Sunday, January 26, 2020

A Esquerda e a Libertação de Auschwitz, o Impeachment de Trump e o Governo Bolsonaro - 26/01/2020


Durante esta semana, tivemos vários eventos notáveis. Na última quinta-feira, em Israel, representantes de 49 países vieram para Jerusalem para lembrar a libertação do campo de concentração de Auschwitz pelas forças soviéticas há 75 anos. Frente aos reis da Espanha, Bélgica e Holanda, do príncipe herdeiro da Noruega, do Grão Duque do Luxemburgo, e outros 32 presidentes, e sete representantes de Estados, o príncipe Charles, Wladimir Putin, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence fizeram discursos poderosos. Mas a mensagem que mais marcou e ficará na história, foi sem dúvida a do presidente da Alemanha, Frank Walter Steinmeier. Não só ele fez toda a introdução em hebraico, mas escancarou a verdade.

Steinmeier teve a coragem de reconhecer ao dizer que “o assassinato em escala industrial de seis milhões de judeus, o pior crime da humanidade, foi cometido pelo meu país. A terrível guerra, que custou mais de 50 milhões de vidas, teve origem em meu país".

“Eu gostaria de poder dizer que nós, alemães, aprendemos da história de uma vez por todas. Mas não posso dizer isso quando o ódio continua se espalhando”. “Não posso dizer isso quando cospem em crianças judias no pátio da escola. Não posso dizer isso quando o antissemitismo bruto é encoberto por supostas críticas à política israelense. Não posso dizer isso quando apenas uma porta de madeira grossa impede um terrorista de direita de causar um banho de sangue em uma sinagoga na cidade de Halle, em Yom Kipur. ”

“É claro que a situação na Alemanha de hoje não é a mesma da era nazista”, continuou Steinmeier. “As palavras não são as mesmas. Os autores não são os mesmos. "Mas o mal é o mesmo", afirmou. “E resta apenas uma resposta: nunca mais! Nie wieder! E é por isso que não pode haver um fim para recordarmos.”

Este discurso foi em puro contraste com o discurso hipócrita de Emmanuel Macron, presidente da França. Usando palavras de efeito, mas vazias em conteúdo, Macron disse que na história o antissemitismo sempre precedeu um enfraquecimento da democracia. Ele também fingiu criticar os negadores do Holocausto dizendo que o assassinato de seis milhões de pessoas não é apenas uma estória com a qual se pode brincar ou distorcer. Justo ele que na noite anterior fez questão de apertar a mão do negador do Holocausto em chefe, Mahmoud Abbas, em Ramallah. Abbas que recebeu seu doutorado da Universidade Patrick Lumumba em Moscou, precisamente com sua tese que o assassinato de judeus durante a guerra nunca ocorreu. E não foi só isso. Macron mostrou todo o seu ódio ao se pegar com as forças de segurança de Israel que o estavam protegendo e expulsá-los da igreja de Saint Anne que Macron considera território francês.

E isso ocorreu menos de um mês após o assassino muçulmano da médica judia Sarah Halimi de 66 anos, torturada e jogada do terceiro andar de seu apartamento aos gritos de Allah Uakbar, sair livre, por ele ter dito que fez isso após ter fumado maconha. É, na França hoje você pode fumar maconha, matar um judeu, escapar do julgamento e sair livre sem qualquer problema. Este é Macron e este é seu país hoje.

Aqui nos Estados Unidos, depois de levarem três dias inteiros para apresentarem seu caso pelo impeachment os democratas estão tomando uma surra nas pesquisas de opinião e de audiência. O que eles disseram ser o evento do século, não conseguiu mais que um punhado de telespectadores. Seus representantes tentaram preencher com emoção um caso que não tinha qualquer prova. Adam Schiff e Jerry Nadler não conseguiram trazer uma só multa de trânsito dada a Trump para embasar este impeachment. E por isso, em menos de 2 horas, os advogados do presidente conseguiram rebater calma e legalmente todos os argumentos apresentados pelos democratas.

