Monday, August 26, 2013

O Fim da Credibilidade Americana - 25/08/2013

O mundo parece que enlouqueceu. Imagens chocantes dos subúrbios da capital Síria atordoaram a mídia e os políticos. Filas de pequenos corpos sem vida foram mostrados incessantemente neste final de semana. Aonde estão os limites? Eles existem? Não parece.

Ninguém se anima a apartar a guerra civil na Síria e o caos já alcançou outro marco importante: mais de 1 milhão de crianças refugiadas, morando em tendas ou nas ruas sem água encanada, esgotos, escolas ou médicos.

E ninguém dá um basta! Isto está acontecendo não só com a Síria, mas com a Hezbollah arrastando o Líbano para a guerra civil, com o programa nuclear do Irã, com a Irmandade Muçulmana e suas organizações terroristas afiliadas a Al-Qaeda e Hamas.

O mundo deve uma tremenda dívida de gratidão para com o General Abdel-Fattah el Sissi e seus homens por terem tirado o Egito das garras do islamismo radical mas ele não está recebendo agradecimentos, somente condenações.

E aonde está a América, o Presidente Obama e suas “linhas vermelhas”?? Neste final de semana a única coisa que ele conseguiu regurgitar para a CNN é que o alegado uso de armas químicas na Síria é causa de preocupação…

O fato de Assad ter simplesmente ignorado a “linha vermelha” estabelecida por Obama vinculando o uso de armas químicas a uma intervenção americana mostra o quanto a influência americana e seu poder de dissuasão estão falidos e se tornaram irrelevantes no Oriente Médio.

Hoje mesmo, o Irã impôs sua própria linha vermelha avisando os Estados Unidos para não cruza-la na Síria ou haverá sérias consequências para os americanos. Agora são os párias da comunidade internacional que impõe suas regras ao resto do mundo?

Desde o fim da segunda guerra mundial os Estados Unidos decidiram ser uma boa coisa impor seu tipo de democracia aos países do terceiro mundo. Eleições resolvem tudo. Mas eleições nestas partes significam somente a ditadura da maioria sobre as minorias e o esmagamento dos valores democráticos. É só verificar o que aconteceu com a retirada americana do Afeganistão e do Iraque. E esta política louca continua.

Em 2009 Obama decidiu abrir um novo capítulo com o mundo muçulmano tentando se aproximar dos grupos radicais achando que se eles fossem reconhecidos, moderariam suas posições. Com a explosão da primavera árabe e seus slogans de democracia, Obama se convenceu de que se apresentava uma oportunidade única para levar adiante a democratização do Egito ao estilo ocidental. Isto apesar das instituições e da sociedade egípcias não terem caminhado nesta direção. Ao contrário, tanto uma como a outra têm-se tornado mais conservadoras e islâmicas.

Mas esta administração americana completamente cega por sua própria retórica apoiou a queda de Hosni Mubarak, um de seus maiores aliados na região. E assim, exatamente como haviam feito com o Shah do Irã, os Estados Unidos repetiram o mesmo erro de 30 anos atrás.

Obama então endossou a eleição de Mohamed Morsi apesar dele e sua Irmandade Muçulmana imediatamente terem tomado passos para revisarem a constituição para lhes garantir poder absoluto e outras coisinhas mais como tornar legal o casamento de meninas de 9 anos.

Quando a metade mais iluminada dos egípcios reagiu, exigindo que os militares retomassem o poder, em vez de Obama ver nisto uma oportunidade para uma democratização real do Egito, ele condenou Al-Sissi.

O que ele quer? Quando mais de 20 igrejas coptas são queimadas, soldados egípcios executados no Sinai, confrontos diários com mortos em ambos os lados nas ruas do Cairo e outras cidades, ele espera o quê? Que o exército e a polícia não façam nada?? É claro que o uso da força se faz necessário!

