Sunday, May 20, 2012

Os Verdadeiros Amigos de Israel - 20/05/2012


Duas semanas atrás, o congressista americano Joe Walsh publicou um artigo no Washington Times pedindo à Israel e aos Estados Unidos para abandonarem a idéia do modelo de dois estados. Depois de listar a corrupção, duplicidade, terrorismo e má-fé palestina, ele disse que “Israel deve adotar a única solução para trazer a verdadeira paz para o Oriente Médio: um só estado israelense do Jordão ao Mediterrâneo. Israel é o único país da região dedicado à paz e o único capaz de governar com estabilidade, justiça e democracia”.

As provas do fracasso deste modelo são devastadoras. A rejeição dos palestinos de um estado em 2000 optando pelo terrorismo mostrou que não havia mudança de sua posição de 1947. O mesmo ocorreu com a eleição do Hamas em 2006 e as barragens de mísseis lançados de Gaza após a saída do último judeu em 2005. Estas ações provam que os palestinos não estão interessados em um estado ou dividir a terra com judeus mas continuam focados na aniquilação de Israel.

De verdade, nunca houve qualquer chance para este modelo dar certo. Nem um só lider palestino jamais reconheceu o direito de Israel de existir. Se um estado palestino fosse estabelecido hoje na Judeia e Samária, ele estaria em estado de guerra com Israel e todo o seu território seria usado para lançar ataques ao estado judeu.

O fracasso deste modelo deixa claro que apesar das complicações, extender a soberania de Israel na Judéia e Samária, é uma alternativa melhor do que render estas áreas ao inimigo.

Ao abandonarem as negociações e pedir para a ONU a declaração do estado palestino no ano passado, os palestinos de fato cancelaram os tratados de Oslo que proibem ações unilaterais. Hoje Israel está livre para tomar suas próprias ações unilaterais, incluindo anexar a Judeia e Samaria como o fez com o altos do Golan e Jerusalém.

O que é preocupante é que Walsh tem sofrido ataques desenfreados da esquerda judaica Americana. Eles o acusam de ser igual àqueles que querem destruir o estado judeu pois ao seu ver, Israel não poderá manter uma maioria judaica ao longo prazo. Ele também está sendo criticado severamente por dizer que os palestinos que não quiserem viver em Israel, poderiam se mudar para a Jordânia que é de fato um estado palestino. Walsh foi chamado de racista e contrário aos ideais americanos.

Esta esquerda hoje está trabalhando duro para que o congressista não seja reeleito nas eleições de novembro. Fica difícil entender este ataque por judeus americanos a um dos maiores defensores de Israel simplesmente porque ele teve a temeridade de reconhecer a realidade.

Para criar um novo estado palestino na Judéia e Samária o modelo exige que ele seja etnicamente limpo de judeus antes de ser estabelecido. Enquanto a esquerda tem problema com a idéia de palestinos se mudarem voluntariamente para a Jordânia aonde 80% da população é palestina, eles não têm qualquer problema com a idéia de expulsar a força 675 mil judeus de suas casas na Judéia, Samária e Jerusalém do leste simplesmente porque serem judeus.

Tirando esta hipocrisia perniciosa e cegueira moral, o que estes ataques mostram é que esta esquerda não vê diferença entre Walsh e os inimigos de Israel. 

Eles vivem repetindo o incorreto argumento de que em 2015 haverá uma maioria demografica árabe do lado oeste do Jordão. Se hoje Israel anexasse a Judéia e Samária, 2/3 da população ainda seria judaica e 1/3 árabe. A curva demográfica mostra que os judeus estão tendo mais filhos e a imigração é constante. Os árabes, por sua vez, estão diminuíndo o número de filhos e têm índices negativos de imigração. De acordo com um estudo recente do pesquisador Yoram Ettinger, em 2030, os judeus serão 80% da população de Israel, Judéia e Samária.

Este debate também mostra outra coisa: como a esquerda judaica Americana está viciada na fábula dos dois estados. O vício à esta fábula – que diz que após um século da devoção palestina à aniquilação de Israel, os palestinos repentinamente irão abraçar seus vizinhos – é o que impulsiona estes ativistas a atacar qualquer um que lhes mostra a realidade e aponta para outras soluções. Sem falar que este modelo coloca todo o fardo nas costas de Israel.

