Para qualquer um que é viciado em notícias, como
eu, esta semana foi peculiar.
Se olharmos para as três maiores agencias que
fornecem a grande maioria do noticiário internacional, a Reuters, a Agência
France-Press e a Associated Press, algo parecia estar faltando. No dia 30 de
setembro, a notícia sobre o Oriente Médio da Reuters, era que as forças
israelenses haviam matado um terrorista, e uma mulher que tentou esfaquear um
policial. A France-Press publicou somente um vídeo parcial do discurso de
Naftali Bennett na ONU, e a Associated Press nada.
Mas seis dias depois, ao publicar um artigo sobre a
situação econômica em Gaza, a Associated Press fez uma referência muito
superficial sobre uma conferência realizada pelo Hamas no dia 30 de setembro,
supostamente para discutir o gerenciamento de recursos naturais no que é hoje
Israel, quando o grupo militante “libertar” a Palestina histórica.
Ironicamente, a manchete da notícia da AP era “dezenas de milhares fazem fila
para obterem permissão de trabalho em Israel”.
Só que o que a AP publicou não era a verdade. O
propósito da conferência titulada "A Promessa do Futuro" não era
discutir recursos naturais, mas o que fazer com os judeus (quem matar, quem
deixar vivo) quando, não se, o Hamas vencesse uma guerra contra Israel.
Bem, todos nós conhecemos as nefastas intenções do
Hamas que estão mais que documentadas. O Hamas é uma organização terrorista
palestina designada pelos EUA, que governa a Faixa de Gaza no estilo do Talibã
desde 2007, (depois de ter derrubado a Autoridade Palestina jogando seus
membros do alto de prédios). De acordo com sua constituição, copiada dos
manuais nazistas, profundamente antissemita, o objetivo principal do Hamas é
"obliterar" o único estado judeu e "erguer a bandeira de Alá
sobre cada centímetro da Palestina".
Enquanto o artigo menciona a intenção do Hamas de
“libertar” todo o Israel atual, ele é totalmente silente sobre o fato da
conferencia girar em torno de assassinar, expulsar e processar milhões de
israelenses judeus; isto é, exceto para os “judeus educados” que seriam
essencialmente escravizados.
Assim, o que foi discutido nesta conferência
financiada e assistida pelos altos escalões do Hamas, é o que fazer com os
quase sete milhões de judeus de Israel e os preparativos para a futura administração
do que chamaram de "Palestina pós-libertação".
Os críticos viram o evento como uma evidência da
desconexão do Hamas das dificuldades diárias enfrentadas pelos palestinos em
Gaza, onde o desemprego gira em torno de 50%.”
A declaração final desta "A Promessa do
Futuro" dedicou a maioria do seu espaço aos planos de "purgar" o
território que abrange Israel de “colonos judeus” e “escória hipócrita que
espalha a corrupção na terra”.
Em seu próprio discurso na conferência, o líder do
Hamas em Gaza Yahya Al-Sinwar declarou que a "libertação [de Israel] é o
coração da visão estratégica do Hamas, que fala da libertação total da
Palestina do mar ao rio." O membro do bureau político Mahmoud Al-Zahar
também rejeitou qualquer noção de uma solução de dois estados, afirmando que os
palestinos não devem renunciar a “um único centímetro de nossa terra”.
O comitê organizador da conferência deve apresentar
formalmente suas recomendações à liderança do Hamas. Isso inclui, por exemplo,
poupar pelo menos por um curto período, a vida de "judeus educados"
para que eles possam ser subjugados e ter suas proezas mentais atreladas à
força em uma futura "Palestina".
O site Memri, Middle East Media Research Institute,
traduziu o documento que diz o seguinte:
“Judeus educados e especialistas nas áreas de
medicina, engenharia, tecnologia e indústria civil e militar devem ser retidos
[na Palestina] por algum tempo e não devem ser autorizados a sair e levar
consigo o conhecimento e a experiência que adquiriram enquanto viveram na nossa
terra e desfrutando de sua generosidade, enquanto pagávamos o preço por tudo
isso em humilhação, pobreza, doença, privação, matança e prisões.”
