Sunday, October 31, 2021

A Guerra de Joe Biden na Judéia e Samaria - 31/10/2021

 

Parece até que Israel é o 51º estado dos Estados Unidos. A ingerência americana nos assuntos internos do Estado Judeu é sem qualquer precedente. Nesta semana que passou, a administração do presidente Joe Biden, publicou sua pior crítica sobre os judeus que vivem na Judeia e Samaria. Ele expressou uma fake “profunda preocupação” sobre os planos de Israel de construir 3 mil casas que ele chamou “unidades de assentamento” na região.

Olhem só o absurdo! Ele chama de assentamento o berço do povo judeu, de onde eles adquiriram o nome, a região da Judeia. E por quê? Por que por 19 anos esta região ficou nas mãos de um país árabe: a Jordânia.  Isso daria então aos árabes, que saíram da Arábia, supostamente um título melhor de propriedade do que os judeus para esta região.

O porta-voz do Departamento de Estado americano declarou que “a administração se opõe veementemente à expansão dos assentamentos, o que é totalmente inconsistente com os esforços para diminuir as tensões e garantir a calma, e prejudica as perspectivas de uma solução de dois estados.” Aquela mesma solução que está morta e enterrada há décadas.  Ele também considera inaceitáveis ​​os planos de legalizações retroativas de assentamentos ilegais”.

Esta declaração veio logo em seguida de outra pelo Secretário de Estado Antony Blinken, que há duas semanas, simplesmente avisou seu contraparte israelense Yair Lapid que a América irá reabrir o consulado em Jerusalém para lidar com os palestinos, desprezando o fato de Jerusalém ser a capital de um estado soberano, Israel, reconhecida pelo Congresso Americano há 26 anos.

A pergunta é, por que o governo Biden está tentando intimidar Israel com essas questões justo agora quando Israel tem uma frágil coalisão de esquerda? Por que vociferar sobre Jerusalém, os palestinos e assentamentos quando até mesmo as autoridades mais esquerdistas do seu governo sabem que é uma Autoridade Palestina corrupta e obstinada com a “libertação do rio ao mar” que não merece qualquer confiança para negociar um acordo de paz?

O que Washington ganha ao decidir restabelecer o antigo consulado americano aos palestinos que fica, não na parte leste de Jerusalém, mas na parte Oeste, que sempre foi de Israel? Quando sabe que ao faze-lo está não só insultando seu maior aliado na região mas desestabilizando seu governo?  Biden não estava feliz ao ver Netanyahu deposto como primeiro-ministro? Por que ele quer agora apunhalar Bennett e Lapid?

E por que ameaçar agir com tamanha ousadia diplomática quando o governo de Israel, de acordo com a lei internacional, pode bloquear a reabertura dessa missão em Jerusalém?

Alguns analistas procuram explicar essas decisões insanas, dizendo que elas  são populares com a extrema esquerda do partido democrata que hoje tomou o governo americano como refém. Ou que são simplesmente medidas para desfazer tudo o que Trump fez.

Pode ser que estes argumentos tenham alguma validade. Mas me parece ser outra coisa. Os Estados Unidos estão encurralados com o acordo nuclear com o Irã. Biden deve ter se comprometido com Obama salvar o que Barak via como seu legado em relações internacionais. O problema é que para voltar ao acordo, o Irã está impondo inúmeras condições inaceitáveis como por exemplo o levantamento de todas as sanções econômicas antes da sua volta.

Com o aumento do enriquecimento do urânio já a 60%, um passo abaixo da obtenção de urânio a 90% próprio para uma bomba, Biden está meio desesperado para que uma guerra nuclear entre o Irã e Israel não aconteça durante o seu mandato. O que Biden está dizendo a Israel é para ela ficar quieta sobre o acordo nuclear ou os EUA farão sua vida um inferno na questão palestina.

E esta pressão parece estar vindo porque apesar de não estar sendo noticiado, é possível que os EUA estejam próximos a assinar um novo acordo com o Irã. O que será o verdadeiro desastre para o mundo. Isto porque a posição iraniana é de que o que foi negociado no JCPOA deve permanecer como condição prévia. Assim, sua infraestrutura de enriquecimento e outros projetos de armamento militar permanecerão intactos e não haverá como retroceder os ganhos e o enriquecimento alcançado até hoje. Em troca os Estados Unidos e países europeus retirarão todas as sanções contra Teerã, enchendo seus cofres de dinheiro que será usado, não para benefício interno, mas para financiar seus braços armados ao redor do mundo e levar à frente sua revolução islâmica.

Em outras palavras, o objetivo central de Joe Biden hoje é chutar o abacaxi para frente. E Biden está disposto a isso mesmo ao preço do abandono de Israel e seus aliados árabes que terão que se defender sozinhos, e por dois motivos: primeiro, ele quer se vingar dos republicanos e de Donald Trump por eles terem atacado violentamente o Acordo Nuclear de Barack Obama. Segundo, Biden não está disposto de modo algum a entrar em outro conflito. A saída estabanada do Afeganistão mostrou a quanta loucura ele é capaz para dizer que “acabou uma guerra” e ele não vai entrar em outra. Ele está desesperadamente tentando nos convencer que a diplomacia irá resolver tudo quando o que ele quer é que essa diplomacia atrase a bomba iraniana até que ela seja problema de outro governo.