Toda a questão agora se resume se o presidente pode ou não investigar corrupção como a lei exige e se a mídia vai deixar o partidarismo de lado. Quanto à mídia, não parece. Alguns âncoras que se aventuraram a dizer esta semana que os democratas não pareciam ter um caso forte de impeachment sofreram bullying de seus colegas como na MSNBC.

Esta tentativa de impeachment é tão maluca que qualquer outro presidente com a casca menos grossa teria desistido. Trump sofreu investigação do governo Obama durante sua campanha, foi investigado pelo FBI, pelo Muller, pelo Departamento de Justiça, pela Câmara dos Deputados e agora pelo Senado. E em troca ele entregou ao povo americano a melhor economia da história do país. O menor índice de desemprego especialmente entre as minorias e mulheres e o maior retorno da Bolsa de Valores. Tornou os Estados Unidos independentes em energia, controlou a imigração ilegal e isso sem dizer o que ele fez por Israel. E tudo isso por causa de um telefonema com o presidente da Ucrânia que repetiu em todos os canais americanos que em nenhum momento se sentiu obrigado a investigar a companhia que havia contratado o filho de Joe Biden. E melhor, não o fez. E melhor ainda, Trump liberou toda a ajuda para a Ucrânia conforme havia sido combinado.

E isso me traz ao Brasil. Da mesma forma que a esquerda está tentando derrubar Trump, ela está freneticamente tentando derrubar Bolsonaro. O triste episódio do Secretario Nacional da Cultura, Roberto Alvim, acusado de copiar extratos de um discurso de Goebbels, ministro da propaganda de Hitler para traçar seu programa de cultura para o Brasil foi o exemplo mais recente.

Os trechos que o Secretário foi acusado de copiar são os seguintes: “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional” e no final “ou não será nada”. Nenhum dos dois trechos se refere a qualquer ideologia nazista. De fato, no meio das duas sentenças, Goebbels diz que a arte será objetiva e livre de sentimentos e Alvim diz o oposto: que ela será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional.

Mesmo se for cópia, estas duas sentenças parciais não conseguem nem mesmo configurar um plágio. Em uma busca no Google e no Bing, não consegui localizar o discurso de Goebbels em questão nem em português, nem em espanhol, nem em francês ou em inglês. Sabem aonde está esta citação? Em um livro do biógrafo Peter Longerich “Goebbels: uma biografia”, de mais de 900 páginas, no meio de um capítulo sobre manipulação do povo, como um exemplo do que ele achava de arte.

Muito estranho, não acham, que um minuto após a publicação do vídeo, jornalistas de todo o Brasil saíram para citar a similaridade, compararem o governo Bolsonaro aos nazistas e conseguirem despedir Alvim.

Alvim enviou um whatsapp a uma amiga em comum e nele ele se diz arrasado. Que ele ficou chocado com as acusações de nazismo, uma ideologia que ele repudia categoricamente.

O que quero dizer aqui é que há um esforço sobre humano da esquerda para minar governos de direita. Há um boato que corre que George Soros irá dar 1 bilhão de dólares para derrubar estes governos, começando com Trump e Bolsonaro.

Devemos duvidar do que lemos nas noticias e principalmente das opiniões pois não sabemos a serviço de quem estes jornalistas estão. Acho que o povo brasileiro assim como o povo americano tem capacidade suficiente para ver os fatos, fazer suas pesquisas como eu fiz e chegar a suas próprias conclusões. E votar em quem tem como objetivo o bem estar do povo, a economia e um futuro próspero para todos.  




Sunday, January 19, 2020

Um Inimigo Demais Para Ter - 19/01/2020


Nesta semana tivemos mais um horroroso debate dos democratas. O evento foi tão patético que o que mais chamou a atenção foi Elizabeth Warren ter reclamado que Bernie Sanders a havia chamado de mentirosa ao vivo.

