Sunday, July 31, 2016

A Pax Islâmica - 31/7/2016

Enquanto o mundo afunda em violência, os Estados Unidos, a União Europeia e a ONU não têm outra coisa a fazer a não ser controlar aonde Israel aprova ou deixa de aprovar projetos de construção de casas para seus cidadãos.

Na semana passada, o governo aprovou a construção de 770 apartamentos no bairro de Gilo, em Jerusalem. Gilo é um bairro judaico construído em terras adquiridas por judeus antes da Segunda Guerra Mundial. A cidade bíblica de Gilo está mencionada nos livros de Josué e Samuel. Escavações na área resultaram na descoberta de um forte e implementos agrícolas da época do primeiro Templo. Mas pelo fato ter estado nas mãos dos jordanianos entre 1948 e 1967, o mundo absurdamente considera este bairro da capital, como “território palestino ocupado”!

O porta-voz de Obama, em especial, disse que os Estados Unidos estão preocupados com “as ações provocativas e contra produtivas que os fazem questionar o comprometimento de Israel com uma solução negociada com os palestinos.” Os Europeus, por seu lado, disseram que “a decisão de construir no assentamento (?) de Gilo, construído sobre terras palestinas ocupadas (?), mina a viabilidade da solução de dois estados”! é absurdo atrás de absurdo!!!

Especialmente irritante, é a adoção por completo da narrativa palestina pelo ocidente. Desde quando houve no local uma entidade independente palestina para que Israel a tenha ocupado?  Nunca. E se a Europa achava que este conluio com a retórica árabe e palestina a protegeria do terrorismo, estava muito enganada. Ao contrário, sua deferência ao mundo islâmico deixou seus cidadãos expostos aos ataques mais bárbaros de sua história. Eu digo deferência porque na Europa não é mais apropriado ser patriota, ter orgulho de sua cultura, história e tradições. O correto hoje é a equiparação da cultura europeia com uma que não trouxe nada além de derramamento de sangue, ignorância, violência e terrorismo.   

Quando Mahmoud Abbas reviveu velhos libelos de sangue, acusando Israel de envenenar poços de água, a Europa o aplaudiu de pé. , não pode reclamar ou declarar absurdas outras reivindicações árabes ou palestinas.

Por exemplo, na semana passada o Ministro do Exterior da Autoridade Palestina, Ryiad al Malki, disse aos líderes da Liga Árabe, que estava preparando uma ação judicial contra a Inglaterra por causa da Declaração Balfour na qual Sua Majestade expressava em 1917 simpatia pelo estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na Palestina. De acordo com Malki, Londres seria responsável por todos os “crimes cometidos por Israel” deste o fim do Mandato Britânico em 1948 e pelo prejuízo aos palestinos que supostamente viviam na terra por “milhares de anos”!

De fato, esta declaração foi inconsequente porque os ingleses nunca cumpriram sua palavra. Primeiro, em vez de estabelecerem um lar nacional judaico na Palestina, apenas quatro anos depois, em 1921, os ingleses pegaram 70% da área para estabelecer o reinado da Transjordânia. Na década de 30 a imigração judaica foi reduzida a níveis irrisórios, selando o destino de milhões que morreram nos campos de extermínio.

Esta é só a última das tentativas de exploração de nossas leis e abuso do sistema internacional de justiça para deslegitimar Israel. A última porque já tivemos outras pérolas. Em 2003, acadêmicos egípcios tentaram processar Israel por todo o ouro e preciosidades que os hebreus levaram consigo durante o Êxodo de Moisés! Em 2014, os egípcios novamente discutiram acionar Israel desta vez pelo dano causado ao povo egípcio pelas 10 pragas mencionadas na Bíblia.

E porque os palestinos não processam a Jordânia?? Afinal, o reinado ficou com 70% da Palestina! Ou a ONU que votou a favor da partilha? Para se manterem nas manchetes, alguém disse que os palestinos estariam prontos a processar o próprio D-us por ter feito uma aliança com Abraão!