E para isso, Biden não vai deixar que israelenses ou outros críticos fiquem em seu caminho e não está abaixo de ameaçar com a questão palestina para alcançar seu objetivo. Infelizmente, esta é uma ameaça real para Israel e dá a Biden uma vantagem significativa na questão nuclear iraniana, que é a questão fundamental, existencial, para Israel.

Bennett e Lapid não podem capitular em relação ao Irã. Eles têm que desviar a atenção das questões palestinas e se opor veementemente à renovação do JCPOA, enquanto se preparam para atacar o Irã diretamente com ou sem a ajuda dos seus aliados árabes na região. Eles também não podem ceder aos EUA em relação à proposta de consulado dos palestinos em Jerusalém, nem ao direito inerente de Israel de apoiar a vida judaica na Judéia e Samaria por meio do "crescimento natural" das cidades israelenses existentes. Aquelas que Biden gosta de chamar de assentamentos”!

E aqui cabe lembrarmos de alguns fatos históricos básicos sobre estas comunidades. Primeiro, muitas delas existiam antes de 1948 como Gush Etzion e Hebron. Segundo, as comunidades judaicas da Judéia e Samaria não explicam a relutância dos palestinos em fazer a paz com Israel da mesma forma que o congelamento ou a evacuação de algumas comunidades nunca trouxe a paz com palestinos (certamente não o fez em Gaza). Cordeiros não se deitarão com leões, não importa quantas vezes Washington, a União Europeia e a ONU insistam em condenar as “unidades de assentamento”.

Em terceiro lugar, as comunidades judaicas nunca prejudicaram qualquer esforço de negociação; a obstinação e o extremismo palestinos sim. Netanyahu chegou a congelar a construção de judeus por 10 meses e mesmo assim, Mahmoud Abbas se recusou a sentar na mesa de negociações.

Quarto, todas as construções israelenses na Judeia e Samaria na última década foram dentro de comunidades existentes que Israel pretende manter em todas as circunstâncias - e “todo mundo sabe” disso! Isso inclui Gush Etzion, Ariel-Elkana-Karnei Shomron, Ma’aleh Adumim, Beitar Illit, Modi’in Illit e Kiryat Sefer.

Em outras palavras, não há apropriação de terras por Israel e nada que atrapalharia o estabelecimento de uma entidade palestina autônoma, próspera e pacífica - se ao menos houvesse uma liderança palestina honesta pronta para um compromisso genuíno com Israel. Joe Biden não quer outra guerra na região a não ser com Israel pela Judeia e Samaria.

Mais cedo ou mais tarde, Israel irá estender seu Estado de Direito à estas comunidades judaicas da Judéia e Samaria, e assim, solidificar o compromisso territorial que já existe de fato - e Joe Biden e o mundo irão aprender a viver com isso.

Sunday, October 24, 2021

A Podridão Irremediável da ONU - 24/10/2021

 

Não há mais como olhar para a ONU (a Organização das Nações Unidas), como uma organização respeitável e crível. Dos idos anos iniciais, depois da Segunda Grande Guerra, quando 51 países de todos os continentes, a grande maioria desenvolvidos, acharam por bem se reunir para evitar a calamidade que seria uma outra Guerra Mundial, hoje a organização e suas sub-organizações estão completamente tomadas por ditaduras, violadores dos direitos humanos, agressores e países beligerantes.

Mas a única vítima patente desta situação continua a ser Israel, a única democracia do Oriente Médio. Senão vejamos:

O Conselho da UNESCO (e para quem não sabe, a Unesco é a organização da ONU responsável pela educação, ciência e cultura) aceitou como membro, o novo governo do Afeganistão – aquele, tomado pelos Talibãs. Os mesmo que explodiram as milenares estátuas de Buda em Março de 2001. Como mais que provado, cultura para eles vale zero. Outra coisa que a UNESCO se gaba de promover é igualdade de gênero. Mas para o Talibã isso não é problema já que seu porta-voz anunciou que as mulheres não perfazem metade da população porque elas não fazem parte da população. Elas são propriedade! Como Hillel Neuer da UN Watch descreveu, é como nomear um incendiário como chefe dos bombeiros.

Aí temos o Conselho de Direitos Humanos que neste mês elegeu 18 novos membros entre eles o Qatar, a Somália, e o Cazaquistão, bastiões dos Direitos Humanos deste planeta. Eles foram se juntar a outros paladinos dos direitos humanos como a Rússia, o Paquistão, a China e a Venezuela. O grupo das democracias livres no Conselho caiu para um novo mínimo de apenas 15 países dos 47 membros, sendo 31,9% do total. Temos ditaduras, tiranos e violadores consumados dos direitos humanos conduzindo esta organização.

