Sunday, November 27, 2016

A Morte de Fidel e a Recontagem de Clinton - 27/11/2016

Sei que não é educado falar mal de uma pessoa que já morreu. Mas há exceções. O brutal ditador Fidel Castro finalmente deixou este mundo, em sua cama, não como os milhares que ele executou e torturou. O ditador está morto, mas a ditadura continua viva e em família, agora com seu irmão mais novo Raul, outro carrasco revolucionário.

O bairro da Pequena Havana em Miami explodiu em comemorações com buzinas de carros, pessoas dançando salsa nas ruas e fogos de artificio. Refugiados e descendentes de refugiados finalmente puderam festejar a morte de Castro. Em Cuba, Raul decretou nove dias de luto.

O que espanta são as expressões de condolências mundo a fora. O primeiro-ministro socialista do Canadá Justin Trudeau foi severamente castigado por sua mídia ao dizer que lamentava profundamente a morte de Fidel, “um lendário revolucionário e orador, e amigo de seu pai”. A oposição chamou a declaração de repugnante e uma vergonha para o Canadá.

Obama, para não ficar atrás, desejou condolências à família de Fidel e disse “que seus pensamentos e preces estavam como povo cubano. Que nos próximos dias, eles iriam relembrar o passado e olhar para o futuro. Que a História iria gravar e julgar o enorme impacto desta figura singular no povo e no mundo ao seu redor”.

O presidente eleito Donald Trump por seu lado, não mediu as palavras. Após anunciar em seu Twitter que “Fidel Castro Está Morto” Trump disse que “hoje, o mundo marca a morte de um ditador brutal que oprimiu seu povo por quase seis décadas. O legado de Fidel Castro é um de pelotões de fuzilamento, roubo, imenso sofrimento, pobreza e negação dos direitos humanos mais básicos”.

O senador Marco Rubio da Florida, filho de refugiados de Cuba e a Congressista Ileana Ros-Lehtiner que chegou aos Estados Unidos aos sete anos fugindo de Fidel, competiram para ver quem usava os piores adjetivos sobre o ditador.

Os líderes de esquerda, especialmente os jovens como Trudeau e Obama, que não vivenciaram em suas peles ou em suas famílias a tragédia da ditadura de Cuba e que estudaram a História somente do ponto de vista dos acadêmicos de esquerda, só podem ter esta visão infantil e romantizada do rebelde revolucionário que o povo acreditou iria salvá-lo.  E há a possibilidade de Obama ou John Kerry participar do funeral. Isto seria como dizemos em inglês, um insulto em cima do dano causado.

Não poderíamos ter um melhor exemplo de divergência de posição entre Obama e Trump que esta.

A mídia por seu lado, não pôde deixar de pular neste barco. A CNN teve um programa de mais de uma hora chamado “Viajando com Fidel”. A MSNBC não parou de glorificar o que chamou de “conquistas” de Cuba como estudo universitário e o sistema médico. O que não falaram é que fora de Havana, não havia nenhuma destas “conquistas” a celebrar.

Em meio à todas estas expressões ninguém enviou condolências às famílias dos milhares de mortos e torturados ou lembraram as centenas que apodrecem nas prisões cubanas especialmente jornalistas, blogueiros e ativistas por direitos humanos.  Ou lembrar que desde a abertura feita por Obama, ocorreram ainda mais prisões, mais perseguições, e menos direitos humanos.

Para que lembrar estes fatos e estragar esta rara oportunidade de saudar um ditador e ainda ser considerado um liberal?

Esta mesma esquerda que se diz a voz da democracia nos Estados Unidos, está angariando milhões de dólares para pagar uma recontagem de votos em três estados nos quais Trump ganhou apertado.

Na melhor tradição da esquerda hipócrita, eles pedem a recontagem nos Estados de Wisconsin, Michigan e Pensilvânia supostamente para “manter a integridade da eleição”.

Oficialmente não é Hillary Clinton ou o partido democrata quem está pedindo a recontagem, mas Jill Stein, a candidata do Partido Verde, alguém que não conseguiu mais que um por cento dos votos do povo nestas eleições presidenciais. Isto não tem precedente.

Em vez de Hillary tomar o caminho de boa perdedora, como ela exigiu de Trump nos debates, ela pulou no trem da Stein e mandou seus advogados supervisionarem a recontagem.

