Desde a vitória de Donald
Trump há duas semanas, a esquerda americana está implodindo e se tornando seriamente
insana.
Além dos protestos diários e
violentos nos estados aonde Hillary ganhou, e uma ofensiva da mídia nunca antes
vista, criticando cada um dos nomeados de Trump para os cargos-chave do
governo, outros exemplos de pura demência não param de brotar.
Uma mãe na cidade de Houston,
no Texas, está sendo investigada após ter postado no Facebook um vídeo
aonde expulsava seu filho de sete anos por ele ter votado em Trump numa eleição
fictícia na escola. Mesmo após o menino começar a chorar histericamente, a mãe
o avisa que sua mala está ao lado da porta, e o manda embora com um cartaz escrito
“minha mãe me chutou de casa porque votei em Donald Trump”.
Professores criaram uma peça
de teatro aonde dois estudantes do colegial mostravam Trump sendo assassinado.
Imaginem se há oito anos ou há quatro anos, alguém fizesse uma peça
assassinando Barack Obama!
Na Califórnia, uma estudante de 17 anos foi
surrada após postar que esperava que Trump ganhasse a eleição.
E para coroar todo este
comportamento democrático, o vice-presidente eleito, Mark Pence, que estava em
Nova Iorque neste final de semana, decidiu assistir o musical da Broadway “Hamilton”.
Os atores, ao saberem que ele estava na plateia, pararam a apresentação e
fizeram um discurso
ao VP, dizendo-se apreensivos com sua vitória e lhe dando uma lição sobre
diversidade. Imagine!!!!
Uma vergonha!
Por outro lado, a mídia está
silenciosa sobre quem irá liderar o Partido Democrata daqui para frente. Ao que
tudo parece, será o congressista Keith Ellison. Ele irá substituir Donna
Brazile que resignou quando foi descoberto que ela deu à Hillary Clinton as
perguntas do debate conduzido pela CNN dias antes do seu confronto com Donald
Trump naquele canal.
Agora, quem é Keith Ellison? Ele
é um radical de esquerda e o primeiro congressista muçulmano dos Estados
Unidos. Ele se converteu ao islamismo há alguns anos, mas são suas posições
extremamente esquerdistas que causam espanto pela escolha.
O partido democrático se
encontra hoje em uma encruzilhada. Ou seus membros escolhem mover para o centro
e tentam reconstruir sua base com os trabalhadores americanos cativados por
Trump nestas eleições, ou eles vão ainda mais para a esquerda de Barack Obama.
Se escolherem a primeira
opção, eles vão ter que largar um pouco as rédeas do politicamente correto, amenizar
sua posição sobre o meio-ambiente e rever sua posição sobre fronteiras abertas.
Mas não parece que seja este
caminho que irão seguir.
Vários prefeitos de cidades-santuário,
inclusive o prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio e o ex-conselheiro de Obama,
Rahm Emanuel, hoje prefeito de Chicago, foram ao ataque avisando que os
imigrantes ilegais estarão a salvo, protegidos e cuidados em suas cidades. Chicago está entre as cidades mais violentas
e inseguras dos Estados Unidos devido à politica liberal de Emanuel. Parece que
só seus cidadãos não estão a “salvo, protegidos ou cuidados”.
Se os democratas escolherem a
segunda opção, os protestos anti-Trump continuarão e a retórica se tornará ainda
mais furiosa e psicopata. Já estão chamando Trump de Nazista e Hitler e seus conselheiros
de Goebbles!
A mídia passou o final de
semana chamando o senador Jeff Sessions, escolhido por Trump como Advogado
Geral, de racista porque há 30 anos ele teria sido acusado por um advogado
negro de tê-lo chamado de “menino” o que ele nega. Todo o seu ativismo por
direito civis e o fato dele ter processado membros da Ku Klux Klan passam despercebidos.
Para os democratas, seguirem a
opção mais radical significará tornarem-se mais autoritários no politicamente
correto, mais doutrinários, mais divisórios entre os grupos étnicos e também
mais antissemitas.
Isto porque o antissemitismo é
um componente necessário de todo populismo. Os judeus são os primeiros a serem
culpados pelos problemas que não conseguem resolver. E o que vimos até agora, é
que os judeus, e em particular o Estado judeu, junto com os cristãos
evangélicos e a polícia, são os únicos grupos que a esquerda permite odiar e
discriminar no seu universo politicamente correto.
Ellison é um antissemita
confesso e também defende os que matam policiais. Ele foi durante muito tempo membro
da Nação Islâmica de Louis Farrakhan. Quem não o conhece, procure na internet.
É o líder religioso mais antissemita dos Estados Unidos. Ele também disse que
os ataques de 11 de setembro foram orquestrados pela própria América e que os
judeus foram os que mais ganharam com os ataques (??). Ele também apoia o
movimento de boicote contra Israel e chama o estado judeu de “apartheid”.
É difícil ver como estas posições
serão aceitas pelo povo americano. A maioria rejeita este tipo de radicalismo e
socialismo. A agenda social de Bernie Sanders, tão atraente aos jovens porque
prometia universidades gratuitas, não é o que Ellison irá trazer ao partido democrático.
Isto não quer dizer que o povo
americano não goste de populismo. Trump provou isto. Mas o sucesso de Trump
esteve no fato dele ter tido a coragem de dizer o que outros políticos e
pessoas de autoridade não ousavam dizer. Ao declarar que o sistema estava
corrompido, Trump ouviu os americanos que se sentiam ameaçados pelo
autoritarismo dos burocratas e dos politicamente corretos de esquerda.
O povo americano não elegeu só
Trump para presidente. Ele elegeu um congresso republicano e governadores republicanos
numa clara rejeição da agenda e programa esquerdista de Obama.
Isto coloca uma grande questão
aos judeus americanos que tradicionalmente apoiam os democratas e a esquerda.
Com a eleição de Trump e os democratas claramente se tornando mais radicais, os
judeus têm que repensar aonde se posicionarão nos próximos quatro anos. E o
conflito já começou.
A Liga Anti-Defamação se
posicionou contra a nomeação de Stephen Bannon como Chefe-Estrategista de
Trump, chamando-o antissemita e radical de direita. Imediatamente, Morton
Klein, presidente da Organização Sionista da América se levantou em defesa de
Bannon, castigando a Liga por repetir mentiras e propaganda de esquerda. Os próximos
quatro anos prometem ser interessantes e nada entediantes...
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