Que aliás tem uma agenda – que se chama de item 7 – única, em relação a apenas um país: Israel. No último relatório, deles, de Março deste ano, o foco foi sobre as mulheres e meninas palestinas que são submetidas alegadamente a vários níveis de violência e discriminação nas esferas publicas e privadas. Isto de acordo com eles, é resultado de vários fatores, e o primeiro? A ocupação israelense. Só depois vêm as normas patriarcais da sociedade palestina e práticas de violência baseada em gênero. Para este organismo, se não houvesse a ocupação israelense, não haveriam assassinatos de mulheres por honra (que é prevalente na Jordânia e outros países árabes) e elas seriam tratadas com a igualdade de uma sociedade ocidental. Quanta idiotice!

Este debate do Item 7 acontece nada menos que 3 vezes por ano e inclui países como o Irã, a Síria, a Coreia do Norte e dúzias de outras não-democracias que acusam Israel de inúmeros crimes e violações dos direitos humanos sem fazer, absolutamente nunca, referência ao Hamas, ao Jihad Islâmico, à Autoridade Palestina ou ao Irã.

Mas não paramos aí.

Temos também a UNRWA. A organização da ONU criada especialmente e somente para lidar com os supostos “refugiados” palestinos. Aquela que tem um orçamento de 806 milhões de dólares por ano para pagar professores, saúde, transporte, etc., tudo o que os governos da Autoridade Palestina e de Gaza não querem fazer, e assim perpetuar ad eternun o status dos refugiados garantindo um cabide de emprego milionário para sua cúpula.

Claro que esta cúpula não quer que seu mau gerenciamento seja conhecido, ou que venha a público o fato da organização estar ajudando a propagar a incitação, o antissemitismo, o ódio a Israel e aos judeus.

Então num evento sem precedentes no início deste mês, a presidente do Conselho de Direitos Humanos Nazhat Khan cortou o microfone de Hillel Neuer, da organização UN Watch, quando ele descrevia as postagens de professores da UNRWA em suas próprias páginas do Facebook, glorificando Hitler e terroristas. Ela acusou Neuer de ter feito comentários “insultuosos, depreciativos e inflamatórios” que constituíam “ataques pessoais” a estes professores e isso estava “fora de ordem”.

Imediatamente ela deu a palavra ao próximo orador, nada menos que o representante do Centro para o Retorno Palestino, uma organização ligada ao movimento terrorista Hamas. Um relatório da inteligência alemã de 2012, mostrou que o Hamas não aparece abertamente na Europa e em vez disso usa plataformas como o Centro para o Retorno Palestino.

Este orador procedeu a vomitar dezenas de acusações falsas contra Israel inclusive dizendo que a ocupação de Israel prevenia o acesso de Gaza à água. Isso quando Israel transfere diariamente milhões de metros cúbicos de sua água para Gaza.

Neuer publicou seu relatório em seu site e pelo Twitter para quem quiser ver. Ele nomeou mais de 100 professores e empregados, todos pagos pela UNRWA, que postaram conteúdo antissemita na mídia social incluindo vídeos sobre judeus que controlam o mundo, incitação e glorificação do terrorismo, além de Hitler. Videos que comemoram a morte de israelenses.

Depois de pedir sem sucesso para Khan reverter sua decisão, Neuer apelou para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterrez para que sua apresentação, perfeitamente legítima de postagem antissemitas de professores da ONU, não pode de forma alguma ser caracterizada como “comentários depreciativos, insultuosos e inflamatórios" e nem como "ataques pessoais".

Ele também disse a Guterrez que o mais alto órgão de direitos humanos das Nações Unidas estava enviando uma mensagem perigosa ao mundo quando, sem qualquer fundamento, ela bloqueia, sumaria e arbitrariamente, ativistas de direitos humanos de apresentarem um relatório sobre o antissemitismo sistêmico instigado diariamente pelos professores da UNRWA, que é uma agência da ONU.

Ele pediu ainda a Guterrez para reiterar o fato das Nações Unidas acreditarem e defenderem a liberdade de expressão garantida pelo Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e que apoiarão o trabalho de delegados não governamentais na exposição e combate ao antissemitismo.”

É claro, Até agora não houve resposta. Mas o embaixador de Israel Gilad Erdan decidiu que ele iria levar o poster contendo a postagem de Hitler para a reunião da Assembleia Geral da ONU. No entanto, e que surpresa! Ele também foi barrado de entrar no recinto com o poster. Tiraram dele a munição para rebater as declarações do Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini que se autocongratulou pelo alto nível de escolaridade sua organização fornece aos palestinos.

Erdan tinha uma boa razão para mostrar o poster. A corrupta UNRWA não merece o status de uma agência para “refugiados” quando esconde seus gastos e continua a empregar educadores que regularmente incitam o terrorismo contra os judeus, na sala de aula e na mídia social.

Mas Erdan disse que não vai desistir da luta e ele tem razão. O problema é que como o trabalho de Neuer revela, a UNRWA não opera no vácuo. Pelo contrário, é uma de muitas organizações perigosas da ONU que não têm nenhuma causa legítima para existir a não ser para encher os bolsos de alguns. A UNRWA desfruta do benefício adicional de perpetuar a pobreza dos árabes que serve, enquanto fornece cobertura para assassinos em massa empenhados em aniquilar Israel.

