Durante esta
semana, tivemos vários eventos notáveis. Na última quinta-feira, em Israel,
representantes de 49 países vieram para Jerusalem para lembrar a libertação do
campo de concentração de Auschwitz pelas forças soviéticas há 75 anos. Frente
aos reis da Espanha, Bélgica e Holanda, do príncipe herdeiro da Noruega, do
Grão Duque do Luxemburgo, e outros 32 presidentes, e sete representantes de
Estados, o príncipe Charles, Wladimir Putin, e o vice-presidente dos Estados
Unidos, Mike Pence fizeram discursos poderosos. Mas a mensagem que mais marcou
e ficará na história, foi sem dúvida a do presidente da Alemanha, Frank Walter
Steinmeier. Não só ele fez toda a introdução em hebraico, mas escancarou a
verdade.
Steinmeier teve
a coragem de reconhecer ao dizer que “o assassinato em escala industrial de
seis milhões de judeus, o pior crime da humanidade, foi cometido pelo meu país.
A terrível guerra, que custou mais de 50 milhões de vidas, teve origem em meu
país".
“Eu gostaria
de poder dizer que nós, alemães, aprendemos da história de uma vez por todas.
Mas não posso dizer isso quando o ódio continua se espalhando”. “Não posso
dizer isso quando cospem em crianças judias no pátio da escola. Não posso dizer
isso quando o antissemitismo bruto é encoberto por supostas críticas à política
israelense. Não posso dizer isso quando apenas uma porta de madeira grossa impede
um terrorista de direita de causar um banho de sangue em uma sinagoga na cidade
de Halle, em Yom Kipur. ”
“É claro que
a situação na Alemanha de hoje não é a mesma da era nazista”, continuou
Steinmeier. “As palavras não são as mesmas. Os autores não são os mesmos. "Mas
o mal é o mesmo", afirmou. “E resta apenas uma resposta: nunca mais! Nie
wieder! E é por isso que não pode haver um fim para recordarmos.”
Este discurso
foi em puro contraste com o discurso hipócrita de Emmanuel Macron, presidente da
França. Usando palavras de efeito, mas vazias em conteúdo, Macron disse que na
história o antissemitismo sempre precedeu um enfraquecimento da democracia. Ele
também fingiu criticar os negadores do Holocausto dizendo que o assassinato de seis
milhões de pessoas não é apenas uma estória com a qual se pode brincar ou
distorcer. Justo ele que na noite anterior fez questão de apertar a mão do
negador do Holocausto em chefe, Mahmoud Abbas, em Ramallah. Abbas que recebeu
seu doutorado da Universidade Patrick Lumumba em Moscou, precisamente com sua
tese que o assassinato de judeus durante a guerra nunca ocorreu. E não foi só
isso. Macron mostrou todo o seu ódio ao se pegar com as forças de segurança de
Israel que o estavam protegendo e expulsá-los da igreja de Saint Anne que Macron
considera território francês.
E isso
ocorreu menos de um mês após o assassino muçulmano da médica judia Sarah Halimi
de 66 anos, torturada e jogada do terceiro andar de seu apartamento aos gritos
de Allah Uakbar, sair livre, por ele ter dito que fez isso após ter fumado
maconha. É, na França hoje você pode fumar maconha, matar um judeu, escapar do
julgamento e sair livre sem qualquer problema. Este é Macron e este é seu país
hoje.
Aqui nos
Estados Unidos, depois de levarem três dias inteiros para apresentarem seu caso
pelo impeachment os democratas estão tomando uma surra nas pesquisas de opinião
e de audiência. O que eles disseram ser o evento do século, não conseguiu mais
que um punhado de telespectadores. Seus representantes tentaram preencher com
emoção um caso que não tinha qualquer prova. Adam Schiff e Jerry Nadler não
conseguiram trazer uma só multa de trânsito dada a Trump para embasar este
impeachment. E por isso, em menos de 2 horas, os advogados do presidente
conseguiram rebater calma e legalmente todos os argumentos apresentados pelos
democratas.