As respostas às perguntas sobre a economia, política exterior e outros assuntos de interesse dos eleitores foram tão superficiais e frívolas que até a CNN declarou que os democratas não tinham um só candidato apto a liderar o país e ganhar de Trump em novembro. Isso gerou uma condenação da MSNBC e um bate boca raramente visto entre dois veículos de mídia de esquerda. Trump está cada vez mais forte, liderando nas pesquisas de opiniao e a mídia está em pânico.

Especialmente porque a farsa do impeachment foi desmascarada esta semana. Nancy Pelosi, a porta-voz da Camara dos Deputados, vinha falando sobre a gravidade e solenidade do processo, mas para a transferência dos artigos de impeachment ao Senado, ela organizou uma cerimônia para a qual ela veio vestida de rosa, distribuindo canetas que ela usou para assinar o documento. A foto dela sorridente estava nas primeiras páginas dos jornais ao lado da foto de Trump, assinando os acordos históricos, um com o Canadá e o México e o outro com a China que trará mais de 2 bilhões de dólares em investimentos para a industria americana, gerando ainda mais empregos.

O contraste não poderia ter sido maior. De um lado o presidente trazendo mais prosperidade para os americanos e do outro a representante dos democratas tentando colocar um fim a sua presidencia. Mas outro fato chamou a atenção sobre o debate.

Durante quase 30 minutos os seis candidatos debateram sobre o Oriente Médio sem uma vez sequer mencionar Israel. Os candidatos - Joe Biden, Bernie Sanders, Elizabeth Warren, Pete Buttigieg, Amy Klobuchar e Tom Steyer – se concentraram em criticar Trump por suas políticas no Irã, especialmente a saida dos Estados Unidos do acordo nuclear de 2015. 

Todos os seis deixaram claro que querem pagar propina para os terroristas em vez de derrota-los e tres deles, Joe Biden, Amy Klobuchar e Bernie Sanders declararam que irão voltar a este acordo ridiculo com o Irã se eleitos. Precisamente a mensagem de fraqueza e apaziguamento que Trump quer apagar do mapa da política externa americana. Trump quer que o Irã e outros inimigos temam os Estados Unidos.

Saber como lidar com inimigos tem sido a arte de líderes bem-sucedidos e a loucura e morte dos outros que não souberam como faze-lo ao longo da história.

Quando o Japão atacou Pearl Harbor, Hitler comemorou. Ele achou que seu aliado iria atacar a União Soviética pelo leste, deixando os soviéticos descobertos para uma invasão do oeste e Moscou indefesa contra uma ofensiva da Wehrmacht. Hitler estava completamente errado. A entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial foi o início de seu fim. Foi o caso de um inimigo demais.

Quando o Estado Islâmico (ISIS) ameaçou invadir Bagdá depois de invadir Mosul, especialistas se perguntaram se a ascensão do grupo terrorista seria uma reprise da ascensão do império árabe no século VII.

Talvez este teria sido seu destino, até o Estado Islâmico começar a matar americanos e cidadãos de outros paises aliados. Isto fez com que os americanos atacassem as bases e soldados do Estado Islâmico seguidos pela Força Aérea Russa de Vladimir Putin. O Estado islâmico não sobreviveu o suficiente para se arrepender de sua loucura.

David Ben-Gurion, por outro lado, no final da Guerra da Independência, quando o exercito de Israel subjugou as forças egípcias no Sinai, a Grã-Bretanha, que tinha um pacto de defesa com o Egito, era um inimigo demais. Ele ordenou a retirada das forças israelenses para o desespero e frustração de seu comandante, Yigal Allon.

O Irã publicou esta semana fotos do comandante iraniano do Corpo de Mísseis da Guarda Revolucionária, agraciada por todos os lados pela bandeira do Irã e suas milícias, sugerindo fortemente que a República Islâmica do Irã está seguindo os passos de Hitler e do Estado Islâmico, e não o caminho de Ben-Gurion.