A ONU está podre. Irremediavelmente podre. Por dentro e por fora. A ONU hoje está tomada por tiranos que a usam para promoverem suas agendas, encobrirem seus malfeitos e condenarem seus inimigos. Países que têm alguma consciência deveriam sair destas diversas organizações e aplicar em sua própria casa, os milhões que têm que pagar anualmente à elas para a cultura, para combater a discriminação e o antissemitismo.  No ponto em que chegamos, como Erdan certamente sabe, nenhuma evidência fotográfica apresentada à ONU pode ou irá alterar essa realidade sombria. Infelizmente! 

 

Sunday, October 17, 2021

Os Desastres da Politica de Biden Chegam a Israel - 17/10/2021

Em menos de 10 meses Joe Biden conseguiu destruir não só a economia americana, mas dividir este país de modo irreversível.

A primeira coisa que ele fez ao assumir o governo em janeiro foi de cancelar o oleoduto que ligava o Canadá às refinarias no Texas no sul dos Estados Unidos. Além das dezenas de milhares de empregos perdidos com apenas uma canetada deste inconsequente, o preço da gasolina foi para o espaço gerando uma crise no transporte americano.

Trump tinha alcançado a suficiência americana do petróleo. Biden foi obrigado a implorar a OPEC para aumentar a produção e exportação para os Estados Unidos pagando é claro muito mais caro. Por causa da alta do combustível, milhares de motoristas de caminhão abandonaram seu trabalho causando um congestionamento nunca antes visto nos portos, justo antes do Natal.

A rendição americana ao Talibã, para que Biden pudesse anunciar o fim da guerra no Afeganistão no 20º aniversário do ataque terrorista de 11 de setembro já está tendo consequências nefastas. Milhares de americanos e colaboradores afegãos hoje estão sendo caçados impiedosamente, torturados e mortos por estes neandertais (sem querer ofender os neandertais) porque foram deixados para trás. Não só os Talibãs voltaram ao poder, mas voltaram armados até os dentes com nada menos do que 85 bilhões de dólares em armas e equipamentos.

Até agora não ouvimos qualquer crítica de Biden à China. Não só o partido comunista chinês mentiu ao mundo sobre a origem e o contágio do vírus da Covid-19, causando um dano incalculável ao mundo em vidas e na economia, mas vendo um governo americano fraco, senil e indiferente, agora a China se sente empoderada e no direito de ameaçar Taiwan.

E sobre a Covid, Biden decidiu que a América deve a ele o rápido desenvolvimento da vacina – que é uma grande mentira. Ela é toda devida a Trump. Biden sim é responsável por ter estabelecido metas pobres para a sua distribuição e de liderar uma campanha completamente confusa a nível federal. Mais pessoas morreram neste ano com Biden e com a vacina que no governo de Trump. Mas ele continua a demonizar governadores republicanos que não seguiram os limites federais apesar de eles terem tido menos mortes que estados democratas que impuseram restrições extremas.

A situação na fronteira sul com o Mexico está um verdadeiro desastre. Mais de 2 milhões de ilegais do mundo inteiro entraram nos Estados Unidos junto com milhares de drogas e tráfego de crianças e meninas que são estupradas no caminho. Centenas de crianças abandonadas, depois de serem jogadas de muros. Nesta semana, traficantes, vestidos com equipamento tático enfrentaram a polícia de fronteiras para garantir seu domínio na região e garantir a passagem das drogas. Nenhum destes ilegais é checado se tem ou não Covid mas são processados e soltos em vários estados americanos, especialmente estados republicanos.

E justamente quando o desemprego estava começando a cair após a pandemia, Biden reinstituiu regulamentações que tornam mais difícil a contratação de pessoas e sugeriu um plano de gastos de US$ 8 trilhões - incluindo US$ 1 trilhão em projetos de infraestrutura não relacionados à infraestrutura e outros US$ 3,5 trilhões em projetos absurdos como a proteção e estudo dos peixes do deserto e borboletas – taí, eu não sabia que no deserto tinha peixe.

É como se ele estivesse revivendo intencionalmente a desastrosa presidência de Jimmy Carter. Os gastos violentos de Biden não criarão empregos. Ele continuará a aumentar a inflação, enfraquecerá o dólar americano, enfraquecerá as contas de aposentadoria e levará os democratas a aumentarem os impostos. Ele está fazendo tudo o que pode para prejudicar a economia e manter a depressão.

Mas a maior das falhas de Joe Biden é sua incapacidade de reconhecer sua própria incompetência. Desde a sua primeira eleição há 49 anos, não há uma única coisa positiva que ele tenha contribuído para a América ou para os americanos. Ele continua a implementar e impor seus fracassos à esta nação. Custa aos americanos seus empregos, sua paz de espírito e agora suas vidas. Tudo o que ele põe a mão ele estraga. E por quê? Para agradar a ala radical, a ala comunista do partido democrata.