Parece que entramos na zona além da imaginação. Mas se perguntados, líderes Europeus e a administração Obama considerarão estas reclamações com seriedade. Para eles, elas merecem respeito, não escárnio.

E aí está o ponto crucial do que estamos vivendo hoje. Ao mostrar reverência para este tipo de ações e retórica, o ocidente não está trazendo estes povos para a sociedade das nações e incentivando-as a serem mais civilizadas. Isto só funciona se o outro lado estiver aberto para a mesma filosofia.

No pensamento islamista, quando um ocidental lhe mostra respeito, confirma sua inferioridade. Quando ouvimos imãs dizerem que o Islão é uma religião de tolerância, não entendemos que a definição de tolerância no Islamismo é diversa da que conhecemos. No ocidente, ser tolerante é aceitar o outro como seu igual, mesmo quando ele tem uma fé diferente. A tolerância no Islão significa que você tem o direito de viver e praticar o judaísmo e o cristianismo (mas não outras religiões), mantendo-se no seu lugar inferior de Dhimmi, e pagando tributos por tal tolerância.

Regra geral dhimmis não podem ter casas mais altas que as de muçulmanos, devem atravessar a rua quando um muçulmano estiver vindo em sua direção, não podem expor símbolos de suas religiões, não podem construir igrejas ou templos novos, não podem beber vinho em publico e por todos estes “privilégios”, o dhimmi deve assinar um contrato e pagar a jizyah, o imposto anual. Esta seria a “pax islâmica” não fosse o fato dos próprios muçulmanos não concordarem entre si sobre como será este governo mundial, qual sharia será aplicável e quem será o califa! Para os xiitas, por exemplo, teria que ser um descendente do primo de Maomé, Ali. Para os sunitas teria que ser um representante da elite de Meca.

Se notarmos bem, os jihadistas reproduzem as mesmas táticas usadas por Maomé no século VII. Eles não formam grandes exércitos com uniformes e vão lutar. Eles preparam ataques em pequenos grupos, como assaltantes de caravanas. Roubam e matam para instilar o medo e fazer com que as pessoas fujam. Ao fugir, eles tomam seus bens e sua terra e foi assim que o islamismo avançou no seu princípio. Nós chamamos isto terrorismo.

E como não há paz no próprio mundo do Islão temos sunitas contra xiitas, contra sufistas, contra alawitas, etc.. E vemos sunitas do Estado Islâmico matar outros sunitas porque não aceitam sua versão do islamismo e da sharia. Mas mesmo assim, todos querem impor ao ocidente este culto mortífero e retrógrado.

Infelizmente, os líderes do mundo se recusam a verem o mundo como os islamistas veem o mundo. Eles ainda olham para o mundo islâmico com curiosidade e abrem seus braços a milhões que atravessam suas fronteiras.

Quando a Europa acordar do seu sonho igualitário e politicamente correto, será tarde demais. Sua recusa em identificar quem é o inimigo e formar uma política apropriada para combatê-lo é simplesmente um contrassenso.  

Imaginem em 1940, a Europa e os Estados Unidos indo para a guerra cuidando para não chamar os alemães de nazistas. Seria um absurdo. Sem colocar o politicamente correto no lixo e descrevermos qual é o perigo real que corremos, nunca o venceremos. É com isso que o Estado Islâmico, o Irã, a Hezbollah, o Hamas e a Autoridade Palestina estão contando. Temos que identificar nosso inimigo, entender sua ideologia e estabelecer uma estratégia para combate-la. Só assim venceremos. Se não o fizermos, teremos muito mais inocentes em clubes, dias nacionais e em igrejas e sinagogas massacrados por esta ideologia.







Sunday, July 24, 2016

O Enganoso Golpe de Erdogan - 24/7/2016

A tentativa de golpe na Turquia há duas semanas teve todos os sintomas de uma fraude. A chamada do povo às ruas através da mídia social e a simultânea prisão de milhares de militares, juízes e acadêmicos em apenas dois dias, apontam para um planejamento avançado e coordenado que não poderia ser apenas resultado da eficiência de alguns partidários de Erdogan enquanto o presidente estava supostamente de férias, longe da capital.