Mas quem esqueceu a reação de Hillary Clinton durante o último debate com Trump quando ele não respondeu se aceitaria qualquer que fosse o resultado da eleição? Clinton disse estar horrorizada pois o país sempre teve eleições justas e livres e aceitar o resultado era esperado por qualquer candidato à presidência. Ela continuou dizendo estar escandalizada, pois Trump era a primeira pessoa a não respeitar o sistema tornando-se uma ameaça direta à democracia!!

O interessante é o fato dos jornalistas não terem feito a mesma pergunta à Hillary: se ela aceitaria o resultado. Ninguém esperava que ela perdesse... 

No seu discurso de concessão, quando pela primeira vez parecia ter se tornado humana, Hillary disse que agora o povo precisava se unir e dar uma chance a Trump para governar.

A outra coisa interessante é que o Partido Verde já conseguiu cinco milhões de dólares para a recontagem, mais do que conseguira para sua própria campanha à presidência! Será que os Clintons estão bancando esta operação?? Que desculpa é essa de fazer a recontagem para supostamente manter a integridade da eleição? Porque não pedem a recontagem também aonde a vitória de Hillary foi apertada, como no Estado de New Hampshire? Lá ela ganhou com menos de 0,4% dos votos!

E agora?? Quem está ameaçando a democracia?

Trump já escolheu vários membros de seu gabinete apesar da mídia todos os dias dizer que seu time está em desordem permanente. Os protestos estão diminuindo, e a maioria da população já se conformou com Trump na presidência.

Então Hillary, que tal por o rabo entre as pernas e dar uma chance ao presidente eleito Donald Trump governar?


Sunday, November 20, 2016

A Implosão da Esquerda Americana - 20/11/2016

Desde a vitória de Donald Trump há duas semanas, a esquerda americana está implodindo e se tornando seriamente insana.

Além dos protestos diários e violentos nos estados aonde Hillary ganhou, e uma ofensiva da mídia nunca antes vista, criticando cada um dos nomeados de Trump para os cargos-chave do governo, outros exemplos de pura demência não param de brotar.

Uma mãe na cidade de Houston, no Texas, está sendo investigada após ter postado no Facebook um vídeo aonde expulsava seu filho de sete anos por ele ter votado em Trump numa eleição fictícia na escola. Mesmo após o menino começar a chorar histericamente, a mãe o avisa que sua mala está ao lado da porta, e o manda embora com um cartaz escrito “minha mãe me chutou de casa porque votei em Donald Trump”.

Professores criaram uma peça de teatro aonde dois estudantes do colegial mostravam Trump sendo assassinado. Imaginem se há oito anos ou há quatro anos, alguém fizesse uma peça assassinando Barack Obama!

Na Califórnia, uma estudante de 17 anos foi surrada após postar que esperava que Trump ganhasse a eleição.

E para coroar todo este comportamento democrático, o vice-presidente eleito, Mark Pence, que estava em Nova Iorque neste final de semana, decidiu assistir o musical da Broadway “Hamilton”. Os atores, ao saberem que ele estava na plateia, pararam a apresentação e fizeram um discurso ao VP, dizendo-se apreensivos com sua vitória e lhe dando uma lição sobre diversidade.  Imagine!!!!

Uma vergonha!  

Por outro lado, a mídia está silenciosa sobre quem irá liderar o Partido Democrata daqui para frente. Ao que tudo parece, será o congressista Keith Ellison. Ele irá substituir Donna Brazile que resignou quando foi descoberto que ela deu à Hillary Clinton as perguntas do debate conduzido pela CNN dias antes do seu confronto com Donald Trump naquele canal.

Agora, quem é Keith Ellison? Ele é um radical de esquerda e o primeiro congressista muçulmano dos Estados Unidos. Ele se converteu ao islamismo há alguns anos, mas são suas posições extremamente esquerdistas que causam espanto pela escolha.

O partido democrático se encontra hoje em uma encruzilhada. Ou seus membros escolhem mover para o centro e tentam reconstruir sua base com os trabalhadores americanos cativados por Trump nestas eleições, ou eles vão ainda mais para a esquerda de Barack Obama.

Se escolherem a primeira opção, eles vão ter que largar um pouco as rédeas do politicamente correto, amenizar sua posição sobre o meio-ambiente e rever sua posição sobre fronteiras abertas.

Mas não parece que seja este caminho que irão seguir.