E sua incompetência agora alcançou Israel.

Sem pesar as consequências, e somente para agradar os pró-palestinos do seu partido como Ilhan Omar e Rashida Talib, a administração Biden avisou Israel que pretende abrir um consulado em Jerusalém para os palestinos. Ambos o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, e o primeiro-ministro Naftali Bennett explicaram a Biden e ao seu governo, o perigo que uma decisão desta trará, que poderá derrubar os alicerces da frágil coalizão governamental do governo de Israel.

Membros da coalizão como Ayelet Shaked já avisaram seus colegas que, se um consulado for aberto em Jerusalém, eles deixarão a coalizão.

Mas até agora os americanos se recusam a ceder. Biden parece determinado a prosseguir com o consulado, e o secretário de Estado Antony Blinken repetiu esse compromisso na quarta-feira quando disse que os EUA planejam “avançar no processo de abertura de um consulado como parte do aprofundamento dos laços com os palestinos.”

O absurdo é que os Estados Unidos querem abrir um consulado para uma entidade estrangeira, inimiga de Israel, em sua própria capital. E quem este Consulado irá servir? Os palestinos da Judeia, Samaria e Gaza não podem entrar em Israel sem permissão especial. Por que abrir um consulado em Jerusalém? Por que não em Ramallah, onde está oficialmente a sede do governo da Autoridade Palestina e lá poderá atender os palestinos? Isto sem falar que o país que abriga embaixadas e consulados tem que dar sua permissão, colocando Israel numa saia justa com os Estados Unidos.

As autoridades israelenses vêm tentando há semanas encontrar diferentes maneiras criativas de convencer os americanos de que o consulado é uma má ideia. Os americanos dizem que seguirão em frente com a mudança, e Israel diz que não vai permitir. Qual vai ser?

A abertura de um consulado em Jerusalém é um problema muito maior do que apenas dificuldades técnicas que irá criar. Outros países podem seguir o exemplo e fazerem o mesmo, e também pode derrubar o governo de Israel, mas o maior problema é que vai minar uma verdade histórica: Jerusalém tem sido a capital do povo judeu desde que o rei Davi se mudou para lá e assim a declarou.

Em vez disso, a abertura de um consulado oferece uma falsa narrativa que tornará os palestinos ainda mais intransigentes em futuras negociações de paz com Israel. O governo Biden pode pensar que está “aprofundando os laços com os palestinos”, mas o que realmente está fazendo é dar a eles uma falsa esperança de que um dia receberão Jerusalém.

E isso não vai acontecer.

Não apenas um consulado em Jerusalém servirá à esta mentira, mas também prejudicará qualquer avanço nas negociações. Os governos americano e europeu, por décadas, apoiaram e financiaram as reivindicações palestinas de Jerusalém - bem como o “Direito de Retorno” - instilando na liderança de Ramallah a falsa esperança de que tudo isso é possível alcançar. Mas até agora, em vez de conseguir a paz, essa política levou a uma intransigência obstinada e a um impasse diplomático com os palestinos.

As negociações de paz falharam porque os palestinos sempre dizem não. Yasser Arafat disse não em Camp David, e Mahmoud Abbas disse não desde então: em 2008, quando ele negociou com Ehud Olmert, em 2014 com Netanyahu, e em 2019 com Trump. É sempre a mesma resposta. Sempre não.

Como isso muda? Definitivamente, não dando aos palestinos a falsa esperança de que um dia Jerusalém será novamente dividida, ou deixando-os acreditar que podem alcançar a meta de declarar um pedaço de Jerusalém sua capital sem ter que fazer uma única concessão.

Este é o verdadeiro perigo do que os americanos estão planejando. Abrir um consulado não aprofunda os laços com os palestinos, como disse Blinken. Isso aprofunda o conflito, garantindo que ele continuará por ainda mais tempo.

Em vez disso, o governo americano deveria mostrar aos palestinos e israelenses que alguns fatos são pontos pacíficos: um: que Jerusalém é a capital de Israel; dois: querem um consulado? Ok. Vamos abrir um em Ramallah. Isso permitirá uma abordagem mais realista, minimizando o conflito, garantindo que a questão mais intratável - o status de Jerusalém - permaneça fora da mesa.

Em vez de prosseguir com o consulado, Biden deveria fazer com Israel o que faz com a China: ficar fora desta. Deixe as partes se resolverem. Cada vez que isso aconteceu Israel fez a paz: primeiro com o Egito e depois com a Jordânia e agora com os Acordos de Abraão.

Mas com ou sem os americanos, a paz para ser duradoura não pode ser construída em fundações falsas ou sonhos mentirosos. Este é o caminho da paz: vencer o mal com o bem, a falsidade com a verdade e o ódio com a tolerância.


Sunday, October 10, 2021

A Recusa da Mídia em Divulgar o Plano Nazista do Hamas - 10/10/2021

 

Para qualquer um que é viciado em notícias, como eu, esta semana foi peculiar.