A mensagem que as fotos querem suscitar é clara: do mesmo modo que um general americano da OTAN provavelmente seria cercado pelas bandeiras de todos os estados membros da Organização o Irã quer mostrar que também conta com aliados, como a Hezbollah, as milícias pró-iranianas no Iraque, os Houthis e as milícias palestinas do Hamas e o Jihad Islâmico.

Mas em vez de emitir um senso de semelhança, as fotos mostraram o abismo entre os Estados Unidos e o Irã.

Os EUA são apoiados por uma aliança de estados soberanos, que detém inimigos para o benefício mútuo de todos na OTAN. O Irã por seu lado, tem agentes que aprofundam a inimizade entre o Irã e os estados em que eles operam como a Hezbollah que mantém o Líbano como refém e os Houthis que levaram o caos ao Iêmen.

Enquanto a foto “americana” emitiria uma mensagem de solidariedade, a do Irã emite uma mensagem de inimizade a estados soberanos. O primeiro reforça a amizade, o segundo reforça os inimigos.

E é isso que ainda hoje, os candidatos democratas não querem ver ou aceitar.

Em abril de 1979, o aiatolá Ruhollah Khomeini assumiu o Irã; meses depois, 52 diplomatas e cidadãos americanos, bem como cidadãos de outras nações, foram seqüestrados e mantidos reféns por 444 dias na Embaixada dos EUA em Teerã.

Enquanto a maioria dos americanos defendeu veementemente os reféns e acusou seus seqüestradores, o Partido Socialista dos Trabalhadores (PST), um partido auto-proclamado revolucionário trotskista, adotou a posição oposta declarando que os reféns eram agentes da CIA.

Em 1977, o candidato à presidência Bernie Sanders deixou o minúsculo Partido da União da Liberdade de Vermont, que ele havia fundado e começou a se alinhar com o PST em 1980, correndo numa plataforma que defendia o direito do Irã de manter os reféns.

O PST frequentemente condenava a "guerra do presidente Jimmy Carter contra o povo iraniano", alegando que os EUA "estavam à beira da guerra com o Irã". Ele também disse que o objetivo da guerra seria "proteger os interesses petrolíferos e bancários dos Rockefellers e de outros bilionários".

Parece que Bernie Sanders não aprendeu nada nestes 40 anos. E ele quer ser presidente dos Estados Unidos. Os outros candidatos que estão à frente, Joe Biden e Elizabeth Warren também não apresentam currículos melhores. Biden está envolvido num esquema de corrupção com seu filho Hunter e Warren mentiu durante 30 anos declarando ser uma nativa americana, uma índia.

O partido democrata de hoje se distanciou totalmente do que era o partido de John Kennedy. Esta é outra razão pela qual os democratas irão perder feio nas próximas eleições. Fora que uma reeleição de Trump pode significar um destino semelhante ao do Estado Islâmico para a República Islâmica do Irã.

Sunday, January 12, 2020

Milhares Saem às Ruas do Irã Depois que Aiatolá Admite ter Abatido Avião da Ucrânia - 12/01/2020


Depois de mentir descaradamente, negando qualquer envolvimento na morte de 176 inocentes, o governo do Irã finalmente admitiu ter abatido o avião da Ucrânia. E não poderia ser diferente dado o monte de evidências que começaram a aparecer provando não ter sido um problema com o avião como inicialmente alegado.

As imagens de vídeo compartilhadas nas mídias sociais iranianas parecem mostrar o momento do impacto no voo PS752 da Ukrainian International Airlines.

Nelas vemos um flash seguido de um alto estrondo. O avião então tomou a direção contrária retornando ao aeroporto de Teerã, engolfado em fogo, finalmente batendo no chão.