Primeiro, as forças atrás do suposto golpe aparentemente se enganaram com o dia e hora que ele deveria acontecer. Sua suposta tentativa de cortar a comunicação entre Erdogan e suas forças de segurança e a população e de tomar os principais centros do poder simplesmente falharam; e, de acordo com Erdogan, estas forças também falharam em mata-lo por diversas vezes. Isto não faz qualquer sentido!  

Em seu discurso na última quarta-feira, Erdogan declarou que 99 generais estavam envolvidos na tentativa de golpe. Que exército incompetente! 99 generais juntos não conseguiram alcançar um só objetivo planejado?

Segundo, com tanta gente envolvida em tantos departamentos do governo e da vida civil, absolutamente ninguém vazou a informação? De acordo com Erdogan, nove mil policiais, seis mil soldados, 30 governadores regionais e 50 servidores públicos de alto escalão, junto com estes 99 generais, estariam envolvidos no golpe. Já pensaram esconder a reunião de todos eles para planejar o golpe? Erdogan quer mesmo que acreditemos que ele foi pego de surpresa enquanto estava de férias?

O terceiro ponto é ao que já me referi. Em 48 horas, pelo menos 36 mil pessoas foram presas ou demitidas de seus cargos incluindo 1.500 servidores do ministério das finanças, 15 mil do ministério da educação, 15 mil reitores de universidades e uns três mil juízes e promotores, incluindo dois juízes do Supremo da Turquia. Isto aconteceu no momento? Levou o quê? Um minuto para compilar esta lista de milhares de traidores?? Não há como negar que Erdogan vem planejando esta farsa há tempo, com o único propósito de eliminar qualquer oposição.

Mesmo antes destes últimos acontecimentos Erdogan já tinha restrito substancialmente as liberdades democráticas na Turquia. Hoje há mais generais e jornalistas nas prisões turcas do que em qualquer outro país do mundo. Ao acabar com o resquício do liberalismo e debate democrático, a Turquia está a caminho de se tornar uma completa autocracia islâmica.

As implicações disto para o Ocidente e para Israel em particular são astronômicas. Um país não democrático não pode fazer parte da OTAN; mas a Turquia está planejando ampliar sua participação na organização.

Outro sinal que este “golpe” fora calculado é o fato de ter acontecido alguns dias após a assinatura de um acordo de reconciliação com Israel. Por este acordo, a Turquia não só assegurou o fornecimento de milhões de metros cúbicos de gás, mas a permissão de financiar a reconstrução de Gaza.  Do lado de Israel, isto deveria facilitar sua integração na OTAN removendo a objeção da Turquia e colocar rédeas no Hamas trocando projetos militares por civis. Mas agora que Erdogan destruiu qualquer resto de oposição, ele deverá voltar a apoiar a agenda islâmica do Hamas com quem ele se identifica ideológica e religiosamente.

A reação da Europa e dos Estados Unidos ao suposto “golpe” foi de apoio a Erdogan em uníssono. Temos agora um regime islâmico altamente tóxico, firmemente plantado às portas da Europa.

Nem a Europa, nem os Estados Unidos parecem preocupados com o aumento do autoritarismo e ações antidemocráticas do presidente turco. Eles esqueceram que Erdogan apoiou o Estado Islâmico contra Bashar Assad na Síria até o grupo se virar contra ele.

E é aí que entra o lado maior desta loucura. O ex-embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Oren, contou que o presidente do comitê para assuntos exteriores do parlamento holandês lhe disse recentemente que os piores debates entre os legisladores são sobre Israel. Oren, surpreso, então perguntou: “me deixe entender direito, seu país está em crise econômica, dezenas de milhares de refugiados estão entrando por suas fronteiras, a União Europeia pode estar se desfazendo, e ainda assim, o assunto que está no topo da lista é Israel?”

Pois é. E só para confirmar, um dia antes do suposto “golpe” na Turquia, o Secretario de Estado americano John Kerry, que estava na Rússia para discutir a situação na Síria, declarou que a primeira fonte de instabilidade na região era o impasse entre Israel e os palestinos.