Se olharmos para as três maiores agencias que fornecem a grande maioria do noticiário internacional, a Reuters, a Agência France-Press e a Associated Press, algo parecia estar faltando. No dia 30 de setembro, a notícia sobre o Oriente Médio da Reuters, era que as forças israelenses haviam matado um terrorista, e uma mulher que tentou esfaquear um policial. A France-Press publicou somente um vídeo parcial do discurso de Naftali Bennett na ONU, e a Associated Press nada.

Mas seis dias depois, ao publicar um artigo sobre a situação econômica em Gaza, a Associated Press fez uma referência muito superficial sobre uma conferência realizada pelo Hamas no dia 30 de setembro, supostamente para discutir o gerenciamento de recursos naturais no que é hoje Israel, quando o grupo militante “libertar” a Palestina histórica. Ironicamente, a manchete da notícia da AP era “dezenas de milhares fazem fila para obterem permissão de trabalho em Israel”.

Só que o que a AP publicou não era a verdade. O propósito da conferência titulada "A Promessa do Futuro" não era discutir recursos naturais, mas o que fazer com os judeus (quem matar, quem deixar vivo) quando, não se, o Hamas vencesse uma guerra contra Israel.

Bem, todos nós conhecemos as nefastas intenções do Hamas que estão mais que documentadas. O Hamas é uma organização terrorista palestina designada pelos EUA, que governa a Faixa de Gaza no estilo do Talibã desde 2007, (depois de ter derrubado a Autoridade Palestina jogando seus membros do alto de prédios). De acordo com sua constituição, copiada dos manuais nazistas, profundamente antissemita, o objetivo principal do Hamas é "obliterar" o único estado judeu e "erguer a bandeira de Alá sobre cada centímetro da Palestina".

Enquanto o artigo menciona a intenção do Hamas de “libertar” todo o Israel atual, ele é totalmente silente sobre o fato da conferencia girar em torno de assassinar, expulsar e processar milhões de israelenses judeus; isto é, exceto para os “judeus educados” que seriam essencialmente escravizados.

Assim, o que foi discutido nesta conferência financiada e assistida pelos altos escalões do Hamas, é o que fazer com os quase sete milhões de judeus de Israel e os preparativos para a futura administração do que chamaram de "Palestina pós-libertação".

Os críticos viram o evento como uma evidência da desconexão do Hamas das dificuldades diárias enfrentadas pelos palestinos em Gaza, onde o desemprego gira em torno de 50%.”

A declaração final desta "A Promessa do Futuro" dedicou a maioria do seu espaço aos planos de "purgar" o território que abrange Israel de “colonos judeus” e “escória hipócrita que espalha a corrupção na terra”.

Em seu próprio discurso na conferência, o líder do Hamas em Gaza Yahya Al-Sinwar declarou que a "libertação [de Israel] é o coração da visão estratégica do Hamas, que fala da libertação total da Palestina do mar ao rio." O membro do bureau político Mahmoud Al-Zahar também rejeitou qualquer noção de uma solução de dois estados, afirmando que os palestinos não devem renunciar a “um único centímetro de nossa terra”.

O comitê organizador da conferência deve apresentar formalmente suas recomendações à liderança do Hamas. Isso inclui, por exemplo, poupar pelo menos por um curto período, a vida de "judeus educados" para que eles possam ser subjugados e ter suas proezas mentais atreladas à força em uma futura "Palestina".

O site Memri, Middle East Media Research Institute, traduziu o documento que diz o seguinte:

“Judeus educados e especialistas nas áreas de medicina, engenharia, tecnologia e indústria civil e militar devem ser retidos [na Palestina] por algum tempo e não devem ser autorizados a sair e levar consigo o conhecimento e a experiência que adquiriram enquanto viveram na nossa terra e desfrutando de sua generosidade, enquanto pagávamos o preço por tudo isso em humilhação, pobreza, doença, privação, matança e prisões.”

Sobre outros judeus, foi decidido o seguinte: “Ao lidar com os colonos judeus em terras palestinas, deve haver uma distinção na atitude em relação a um militar que deve ser morto; um [judeu] que está fugindo que pode ou ser deixado em paz ou processado por seus crimes por um tribunal; e um indivíduo pacífico que se entrega e pode ser integrado (ou seja, convertido) ou ter tempo para partir. Esta é uma questão que requer profunda deliberação e uma exibição do humanismo que sempre caracterizou o Islã.” E nada sobre as mulheres, que claro são tratadas como propriedade do conquistador.

É revoltante!!!! Não ouvimos ninguém protestar! Voltamos à Idade Média quando convertiam, expulsavam ou simplesmente massacravam os judeus e ninguém, ninguém abria a boca! Exatamente como agora!

 Só podemos imaginar por que a Associated Press optou por destacar a estratégia do Hamas para administrar os recursos naturais de um Israel extinto, mas não considerou interessante incluir os planos do grupo terrorista em assassinar e escravizar os judeus.

Incrivelmente, o artigo contém outras instâncias de preconceito contra Israel.

Alega, por exemplo, que os salários dentro das fronteiras do estado judeu pré-1967 são "muito mais altos" do que na Cisjordânia "em parte por causa da ocupação militar de 54 anos do território por Israel".