Vários prefeitos de cidades-santuário, inclusive o prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio e o ex-conselheiro de Obama, Rahm Emanuel, hoje prefeito de Chicago, foram ao ataque avisando que os imigrantes ilegais estarão a salvo, protegidos e cuidados em suas cidades.  Chicago está entre as cidades mais violentas e inseguras dos Estados Unidos devido à politica liberal de Emanuel. Parece que só seus cidadãos não estão a “salvo, protegidos ou cuidados”.

Se os democratas escolherem a segunda opção, os protestos anti-Trump continuarão e a retórica se tornará ainda mais furiosa e psicopata. Já estão chamando Trump de Nazista e Hitler e seus conselheiros de Goebbles!

A mídia passou o final de semana chamando o senador Jeff Sessions, escolhido por Trump como Advogado Geral, de racista porque há 30 anos ele teria sido acusado por um advogado negro de tê-lo chamado de “menino” o que ele nega. Todo o seu ativismo por direito civis e o fato dele ter processado membros da Ku Klux Klan passam despercebidos.

Para os democratas, seguirem a opção mais radical significará tornarem-se mais autoritários no politicamente correto, mais doutrinários, mais divisórios entre os grupos étnicos e também mais antissemitas.

Isto porque o antissemitismo é um componente necessário de todo populismo. Os judeus são os primeiros a serem culpados pelos problemas que não conseguem resolver. E o que vimos até agora, é que os judeus, e em particular o Estado judeu, junto com os cristãos evangélicos e a polícia, são os únicos grupos que a esquerda permite odiar e discriminar no seu universo politicamente correto.

Ellison é um antissemita confesso e também defende os que matam policiais. Ele foi durante muito tempo membro da Nação Islâmica de Louis Farrakhan. Quem não o conhece, procure na internet. É o líder religioso mais antissemita dos Estados Unidos. Ele também disse que os ataques de 11 de setembro foram orquestrados pela própria América e que os judeus foram os que mais ganharam com os ataques (??). Ele também apoia o movimento de boicote contra Israel e chama o estado judeu de “apartheid”.

É difícil ver como estas posições serão aceitas pelo povo americano. A maioria rejeita este tipo de radicalismo e socialismo. A agenda social de Bernie Sanders, tão atraente aos jovens porque prometia universidades gratuitas, não é o que Ellison irá trazer ao partido democrático.

Isto não quer dizer que o povo americano não goste de populismo. Trump provou isto. Mas o sucesso de Trump esteve no fato dele ter tido a coragem de dizer o que outros políticos e pessoas de autoridade não ousavam dizer. Ao declarar que o sistema estava corrompido, Trump ouviu os americanos que se sentiam ameaçados pelo autoritarismo dos burocratas e dos politicamente corretos de esquerda.

O povo americano não elegeu só Trump para presidente. Ele elegeu um congresso republicano e governadores republicanos numa clara rejeição da agenda e programa esquerdista de Obama.

Isto coloca uma grande questão aos judeus americanos que tradicionalmente apoiam os democratas e a esquerda. Com a eleição de Trump e os democratas claramente se tornando mais radicais, os judeus têm que repensar aonde se posicionarão nos próximos quatro anos. E o conflito já começou.

A Liga Anti-Defamação se posicionou contra a nomeação de Stephen Bannon como Chefe-Estrategista de Trump, chamando-o antissemita e radical de direita. Imediatamente, Morton Klein, presidente da Organização Sionista da América se levantou em defesa de Bannon, castigando a Liga por repetir mentiras e propaganda de esquerda. Os próximos quatro anos prometem ser interessantes e nada entediantes...




Monday, November 14, 2016

A Vitoria de Donald Trump - 13/11/2016

Foi uma luta dura, e imprevisível. Todos contra Trump: a mídia, os intelectuais, o estabelecimento político em Washington, o próprio partido republicano e até o papa!

Isto não foi uma eleição. Foi uma revolução. Uma revolução para levar a América de volta às suas raízes democráticas.

Donald J. Trump foi eleito 45º Presidente dos Estados Unidos com a grande maioria dos votos do Colégio Eleitoral e ao que parece também pelo voto popular por uma minúscula margem. Menos de 0.2% dos votos.

A mídia liberal de esquerda, chocada, não escondeu seu desgosto. Assim que Trump alcançou os 270 votos, repórteres foram ao ataque, alguns chegando a avisar os espectadores que eles não haviam morrido e ido ao inferno. Outros declarando seu medo do café da manhã por não saberem como explicar tal cataclismo aos seus filhos.

