E mais uma
vez o tópico é: As Nações Unidas e a farsa da “Comissão Internacional Independente de Inquérito da
ONU sobre o Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e em
Israel” da Comissão de Direitos Humanos.
No final de
julho deste ano, falei aqui sobre a criação desta comissão composta por três
antissemitas, anti-Israel que não têm nada de direitos humanos quando se trata
de civis israelenses ou judeus.
Só para recapitular,
a criação desta Comissão foi aprovada em maio de 2021, na esteira da Operação
Guardião das Muralhas, que começou quando o Hamas lançou mísseis de Gaza, primeiro em Jerusalém e depois
sobre o resto de
Israel. A comissão é chefiada pela sul-africana Navi Pillay, ex-Alta Comissária da ONU para os
Direitos Humanos, que no passado chegou a escrever para Joe Biden
pedindo apoiou para
boicotar e sancionar Israel.
Os outros, Christopher Sidoti e Milton Kothari,
não ficam para traz em sua retórica vitriólica e ações anti-Israel.
Sidote exigiu que seu país, a Australia, instituísse um processo penal de
crimes de guerra contra israelenses. Kothari então, não apenas questionou por
que Israel continua como membro da ONU mas declarou que os judeus controlam as mídias
sociais com seu dinheiro.
Não é de
espantar que Israel foi contra a criação desta comissão por causa de sua parcialidade
contra o Estado Judeu e por não ter uma data para terminar. É como se a
promotoria pública abrisse um inquérito contra você sobre algo no passado e
sobre tudo o que você fizer no futuro.
E então não foi
surpresa quando a “comissão” publicou seu relatório esta semana, para a
Assembleia Geral da ONU em um tom distintivamente antissemita.
Como não
conseguiram qualquer prova, a alegação de apartheid contra os palestinos não foi
levantada. Mas o relatório argumenta que a ocupação de Israel na Judeia,
Samária e Jerusalem Oriental é ilegal e demanda um parecer consultivo da Corte
Internacional de Justiça sobre o assunto.
A Missão de
Israel na ONU em Genebra lembrou que o COI "foi formado quando Israel
estava sob ataque de milhares de mísseis disparados da organização terrorista
Hamas. No entanto, em seu primeiro relatório para a Assembléia Geral das Nações
Unidas, a Comissão optou por não fazer qualquer referência ao conflito já em
maio de 2021, nenhuma referência ao Hamas e nenhuma referência a atos de
terrorismo.
"Apenas
dois meses atrás, um membro desta Comissão de Inquérito fez comentários
antissemitas flagrantes, comentários que foram defendidos pelo Presidente desta
Comissão.
Os comissários
que fizeram comentários antissemitas e que se engajaram proativamente no
ativismo anti-Israel, tanto antes quanto depois de sua nomeação, não têm
legitimidade nem credibilidade para abordar a questão em questão.
"Eles
fazem parte da agenda anti-Israel que infelizmente ainda existe nas Nações
Unidas. A única coisa que suas palavras e ações fazem é continuar a prejudicar
a credibilidade das Nações Unidas e seus mecanismos de direitos humanos".
Eu acho que a
situação é ainda pior.
Este último
relatório de 28 páginas é uma completa farsa. Nele Israel é mencionada 227
vezes mas nenhuma, nenhuma vez os nomes ou mesmo as ações do Hamas, do Jihad Islâmico
ou de qualquer outro das dúzias de grupos terroristas que buscam a destruição do
Estado judeu é mencionado. Também não menciona que estas organizações lançam
mísseis deliberadamente alvejando civis inocentes.
Ao nunca
reconhecer o direito de Israel de se defender de acordo com a lei
internacional, bem como de colocar a culpa desproporcionalmente em Israel por
supostamente perpetuar o conflito, o Conselho de Direitos Humanos da ONU
oferece seu selo de aprovação para maus atores que desejam promover mais
violência na região.
É injusto minimizar
as ameaças enfrentadas por Israel e ignorar os inúmeros casos em que a
Autoridade Palestina operou de má fé na mesa de negociações. Especialmente
quando ela paga salários milionários a terroristas que matam judeus e
israelenses fazendo da matança um empreendimento para fins lucrativos!
Com milhares
de jovens sendo mortos e presos no Irã por uma polícia supostamente defensora
da virtude e bons costumes; com milhões de Uigurs sendo levados a campos de
reeducação na China; com milhares de meninas e mulheres sem direitos humanos no
Afeganistão; a preocupação da ONU continua a ser Israel.
Com a
ocupação turca do norte da ilha de Chipre há 50 anos, e partes da Síria; a
ocupação e anexação ilegal do Tibet pela China há 70 anos; a ocupação pela
Russia das ilhas kurilas do Japão desde a segunda grande guerra e a abominável
ocupação e recente anexação ilegal do leste da Ucrania pela Russia com massacre
de milhares e o deslocamento de milhões, a ONU está preocupada com a ocupação
da Judeia, Samaria, Leste de Jerusalem, territórios que não foram ocupados de
um país chamado palestina, mas de um país chamado Jordânia que formalmente desistiu
de sua reclamação ao território. Nunca houve um estado chamado Palestina no
local. Isso foi uma invenção criada depois da guerra dos seis dias.
Como vimos
muitas vezes em relatórios do Conselho de Direitos Humanos, eles são
inflamatórios, politizados e unilaterais, e não refletem a complexidade da
situação no terreno ou fornece qualquer caminho construtivo a seguir”.
Esta Comissão
não apenas presta um desserviço a Israel e ao povo judeu. O relatório é uma
afronta à história e à verdade. Além disso, mina seriamente os valores de
universalidade, imparcialidade e objetividade que o Conselho de Direitos
Humanos deveria respeitar e põe em sério questionamento a reputação das Nações
Unidas como uma mediadora honesto e imparcial no conflito.
Antes de
terminar, gostaria de deixar aqui meu repudio à censura da imprensa no Brasil
em total desrespeito à nossa Magna Carta, nossa Constituição, que deveria ser
defendida precisamente por aqueles que a estão violando.
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