É brincadeira?? Com tudo o que está acontecendo na Turquia, Síria, Líbano e Iraque, a desintegração do Iêmen a da Líbia, o Irã testando mísseis intercontinentais em violação ao acordo nuclear, ataques terroristas quase que diários na Europa e uma onda de refugiados que não estanca, e a maior instabilidade vem de Israel??

É. E é por isso que François Hollande decidiu organizar uma conferência de paz sobre Israel e os palestinos em meio a seu estado de emergência e no meio da saída da Inglaterra da União Europeia.

Kerry, Hollande e outros europeus ainda promovem a antiquada ideia que o conflito entre Israel e os palestinos é o pivô de toda a violência envolvendo o mundo muçulmano e árabe. Eles teriam que saber mas nunca reconhecerão que se não houvesse Israel, o ódio entre xiitas e sunitas, o terrorismo internacional, massacres e genocídios ainda ocorreriam.

A verdade é que a declaração de Kerry não foi um deslize. Ele já concedeu que haverá o reconhecimento do Estado Palestino frente a uma audiência internacional que só está esperando a legitimidade americana perante as Nações Unidas em setembro.


Este é o legado que o presidente Obama quer deixar. Ele sai da presidência este ano traindo Israel e jogando a sorte da América com a Rússia, o Irã, a Hezbollah e todos os regimes alinhados com a Irmandade Muçulmana. Ele deixa a América enfraquecida e o mundo substancialmente mais perigoso. Caberá ao povo americano eleger alguém que consiga desfazer este caos ou uma incompetente que continue a perpetuar esta política.


Sunday, July 17, 2016

A Ideologia a Combater - 17/07/2016

Séculos de experiência nos mostraram que a mistura de religião e guerra é algo muito perigoso. A convicção cega, irracional, comum às pessoas de fé, as torna imunes a qualquer apelo à razão. E quando estas pessoas ganham acesso a armas, bombas ou qualquer outro instrumento com o qual possam impor sua visão intolerante, elas se tornam especialmente perigosas.

Como exemplos históricos temos a sangrenta guerra entre católicos e protestantes, entre muçulmanos xiitas e sunitas e entre hindus e muçulmanos. Hoje a brutalidade da guerra do islamismo radical contra o resto do mundo faz a Idade Média parecer progressista em comparação.

O último ataque custou a vida de 84 pessoas inclusive a de 10 crianças. Civis inocentes a beira-mar assistindo um show de fogos de artifício no dia nacional da França.

Ouvindo os debates da mídia europeia e americana, o que surpreende é a falta de compreensão do por que. Por que a França e a Bélgica são repetidamente alvos do furor islâmico. Por que muçulmanos recebidos de braços abertos pela Europa, se voltam contra ela e seus valores. Por que??

Para entendermos o processo, vamos voltar na história. Depois da Primeira Grande Guerra e a fragmentação do Império Otomano, a França e a Inglaterra decidiram dividir o Oriente Médio entre si, assinando o acordo Sykes-Picot. Pegando o mapa da região, dá para ver que está cheio de linhas retas. Estas linhas traçadas por burocratas desconsideraram a complexidade das relações tribais, dividiram aliados e forçaram inimigos a viverem juntos. Líderes locais foram escolhidos somente por sua lealdade aos estrangeiros e não pelo respeito junto aos seus. Um deles foi o patriarca da família Al-Saud que hoje reina na Arábia Saudita.

Para conseguir o apoio local, os Al-Saud fizeram um acordo com os líderes religiosos dando a eles total controle sobre a educação. Só que estes religiosos seguiam uma seita criada no século 18 por Mohamed ibn Abd al-Wahab, que era contra a qualquer forma de inovação e pregava a volta ao puritanismo do estilo de vida de Maomé. Com a renda do petróleo, bilhões de dólares choveram sobre estes clérigos que exportaram sua ideologia para o resto do Oriente Médio e o mundo. Hoje, um muçulmano sunita que não compartilha da ideologia wahabista, é considerado um herege.

