Duas semanas atrás, o congressista americano Joe Walsh
publicou um artigo
no Washington Times pedindo à Israel e aos Estados Unidos para abandonarem a
idéia do modelo de dois estados. Depois de listar a corrupção, duplicidade,
terrorismo e má-fé palestina, ele disse que “Israel deve adotar a única solução
para trazer a verdadeira paz para o Oriente Médio: um só estado israelense do
Jordão ao Mediterrâneo. Israel é o único país da região dedicado à paz e o
único capaz de governar com estabilidade, justiça e democracia”.
As provas do fracasso deste modelo são devastadoras. A
rejeição dos palestinos de um estado em 2000 optando pelo terrorismo mostrou que
não havia mudança de sua posição de 1947. O mesmo ocorreu com a eleição do
Hamas em 2006 e as barragens de mísseis lançados de Gaza após a saída do último
judeu em 2005. Estas ações provam que os palestinos não estão interessados em
um estado ou dividir a terra com judeus mas continuam focados na aniquilação de
Israel.
De verdade, nunca houve qualquer chance para este modelo
dar certo. Nem um só lider palestino jamais reconheceu o direito de Israel de
existir. Se um estado palestino fosse estabelecido hoje na Judeia e Samária,
ele estaria em estado de guerra com Israel e todo o seu território seria usado
para lançar ataques ao estado judeu.
O fracasso deste modelo deixa claro que apesar das
complicações, extender a soberania de Israel na Judéia e Samária, é uma alternativa
melhor do que render estas áreas ao inimigo.
Ao abandonarem as negociações e pedir para a ONU a
declaração do estado palestino no ano passado, os palestinos de fato cancelaram
os tratados de Oslo que proibem ações unilaterais. Hoje Israel está livre para
tomar suas próprias ações unilaterais, incluindo anexar a Judeia e Samaria como
o fez com o altos do Golan e Jerusalém.
O que é preocupante é que Walsh tem sofrido ataques
desenfreados da esquerda judaica Americana. Eles o acusam de ser igual àqueles que
querem destruir o estado judeu pois ao seu ver, Israel não poderá manter uma
maioria judaica ao longo prazo. Ele também está sendo criticado severamente por
dizer que os palestinos que não quiserem viver em Israel, poderiam se mudar
para a Jordânia que é de fato um estado palestino. Walsh foi chamado de racista
e contrário aos ideais americanos.
Esta esquerda hoje está trabalhando duro para que o congressista
não seja reeleito nas eleições de novembro. Fica difícil entender este ataque
por judeus americanos a um dos maiores defensores de Israel simplesmente porque
ele teve a temeridade de reconhecer a realidade.
Para criar um novo estado palestino na Judéia e Samária o modelo exige que ele seja etnicamente limpo de judeus antes de ser estabelecido. Enquanto a esquerda tem problema com a idéia de palestinos se mudarem voluntariamente para a Jordânia aonde 80% da população é palestina, eles não têm qualquer problema com a idéia de expulsar a força 675 mil judeus de suas casas na Judéia, Samária e Jerusalém do leste simplesmente porque serem judeus.
Para criar um novo estado palestino na Judéia e Samária o modelo exige que ele seja etnicamente limpo de judeus antes de ser estabelecido. Enquanto a esquerda tem problema com a idéia de palestinos se mudarem voluntariamente para a Jordânia aonde 80% da população é palestina, eles não têm qualquer problema com a idéia de expulsar a força 675 mil judeus de suas casas na Judéia, Samária e Jerusalém do leste simplesmente porque serem judeus.
Tirando esta hipocrisia perniciosa e cegueira moral, o
que estes ataques mostram é que esta esquerda não vê diferença entre Walsh e os
inimigos de Israel.
Eles vivem repetindo o incorreto argumento de que em 2015
haverá uma maioria demografica árabe do lado oeste do Jordão. Se hoje Israel
anexasse a Judéia e Samária, 2/3 da população ainda seria judaica e 1/3 árabe. A
curva demográfica mostra que os judeus estão tendo mais filhos e a imigração é
constante. Os árabes, por sua vez, estão diminuíndo o número de filhos e têm
índices negativos de imigração. De acordo com um estudo recente do pesquisador
Yoram Ettinger, em 2030, os judeus serão 80% da população de Israel, Judéia e
Samária.
Este debate também mostra outra coisa: como a esquerda
judaica Americana está viciada na fábula dos dois estados. O vício à esta
fábula – que diz que após um século da devoção palestina à aniquilação de
Israel, os palestinos repentinamente irão abraçar seus vizinhos – é o que
impulsiona estes ativistas a atacar qualquer um que lhes mostra a realidade e
aponta para outras soluções. Sem falar que este modelo coloca todo o fardo nas
costas de Israel.
Se os palestinos querem paz, então Israel deve fazer a
paz. E se os palestinos exigem um estado judenrein, então Israel deve arrancar
675 mil judeus de suas casas. A tragédia é que estes judeus americanos
acreditam neste conto de fadas e que no processo, ele se tornou política oficial
do governo de Israel nos últimos 19 anos.
Não importa que os palestinos rejeitaram um estado
duas vezes. Ou que receberam Gaza judenrein e usam este território para lançar
mísseis diários contra a população civil de Israel. E o fato de Abbas falar
abertamente na destruição do estado judeu, não impede que os líderes em Israel
continuem neste jogo.
Para manter este modelo, temos que ignorar não só os
últimos 100 anos de história mas o que se passa agora. Hoje mesmo as forças de
segurança de Israel prenderam 9 terroristas de Ramallah que tentaram sequestrar
israelenses.
Ano após ano pesquisas mostram que cada vez menos
israelenses acreditam na solução de dois estados ou que se um estado palestino
for criado, irá viver em paz com Israel. E ainda assim, por causa do sequestro
do discurso pelos grupos de esquerda, não é dado ao povo de Israel outra opção.
Eles foram simplesmente informados que a única alternativa é abdicar de seus
direitos, terra e segurança.
Felizmente, nem todo o mundo é cego. Estão havendo
tentativas de legislação na Knesset sobre a aplicação da soberânia Israelense
na Judéia e Samária. E nos Estados Unidos, temos que admirar a determinação de Walsh
e os outros 44 congressistas que patrocinaram a resolução pois estão batendo de
frente com o que é tido como consenso hoje.
Eu nunca deixo de me espantar com pessoas que recusam
aceitar o fato que nenhum primeiro ministro israelense pode fazer a paz com uma
entidade que não abdica de seu objetivo de erradicar o estado judeu.
Enquanto isso, os europeus e a esquerda do mundo
continuam a vilificar Israel e os verdadeiros malfeitores são vistos como
soldados de libertação. Neste Yom Yerushalaim, dia da libertação e reunificação
de Jerusalem pelos judeus, vamos parar e dizer a verdade. Israel representa a liberdade
e a democracia e é do lado dela que nós também devemos ficar.
Disse tudo! parabéns por ter coragem de falar a verdade que o mundo covarde não que falar.
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