Se os palestinos querem paz, então Israel deve fazer a paz. E se os palestinos exigem um estado judenrein, então Israel deve arrancar 675 mil judeus de suas casas. A tragédia é que estes judeus americanos acreditam neste conto de fadas e que no processo, ele se tornou política oficial do governo de Israel nos últimos 19 anos.

Não importa que os palestinos rejeitaram um estado duas vezes. Ou que receberam Gaza judenrein e usam este território para lançar mísseis diários contra a população civil de Israel. E o fato de Abbas falar abertamente na destruição do estado judeu, não impede que os líderes em Israel continuem neste jogo.

Para manter este modelo, temos que ignorar não só os últimos 100 anos de história mas o que se passa agora. Hoje mesmo as forças de segurança de Israel prenderam 9 terroristas de Ramallah que tentaram sequestrar israelenses.

Ano após ano pesquisas mostram que cada vez menos israelenses acreditam na solução de dois estados ou que se um estado palestino for criado, irá viver em paz com Israel. E ainda assim, por causa do sequestro do discurso pelos grupos de esquerda, não é dado ao povo de Israel outra opção. Eles foram simplesmente informados que a única alternativa é abdicar de seus direitos, terra e segurança.

Felizmente, nem todo o mundo é cego. Estão havendo tentativas de legislação na Knesset sobre a aplicação da soberânia Israelense na Judéia e Samária. E nos Estados Unidos, temos que admirar a determinação de Walsh e os outros 44 congressistas que patrocinaram a resolução pois estão batendo de frente com o que é tido como consenso hoje.

Eu nunca deixo de me espantar com pessoas que recusam aceitar o fato que nenhum primeiro ministro israelense pode fazer a paz com uma entidade que não abdica de seu objetivo de erradicar o estado judeu.

Enquanto isso, os europeus e a esquerda do mundo continuam a vilificar Israel e os verdadeiros malfeitores são vistos como soldados de libertação. Neste Yom Yerushalaim, dia da libertação e reunificação de Jerusalem pelos judeus, vamos parar e dizer a verdade. Israel representa a liberdade e a democracia e é do lado dela que nós também devemos ficar. 


Sunday, May 13, 2012

As Fracassadas Iniciativas de Paz da America - 13/05/2012


Em entrevista na semana passada para a CNN, o ex-primeiro ministro de Israel Ehud Olmert quis dar ao público a impressão de que ele estava à beira de um acordo histórico com Mahmoud Abbas em 2008 e foi só por causa da interferência de certos indivíduos dos Estados Unidos que trouxeram dinheiro de fora, que o acordo não saiu.

Independente de seus motivos políticos, Olmert decidiu alimentar um mito internacional que um acordo entre Israelenses e Palestinos era iminente e só precisava de uma diplomacia americana robusta para ser finalizado.

Deixando de lado estas acusações absurdas sobre milhões de dólares instantâneos transferidos para grupos extremistas de direita para acabar com a inciativa de paz, Olmert não estava nem na porta da garagem de um acordo de paz. De fato, suas negociações secretas são prova do abismo que existe entre a maior concessão feita por um primeiro ministro israelense e as exigências mínimas dos palestinos para um acordo.

Depois das fracassadas negociações de Camp David e Taba, a administração americana se concentrou em trazer de volta estas propostas que simplesmente não funcionaram. Outras alternativas nem foram consideradas e continuam a não ser consideradas. O ex-presidente Bill Clinton, escreveu no the New York Times que “todo o mundo sabe qual será o acordo final” por causa das iniciativas diplomáticas de Olmert.

Assim, presidentes americanos desinformados, que são levados a acreditar que um acordo de paz está à sua porta, inevitavelmente lançam iniciativas baseados nos termos negociados por Olmert só para no final baterem de frente com seus aliados israelenses e falharem outra vez.

