Nos últimos meses, quando olho para os Estados Unidos, penso como um país tão bom pode ser governado por pessoas tão ruins.
Sim, porque
esta administração Biden está sendo uma completa catástrofe de norte a sul,
leste a oeste e só se passaram 10 meses. Tendo supostamente recebido mais votos
que qualquer candidato na história dos Estados Unidos, Biden está vendo sua
aprovação despencar. E mesmo se nos próximos meses o desemprego cair, a cadeia
de suprimentos voltar a funcionar e a inflação for controlada, é muito provável
que os democratas perderão a maioria no Congresso no ano que vem. E isso mesmo
com toda a proteção da mídia de esquerda que procura ao máximo esconder as falhas
de Biden e encobrir os problemas que ele próprio gerou para o povo americano.
Senão
vejamos: logo que assumiu a presidência, no primeiro dia, Biden suspendeu o
projeto do oleoduto entre o Canadá e o Estado do Texas que selaria a
independência americana em energia. Além disso ele praticamente proibiu
prospecção privada de petróleo e prospecção em áreas federais. O resultado? Um
aumento absurdo no preço da gasolina que resultou no aumento de todos os produtos
que dependem de transporte. Tudo isso por causa do aquecimento global. Ok.
Mas aí vem a
hipocrisia. Biden correu para a OPEC, a Organização dos Países Produtores de
Petróleo, e suplicou para eles aumentarem sua produção para exportarem para os
EUA. Quer dizer, causar mais emissões de carbono e aquecimento global no
Oriente Médio é ok?
Ele também mandou
suspender o muro entre o México e os Estados Unidos causando uma inundação de
migrantes na fronteira sul. 2 milhões até agora de imigrantes ilegais entraram
nos Estados Unidos. Entraram e estão soltos sem vacina, muitos deles criminosos
violentos e traficantes de crianças e meninas de até 10 anos de idade, usadas
como escravas sexuais. Mas isso é o que a mídia chama de tratamento humano!
Quando Trump
era presidente a mídia rasgou com ele dizendo que os imigrantes eram colocados
em jaulas. Jaulas construídas por Obama mas quando era Obama tudo bem. As mesmas
jaulas usadas hoje por Biden, que estão transbordando com criminosos, pessoas com
Covid, mas a mídia não se importa.
E por falar em
Covid, em sua campanha para presidente, Biden bravejou contra Trump, chamando o
presidente de incompetente por causa das mortes ocorridas pelo vírus. Também
chamou Trump de racista quando ele mandou fechar as fronteiras para voos da
China. Nancy Pelosi foi para Chinatown, em San Francisco para mostrar sua
solidariedade com os sino-americanos e denunciar o suposto racismo do governo.
Só que nestes
10 meses de governo, houve mais mortes por Covid nos Estados Unidos do que no
último ano de presidência Trump e neste ano estamos com a vacina. Quem é o
incompetente? E ontem, Biden mandou fechar as fronteiras americanas para voos
vindos do sul do continente africano por causa da nova variante Omicron que é
mais letal, mais contagiosa e mais resistente à vacina.
A reação da
mídia foi de aplauso. Agora o fechamento de fronteira não é mais racista.
Quanta hipocrisia!
Mas o que me causou
mais espécie foi o tratamento desta mídia burra do julgamento de Kyle
Rittenhouse.
Eu assisti o
julgamento em sua totalidade. Para quem só leu ou ouviu sobre o caso nos
jornais brasileiros, vou fazer um pequeno resumo:
Kyle no ano
passado era um adolescente de 17 anos que atirou em 3 pessoas matando 2. Ele
foi absolvido na semana retrasada por um tribunal do júri por ter usado de
legítima defesa. Ficou obvio patente que os maiores jornais do Brasil (Folha,
Estado e OGlobo) em vez de pesquisarem um pouco sobre o caso, copiaram a mídia
de esquerda dos Estados Unidos que descaracterizaram não só os incidentes, mas
só transmitiram ao vivo as falas do promotor levando os ouvintes à erro.
O Estadão (o
Jornal o Estado de São Paulo), por exemplo, em 20 de novembro teve como
manchete: Absolvido, jovem que matou dois em protesto antirracista que
autodefesa “não é ilegal”. A Folha, teve a manchete “Kyle Rittenhouse é
inocentado após matar dois em ato antirracista nos EUA” e OGlobo, “Tribunal
absolve jovem que matou duas pessoas em protesto antirracista nos EUA”.