O impacto concreto desta ideologia pode ser visto na Arábia Saudita. Mulheres não podem dirigir automóveis, não podem votar ou serem eleitas, não podem sair na rua sem estarem acompanhadas por um homem de sua família e quando o fazem, devem estar completamente cobertas. Como propriedade, elas podem ser vendidas ou dadas em casamento sem seu consentimento. Homossexuais são executados, pequenos crimes são punidos com amputações. Adultério com apedrejamento. Meninas têm seus órgãos genitais mutilados e assassinatos por honra são rotina.

Muçulmanos são ensinados desde pequenos que este modo de vida é o ideal porque reflete o do seu profeta. Mas no século XX os muçulmanos se depararam com um mundo cheio de novas tecnologias, avanços e ideias, que demonstravam seu atraso. Em vez de tentar alcançar o mundo e implementar reformas, os clérigos condenaram as mudanças e através de sua influência na educação denunciaram o Ocidente como agentes de Satã.

Paralelamente, a Europa estava passando por uma transformação ideológica. Após a Segunda Guerra, acadêmicos resolveram que o nacionalismo exacerbado tinha sido a causa do banho de sangue dos anos 40. Nasceu então o multiculturalismo, uma ideologia perniciosa que torna politicamente incorreto valorizar sua cultura e história ou de criticar outras culturas, por mais bárbaras que sejam.

A França foi líder deste movimento. Bairros inteiros de Paris hoje são inacessíveis a não-muçulmanos. O mesmo ocorre em Londres, Suécia e Dinamarca. O multiculturalismo significou o fim dos programas de assimilação que dariam aos imigrantes as oportunidades e valores necessários para sucederam em seus novos países. Ele encorajou seus imigrantes a manterem suas ideias, entre elas o wahabismo, e a se fecharem dentro de suas comunidades.

A convergência destes dois movimentos e a decisão da Europa de trazer milhões de refugiados muçulmanos é o que está hoje causando o pandemônio.

Obama e outros líderes se recusam a discutir ou até a identificar o problema. Eles fazem alusão a destruir militarmente as redes de influência do Estado Islâmico, mas a mesma ideologia é o que move a Irmandade Muçulmana no Egito, Al-Shabaab na Somália e Yemen, Al-Nusra na Síria, Al-Qaeda no Afeganistão e Paquistão, Boko Haram na Nigéria, Al-Sayaaf nas Filipinas e tantos outros grupos pelo mundo afora. Não se destrói uma ideologia com drones.   

Hoje a Europa, Estados Unidos e Canadá são compelidos a legislar sobre a lei islâmica. A Inglaterra teve que formalmente criminalizar a mutilação genital de meninas; a França teve um debate acirradíssimo sobre o uso do véu em locais públicos, práticas que nunca existiram na Europa até os muçulmanos chegarem.

O instituto Gatestone emitiu em abril um relatório de 615 páginas sobre o que pensam muçulmanos ingleses. O resultado foi chocante. Uma grande parte não compartilha dos valores do ocidente e gostaria de viver separadamente regidos pela lei islâmica. 100 mil entre eles apoiam os ataques terroristas para impor um califado na Europa. 67% disseram que nunca chamariam a polícia para denunciar um terrorista muçulmano. 52% acreditam que homossexualismo deveria ser crime e acham inaceitável ter um homossexual como professor ou professora de seus filhos. 35% defendem a poligamia. 80% deles acredita que se algum muçulmano se converter a outra religião, deve ser morto! É um barbarismo!!!

Se alguém achar que trazer estes fatos a tona é politicamente incorreto, deveriam escutar Maajid Nawaz, um muçulmano sunita, ex-recrutador do islamismo radical. Nawaz denunciou Obama e diz que somente com um debate honesto e aberto sobre o radicalismo islâmico, poderemos vencer esta ideologia perniciosa que quer impor sua versão da religião sobre os muçulmanos e o resto do mundo.