Alguns jornais em Nova Iorque, seguindo as pesquisas de opinião, já haviam impresso sua edição da manhã ridicularizando Trump e sua derrota. A revista Newsweek tinha na capa de sua edição especial a foto de Clinton com a manchete “Madame Presidente”.

Depois do primeiro choque, veio a tentativa de explicação de como o impossível aconteceu. A mesma mídia então foi à caça do culpado! Bernie Sanders, por ter desafiado Hillary tão ferozmente durante as primarias; o diretor do FBI, James Colmey, por sua carta ao Congresso na ultima semana antes das eleições; seu time por não ter entendido o que se passava na América! Todos, menos a candidata.

A verdade é que Hillary Clinton só tem ela própria a culpar. Suas mentiras, sua retórica vazia, a falta de um programa econômico sensato, sua falta de amabilidade, sua arrogância e seu envolvimento em corrupção, levaram muitos democratas a votarem em Trump.

Mas especialmente, Clinton não ouviu a voz do povo. Quando ela trouxe Lady Gaga, Beyoncé e JZee para seu palco, achei que ela estava acabada. Ela não se deu conta que estas celebridades nada têm a ver com o operário de Kentucky, o cowboy do Texas, o agricultor de Idaho e o mineiro da Pensilvânia que ela prometeu desempregar. O que chamamos de americanos de verdade.  Os americanos não-globalizados.

Sua campanha nos disse que estes americanos não importavam. Que se apoiasse Trump, você era provavelmente um ignorante, mesquinho e irrelevante. Você estava abaixo deles, na cesta dos deploráveis, dos irremediáveis.

Se concordasse com fronteiras seguras, você não tinha compaixão. Se não estivesse vendo racismo nos olhos de cada policial, você próprio era um racista. Se ousasse usar o termo “jihadismo islâmico” você é um islamofobo intransigente. Se se opusesse às cidades santuário, aonde imigrantes ilegais criminosos são escondidos da justiça, você é um xenófobo intolerante. Se não apoiasse Hillary, você é anti-mulher e atrasado. Que mentiras não eram mentiras se saíssem da boca dela. A verdade e honestidade nunca tiveram lugar nesta sociedade politicamente correta que Obama e os democratas tentaram criar nos últimos oito anos.

Eles tentaram convencer o povo que Obamacare (ou o Programa de Saúde Acessível), o seguro saúde mandatório, era uma coisa boa, apesar dos pagamentos aumentarem todo o mês e já não mais ser “acessível”. Que o desemprego não estava tão alto apesar de milhares terem desistido de achar emprego. Que a economia estava ok, apesar de muitos terem 2 ou 3 bicos para sobreviverem mês a mês. Empregos exportados para outros países não os incomodavam porque eles fazem parte da economia global. O aparato democrata simplesmente sabe mais do que você.

Os americanos foram às urnas para acabar com o reino de terror deste politicamente correto, acabar com a imposição de incontáveis regulamentos e aumento de impostos que reduziram substancialmente a iniciativa privada e geraram este desemprego. Para acabar com este seguro-saúde que se tornou inabordável. Mas principalmente para fazer voltar empregos, criar novos negócios e fazer crescer a economia. Para a esquerda, isto é uma insurreição, uma revolução política intolerável.

É tão intolerável que nos lugares aonde Hillary Clinton ganhou, desde quarta-feira, vemos incontáveis protestos, alguns violentos. Em Portland, no estado de Oregon, jovens saíram às ruas, quebraram lojas e atacaram a polícia. Em Nova Iorque manifestantes com cartazes vergonhosos vandalizaram pequenas lojas e mercados. Justo em Nova Iorque aonde Clinton ganhou 87% dos votos!! Eles provavelmente destruíram os negócios de outros eleitores de Clinton! Em Los Angeles, aonde ela também ganhou fácil, 200 pessoas foram presas em vários graus de arruaças. O que ganharam com isso???

Imaginem se fosse o contrario! A esquerda está mostrando sua verdadeira face: de bebê chorão que não tolera ser contrariado!!

Universidades cancelaram provas citando o “transtorno” dos alunos com o resultado. Outras criaram um espaço “seguro” para estudantes chorarem. Outras ainda criaram programas com cachorrinhos e massinha de modelar para acalmar os universitários! É por isso que estes idiotas não arrumam emprego quando se formam. Estes professores cretinos querem uma geração de outros acadêmicos porque estas “donzelas delicadas” nunca sobreviverão num mercado de trabalho competitivo.