Muitas fotos dos destroços do avião foram postadas na mídia social. Essas fotos, e o exame detalhado dos destroços, mostram marcas de queimaduras, indicando danos por estilhaços de um míssil. Isto porque mísseis antiaéreos são geralmente projetados para detonar à distância do alvo, enviando estilhaços em sua direção, para causar máximo dano.

Algumas fotos chegaram a mostrar o nariz de um míssil do sistema russo Tor. Ainda, houve imagens de satélite e comunicações interceptadas por governos ocidentais que não deram opção ao governo do Irã a não ser reconhecer o erro.

Depois do anuncio na televisão, milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã gritando que Soleimani era um assassino e exigindo a resignação do Supremo Líder, Ali Khamenei. O povo denunciou o poder da Guarda Revolucionária que em sua incompetência, nem se dignou em coordenar suas ações com a aviação civil para evitar uma tragédia destas.

Algumas das imagens das demonstrações de ontem foram filmadas pelo embaixador britânico em Teerã que atendeu uma vigília para os mortos. Quando a vigília descambou em protesto, ele foi embora, mas imaginem só, foi preso durante duas horas para questionamento contra todas as leis internacionais. Os mulás não queriam estas imagens no ocidente.

Eles querem preservar o que foi noticiado no enterro do arque terrorista. Milhares de pessoas chorando e se lamentando durante a encenação.

Hoje o povo decidiu botar para fora sua frustração que vem se acumulando há anos, apostando na atenção do ocidente.

Uma frustração que inclui a morte de mais de 1600 civis iranianos desarmados que protestavam a situação econômica do país em novembro levada à cabo por Soleimani. E a prisão e tortura de outros 7000 opositores deste regime tirano e demente. E o assassinato - em dezembro - de dezenas de rapazes acusados de homossexualismo, enforcados em guindastes em praças públicas. Agora a revolta é tão grande que nem a ameaça de repressão deteve o povo de sair às ruas. Vamos ver se o seu desejo por liberdade é mais forte que o apego destes clérigos apocalípticos à cadeira do poder.

Trump prestou atenção aos protestos e logo twitou em Farsi, “para o corajoso e sofrido povo iraniano: estou do seu lado desde o início da minha presidência e meu governo continuará ao seu lado. Estamos acompanhando seus protestos de perto. Sua coragem é inspiradora.”

Mas para quem seguiu a mídia americana de esquerda durante toda a semana, a impressão foi que ela tinha perdido o rumo. Que estava lamentando a morte de Soleimani e acusando Donald Trump de estar levando o mundo à terceira guerra mundial. Realmente, neste caso, o dizer: o inimigo do meu inimigo é meu amigo, pareceu caber perfeitamente.

Para a CNN e MSNBC, Soleimani foi de terrorista a um herói reverenciado pelo público, de assassino de mais de 600 americanos, ele se tornou um oficial estrangeiro que a lei americana proíbe assassinar. Isso além de previsões de um Armageddon iminente, e do fim da economia mundial. 

Mas a irracionalidade não se ateve à mídia. Os democratas no Congresso começaram a vomitar uma desinformação perigosa: que as ações do presidente Trump ao mandar matar Soleimani tinham sido ilegais. 

Mentira!

O Presidente dos Estados Unidos tem plena autoridade de agir em defesa da nação. Em entrevista à Fox News esta semana Trump contou que as agências de inteligência haviam descoberto planos de Soleimani de atacar pelo menos 4 embaixadas e outras bases e organizações americanas.

Os democratas alegam que o perigo não era iminente o suficiente para Trump matar o terrorista. Uma alegação estranha dado o fato de Obama ter mandado matar Osama Bin Laden que estava escondido no Paquistão sem apresentar qualquer perigo iminente.

Mesmo assim, os democratas aprovaram uma resolução – simbólica – para forçar Trump a pedir autorização do Congresso antes de tomar qualquer nova ação militar contra o Irã. O Congresso quer amarrar as mãos de Trump apesar de até agora ele ter sido o presidente que menos usou força militar desde Jimmy Carter!