Pergunto: como um desempregado de 31 anos conseguiu alugar um caminhão de 19 toneladas enche-lo de armas e sair matando indiscriminadamente em Nice sem apoio financeiro e ajuda de sua comunidade? É claro que ele teve apoio, pois sua comunidade vem sendo doutrinada há décadas! seis mil europeus se juntaram ao Estado Islâmico desde 2012! Isto não acontece no vácuo!

Uma solução só será possível se pudermos falar abertamente sobre este problema sem medo de sermos rotulados de islamofobos ou intolerantes. Vamos dizer basta a organizações que existem para silenciar qualquer debate sobre o islamismo. Não é preciso ser negro para denunciar o racismo, ou judeu para acusar o antissemitismo ou homossexual para apontar a discriminação. E não temos que ser muçulmanos para protestarmos contra o apedrejamento de mulheres até a morte, gays atirados de prédios, cristãos crucificados, meninas não-muçulmanas escravizadas, amputações e decapitações. Não precisamos saber nada sobre o Al-Corão para condenarmos estas práticas bárbaras.


E vamos fazer com que a partir de hoje não precisemos mais de permissão para falar sobre este problema, combatermos esta ideologia e erradica-la do mundo civilizado. 

Monday, July 11, 2016

A Distorcida Equivalência Moral do Ocidente - 10/07/2016

Há três semanas comecei meu comentário dizendo que não havia semana sem um ataque terrorista. Neste espaço de tempo, parece que ataques se tornaram uma epidemia ao redor do mundo. Desde o dia 1 de julho deste ano, tivemos nada menos que 60 ataques terroristas, com pelo menos 671 mortos. Dentre eles, 51 envolveram diretamente grupos islâmicos.

Um ataque em particular precisa ser lembrado por sua cruel bestialidade. Uma criança de 13 anos, a pequena Hallel Yaffa Ariel, morta em sua cama na manhã de seu primeiro dia de férias por um palestino. As imagens dos lençóis, chão e paredes encharcados com seu sangue foram demais para olhar. Seu crime??  O de ser judia e odiada por uma nação inteira. Uma nação que há 23 anos tem seus cérebros lavados dia e noite nas escolas, mesquitas e mídia desumanizando judeus e israelenses.

O perpetrador, de 17 anos, esfaqueou a menina dezenas de vezes. Quando não havia mais lugar para esfaqueá-la no rosto ou peito, ele a virou e continuou a esfaqueá-la nas costas, refletindo um ódio descomunal. Mas este animal sabia que iria ser instantaneamente transformado em herói. Sua família, daqui para frente, não só foi elevada em status, mas foi permanentemente premiada com um salário de ministro palestino. O terrorista foi morto, mas seu nome será perpetuado em ruas, praças, escolas e torneios esportivos. Tudo isso cortesia da suposta “ajuda humanitária” da União Europeia e dos Estados Unidos.

Na mídia mundial, este ataque foi reportado primeiramente como “dois mortos em tiroteio na Cisjordânia”. Quando os detalhes vieram à tona, foram acompanhados da racionalização usada rotineiramente, que “há radicais em ambos os lados”, que “tanto palestinos como israelenses são culpados pela ausência de paz”.

Mas isto é uma mentira. Uma mentira perpetrada para justificar o antissemitismo e dar o direito ao mundo de continuar a culpar o judeu.

O mundo não se mostrou escandalizado em 2000 quando Ehud Barak ofereceu a Arafat 95% da Judeia e Samaria e 100% de Gaza, livre “dos pés sujos dos judeus” como Mahmoud Abbas gosta de se referir a seus vizinhos. Mas isso não foi suficiente para Arafat. Suas ambições só poderiam ser saciadas com 100% de toda a terra, do Jordão ao Mediterrâneo, livre de judeus. Como seu vice na época, Faisal Husseini declarou, o processo de paz era simplesmente um Cavalo de Tróia. Seu propósito verdadeiro era de criar bases da OLP dentro do território israelense para expandir sua capacidade de destruir o estado judeu.