Desde 1949, os Estados Unidos se auto-nomearam mediadores do conflito entre Israel e os Árabes. Além do acordo de paz, Washington queria aumentar sua influência na região. Esta mediação falhou nos dois pontos e feriu interesses econômicos e de segurança vitais para os Estados Unidos.

De fato, a mediação americana nunca produziu um só tratado de paz entre Israel e os árabes. Os dois tratados que Israel assinou, foram iniciados diretamente pelas partes sem a participação dos Estados Unidos.

Menachem Begin iniciou as tratativas do acordo com o Egito em 1979, que foi aceito por Sadat, em desafio à preferência do presidente Jimmy Carter que queria uma conferência internacional e a concordância da Liga Árabe sobre os termos do acordo. Carter tentou sabotar a iniciativa pressionando Israel sobre Jerusalem e os palestinos. Só quando viu que iria perder o bonde deste momento histórico foi que Carter pulou no vagão e coordenou as tratativas para selar o acordo.

Os acordos de Oslo de 1993 entre Israel e os palestinos, foram apresentados pelo primeiro ministro Yitzhak Rabin e Shimon Peres, surpreendendo o presidente Bill Clinton que depois aceitou facilitar a sua assinatura. Do mesmo modo o acordo entre Israel e a Jordânia em 1994, foi totalmente negociado entre Yitzhak Rabin e o Rei Hussein. Clinton só apareceu na cerimônia de assinatura que se deu em Israel e não nos Estados Unidos.

Até agora, as várias iniciativas de paz americanas não só não produziram qualquer paz, mas aumentaram a beligerância dos árabes. Elas foram todas baseadas no conceito errado de “terra por paz” que premia os agressores em vez de penaliza-los e provoca mais agressões contra a vítima.

Estas iniciativas de paz incluiram pressionar Israel para terminar a ocupação do Negev, internacionalizar Jerusalém e permitir a volta de refugiados árabes para dentro de Israel em 1949 e 50, os planos Roger, Kissinger, Reagan, Bush-Baker, Clinton e Mapa da Rota e conferências de Madrid, Wye River, Sharm el Sheikh, Camp David, Taba, Annapolis, culminando nos pronunciamentos de Obama santificando as linhas de cessar-fogo de 1949, promovendo a divisão de Jerusalem e o congelamento da construção de judeus em Jerusalem do leste, Judéia e Samária.  

Infelizmente, as tentativas de mediação honesta entre Israel e os palestinos têm escapado aos Estados Unidos. Enquanto Israel, através de seus 64 anos de história se manteve uma aliada incondicional da América e um modelo para confrontar o terrorismo, os palestinos ideologica e abertamente se posicionaram do lado dos seus inimigos: a Alemanha nazista, o bloco soviético, Saddam Hussein e Osama Bin Laden. Eles assassinaram o embaixador americano em Khartoum em 1973, participaram no bombardeamento da base americana em Beirute em 1983, comemoraram o 11 de setembro, condenaram a execução de Saddam Hussein e bin Laden e estabeleceram um sistema educacional anti-semita e anti-americano para produzir novas levas de terroristas e homens-bombas.

A mediação americana se basea na falsa premissa que o conflito entre Israel e os árabes é a causa de toda a turbulência no Oriente Médio, criando uma ligação ilusória e absurda entre este conflito que tem uns cem anos e o conflito islâmico entre sunnitas e shiitas que dura há mais de 1400 anos.  Hoje os países árabes estão em tumulto e o sentimento anti-americano em ascenção. Os Estados Unidos estão reduzindo seu orçamento militar e diminuindo sua presença no Oriente Médio inclusive em países que abriram seus braços para seu exército como a Arábia Saudita e Bahrain. A China e a Russia estão aumentando sua influência e o programa nuclear do Irã está avançando. Todos estes acontecimentos são independentes do problema palestino, do conflito entre Israel e árabes, e da própria existência de Israel.

Em 1967 a Arábia Saudita ficou satisfeita com a devastação do Egito e da Síria na guerra dos 6 dias que tinha como objetivo também a remoção da família Saud. Em 1990, enquanto o Kuwait e a Arábia Saudita se debatiam com a invasão do Iraque, o time Bush-Baker estava preocupado com os assentamentos judaicos na Judéia e Samária.