Mas, de acordo com dados fornecidos pelo próprio Escritório Central de Estatísticas da Autoridade Palestina (AP), os palestinos que trabalham nas partes controladas pela AP na Cisjordânia ganham, em média, US$750 por mês (isso perfaz hoje R$4.134). Em comparação, na vizinha Jordânia, os registros mais recentes apontam o salário médio em US$ 530 por mês. Os trabalhadores da Autoridade Palestina levam para casa cerca de 22 vezes o valor do salário-mínimo do Líbano.

Khader Habib, oficial da Jihad Islâmica Palestina, disse na conferência que: "A resistência está engajada em um conflito existencial com a ocupação israelense e sairá vitoriosa, conforme prometido por Alá." Ele acrescentou: "O único conflito que o Alcorão discute em detalhes é o conflito entre nós e a empresa sionista, que é o auge do mal em nível global."

O Presidente desta famigerada conferência, Kanaan Obeid, acrescentou que o Hamas tem “um registro do número de apartamentos e instituições israelenses, instituições educacionais e escolas, postos de gasolina, usinas de energia e sistemas de esgoto, e que eles não têm escolha a não ser se preparar para administrá-los” ... Ele ainda disse que eles acreditam que a liberação [virá] dentro de alguns anos, [e] que o desaparecimento de Israel será um evento histórico sem precedentes e terá ramificações nos níveis regional e globais". Ele também pediu aos palestinos" que se livrem dos Shekels israelenses, porque terão valor zero - assim como a ocupação terá valor zero.

Nem as Agências de Notícia, nem qualquer outro veículo tradicional de notícia se deu ao trabalho de publicar esta monstruosidade. E apesar de todas estas declarações genocidas, o artigo da Associated Press fez questão de retratar Israel como o ruim da estória, fazendo do estado judeu o responsável pelo mal gerenciamento da Faixa de Gaza, a corrupção, a violência e o desemprego.

E o mais vergonhoso para a Associated Press, foi ter publicado este artigo apesar de milhares de habitantes de Gaza estarem fazendo filas por horas na esperança de obter autorizações de trabalho em Israel e logo após e apesar do Hamas ter publicado seu plano de aniquilar o Estado que, por seu lado, está evidentemente é o único que está tentando aliviar a situação destes mesmos habitantes.


Sunday, October 3, 2021

Mais Uma Desfeita de Kamala Harris - 03/10/2021

 

Na terça-feira passada, durante uma discussão com estudantes no Dia Nacional de Registro de Eleitores, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, não contestou um comentário feito por uma estudante da Universidade George Mason, na Virgínia, que acusou Israel de “genocídio étnico”. Harris ainda fez questão de defender o direito da estudante de dizer o que quisesse.

A estudante, se identificou como parte iemenita, parte iraniana e "não americana". Só este fato teria sido o suficiente para não a admitir num fórum para promover o registro de eleitores. Mesmo assim, depois de ter declarado que ela não era americana, ela expressou indignação pelo financiamento americano do Domo de Ferro para Israel.

Ela disse que a América afeta sua vida “todos os dias” devido ao financiamento militar que dá à Arábia Saudita e Israel.

Ela disse à Vice-Presidente: “Você mencionou como o poder das pessoas, as manifestações e a organização são muito valiosas na América”, disse ela. “Mas vejo que durante o verão houve protestos e manifestações em números astronômicos sobre a Palestina. Mas, apenas alguns dias atrás, fundos foram alocados para continuar apoiando Israel, o que dói meu coração porque é genocídio étnico e expulsão de pessoas, o mesmo que aconteceu na América, e tenho certeza de que você está ciente disso.”

Como se a América tivesse cometido genocídio étnico e expulsado pessoas.

A estudante questionou por que dinheiro estava indo para Israel e Arábia Saudita em vez de ser aplicado em questões sociais na América.

“As pessoas têm falado com frequência do que precisam e sinto que falta alguém para ouvi-las, e sinto que preciso trazer isso à tona, porque afeta minha vida e as pessoas de quem realmente me preocupo," ela disse.

A estudante parecia estar se referindo aos protestos em maio durante o conflito de Israel com Gaza, e depois à aprovação esmagadora da Câmara dos Representantes dos EUA na semana passada de US$ 1 bilhão para reabastecer o sistema antimíssil Domo de Ferro de Israel, que foi praticamente esgotado durante o conflito.

Realmente, não sei o que esta garota está fazendo estudando numa universidade americana. Em vez de agradecer mil vezes por não estar nem no Iêmen, nem no Irã.

Durante todo o tempo, Harris acenou com a cabeça e em resposta, disse que estava “feliz” pela aluna ter falado.

“Sua voz, sua perspectiva, sua experiência, sua verdade não podem ser suprimidas e devem ser ouvidas”, disse ela. Sua verdade??? E aí temos. Hoje cada um pode inventar a sua verdade independente se ela é baseada em fatos ou em mitos. Ou pior, em mentiras.

Harris disse que a democracia é mais forte quando todos participam e mais fraca quando alguém é deixado de fora.