Mas pior é a violência praticada por estes auto-definidos “defensores da democracia e da liberdade de expressão”. Em Chicago, um senhor foi surrado por vários destes “iluminados” por ter ousado dizer que votou em Trump. Porque estes valentões não vão bater em alguém no Kentucky ou Oklahoma?

Mas hoje já está sendo noticiado aqui que estes protestos não são tão espontâneos assim. Eles estão sendo financiados por grupos marxistas-leninistas como Answer e o Fundo para o Progresso e Unidade. Vamos ver como esta estória se desenrola.

E em vez de tentar acalmar a situação, o presidente Obama tirou o dia de ontem de folga para ir jogar golfe!!!

Este é um movimento mundial que chegou à América. A globalização simplesmente não trouxe a estabilidade, paz e prosperidade prometidas. Vimos o mesmo movimento no Brasil, o povo nas ruas exigindo o fim do reino da esquerda, que se apropriou do dinheiro público privando seus contribuintes. E a Inglaterra que votou para sair da União Europeia e se livrar dos burocratas de Bruxelas que só prejudicaram o trabalhador inglês.

Não adiantou que o próprio presidente Obama tenha saído em campanha para Hillary insultando e diminuindo Trump e seus eleitores. No final, os esquecidos, os que se sentiram sozinhos e derrotados pelas pesquisas e pela mídia foram os que marcaram o gol vencedor.

Os democratas terão que mudar sua filosofia e se reaproximar do povo, do trabalhador, do operário se quiserem ter qualquer esperança de alcançar a maioria no Congresso daqui a dois anos. Se posicionar ainda mais à esquerda não ajudará o partido.

Mas para chegar a isso, eles têm que passar pelos cinco estágios do luto:
1. Negação: tentaram até o fim negar a vitória de Trump - até que ela se tornou patente;
2. Raiva: é o estágio que estão passando agora com os protestos e a violência;
3. Ponderação: eles dirão: “talvez isto tinha que ocorrer para acordarmos” – este é o estágio que os jornalistas estão passando agora;
4. Depressão: é a fase em que este pessoal sentará em casa em seus roupões comendo latas e latas de sorvete em meio aos prantos até chegarem ao quinto estágio da Aceitação: Donald Trump é o presidente dos Estados Unidos e temos que aceita-lo.

Pelo menos algo positivo para a esquerda: nove estados votaram na terça-feira para legalizar a maconha. Talvez isso os ajude...

Trump ganhou não porque ele prometeu retornar a grandeza para a América, mas porque ele fez os americanos se sentirem vencedores novamente.

Que Deus abençoe Trump e abençoe os Estados Unidos da América!



Monday, November 7, 2016

A Eleição - 6/11/2016

Faltam apenas dois dias para a América decidir quem tomará o leme do país nos próximos quatro anos. Apesar de o voto ser popular, o presidente é de fato eleito pelo colégio eleitoral formado por 538 eleitores. O ganhador precisará de pelo menos 270 eleitores do colégio para ganhar a eleição.

Por isso, a cada eleição a briga se resume a alguns estados como Carolina do Norte, Florida e Ohio. Mas este ano, além destes estados, outros, tipicamente democratas, surpreendentemente também estão em jogo como Michigan e Pensilvânia.

Ontem à noite, Trump foi retirado às pressas de um comício pelo serviço secreto depois que um agitador gritou ARMA. Uma mostra da esquerda liberal que defende a liberdade de expressão desde que esteja de acordo com a sua.   

Nesta última semana, milhares de novos e-mails foram vazados pelo Wikileaks mostrando a extensão do uso da posição da Secretaria de Estado para beneficiar a Fundação Clinton. Um e-mail em particular, mostrou a demanda ao Rei do Marrocos de 12 milhões de dólares em doação para a Fundação para que Hillary aparecesse em um painel político no país. No final ela mandou o marido para não dar a aparência de algo impróprio.

Em paralelo, o FBI reabriu a investigação sobre a manipulação de informação confidencial por Hillary e o uso de seu servidor privado. O FBI soltou um e-mail em que Clinton pede à sua empregada doméstica em Washington, para imprimir um material que ela havia enviado para seu e-mail particular. O material era marcado Top Secret e a empregada não tinha qualquer autorização para vê-lo. Isto mostra o caráter e a falta de bom senso desta candidata.