Um duro questionamento das ações de um presidente americano num momento perigoso e uma ótima propaganda para ser usada pelos aiatolás.

Para os democratas irrelevante foi o fato de Qassem Soleimani ter um histórico recheado de ataques a americanos além de estar planejando outros. De ter não só o sangue de centenas de americanos nas mãos, mas de iraquianos, sírios, libaneses, iemenitas e especialmente de iranianos.

Sim, de acordo com a Ordem Executiva assinada pelo presidente Gerald Ford em 1976, ficou proibido o assassinato político de autoridades estrangeiras. De acordo com esta ordem, a eliminação de Soleimani estaria fora dos limites. Mas isto não foi um assassinato político. Foi uma ação militar.

Desde os ataques de 11 de setembro de 2011 estamos enfrentando uma nova forma de guerra. Uma conduzida por mílicias sem uniformes, em incursões oportunistas, não pelos mandantes, mas por seus agentes, e é claro, no espaço sideral, na internet. Todos os dias os Estados Unidos são alvos de milhões de tentativas de penetração de seus servidores pelo Irã e tudo isso orquestrado por Soleimani.

Precisamos reconhecer estas novas formas de guerra e que a Guarda Revolucionária do Irã de Soleimani está à frente dela, em guerra com os Estados Unidos há décadas.

A mídia e os democratas ainda não reconhecem que o apaziguamento dos clérigos iranianos por Obama só aumentou o perigo. Em vez de apoiar o movimento verde de oposição ao regime de 2009, Obama decidiu transferir bilhões de dólares a estes loucos que com certeza usaram o dinheiro para pagaram pelos mísseis enviados contra as tropas americanas na semana passada.

A esquerda americana no Congresso que continua sofrendo da Sindrome do Desequilibrio Trump ainda vai acordar para o fato que povo americano está enojado pela politização de ações que só fortalecem a América.

Contrariamente ao que a esquerda previu, o preço do petróleo não subiu, os mercados não caíram e o Armagedon não aconteceu. O que estamos vendo é o enfraquecimento dos mulás, e se Deus quiser, o começo do fim deste regime nefasto.

E é por isso que Trump será reeleito e os democratas e Nancy Pelosy irão perder o controle do Congresso nas próximas eleições.


Sunday, January 5, 2020

A Legitima Eliminação de Soleimani e o Antigo e Novo Antissemitismo Americano - 5/1/2020


Os Estados Unidos mandaram uma mensagem inequívoca: o assassinato de americanos não será tolerado. E para isso, o inimaginável aconteceu: Qassem Soleimani, o homem por trás da investida iraniana pela hegemonia regional, o comandante do maior grupo terrorista estatal, a Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, foi eliminado.

Mark Esper, Secretário da Defesa em um tweet avisou o Irã e seus agentes que os Estados Unidos não se calariam com “os ataques contínuos contra nosso pessoal e forças na região. Ataques contra nós serão respondidos na hora, maneira e local de nossa escolha. Instamos o regime iraniano a encerrar suas atividades malignas”.

Desde 2005 Soleimani figura na lista de sanções dos Estados Unidos não só como um agente de proliferação nuclear, mas como terrorista. Mas surpreendentemente nenhum presidente americano teve a coragem de ir atrás dele. Não Bush e não Obama. E apesar de todos os congressistas americanos concordarem que ele era a cabeça da cobra e nenhum deles (exceto Rashida Tlaib e Ilhan Omar) estarem lamentando seu fim, os democratas ainda acusaram o presidente de agir sem consulta-los, o que seria realmente absurdo dado o ânimo atual do impeachment.

Mais de 700 soldados americanos foram mortos pelas tramas de Soleimani. Ele foi diretamente responsável por milhares de mortes de civis no Iraque, na Síria, no Líbano e no Iêmen. Isso além de ter sido o responsável pela repressão interna no Irã contra qualquer oposição. Ele foi um dos planejadores dos maiores ataques terroristas contra judeus na Argentina e o arquiteto do ataque contra a maior refinaria do mundo na Arábia Saudita.