Hoje, 22 anos mais tarde, a Arabia Saudita e a maioria dos países árabes esperam ansiosos por um ataque preventivo de Israel ou dos Estados Unidos contra o Irã. Esta é a verdadeira ameaça à sua existência. Todos são anti-Israel e querem sua destruição mas não é o conflito com o estado judeu ou o assunto palestino, hoje seu maior problema.

Para que a confiança árabe na liderança americana se justifique, os Estados Unidos devem focar nos problemas reais como o Irã, o terrorismo islâmico, e o tumulto recente nos países árabes que estão se radicalizando a cada dia.  

Mas não só isso. Para aumentar seu poder e influência no Oriente Médio, os Estados Unidos precisam fortalecer a cooperação com os países democráticos, estáveis, e aliados incondicionais na região como Israel. E não subordinar tal cooperação à uma mediação de um assunto que hoje é secundário.

Obama não pode entender isso mas se tivermos uma virada na Casa Branca em novembro, vamos esperar que Mitt Romney entenda.

Monday, May 7, 2012

Obama, Osama e as Eleições


Parece que o presidente Barack Obama está bem preocupado ultimamente. Os Republicanos têm seu candidato para as eleições de novembro e desta vez Obama não pode mais prometer que irá transformar a América.  

Hoje ele procura a reeleição com um histórico que deixa muito a desejar.  Isto não quer dizer que ele tenha perdido a adoração dos fans ou da mídia. Muito pelo contrário. Devido ao fato do adversário republicano Mitt Romney ser um Mormon que tem orgulho de sua afluência e sucesso nos negócios, a imprensa não tem qualquer problema em retratar Obama como o candidato dos pobres.

O fato deste presidente estar criando mais pobreza a cada minuto passa sem menção, é claro. A culpa continua a ser colocada em Wall Street.

Mas aqueles eleitores que na última vez não estavam prestando muita atenção para o histórico de posições anti-americanas de Obama, estão se conscientizando das consequências de sua ideologia. E não é por não gostarem de seus discursos, mas por sua incapacidade de pagar seus aluguéis ou hipotecas, por verem suas aposentadorias virar pó e não entenderem os procedimentos complicados do sistema de saúde que Obama quer impor. Mas acima de tudo, hoje os eleitores menos afortunados perderam a esperança prometida há 3 anos atrás.

Apesar de ser difícil detectar o peso que os americanos dão para a política externa, eles sabem quando seu país está lhes dando orgulho e quando não está. Eles também estão vendo que com todas as promessas de tornar a América um país mais agradável ao mundo, os Estados Unidos estão sucateando sua liderança e o presidente não se importa.

O que importa a Obama, como a todo político, é se manter no poder. Mas no seu caso, a situação é mais urgente. É imperativo ele ser reeleito para levar a cabo sua agenda, sem se preocupar com votos.

Sua última jogada, esta semana, foi apelar para os patriotas usando o falecido Osama Bin Laden como seu garoto propaganda. Obama usou o aniversário da eliminação do líder da Al-Qaeda para levar o crédito de tal jeito que se alguém ouvir seu discurso em 100 anos pensará que toda a operação, inclusive a invasão da casa no Paquistão, foi levada à cabo por ele pessoalmente. Não só isso, Obama ainda teve a arrogância de dizer que nenhum outro presidente teria tido a coragem de tomar a decisão de matar o líder da Al-Qaeda.

Isto é claro um absurdo pois a decisão no local foi tomada pelo Almirante McRaven.

Encontrar e matar Bin Laden era o único assunto de consenso entre os americanos. Mas a prepotência com a qual Obama está levando o crédito pela operação será lembrada como a atitude mais cínica usada por um político até hoje.

Foi sua atitude de apaziguamento para com os radicais árabes-muçulmanos do mundo que possibilitaram ao Paquistão dar refúgio á este arqui-terrorista. Foi sua incessante atitude de arrumar desculpas para os islamistas, que Obama incentivou a disseminação da ideologia de Bin Laden por todos os grupos jihadistas que têm se multiplicado a cada dia após a”Primavera Árabe”.