De qualquer forma, gostando ou não de Trump, não podemos ter na Casa Branca um presidente que está sendo investigada pelo FBI e Departamento de Justiça. Um presidente que estará sob a lupa, e mais preocupada com como se safar de um indiciamento e condenação do que conduzir o país.

Ou um presidente que já está vendida a vários países estrangeiros que contribuíram mais de 100 milhões de dólares para sua fundação como Qatar, Arábia Saudita, Marrocos, todos “pilares” da democracia.

Além disso, é de espantar a energia que Barack Obama e todo o aparato do governo corrente estão colocando para eleger Hillary. A falta de confiança e expressões de desdém entre os Obama e os Clinton ficaram para trás. Não sabemos o que eles combinaram, mas Hillary terá que manter todas as iniciativas de Obama se ela não quiser que ele imploda sua presidência. Isto porque Obama ainda é querido como o primeiro presidente afro-americano enquanto que Hillary é odiada até por democratas.

Uma destas iniciativas começou a implodir agora: o seguro saúde imposto pelo governo. No ano que vem em alguns estados ele irá dobrar. Em outros, será mais caro que a hipoteca das casas. E quem não tiver o seguro será pesadamente penalizado em seu imposto de renda.

Outra política que Obama quer proteger é seu acordo com o Irã que ele vê como o marco de política internacional.

Hillary não tem qualquer conquista. Ao contrario. Mesmo antes de ser esposa do presidente, ela esteve envolvida em incontáveis escândalos em seu estado de Arkansas, inclusive como advogada num projeto imobiliário que defraudou dezenas de pessoas.

Em todos os casos, ela mentiu, até quando não tinha que mentir. Com ela isto é compulsivo. E quando confrontada com a verdade, ela simplesmente diz que se confundiu.

Agora com seus e-mails e instruções para sua empregada imprimir informação classificada como secreta, não sei como ela dirá que se confundiu!!

Mas a mídia, os intelectuais e artistas, estão todos em peso tentando elegê-la.

Sua eleição acarretará muito mais consequências do que somente para os Estados Unidos.

Sentindo que Hillary poderá chegar à Casa Branca e que após esta terça-feira Barack Obama estará livre para fazer o que quiser, a Autoridade Palestina voltou à ofensiva.

Aproveitando o embalo de sua vitória na UNESCO que declarou que o Monte do Templo e o Muro das Lamentações em Jerusalem, o Tumulo dos Patriarcas em Hebron e o Tumulo de Raquel em Belém são lugares santos somente para os muçulmanos, a Autoridade Palestina agora está preparando um processo reclamando os Pergaminhos do Mar Morto. Imaginem!!! Os pergaminhos que contém a mesma versão da Bíblia como a conhecemos, as profecias de Isaias e outros. Os mesmos pergaminhos que os palestinos não conseguem ler, mas que qualquer criança israelense pode identificar e entender. Tudo para continuar sua campanha de apagar a ligação dos judeus com a terra de Israel.

Os Pergaminhos do Mar Morto, descobertos em Qumran entre 1947 e 1956 são a própria evidência, a própria prova arqueológica da presença judaica na Terra de Israel. Mas a Autoridade Palestina quer que Qumran, que está na lista da UNESCO de áreas a serem preservadas, passe do controle israelense para o controle do estado da Palestina.

Com a primeira vitória alcançada este ano, agora Abbas exige que Israel lhe dê os pergaminhos, todos escritos em hebraico, porque foram encontrados na Judeia e Samaria, que supostamente estão na área que o mundo decidiu, formará o estado palestino. Assim, segundo eles, os pergaminhos fazem parte da história da Palestina(!!!!).

Quantos outros absurdos ainda teremos que ouvir deste bando de ignorantes?? E ao que tudo indica, eles irão apresentar esta proposta formalmente já no ano que vem para a UNESCO.

Mas o pior não são os ignorantes. O pior é o que temos que esperar dos supostos “educados”!! Vão outra vez de abster ou como o Brasil, irão votar a favor de tal estupro histórico??  Esperemos que não. Mas para isso, temos que começar a trabalhar agora.

E se Hillary for presidente, tudo será possível para os ditadores, as republicas bananas e agressores. Só dependerá de quanto eles contribuíram para com a fundação Clinton.


Será como assistir ao fim do Império Romano.