Nesta semana tivemos mais um horroroso
debate dos democratas. O evento foi tão patético que o que mais chamou a
atenção foi Elizabeth Warren ter reclamado que Bernie Sanders a havia chamado
de mentirosa ao vivo.
As respostas às perguntas sobre a economia,
política exterior e outros assuntos de interesse dos eleitores foram tão
superficiais e frívolas que até a CNN declarou que os democratas não tinham um
só candidato apto a liderar o país e ganhar de Trump em novembro. Isso gerou uma
condenação da MSNBC e um bate boca raramente visto entre dois veículos de mídia
de esquerda. Trump está cada vez mais forte, liderando nas pesquisas de opiniao
e a mídia está em pânico.
Especialmente porque a farsa do impeachment
foi desmascarada esta semana. Nancy Pelosi, a porta-voz da Camara dos
Deputados, vinha falando sobre a gravidade e solenidade do processo, mas para a
transferência dos artigos de impeachment ao Senado, ela organizou uma cerimônia
para a qual ela veio vestida de rosa, distribuindo canetas que ela usou para
assinar o documento. A foto dela sorridente estava nas primeiras páginas dos
jornais ao lado da foto de Trump, assinando os acordos históricos, um com o
Canadá e o México e o outro com a China que trará mais de 2 bilhões de dólares
em investimentos para a industria americana, gerando ainda mais empregos.
O contraste não poderia ter sido maior. De
um lado o presidente trazendo mais prosperidade para os americanos e do outro a
representante dos democratas tentando colocar um fim a sua presidencia. Mas
outro fato chamou a atenção sobre o debate.
Durante
quase 30 minutos os seis candidatos debateram sobre o Oriente Médio sem uma vez
sequer mencionar Israel. Os candidatos - Joe Biden, Bernie Sanders, Elizabeth
Warren, Pete Buttigieg, Amy Klobuchar e Tom Steyer – se concentraram em criticar
Trump por suas políticas no Irã, especialmente a saida dos Estados Unidos do
acordo nuclear de 2015.
Todos os seis deixaram claro que querem pagar propina
para os terroristas em vez de derrota-los e tres deles, Joe Biden, Amy
Klobuchar e Bernie Sanders declararam que irão voltar a este acordo ridiculo
com o Irã se eleitos. Precisamente a mensagem de fraqueza e apaziguamento que
Trump quer apagar do mapa da política externa americana. Trump quer que o Irã e
outros inimigos temam os Estados Unidos.
Saber como lidar com inimigos tem sido a
arte de líderes bem-sucedidos e a loucura e morte dos outros que não souberam
como faze-lo ao longo da história.
Quando o Japão atacou Pearl Harbor, Hitler comemorou.
Ele achou que seu aliado iria atacar a União Soviética pelo leste, deixando os
soviéticos descobertos para uma invasão do oeste e Moscou indefesa contra uma
ofensiva da Wehrmacht. Hitler estava completamente errado. A
entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial foi o início de seu fim.
Foi o caso de um inimigo demais.
Quando o
Estado Islâmico (ISIS) ameaçou invadir Bagdá depois de invadir Mosul,
especialistas se perguntaram se a ascensão do grupo terrorista seria uma
reprise da ascensão do império árabe no século VII.
Talvez este teria sido seu destino, até o
Estado Islâmico começar a matar americanos e cidadãos de outros paises aliados.
Isto fez com que os americanos atacassem as bases e soldados do Estado Islâmico
seguidos pela Força Aérea Russa de Vladimir Putin. O Estado islâmico não
sobreviveu o suficiente para se arrepender de sua loucura.
David Ben-Gurion, por outro lado, no final
da Guerra da Independência, quando o exercito de Israel subjugou as forças
egípcias no Sinai, a Grã-Bretanha, que tinha um pacto de defesa com o Egito,
era um inimigo demais. Ele ordenou a retirada das forças israelenses para o
desespero e frustração de seu comandante, Yigal Allon.
O Irã publicou esta semana fotos do
comandante iraniano do Corpo de Mísseis da Guarda Revolucionária, agraciada por
todos os lados pela bandeira do Irã e suas milícias, sugerindo fortemente que a
República Islâmica do Irã está seguindo os passos de Hitler e do Estado
Islâmico, e não o caminho de Ben-Gurion.
A mensagem que as fotos querem suscitar é
clara: do mesmo modo que um general americano da OTAN provavelmente seria
cercado pelas bandeiras de todos os estados membros da Organização o Irã quer
mostrar que também conta com aliados, como a Hezbollah, as milícias
pró-iranianas no Iraque, os Houthis e as milícias palestinas do Hamas e o Jihad
Islâmico.
Mas em vez de emitir um senso de
semelhança, as fotos mostraram o abismo entre os Estados Unidos e o Irã.
Os EUA são apoiados por uma aliança de
estados soberanos, que detém inimigos para o benefício mútuo de todos na OTAN.
O Irã por seu lado, tem agentes que aprofundam a inimizade entre o Irã e os
estados em que eles operam como a Hezbollah que mantém o Líbano como refém e os
Houthis que levaram o caos ao Iêmen.
Enquanto a foto “americana” emitiria uma
mensagem de solidariedade, a do Irã emite uma mensagem de inimizade a estados
soberanos. O primeiro reforça a amizade, o segundo reforça os inimigos.
E é isso que ainda hoje, os candidatos
democratas não querem ver ou aceitar.
Em abril de 1979, o aiatolá Ruhollah
Khomeini assumiu o Irã; meses depois, 52 diplomatas e cidadãos americanos, bem
como cidadãos de outras nações, foram seqüestrados e mantidos reféns por 444
dias na Embaixada dos EUA em Teerã.
Enquanto a maioria dos americanos defendeu
veementemente os reféns e acusou seus seqüestradores, o Partido Socialista dos
Trabalhadores (PST), um partido auto-proclamado revolucionário trotskista, adotou
a posição oposta declarando que os reféns eram agentes da CIA.
Em 1977, o candidato à presidência Bernie
Sanders deixou o minúsculo Partido da União da Liberdade de Vermont, que ele
havia fundado e começou a se alinhar com o PST em 1980, correndo numa
plataforma que defendia o direito do Irã de manter os reféns.
O PST
frequentemente condenava a "guerra do presidente Jimmy Carter contra o
povo iraniano", alegando que os EUA "estavam à beira da guerra com o
Irã". Ele também disse que o objetivo da guerra seria "proteger os
interesses petrolíferos e bancários dos Rockefellers e de outros
bilionários".
Parece que Bernie Sanders não aprendeu nada
nestes 40 anos. E ele quer ser presidente dos Estados Unidos. Os outros
candidatos que estão à frente, Joe Biden e Elizabeth Warren também não apresentam
currículos melhores. Biden está envolvido num esquema de corrupção com seu
filho Hunter e Warren mentiu durante 30 anos declarando ser uma nativa
americana, uma índia.
O partido
democrata de hoje se distanciou totalmente do que era o partido de John
Kennedy. Esta é outra razão pela qual os democratas irão perder feio nas
próximas eleições. Fora que uma reeleição de Trump pode significar um destino semelhante ao do Estado Islâmico para
a República Islâmica do Irã.
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