E a América tem tido sorte. Até agora ela conseguiu evitar centenas de ataques de islamistas. Mas ela não tem tido tanta sorte no campo ideológico.
O ódio ao ocidente e aos judeus é uma característica central da realidade política e estratégica, especialmente no Oriente Médio. É o ódio aos valores ocidentais, a Israel e aos judeus que dita os regimes, as políticas externas, as aspirações militares, a cultura, os temas educacionais e até as políticas de saúde, de Ramallah a Tehran.

Mas falar deste ódio e de suas implicações políticas para árabes e muçulmanos é taboo e proibido, tanto em Washington quanto em Bruxelas ou Moscow.

O fato do ocidente recusar ver estas implicações e reconhecer que este ódio é a maior força da política árabe e iraniana simplesmente significa que todo o debate sobre o Oriente Médio no ocidente é completamente divorciado da realidade.

Omar Abu-Sneina, um terrorista assassino condenado à prisão perpétua em Israel, foi um dos presos trocados por Gilad Shalit. Originalmente de Hebron, Abu-Sneina foi libertado em Gaza. No mês passado o exército israelense interceptou um chip de computador que ele mandou para a sua familia com instruções de como sequestrar outros soldados israelenses. O tratamento que ele descreve deveria ser infligido ao refém não é aceitável nem para um animal.

A crueldade e a rejeição de qualquer humanidade para com vidas de israelenses não é só uma função do fato deste espécime ser um terrorista. É uma reflexão dos valores da sociedade palestina como um todo. Estes valores são continuamente expressos pela mídia tanto controlada pelo Hamas como pela Fatah, nos livros escolares, atividades culturais e por autoridades religiosas.

A onipresença do ódio ao judeus e aos valores ocidentais no dia-a-dia é tão devastadora que é difícil de imaginar qualquer aspecto da vida palestina que não esteja inundada por ele.

Na semana retrasada, uma corte palestina condenou à morte Mohammed Abu Shahala por ele ter vendido uma casa em Hebron à um judeu. Ele foi torturado e rapidamente julgado e sentenciado à morte por uma corte da Autoridade Palestina.

É chocante pensar que hoje, no século 21, a venda de propriedade a judeus pode ser punida com a pena de morte. O próprio fato desta lei existir dentro do sistema jurídico da Autoridade Palestina mostra uma justiça perversa e bárbara, derivada das leis impostas na Idade Média e pelos nazistas.

E é por esta razão primordialmente que hoje a paz não é possível, independente de qualquer concessão que Israel possa fazer. E esta situação não se limita aos palestinos mas ao mundo árabe e muçulmano. Mas em vez de lidar com o problema, os líderes americanos e europeus enterram suas cabeças na areia. Numa recente viagem à Tunisia, Hillary Clinton fez um bate papo com estudantes e jornalistas. Alguém perguntou como poderiam ter confiança em líderes americanos se durante as eleições eles procuram o apoio do lobby sionista.

Em vez de rejeitar a premissa da questão, que os judeus controlam a política americana ou que haja algo errado em apoiar Israel, Clinton tratou a questão como legítima. Ela disse que a pergunta era justa e que estrangeiros prestam mais atenção no que os políticos falam do que o próprio povo americano.

É porque os americanos e europeus se recusam a ver que o mamute do ódio aos judeus e aos valores do ocidente está na sala que eles não são confiáveis quando se trata de tomar decisões políticas racionais. E já que não podemos confiar neles para tomarem decisões racionais, Israel não pode confiar neles como aliados ou parceiros quando tem que confrontar as ameaças e o ódio de seus vizinhos.

O que Obama precisa entender é que Bin Laden pode estar morto mas seu legado está vivo e prosperando. E isto porque sua ideologia continua a receber apoio de membros de sua própria administração e da administração européia. A zombaria feita ontem pelos acusados no primeiro dia do julgamento dos terroristas do 11 de setembro mostra a falta de respeito que existe hoje pelos islamistas para com a América.

Se continuar a fechar os olhos, Obama não será lembrado como o guerreiro que matou Bin Laden mas como o ingênuo idiota que o transformou em lenda.