Mas o pior de tudo foi a confissão de Chuck Hagel, o novo Secretário da Defesa, que hoje a influência americana no Egito é limitada. A América de Obama não quer mais o papel de líder do mundo. Ela quer ficar em casa, pensando em campanhas e eleições mesmo que o preço a ser pago é abandonar sua posição de liderança no Oriente Médio.

O problema é que não só a atitude de Obama para com Al-Sissi encoraja os jihadistas radicais na região como um todo, mas qualquer suspensão da ajuda ao Egito terá um impacto no acordo de paz com Israel.

Mas até agora, as ameaças de Obama não se concretizaram. Até a Europa decidiu amenizar sua posição simplesmente adiando o envio de material para controle de multidões. Com a volta da calma no Egito o mundo está procurando a linha vermelha imposta por Obama na Síria.

Políticos israelenses e também o povo de Israel estão examinando com horror as fotos dos corpos das crianças nas cidades sírias e o que parece ser a consequência de um ataque com gás sarin, perpetrado pelo regime de Assad.

Não há como não perguntar “e se fosse conosco?”

Nos seus sonhos mais negros Assad provavelmente nunca imaginou usar este gás mortífero em seu próprio povo. É muito mais provável que ele adquiriu este estoque para usa-lo contra Israel. Nestas circunstâncias, imaginem se Israel tivesse se dobrado à pressão internacional e se retirado das colinas do Golã? Não haveria como defender o norte de um ataque químico.

E nestas circunstâncias, com a prova que Obama esquece suas linhas vermelhas, como pode Israel confiar que a América não lhe dará as costas quando o Irã adquirir a bomba nuclear? Como podem os israelenses acreditar que Obama irá correr para salvá-los numa guerra nuclear e não simplesmente apresentá-los como um sacrifício no altar do apaziguamento?

O escândalo da ONU e do resto do mundo não é suficiente face às atrocidades que vimos esta semana na Síria. Tem horas que o plano moral supercede os interesses estratégicos. Se esta não for uma delas, não sei quando será.

Sunday, August 11, 2013

O Ataque da Al-Qaeda pela Mídia - 11/08/2013

Na maioria das bandeiras que representam grupos afiliados com a Al-Qaeda há a seguinte passagem do Al-Corão: Prepare-se contra eles aonde você tiver o poder e com os cavalos de guerra com os quais você possa aterrorizar o inimigo de Allah e o seu inimigo e seus companheiros os quais você não conhece mas Allah conhece”.

Ainda, islamistas sempre citam o Profeta Maomé que disse: “Se você encontrá-los, lide com eles tão forçosamente como para aterrorizá-los, para eles o seguirem ou para serem avisados. Faça deles um exemplo severo aterrorizando os inimigos de Allah”.

E o Ocidente parece não perguntar como estes grupos pretendem forçar o islamismo no mundo.

A visão destes grupos é clara e direta mas o Ocidente avalia estas ameaças de modo esquizofrênico. De um lado há uma posição política que o correto é negar a existência de uma ameaça islâmica global. Que o islamismo é uma religião de amor e paz. Pelos dois exemplos acima dá para perceber...

Por outro lado, o Ocidente tende a ficar histérico e corre para se proteger ao mínimo pio como vimos na semana passada com o fechamento de 22 embaixadas e consulados americanos, franceses e ingleses, a evacuação estabanada de diplomatas e cidadãos, por causa de uma conversa telefônica interceptada do chefe da Al-Qaeda indicando que o ataque ocorreria no Yemen.

A tática dos radicais islâmicos para dominar o mundo consiste em combinar violência com persuasão e sedução ao mesmo tempo que aterrorizam e desmoralizam os “infiéis” instilando medo em escala global.

Os ataques terroristas diários no Iraque, Afganistão, África, Sinai, Síria e Yemen são usados pela Al-Qaeda como propaganda. Eles demonstram não só uma forte presença local do grupo mas o aumento do seu poder. E esta tática está funcionando.

Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 tudo apontava para o fortalecimento do islamismo. Ativistas usaram o sucesso do ataque para encorajar ondas de conversões na Europa e na América, enquanto planejavam outros ataques terroristas bem-sucedidos, espalhando o pânico global. A primavera árabe e a tomada dos governos pró-ocidente pela Irmandade Muçulmana, precursora da Al-Qaeda, também foi outro sinal do sucesso dos radicais islâmicos.

Os Estados Unidos, após terem declarado o fim à guerra contra o terrorismo, foram rudemente acordados com o ataque em Benghazi e foram à ofensiva. Hoje temos a impressão de que o islamismo radical está em baixa, pelo menos em seu objetivo de dominação do mundo.

A guerra civil e intra religiosa entre sunitas e shiitas na Siria, Egito, Iraque e Líbano e as ofensivas americanas com drones no Afganistão, Paquistão e Yemen parecem ter colocado panos frios nos planos da Al-Qaeda. Na Síria, a Al-Qaeda, que lidera os rebeldes, esperava ajuda em armas e treinamento, até o ocidente decidir que seu risco é pior do que Bashar al-Assad.

Mas nem tudo são rosas. A ameaça vinda do Yemen na semana passada mostrou outra coisa: o Yemen controla uma das quatro principais rotas marítimas que ligam o ocidente à Asia. O estreito de Bab el-Mandeb, que é a entrada sul do Mar Vermelho, é controlado pelo Yemen. Este estreito é o único caminho para o porto de Aqaba na Jordânia e Eilat em Israel. As outras rotas são o Canal de Suez, nas mãos do Egito que está em plena guerra com os islamistas, o estreito da Turquia que já é governada por um islamista e o último é o estreito de Hormuz, controlado pelo Irã. Estas passagens, se bloqueadas, poderão causar o caos no transporte do petróleo para as nações do mundo. E a Al-Qaeda quer ser o primeiro grupo islâmico a dominar pelo menos uma delas.

O colapso do governo no Yemen e o vácuo de poder criou uma oportunidade para a Al-Qaeda. Se ela conseguir se tornar uma autoridade no país, poderá ser uma ameaça real para os Estados Unidos, Europa, Israel e Jordânia. Ao bloquear o estreito, terá os meios necessários para chantagear o ocidente.

Além disso, o Yemen fica na fronteira com a Arábia Saudita. A Al-Qaeda acredita que os monarcas sauditas são hereges, não seguidores de sua forma de islamismo e usarão a fronteira para lançar ataques para desestabilizar o governo. Até os campos de petróleo poderão ser alvos de sabotagem. Isto causará danos à economia saudita e principalmente ao ocidente.

A Al-Qaeda faz este ano 25 anos de existência e tem que fazer algum ataque espetacular para manter sua relevância.

O ocidente, por sua vez, está imaginando qual será o próximo alvo e a melhor maneira de frustar o ataque.

Os Estados Unidos estão numa situação absurda e não parecem querer sair dela. Por um lado há uma discussão ferrenha sobre questões morais sobre tortura, espionagem e coleta de informações domésticas e estrangeiras enquanto falar de terrorismo islâmico virou taboo. Por outro lado, se você se queimou uma vez, você age com mais cautela. Depois do assassinato do embaixador americano em Benghazi, nenhum oficial do governo quer tomar qualquer risco.

Mas a abrupta decisão americana de fechar suas embaixadas e mandar seus diplomatas para casa talvez tenha tido um outro efeito que serviu os propósitos dos radicais islâmicos bem mais do que um ataque terrorista.

A Al-Qaeda no Yemen não precisa do ok do chefe Ayman Zawahiri para fazer um ataque. E a América perante apenas uma ameaça de ataque tomou medidas numa escala nunca vista. Os americanos entraram em pânico e deram a Zawahiri uma vitória desnecessária. Zawahiri, através da Al-Qaeda no Yemen, conseguiu enganar os americanos e em vez de um ataque com bombas, conseguiu perpetrar um ataque através da mídia usando uma das táticas de Maomé: instilando medo.