Esta é a razão pela qual os palestinos não construíram um país apesar de terem recebido mais ajuda financeira da comunidade internacional que qualquer outro povo na história da humanidade. Receberam mais de 25 vezes o que toda a Europa recebeu para sua reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. Esta falha não é só devida à incompetência e a corrupção. Os palestinos não querem um estado. Eles não querem se incomodar com a construção de estradas, hospitais, companhias elétricas, de água e esgotos. Suas escolas são todas fornecidas pela ONU!

Eles gastam todo o dinheiro de ajuda internacional para transformar seu povo na sociedade mais antissemita do mundo. Em que crianças de dois anos são vistas jurando querer matar judeus e destruir Israel. Sua mensagem é simples: toda a terra está ocupada e não há lugar aonde um judeu tenha o direito de viver. Não por causa da ocupação, mas porque são judeus. Judeus são uma abominação, descendentes de porcos e macacos.

E em vez do ocidente condenar este tipo de retórica já em 2000 com a segunda intifada liderada por Arafat, o mundo criou o termo pernicioso “ciclo de violência”. Um termo que retira toda a distinção entre os assassinos e as vítimas. Entre os que querem aniquilar um povo e uma nação que se defende.

A mais recente expressão desta diretiva doentia foi a recente publicação do Quarteto de supostas recomendações para a paz. Mas neste relatório, o Quarteto continua a comparar absurdamente um judeu que vive na Judeia e Samaria com um assassino palestino.

O Quarteto recomenda a ambos os lados “reduzir as tensões”. Mas só os palestinos com seus atos bárbaros aumentam as tensões. Que “ambos os lados devem tomar passos para reduzir a violência e proteger a vida e propriedade de todos os civis”. Mas só um lado fomenta violência e deliberadamente alveja civis. Que “ambos os lados devem coibir e conter atos e retórica provocativa”. Mas só um lado está sistematicamente engajado em ações e retórica provocativas e incitação.

E sobre isso, o Quarteto ainda pede aos palestinos para “agir decisivamente e tomar passos para cessar a incitação à violência e fortalecer os esforços de combate ao terrorismo incluindo a condenação de atos de terrorismo”. Os palestinos, é claro, nunca farão isso. Seu presidente é o promotor-mor da violência. E o fato dele continuar a fazê-lo 12 anos após a morte de Arafat e ainda ser chamado pelo mundo de “parceiro da paz”, prova a falência moral do Ocidente.

E depois de pedir estes atos vazios de boa vontade, o Quarteto volta seu dedo acusador para Israel exigindo que o governo negue o direito de propriedade a judeus, que expanda a atuação da Autoridade Palestina nas áreas povoadas por judeus e que dê mais armas (?!!) e expanda a cooperação de segurança com os palestinos, os mesmos indivíduos cheios de ódio que só sonham em matar judeus.

Este relatório foi publicado no dia do enterro da pequena Hallel e no dia em que a família Mark estava viajando com seus filhos no carro. A família foi alvejada com uma chuva de balas no meio da estrada. O pai foi morto, sua esposa e filhos seriamente feridos. O que se seguiu foi uma explosão de comemorações dos assassinatos e dos assassinos nos territórios palestinos. O governador de Hebron, que é da OLP, visitou a família do assassino de Hallel e lhe prestou homenagem. A mídia palestina tocou músicas comemorativas o dia todo. Um novo filme animado foi publicado no Facebook incitando o assassinato do ativista Yehuda Glick. O filme continha direções para Otniel onde ele mora, e instruções de como burlar a cerca de segurança.

Há uma diferença patente entre as duas comunidades. Os judeus querem construir, plantar, criar e contribuir para a humanidade. Os palestinos querem matar, destruir e criar o caos. Não há equivalência moral entre os dois. A distinção é clara. E depois de 16 anos de atrocidades palestinas como de Hallel, da família Mark, da família Fogel, da família Hatuel e tantas outras, a determinação do Quarteto em culpar ambos os lados é por si só uma atrocidade.

A recusa da comunidade internacional de reconhecer este fato básico depois de tantos anos é uma das razões pelas quais não há paz. Precisamos por um fim na premissa aceita por todos que Israelenses e palestinos são moralmente iguais. Não são. Manter esta equivalência moral é por si só uma atrocidade moral.