São coisas
assim que destroem a credibilidade da mídia.
O que houve
em Kenosha não foi um protesto antirracista, mas uma quebradeira com incêndios e
destruição tão vastas que a cidade não se refez até hoje. O pessoal da
quebradeira veio de outros estados americanos para fazer arruaça, quebrar lojas
e saquear. Não houve protesto com marchas, cartazes ou camisetas. A polícia
resolveu se retirar porque não tinha como proteger a cidade.
Kyle mora
numa cidade ao lado que fica do lado do Estado de Illinois. Naquele dia ele foi
junto com um amigo até Kenosha, em Wisconsin, onde mora seu pai. Ele foi para
limpar grafite e toda a sujeira da quebradeira da noite anterior. Um residente
local de origem indiana, portanto uma minoria, que tinha uma revenda de carros
usados, pediu à ele e ao amigo para ficarem de olho no seu negócio e Kyle
então, pegou seu rifle e sua autorização de porte em Wisconsin,.
O Globo por
exemplo, fala repetidamente do “jovem branco” dando a total impressão ao
leitor, que as vítimas eram negras ou de cor. NÃO ERAM. Eram todos brancos.
Joseph Rosenbaum, tinha acabado de sair da cadeia (ainda estava com um saco
plástico com suas coisas na mão) depois de ficar preso 3 anos por ter estuprado
cinco meninos. Ele começou a perseguir Kyle (tudo filmado) e tentou tirar a
arma dele. Kyle caiu no chão e só aí atirou, matando Rosenbaum. Kyle então
correu pela avenida em direção aos carros de polícia estacionados no final
dela.
No caminho,
Anthony Huber, que tinha uma ordem de prisão contra ele por violência
doméstica, atacou Kyle com um skate, dando duas bordoadas nele, no pescoço e na
cabeça. Kyle também caiu no chão e aí atirou, matando Huber. Depois foi a vez
de Gaige Grosskreutz que não só jogou Kyle novamente no chão, mas colocou uma
pistola que ele carregava ilegalmente contra a cabeça dele. Kyle atirou em
defesa própria, e atingiu o braço de Grosskreutz.
A arruaça
começou uns 3 dias antes quando um policial branco atirou num negro em Kenosha
cumprindo um mandado de prisão, ao qual o negro estava resistindo. O negro só
se feriu e está bem. O policial que atirou nem foi indiciado, nem mesmo
suspenso.
Kyle foi
acusado de ser um supremacista branco, racista, que ele deveria ser preso e a
chave jogada fora. Isto tudo na mídia americana de esquerda (MSNBC, NBC, CNN,
ABC e CBS). A única que transmitiu todo o julgamento foi a Fox News, inclusive
com juristas negros que repetiram ad nauseam sem vacilar, que este caso era
de autodefesa e nunca deveria ter sido trazido a julgamento.
Mas lendo
qualquer dos jornais brasileiros o leitor saia com um gosto amargo de injustiça
na boca. Afinal, pela descrição, Kyle era um vigilante, supremacista branco que
saiu à noite para caçar negros e matou dois.
Vamos deixar
a coisa bem clara: Neste caso, o acusado, o juiz, o júri (com exceção de uma
pessoa de cor), os advogados, os promotores e as três vítimas, eram BRANCAS.
Pior, nenhuma
das empresas que se dizem “checadoras de fatos” chamou a atenção para esta
distorção patente e injustiça feitas pela mídia neste caso. Elas distorcem os
fatos para servirem à sua agenda de esquerda. É uma falácia.
Não há como
reparar o dano que o tratamento da mídia causou a este garoto. Hoje com 18 anos
ele não vê como poderá levar a vida à frente. Apesar de absolvido, o rótulo de
racista, de vigilante e supremacista branco ficará para sempre associado ao seu
nome. E é este tipo de responsabilidade que a mídia precisa começar a assumir. A
liberdade de imprensa não cobre a liberdade de publicar mentiras e fatos distorcidos.
Uma nota de rodapé na página 21 com uma errata é mais um tapa na cara.
Chegou a
hora. Só assim a mídia poderá restaurar sua credibilidade.