Sobre outros judeus, foi decidido o seguinte: “Ao
lidar com os colonos judeus em terras palestinas, deve haver uma distinção na
atitude em relação a um militar que deve ser morto; um [judeu] que está fugindo
que pode ou ser deixado em paz ou processado por seus crimes por um tribunal; e
um indivíduo pacífico que se entrega e pode ser integrado (ou seja, convertido)
ou ter tempo para partir. Esta é uma questão que requer profunda deliberação e
uma exibição do humanismo que sempre caracterizou o Islã.” E nada sobre as
mulheres, que claro são tratadas como propriedade do conquistador.
É revoltante!!!! Não ouvimos ninguém protestar!
Voltamos à Idade Média quando convertiam, expulsavam ou simplesmente
massacravam os judeus e ninguém, ninguém abria a boca! Exatamente como agora!
Só podemos
imaginar por que a Associated Press optou por destacar a estratégia do Hamas para
administrar os recursos naturais de um Israel extinto, mas não considerou
interessante incluir os planos do grupo terrorista em assassinar e escravizar
os judeus.
Incrivelmente, o artigo contém outras instâncias de
preconceito contra Israel.
Alega, por exemplo, que os salários dentro das
fronteiras do estado judeu pré-1967 são "muito mais altos" do que na
Cisjordânia "em parte por causa da ocupação militar de 54 anos do
território por Israel".
Mas, de acordo com dados fornecidos pelo próprio
Escritório Central de Estatísticas da Autoridade Palestina (AP), os palestinos
que trabalham nas partes controladas pela AP na Cisjordânia ganham, em média,
US$750 por mês (isso perfaz hoje R$4.134). Em comparação, na vizinha Jordânia,
os registros mais recentes apontam o salário médio em US$ 530 por mês. Os
trabalhadores da Autoridade Palestina levam para casa cerca de 22 vezes o valor
do salário-mínimo do Líbano.
Khader Habib, oficial da Jihad Islâmica Palestina,
disse na conferência que: "A resistência está engajada em um conflito
existencial com a ocupação israelense e sairá vitoriosa, conforme prometido por
Alá." Ele acrescentou: "O único conflito que o Alcorão discute em
detalhes é o conflito entre nós e a empresa sionista, que é o auge do mal em nível
global."
O Presidente desta famigerada conferência, Kanaan
Obeid, acrescentou que o Hamas tem “um registro do número de apartamentos e
instituições israelenses, instituições educacionais e escolas, postos de
gasolina, usinas de energia e sistemas de esgoto, e que eles não têm escolha a
não ser se preparar para administrá-los” ... Ele ainda disse que eles acreditam
que a liberação [virá] dentro de alguns anos, [e] que o desaparecimento de
Israel será um evento histórico sem precedentes e terá ramificações nos níveis regional
e globais". Ele também pediu aos palestinos" que se livrem dos
Shekels israelenses, porque terão valor zero - assim como a ocupação terá valor
zero.
Nem as Agências de Notícia, nem qualquer outro
veículo tradicional de notícia se deu ao trabalho de publicar esta
monstruosidade. E apesar de todas estas declarações genocidas, o artigo da
Associated Press fez questão de retratar Israel como o ruim da estória, fazendo
do estado judeu o responsável pelo mal gerenciamento da Faixa de Gaza, a
corrupção, a violência e o desemprego.
E o mais vergonhoso para a Associated Press, foi
ter publicado este artigo apesar de milhares de habitantes de Gaza estarem
fazendo filas por horas na esperança de obter autorizações de trabalho em
Israel e logo após e apesar do Hamas ter publicado seu plano de aniquilar o
Estado que, por seu lado, está evidentemente é o único que está tentando aliviar a situação destes
mesmos habitantes.
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