão internacional para o líder supremo do Irã. E sabemos muito bem que a República Islâmica não usará esses US$ 6 bilhões para qualquer trabalho humanitário.

No mundo real, os Estados Unidos estão dando ao Irã US$ 6 bilhões para serem usados em terrorismo, financiamento de drones para a Rússia, repressão doméstica e expansão de armas nucleares. Esta não é uma troca de prisioneiros; é o maior pagamento de resgate de reféns da história americana. Esse dinheiro não é para ajudar o povo iraniano; é um reforço orçamentário ao principal estado patrocinador do terrorismo no mundo. E aonde estão as vozes progressistas contra este acordo que dá 6 bilhões de dólares a um governo ditatorial e repressivo? Silencio completo.

Somente punindo severamente este regime por seqüestrar reféns ilegalmente, e não recompensado com bilhões em pagamentos de resgate, poderá haver um fim a esses abusos humanitários.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, candidato à presidência dos Estados Unidos, disse que “Biden está cedendo vergonhosamente à chantagem e extorsão do Irã. Recompensar o Irã por tomar reféns americanos incentiva mais a tomada de reféns.” “O pagamento do resgate de US$ 6 bilhões ajudará o Irã a expandir seu programa para obter armas nucleares, apoiar o terrorismo, oprimir o povo iraniano e ajudar a Rússia”, acrescentou DeSantis. “O apaziguamento e a fraqueza de Biden encorajarão o Irã a atacar nossos interesses e nossos aliados.”

E já vimos os primeiros passos desta politica esta semana quando o Supremo líder Ali Khamenei decidiu juntamente com os líderes da Hezbollah, do Hamas e do Jihad Islâmico de lançar uma campanha de ataques terroristas em Israel para tornar a vida dos judeus tão insuportável que eles resolverão abandonar a Terra Santa.

Quando era um membro do Congresso, Ted Deutch, Presidente do Comitê Judaico Americano, representou Robert Levinson, que o Irã fez refém em 2007 e que é considerado o refém mais antigo dos EUA. (Levinson foi dado como morto.)

Deutch declarou que o governo americano deve exigir que nenhum dinheiro disponibilizado ao Irã como resultado dessa troca seja usado para prosseguir com suas atividades malignas domesticamente ou em toda a região.

“Mas não temos ilusões de que isso será suficiente para impedi-lo de explorar o acordo para prosseguir com suas atividades agressivas e desestabilizadoras”, Deutch acrescentou. “O AJC continua instando o mundo a se posicionar contra o apoio do Irã ao terrorismo, suas violações dos direitos humanos e sua busca ilícita por armas nucleares.”

Esperemos que os isolacionistas e aqueles que querem prejudicar Israel sejam vistos como são, e que os interesses americanos no Oriente Médio continuem a ser atendidos. Do 1% do orçamento dos EUA que vai para a ajuda externa, a parte que vai para o reforço da presença militar de Israel no Oriente Médio é sem dúvida seu investimento mais sábio.