Mas não chegamos à esta situação do nada e a mídia não está divulgando toda a história. Só vamos manter na mente, que Trump não reagiu quando um drone americano foi abatido pelo Irã, quando vários navios tanques foram sabotados ou abordados no estreito de Ormuz ou quando o Irã atacou a refinaria na Arábia Saudita.  

Os Estados Unidos, no entanto, avisaram os mulás em Teerã que atos como estes seriam respondidos à altura. Mas os clérigos iranianos, com base na falta de resposta americana até então, não acreditaram. A última rodada de troca de fogo entre os Estados Unidos e as milícias xiitas no Iraque culminou com uma barragem de mísseis contra as forças americanas em 29 de dezembro que matou um empreiteiro americano e feriu vários soldados. No dia seguinte, os Estados Unidos atacaram o Kataib Hezbollah, uma milícia iraquiana xiita apoiada pelo Irã matando 25 combatentes.

Na terça-feira, manifestantes iraquianos, segurando bandeiras das milícias apoiadas pelo Irã, atacaram a embaixada dos EUA em Bagdá, numa ação cuidadosamente orquestrada por grupos pró-iranianos no Iraque. Eles foram direto ao coração, ao símbolo do poder dos EUA no país. A Zona Verde que é fortemente defendida foi aberta pelo governo iraquiano para que as milícias atacassem a embaixada americana. Diplomatas dos EUA tiveram que ser evacuados.

Tentar tomar uma embaixada à força é um ato de guerra. Imediatamente fomos levados de volta à invasão da embaixada americana em Teerã em 1979, quando 52 americanos foram feitos reféns por 37 meses e ao ataque à embaixada em Bengazi em 2012, aonde o embaixador americano Chris Stevens foi morto junto com outros três americanos.

E foi aí então que Trump, aproveitando a oportunidade da visita de Soleimani ao Iraque, mandou suas tropas eliminá-lo. O arrogante Soleimani que viajava normalmente em um jatinho particular entre o Irã e os países satélites se achava invencível, intocável. Até enfrentar Trump. O presidente tomou uma decisão precisa, pensada e hoje o Irã irá ouvir com mais cuidado os avisos vindos de Washington.

Somente Trump entendeu que a ameaça iraniana não se limita a um país, mas faz parte da política do Irã de projetar seus tentáculos, sua influência e poder em toda a região.

O Irã teve sucesso construindo milícias e estruturas estatais paralelas enquanto esvaziava o Iraque e a Síria, até que se tornassem satélites iranianos. Foi assim que o Irã assumiu o controle do sul do Líbano e hoje domina o parlamento do país. O Irã hoje também controla a política do Iraque e as milícias que atacaram a embaixada. Os portões de Bagdá estão abertos para o Irã. Os mulás estão livres para basear seus mísseis no Iraque e na Síria e usa-los como bem entenderem. No Iraque, atira nas tropas americanas, na Síria, atira em Israel. Mas faz tudo isso usando seus agentes como Hassan Nasrallah, da Hezbollah, Abu Mahdi al-Muhandis, do Kataib Hezbollah, Fathi Shaqaqi do Jihad Islâmico Palestino, Hussein al-Houthi do Iêmen e Qassem Soleimani, da Força Quds do IRGC. Todos esses grupos xiitas viam Soleimani como líder e o arquiteto da política de expansão do Irã.