Toda a
questão agora se resume se o presidente pode ou não investigar corrupção como a
lei exige e se a mídia vai deixar o partidarismo de lado. Quanto à mídia, não
parece. Alguns âncoras que se aventuraram a dizer esta semana que os democratas
não pareciam ter um caso forte de impeachment sofreram bullying de seus colegas
como na MSNBC.
Esta
tentativa de impeachment é tão maluca que qualquer outro presidente com a casca
menos grossa teria desistido. Trump sofreu investigação do governo Obama durante
sua campanha, foi investigado pelo FBI, pelo Muller, pelo Departamento de
Justiça, pela Câmara dos Deputados e agora pelo Senado. E em troca ele entregou
ao povo americano a melhor economia da história do país. O menor índice de
desemprego especialmente entre as minorias e mulheres e o maior retorno da
Bolsa de Valores. Tornou os Estados Unidos independentes em energia, controlou
a imigração ilegal e isso sem dizer o que ele fez por Israel. E tudo isso por
causa de um telefonema com o presidente da Ucrânia que repetiu em todos os
canais americanos que em nenhum momento se sentiu obrigado a investigar a
companhia que havia contratado o filho de Joe Biden. E melhor, não o fez. E
melhor ainda, Trump liberou toda a ajuda para a Ucrânia conforme havia sido
combinado.
E isso me
traz ao Brasil. Da mesma forma que a esquerda está tentando derrubar Trump, ela
está freneticamente tentando derrubar Bolsonaro. O triste episódio do Secretario
Nacional da Cultura, Roberto Alvim, acusado de copiar extratos de um discurso
de Goebbels, ministro da propaganda de Hitler para traçar seu programa de
cultura para o Brasil foi o exemplo mais recente.
Os trechos
que o Secretário foi acusado de copiar são os seguintes: “A arte brasileira da
próxima década será heroica e será nacional” e no final “ou não será nada”.
Nenhum dos dois trechos se refere a qualquer ideologia nazista. De fato, no
meio das duas sentenças, Goebbels diz que a arte será objetiva e livre de sentimentos
e Alvim diz o oposto: que ela será dotada de grande capacidade de envolvimento
emocional.
Mesmo se for
cópia, estas duas sentenças parciais não conseguem nem mesmo configurar um plágio.
Em uma busca no Google e no Bing, não consegui localizar o discurso de Goebbels
em questão nem em português, nem em espanhol, nem em francês ou em inglês. Sabem
aonde está esta citação? Em um livro do biógrafo Peter Longerich “Goebbels: uma
biografia”, de mais de 900 páginas, no meio de um capítulo sobre manipulação do
povo, como um exemplo do que ele achava de arte.
Muito
estranho, não acham, que um minuto após a publicação do vídeo, jornalistas de
todo o Brasil saíram para citar a similaridade, compararem o governo Bolsonaro aos
nazistas e conseguirem despedir Alvim.
Alvim enviou
um whatsapp a uma amiga em comum e nele ele se diz arrasado. Que ele ficou
chocado com as acusações de nazismo, uma ideologia que ele repudia
categoricamente.
O que quero
dizer aqui é que há um esforço sobre humano da esquerda para minar governos de
direita. Há um boato que corre que George Soros irá dar 1 bilhão de dólares
para derrubar estes governos, começando com Trump e Bolsonaro.
Devemos duvidar
do que lemos nas noticias e principalmente das opiniões pois não sabemos a
serviço de quem estes jornalistas estão. Acho que o povo brasileiro assim como
o povo americano tem capacidade suficiente para ver os fatos, fazer suas
pesquisas como eu fiz e chegar a suas próprias conclusões. E votar em quem tem
como objetivo o bem estar do povo, a economia e um futuro próspero para todos.