 A pergunta é qual seria a alternativa? Talvez não houvesse outra coisa a fazer a não ser evacuar todas estas embaixadas. Mas sabendo disto Zawahiri explorou a imprensa e a internet, manipulando as informações e causando medo. Sem dar um tiro, e com a ajuda de seu inimigo, a Al-Qaeda conseguiu atacar os Estados Unidos pela mídia.

Obama e sua administração precisam parar e reavaliar sua política. Este padrão duplo de lidar com os terroristas só os fortalece e tira os meios do ocidente de reconhecer o inimigo e lutar contra ele. Em seus últimos discursos Obama descreveu Benghazi como um escândalo falso e continua a apadrinhar radicais islâmicos.

Dezenas de consulados e diplomatas, além de cidadãos americanos evacuados estão em limbo. E como se nada tivesse acontecido nesta semana, Obama resolveu tirar férias e partiu neste final de semana. Em outras palavras, o mundo está sem direção e nós estamos à deriva.




Sunday, August 4, 2013

A Ascensão da Al-Qaeda - 04/08/2013

Durante sua campanha para reeleição e até recentemente, em 23 de maio deste ano para ser mais precisa, o Presidente Americano Barack Obama declarou o fim da guerra contra o terrorismo dizendo que a Al-Qaeda estava “em fuga”. Ele continuou dizendo que iria trabalhar com o Congresso para revogar a autorização dada ao governo para o uso de força militar contra aquelas nações, organizações ou pessoas que “planejaram, autorizaram, cometeram ou deram assistência ao ataque de 11 de setembro de 2001” ou seja, a Al-Qaeda.

Mas agora, contrariamente ao que Obama acredita e quer nos fazer acreditar, a Al-Qaeda não morreu. Ela não está em fuga. A Al-Qaeda está em ascensão.

No último mês centenas de terroristas do grupo fugiram de várias prisões no Iraque, Líbia e Paquistão, incluindo dezenas de comandantes, prontificando um alerta de segurança global pela Interpol.

Nestas fugas foram usados dezenas de homens-bomba, morteiros e 12 carros-bombas. O embaixador americano no Iraque James Jeffrey disse ao Wall Street Journal que se a Al-Qaeda pode invadir Abu Ghraib, pode também invadir a embaixada na zona verde da Capital.

Este alerta veio um dia depois do extraordinário alerta da administração Obama a turistas americanos visitando o Oriente Médio e Ásia. O Departamento de Estado ordenou o fechamento de 22 embaixadas e consulados no mundo muçulmano e Israel de hoje até quarta-feira quando termina o mês de jejum do Ramadã.

A situação no Iraque vem se deteriorando rapidamente desde a retirada das tropas americanas no final de 2011. Só no mês de maio mais de mil iraquianos morreram em 80 ataques com carros e homens-bomba.

Há 5 anos na presidência, Obama ainda não entende a natureza do inimigo. Quando apoiou as oposições do Egito e da Tunísia, derrubando seus governos, Obama achou que a realidade mudaria para melhor. Outras pessoas, outras idéias. Quando Bin Laden foi morto, os comandantes da Al-Qaeda se reuniram em outro lugar e continuaram a existir e a propagar sua ideologia de dominação do mundo com a imposição de um califado islâmico.

A guerra civil na Síria criou uma nova oportunidade para a Al-Qaeda. Jihadistas sírios lutando no Iraque voltaram para a Siria e estabeleceram a Frente Al-Nusra que hoje é a maior força contra Bashar Al-Assad. Al-Nusra foi responsável pelos bombardeamentos mais formidáveis em Damasco, matando o cunhado de Assad, Assaf Shawkat.

Enquanto o Ocidente passou os últimos 2 anos debatendo se ajudava os elementos mais moderados da oposição na Siria, al-Nusra recebeu dinheiro, homens e armas firmando a Al-Qaeda como líder da oposição.