Sobre a referência da estudante à política do Oriente Médio, Harris disse: “Ainda temos debates saudáveis ​​em nosso país sobre qual é o caminho certo, e a voz de ninguém deve ser suprimida sobre isso”.

A falta de resposta de Harris para a aluna se tornou a mais recente crise de seu gabinete, que enfrentou um verão turbulento, depois da visita da Vice à America Central quando disse aos migrantes da Guatemala para não irem para os Estados Unidos.

O ex-embaixador dos EUA em Israel David Friedman expressou indignação com as declarações de Harris, tweetando: “Vergonhoso. Existe verdade e existem mentiras. Ninguém tem direito à sua verdade pessoal. Este ataque a Israel é simplesmente uma mentira e a Vice Presidente deveria ter, no mínimo, denunciado isso.”

E ele tem razão. A verdade é somente uma. Não posso ter a minha verdade sobre a inexistência de um evento ser diferente da verdade de outra pessoa sobre a existência dele. Não posso dizer que a minha verdade é que está chovendo quando está o maior sol lá fora. Isto não é uma verdade diferente. É simplesmente uma mentira.

A verdade para Harris é que progressistas e radicais de seu partido, como o quarteto e outros ativistas têm pressionado os democratas a adotar uma postura mais crítica em relação a Israel, que há muito goza de apoio bipartidário em Washington. E há uma razão para isso.

O dinheiro alocado para o Domo de Ferro não é pago para Israel, mas para a indústria americana que o produz. E Israel e os israelenses são as cobaias para testes destes equipamentos antes deles serem usados nos Estados Unidos. Imaginem se não tivessem funcionado!

Outros líderes judaicos e muitos canais de televisão transmitiram a troca de Harris com a estudante. E aí a Vice não teve outra saída a não ser entrar num controle de dano da situação.

Sua equipe imediatamente contatou os líderes de várias organizações judaicas depois que esses líderes entraram em contato com a Casa Branca para expressar seu desgosto. O vice-conselheiro de segurança nacional de Harris, Phil Gordon, e Herbie Ziskend, o vice-diretor de comunicações da vice-presidente, deixaram claro que o silêncio de Harris durante a pergunta, não equivalia a uma concordância com as alegações da estudante de "genocídio étnico". Então ela deveria controlar mais os movimentos de sua cabeça.

Seu gabinete emitiu uma declaração contestando as alegações de que ela teria encorajado a estudante dizendo que ela "discorda veementemente" da opinião dela que Israel estava cometendo um "genocídio étnico". Só que isso não é uma opinião, é uma declaração de fato que precisa ser corrigida. E sua linguagem corporal não mostrou em qualquer momento esta “discordância veemente”.

E aí, para não perder o hábito, repetiram o refrão que todos nós conhecemos: que “ao longo de sua carreira, a vice-presidente tem sido inabalável em seu compromisso com Israel e com a segurança de Israel”, disse o porta-voz de Harris, para a Agência Telegráfica Judaica.

O Comitê Nacional Republicano postou no tweeter um trecho da troca, dizendo: “Kamala Harris acena com a cabeça enquanto estudante acusa Israel de ‘genocídio étnico’: e diz ‘sua verdade não pode ser suprimida’”. A Coalizão Republicana chamou a troca de "vergonhosa". A Fox News teve como manchete “Kamala Harris aplaude estudante, que acusou Israel de ‘genocídio étnico’, por falar a ‘sua verdade’”.

Surpreendentemente, até a CNN criticou a posição de Harris dizendo que ela estaria fazendo a “faxina” de sua imagem depois de sua troca com a estudante.

O rabino David Wolpe do Templo Sinai em Los Angeles, no estado natal de Harris na Califórnia, também a repreendeu no Twitter.

“Senhora Vice-presidente, a ideia de que Israel comete genocídio contra os palestinos não é a verdade de alguém, é a mentira de alguém, quer eles saibam ou não”, disse ele. “E é pernicioso, destrutivo e não deve ser omitido ou ignorado pelos mais altos funcionários do país.”

Mark Mellman, presidente da Maioria Democrática por Israel, disse em um comunicado que “a administração Biden-Harris, assim como o presidente Biden e a vice-presidente Harris pessoalmente, têm registros pró-Israel exemplares, pelos quais somos imensamente gratos”. E que ele “ficou satisfeito com o contato da equipe sênior da vice-presidente para confirmar que: seu ‘compromisso com a segurança de Israel é inflexível”.

O Presidente da Liga Anti-Difamação, Jonathan Greenblatt, também escreveu no Twitter que a “alegação de que Israel estaria cometendo ‘genocídio étnico’ é patentemente falsa” e o que a aluna disse foi “odioso e errado”.

Kamala tem que aprender que nem tudo é valido para obter o voto de uma pessoa que nem votar poderia, não fosse a fraude eleitoral que seu partido quer perpetrar para se manter no poder. Que atitudes tem consequências e que ela não vai conseguir aumentar sua mísera aprovação entre os democratas se aconchegando aos radicais ignorantes do seu partido.