Há três semanas comecei meu
comentário dizendo que não havia semana sem um ataque terrorista. Neste espaço
de tempo, parece que ataques se tornaram uma epidemia ao redor do mundo. Desde
o dia 1 de julho deste ano, tivemos nada menos que 60 ataques terroristas, com
pelo menos 671 mortos. Dentre eles, 51 envolveram diretamente grupos islâmicos.
Um ataque em particular
precisa ser lembrado por sua cruel bestialidade. Uma criança de 13 anos, a
pequena Hallel Yaffa Ariel, morta em sua cama na manhã de seu primeiro dia de
férias por um palestino. As imagens dos lençóis, chão e paredes encharcados com
seu sangue foram demais para olhar. Seu crime?? O de ser judia e odiada por uma nação inteira.
Uma nação que há 23 anos tem seus cérebros lavados dia e noite nas escolas,
mesquitas e mídia desumanizando judeus e israelenses.
O perpetrador, de 17 anos, esfaqueou
a menina dezenas de vezes. Quando não havia mais lugar para esfaqueá-la no
rosto ou peito, ele a virou e continuou a esfaqueá-la nas costas, refletindo um
ódio descomunal. Mas este animal sabia que iria ser instantaneamente transformado
em herói. Sua família, daqui para frente, não só foi elevada em status, mas foi
permanentemente premiada com um salário de ministro palestino. O terrorista foi
morto, mas seu nome será perpetuado em ruas, praças, escolas e torneios
esportivos. Tudo isso cortesia da suposta “ajuda humanitária” da União Europeia
e dos Estados Unidos.
Na mídia mundial, este ataque
foi reportado primeiramente como “dois mortos em tiroteio na Cisjordânia”.
Quando os detalhes vieram à tona, foram acompanhados da racionalização usada
rotineiramente, que “há radicais em ambos os lados”, que “tanto palestinos como
israelenses são culpados pela ausência de paz”.
Mas isto é uma mentira. Uma
mentira perpetrada para justificar o antissemitismo e dar o direito ao mundo de
continuar a culpar o judeu.
O mundo não se mostrou
escandalizado em 2000 quando Ehud Barak ofereceu a Arafat 95% da Judeia e Samaria
e 100% de Gaza, livre “dos pés sujos dos judeus” como Mahmoud Abbas gosta de se
referir a seus vizinhos. Mas isso não foi suficiente para Arafat. Suas ambições
só poderiam ser saciadas com 100% de toda a terra, do Jordão ao Mediterrâneo,
livre de judeus. Como seu vice na época, Faisal Husseini declarou, o processo
de paz era simplesmente um Cavalo de Tróia. Seu propósito verdadeiro era de criar
bases da OLP dentro do território israelense para expandir sua capacidade de
destruir o estado judeu.
Esta é a razão pela qual os
palestinos não construíram um país apesar de terem recebido mais ajuda
financeira da comunidade internacional que qualquer outro povo na história da
humanidade. Receberam mais de 25 vezes o que toda a Europa recebeu para sua
reconstrução após a Segunda Guerra Mundial. Esta falha não é só devida à
incompetência e a corrupção. Os palestinos não querem um estado. Eles não
querem se incomodar com a construção de estradas, hospitais, companhias elétricas,
de água e esgotos. Suas escolas são todas fornecidas pela ONU!
Eles gastam todo o dinheiro de
ajuda internacional para transformar seu povo na sociedade mais antissemita do
mundo. Em que crianças de dois anos são vistas jurando querer matar judeus e
destruir Israel. Sua mensagem é simples: toda a terra está ocupada e não há
lugar aonde um judeu tenha o direito de viver. Não por causa da ocupação, mas
porque são judeus. Judeus são uma abominação, descendentes de porcos e macacos.
E em vez do ocidente condenar
este tipo de retórica já em 2000 com a segunda intifada liderada por Arafat, o
mundo criou o termo pernicioso “ciclo de violência”. Um termo que retira toda a
distinção entre os assassinos e as vítimas. Entre os que querem aniquilar um
povo e uma nação que se defende.
A mais recente expressão desta
diretiva doentia foi a recente publicação do Quarteto de supostas recomendações
para a paz. Mas neste relatório, o Quarteto continua a comparar absurdamente um
judeu que vive na Judeia e Samaria com um assassino palestino.
O Quarteto recomenda a ambos
os lados “reduzir as tensões”. Mas só os palestinos com seus atos bárbaros aumentam
as tensões. Que “ambos os lados devem tomar passos para reduzir a violência e
proteger a vida e propriedade de todos os civis”. Mas só um lado fomenta
violência e deliberadamente alveja civis. Que “ambos os lados devem coibir e
conter atos e retórica provocativa”. Mas só um lado está sistematicamente engajado
em ações e retórica provocativas e incitação.
E sobre isso, o Quarteto ainda
pede aos palestinos para “agir decisivamente e tomar passos para cessar a
incitação à violência e fortalecer os esforços de combate ao terrorismo
incluindo a condenação de atos de terrorismo”. Os palestinos, é claro, nunca farão
isso. Seu presidente é o promotor-mor da violência. E o fato dele continuar a
fazê-lo 12 anos após a morte de Arafat e ainda ser chamado pelo mundo de “parceiro
da paz”, prova a falência moral do Ocidente.
E depois de pedir estes atos
vazios de boa vontade, o Quarteto volta seu dedo acusador para Israel exigindo
que o governo negue o direito de propriedade a judeus, que expanda a atuação da
Autoridade Palestina nas áreas povoadas por judeus e que dê mais armas (?!!) e
expanda a cooperação de segurança com os palestinos, os mesmos indivíduos
cheios de ódio que só sonham em matar judeus.
Este relatório foi publicado
no dia do enterro da pequena Hallel e no dia em que a família Mark estava
viajando com seus filhos no carro. A família foi alvejada com uma chuva de
balas no meio da estrada. O pai foi morto, sua esposa e filhos seriamente feridos.
O que se seguiu foi uma explosão de comemorações dos assassinatos e dos
assassinos nos territórios palestinos. O governador de Hebron, que é da OLP,
visitou a família do assassino de Hallel e lhe prestou homenagem. A mídia palestina
tocou músicas comemorativas o dia todo. Um novo filme animado foi publicado no
Facebook incitando o assassinato do ativista Yehuda Glick. O filme continha
direções para Otniel onde ele mora, e instruções de como burlar a cerca de
segurança.
Há uma diferença patente entre
as duas comunidades. Os judeus querem construir, plantar, criar e contribuir
para a humanidade. Os palestinos querem matar, destruir e criar o caos. Não há
equivalência moral entre os dois. A distinção é clara. E depois de 16 anos de
atrocidades palestinas como de Hallel, da família Mark, da família Fogel, da família
Hatuel e tantas outras, a determinação do Quarteto em culpar ambos os lados é
por si só uma atrocidade.
A recusa da comunidade
internacional de reconhecer este fato básico depois de tantos anos é uma das
razões pelas quais não há paz. Precisamos por um fim na premissa aceita por
todos que Israelenses e palestinos são moralmente iguais. Não são. Manter esta equivalência
moral é por si só uma atrocidade moral.
No comments:
Post a Comment