Sunday, October 23, 2022

O Antissemitismo Inaceitavel da Comissão de Inquerito da ONU - 23/10/2022

 

E mais uma vez o tópico é: As Nações Unidas e a farsa da “Comissão Internacional Independente de Inquérito da ONU sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e em Israel” da Comissão de Direitos Humanos.

No final de julho deste ano, falei aqui sobre a criação desta comissão composta por três antissemitas, anti-Israel que não têm nada de direitos humanos quando se trata de civis israelenses ou judeus.

Só para recapitular, a criação desta Comissão foi aprovada em maio de 2021, na esteira da Operação Guardião das Muralhas, que começou quando o Hamas lançou mísseis de Gaza, primeiro em Jerusalém e depois sobre o resto de Israel. A comissão é chefiada pela sul-africana Navi Pillay, ex-Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, que no passado chegou a escrever para Joe Biden pedindo apoiou para boicotar e sancionar Israel.

Os outros, Christopher Sidoti e Milton Kothari, não ficam para traz em sua retórica vitriólica e ações anti-Israel. Sidote exigiu que seu país, a Australia, instituísse um processo penal de crimes de guerra contra israelenses. Kothari então, não apenas questionou por que Israel continua como membro da ONU mas declarou que os judeus controlam as mídias sociais com seu dinheiro.

Não é de espantar que Israel foi contra a criação desta comissão por causa de sua parcialidade contra o Estado Judeu e por não ter uma data para terminar. É como se a promotoria pública abrisse um inquérito contra você sobre algo no passado e sobre tudo o que você fizer no futuro.

E então não foi surpresa quando a “comissão” publicou seu relatório esta semana, para a Assembleia Geral da ONU em um tom distintivamente antissemita.

Como não conseguiram qualquer prova, a alegação de apartheid contra os palestinos não foi levantada. Mas o relatório argumenta que a ocupação de Israel na Judeia, Samária e Jerusalem Oriental é ilegal e demanda um parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça sobre o assunto.

A Missão de Israel na ONU em Genebra lembrou que o COI "foi formado quando Israel estava sob ataque de milhares de mísseis disparados da organização terrorista Hamas. No entanto, em seu primeiro relatório para a Assembléia Geral das Nações Unidas, a Comissão optou por não fazer qualquer referência ao conflito já em maio de 2021, nenhuma referência ao Hamas e nenhuma referência a atos de terrorismo.

 

"Apenas dois meses atrás, um membro desta Comissão de Inquérito fez comentários antissemitas flagrantes, comentários que foram defendidos pelo Presidente desta Comissão.

Os comissários que fizeram comentários antissemitas e que se engajaram proativamente no ativismo anti-Israel, tanto antes quanto depois de sua nomeação, não têm legitimidade nem credibilidade para abordar a questão em questão.

"Eles fazem parte da agenda anti-Israel que infelizmente ainda existe nas Nações Unidas. A única coisa que suas palavras e ações fazem é continuar a prejudicar a credibilidade das Nações Unidas e seus mecanismos de direitos humanos".

Eu acho que a situação é ainda pior.

Este último relatório de 28 páginas é uma completa farsa. Nele Israel é mencionada 227 vezes mas nenhuma, nenhuma vez os nomes ou mesmo as ações do Hamas, do Jihad Islâmico ou de qualquer outro das dúzias de grupos terroristas que buscam a destruição do Estado judeu é mencionado. Também não menciona que estas organizações lançam mísseis deliberadamente alvejando civis inocentes.

Ao nunca reconhecer o direito de Israel de se defender de acordo com a lei internacional, bem como de colocar a culpa desproporcionalmente em Israel por supostamente perpetuar o conflito, o Conselho de Direitos Humanos da ONU oferece seu selo de aprovação para maus atores que desejam promover mais violência na região.

É injusto minimizar as ameaças enfrentadas por Israel e ignorar os inúmeros casos em que a Autoridade Palestina operou de má fé na mesa de negociações. Especialmente quando ela paga salários milionários a terroristas que matam judeus e israelenses fazendo da matança um empreendimento para fins lucrativos!

Com milhares de jovens sendo mortos e presos no Irã por uma polícia supostamente defensora da virtude e bons costumes; com milhões de Uigurs sendo levados a campos de reeducação na China; com milhares de meninas e mulheres sem direitos humanos no Afeganistão; a preocupação da ONU continua a ser Israel.

Com a ocupação turca do norte da ilha de Chipre há 50 anos, e partes da Síria; a ocupação e anexação ilegal do Tibet pela China há 70 anos; a ocupação pela Russia das ilhas kurilas do Japão desde a segunda grande guerra e a abominável ocupação e recente anexação ilegal do leste da Ucrania pela Russia com massacre de milhares e o deslocamento de milhões, a ONU está preocupada com a ocupação da Judeia, Samaria, Leste de Jerusalem, territórios que não foram ocupados de um país chamado palestina, mas de um país chamado Jordânia que formalmente desistiu de sua reclamação ao território. Nunca houve um estado chamado Palestina no local. Isso foi uma invenção criada depois da guerra dos seis dias.

Como vimos muitas vezes em relatórios do Conselho de Direitos Humanos, eles são inflamatórios, politizados e unilaterais, e não refletem a complexidade da situação no terreno ou fornece qualquer caminho construtivo a seguir”.

Esta Comissão não apenas presta um desserviço a Israel e ao povo judeu. O relatório é uma afronta à história e à verdade. Além disso, mina seriamente os valores de universalidade, imparcialidade e objetividade que o Conselho de Direitos Humanos deveria respeitar e põe em sério questionamento a reputação das Nações Unidas como uma mediadora honesto e imparcial no conflito.

Antes de terminar, gostaria de deixar aqui meu repudio à censura da imprensa no Brasil em total desrespeito à nossa Magna Carta, nossa Constituição, que deveria ser defendida precisamente por aqueles que a estão violando.