Se Al-Nusra, que é sunita, conseguir vencer na Síria, isto terá um impacto sério não só no Líbano mas no Iraque que também conta com seu próprio conflito shiita-sunita. Hoje, na Síria como no Líbano e no Iraque, os shiitas dominam com a ajuda do Irã.

O renascimento da Al-Qaeda no Iraque é somente uma parte do ressurgimento global da organização. No último ano vimos operações na Argélia, Mali, Nigéria e Líbia. No Paquistão esta semana houve uma outra fuga de prisioneiros que incluíam os piores jihadistas do Talibã. Esta fuga foi seguida de ameaças reais da Al-Qaeda. Não é de se espantar que os Estados Unidos tenham decidido fechar suas representações na região.  
De acordo com Dore Gold, ex-embaixador de Israel na ONU, o ressurgimento da Al-Qaeda no Iraque tem duas implicações importantes para Israel:

Primeiro, desde sua concepção, o grupo tem sido uma ameaça direta à Jordânia. Em 2005 a Al-Qaeda atacou 3 hotéis em Amã matando 60 pessoas. Logo em seguida, o chefe do grupo, Abu-Mussab Al-Zarqawi, enviou uma gravação ao rei Abdallah ameaçando-o pessoalmente. Em outubro do ano passado a Jordânia prendeu 11 jordanianos vindos da Síria que haviam recebido treinamento em explosivos da Al-Qaeda no Iraque com planos de ataques a shopping centers e ao bairro dos diplomatas em Amã.

Segundo, o renascimento de organizações jihadistas na Síria, como Al-Nusra, pode ser um verdadeiro desafio para Israel. Há o perigo de infiltração da Judeia e Samaria pela Jordânia. Já em 2005, a Al-Qaeda estabeleceu uma base em Irbid, uma cidade no norte da Jordânia e de lá tentou recrutar voluntários entre palestinos da Cisjordânia. A tentativa foi descoberta e desbaratada pelas forças israelenses mas este continua a ser o objetivo da Al-Qaeda conforme o plano de ação da Al-Nusra. O plano que vê a tomada da Síria como um passo para a destruição de Israel, e de lá, a tomada do resto do mundo árabe e do mundo islâmico.

Israel tem capacidade para lidar com mais esta ameaça de organizações jihadistas. Mas ela tem implicações nas negociações de segurança a serem conduzidas agora com os palestinos.

A Ministra da Justiça de Israel Tsipi Livni falou em Washington que “nada pode parar verdadeiros crentes”. A jornalista Caroline Glick em seu editorial nesta semana no Jerusalém Post colocou muito bem que este termo “verdadeiros crentes” fora cunhado pelo escritor Eric Hoffer em 1951 em seu livro sobre as raízes psicológicas do fanatismo. Hoffer descreveu o verdadeiro crente como uma pessoa fanaticamente engajada numa causa ao qual nenhuma quantidade de realidade o faz abandoná-la.

E é justamente assim que podemos descrever Obaman, Kerry e Livni. Fanáticos! Enquanto o mundo está desmoronando em volta, tudo o que os preocupa é forçar um acordo entre os palestinos e Israel.

Kerry decidiu que isto será cumprido em 9 meses. Um parto, realmente. E todos nós sabemos o que se passa durante os 9 meses: náuseas, vômitos, dores de cabeça, mudança de humor. E às vezes um aborto.

Os Estados Unidos uma vez eram uma grande nação, admirada e temida. Hoje não é nem um nem outro. É um tigre de papel que urra, mas que pôe o rabo entre as pernas ao menor sinal de perigo.


Israel pode agir diferentemente. Netanyahu se mostrou um covarde ao aceitar soltar estes 104 assassinos sanguinários somente para trazer os palestinos a Washington. A questão é se em face da Al-Qaeda em Gaza, no Sinai e na Jordânia, do terrorismo palestino, e mais urgentemente, da ameaça nuclear do Irã, Bibi mostrará alguma coragem.