O Comandante da Força Aérea de Israel Major-General. Amikam Norkin disse que os ataques dos EUA no Iraque e na Síria são um divisor de águas. Israel luta contra o aumento das ameaças iranianas desde 2018, quando um drone iraniano lançado da Síria entrou no espaço aéreo israelense. Combinado com os ataques contra Israel desde então, há um crescente aumento de ameaças, à medida que o Irã move munições guiadas com precisão pelo Iraque e para a Síria com a esperança de apoiar a Hezbollah. O Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Tenente-General Aviv Kochavi alertou recentemente que o Estado judeu se oporia à presença do Irã nos dois países, acrescentando que "seria melhor se Israel não fosse a única a agir contra eles". Parece que agora os Estados Unidos não tiveram outra escolha já que estão enfrentando as mesmas ameaças iranianas no Iraque.

O Irã é um perigo não apenas para Israel e para os EUA, mas também para toda a região. Agora é a hora de trabalhar para dar um fim a este regime demente e terrorista.

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Outra noticia que permeou a mídia esta semana foi o mais recente ataque antissemita em NY. Um rabino em sua casa no vilarejo de Monsey ascendia as velas de Chanukah com alguns congregantes quando um africano-americano empunhando uma machadinha invadiu o local  esfaqueando os presentes. Monsey é um lugar pacato, a grande maioria dos moradores é composta por judeus ortodoxos e a atmosfera parece mais de um Shtetl do que de uma cidade americana no século 21.

Agora a paz foi quebrada e para sempre. As pessoas não mais deixam suas portas abertas e não aparecem mais em visitas espontâneas. As famílias estão com medo.

Depois do hediondo ataque ao supermercado kasher em New Jersey e outros tantos ataques a judeus em Nova Iorque, temos que parar e perguntar como,  num estado aonde moram milhões de judeus, que há mais de um século fazem parte do tecido social americano, atos covardes como estes podem ser perpetrados.

Primeiramente, vamos deixar claro que estes ataques não tem vindo da direita. Os neo-nazistas continuam muito bem obrigado mas surpreendentemente estes ataque vieram da esquerda, das comunidades muçulmanas e negras americanas. E com isso ainda a mídia, os políticos e fazedores de opinião não sabem como lidar.

O mundo ainda segue dominado pelo passado nazista e pela Shoah. Todo o resto é esquecido. Isto nos cega para a realidade do presente e não nos deixa reconhecer as novas formas de antissemitismo. E quando reconhecemos, as subestimamos, como o anti-israelismo, por exemplo.

Um vídeo que circulou nas mídias sociais nesta semana mostrou uma seguidora de Louis Farrakhan, o chefe da Nação do Islã, descrevendo os judeus como vermes que precisam ser mortos. Que eles estão atrás de todo o sofrimento americano e dos negros. Ela não mencionou sequer o nome de um individuo que estaria fazendo tanto estrago. Não. Ela direcionou seu ódio para o homem sem rosto, vestido de judeu ortodoxo.

A verdade é desconfortável. A violência principalmente de pessoas negras contra judeus ortodoxos na região de Nova York não é aleatória. Ela é o resultado da propagação de ideologias perniciosas. Como o mito que os judeus são todos ricos ou a suposta opressão dos palestinos e demonização de Israel.

Alguns antissemitas se disfarçam de "progressistas", usando ataques absurdos, como a moderna acusação de os judeus têm o "privilégio branco", quando tantos judeus não são brancos, nem ricos, e ainda são perseguidos por aqueles que odeiam os judeus. Alguns refletem tropos afro-americanos específicos, incluindo a obsessão por comerciantes e proprietários de terras judeus. Tudo é agravado por demagogos como Louis Farrakhan, que chama os judeus de "cupins". O resultado é um ódio aos judeus, mais prevalente do que deveria.

O que não podemos é nos mantermos inertes à isso. O velho e o novo antissemitismo precisam ser combatidos de todas as maneiras e não podemos deixar sua cabeça repugnante se erguer nem um segundo sequer aonde seja. Isto também no Brasil onde grupos islâmicos antissemitas estão crescendo e propagando sua ideologia racista inclusive ao arranjar um encontro em São Paulo para lamentar a morte de Soleimani. Isto não pode ser aceito quietamente, não pode ser admitido de modo algum.