Sunday, November 20, 2016

A Implosão da Esquerda Americana - 20/11/2016

Desde a vitória de Donald Trump há duas semanas, a esquerda americana está implodindo e se tornando seriamente insana.

Além dos protestos diários e violentos nos estados aonde Hillary ganhou, e uma ofensiva da mídia nunca antes vista, criticando cada um dos nomeados de Trump para os cargos-chave do governo, outros exemplos de pura demência não param de brotar.

Uma mãe na cidade de Houston, no Texas, está sendo investigada após ter postado no Facebook um vídeo aonde expulsava seu filho de sete anos por ele ter votado em Trump numa eleição fictícia na escola. Mesmo após o menino começar a chorar histericamente, a mãe o avisa que sua mala está ao lado da porta, e o manda embora com um cartaz escrito “minha mãe me chutou de casa porque votei em Donald Trump”.

Professores criaram uma peça de teatro aonde dois estudantes do colegial mostravam Trump sendo assassinado. Imaginem se há oito anos ou há quatro anos, alguém fizesse uma peça assassinando Barack Obama!

Na Califórnia, uma estudante de 17 anos foi surrada após postar que esperava que Trump ganhasse a eleição.

E para coroar todo este comportamento democrático, o vice-presidente eleito, Mark Pence, que estava em Nova Iorque neste final de semana, decidiu assistir o musical da Broadway “Hamilton”. Os atores, ao saberem que ele estava na plateia, pararam a apresentação e fizeram um discurso ao VP, dizendo-se apreensivos com sua vitória e lhe dando uma lição sobre diversidade.  Imagine!!!!

Uma vergonha!  

Por outro lado, a mídia está silenciosa sobre quem irá liderar o Partido Democrata daqui para frente. Ao que tudo parece, será o congressista Keith Ellison. Ele irá substituir Donna Brazile que resignou quando foi descoberto que ela deu à Hillary Clinton as perguntas do debate conduzido pela CNN dias antes do seu confronto com Donald Trump naquele canal.

Agora, quem é Keith Ellison? Ele é um radical de esquerda e o primeiro congressista muçulmano dos Estados Unidos. Ele se converteu ao islamismo há alguns anos, mas são suas posições extremamente esquerdistas que causam espanto pela escolha.

O partido democrático se encontra hoje em uma encruzilhada. Ou seus membros escolhem mover para o centro e tentam reconstruir sua base com os trabalhadores americanos cativados por Trump nestas eleições, ou eles vão ainda mais para a esquerda de Barack Obama.

Se escolherem a primeira opção, eles vão ter que largar um pouco as rédeas do politicamente correto, amenizar sua posição sobre o meio-ambiente e rever sua posição sobre fronteiras abertas.

Mas não parece que seja este caminho que irão seguir.

Vários prefeitos de cidades-santuário, inclusive o prefeito de Nova Iorque Bill de Blasio e o ex-conselheiro de Obama, Rahm Emanuel, hoje prefeito de Chicago, foram ao ataque avisando que os imigrantes ilegais estarão a salvo, protegidos e cuidados em suas cidades.  Chicago está entre as cidades mais violentas e inseguras dos Estados Unidos devido à politica liberal de Emanuel. Parece que só seus cidadãos não estão a “salvo, protegidos ou cuidados”.

Se os democratas escolherem a segunda opção, os protestos anti-Trump continuarão e a retórica se tornará ainda mais furiosa e psicopata. Já estão chamando Trump de Nazista e Hitler e seus conselheiros de Goebbles!

A mídia passou o final de semana chamando o senador Jeff Sessions, escolhido por Trump como Advogado Geral, de racista porque há 30 anos ele teria sido acusado por um advogado negro de tê-lo chamado de “menino” o que ele nega. Todo o seu ativismo por direito civis e o fato dele ter processado membros da Ku Klux Klan passam despercebidos.

Para os democratas, seguirem a opção mais radical significará tornarem-se mais autoritários no politicamente correto, mais doutrinários, mais divisórios entre os grupos étnicos e também mais antissemitas.

Isto porque o antissemitismo é um componente necessário de todo populismo. Os judeus são os primeiros a serem culpados pelos problemas que não conseguem resolver. E o que vimos até agora, é que os judeus, e em particular o Estado judeu, junto com os cristãos evangélicos e a polícia, são os únicos grupos que a esquerda permite odiar e discriminar no seu universo politicamente correto.

Ellison é um antissemita confesso e também defende os que matam policiais. Ele foi durante muito tempo membro da Nação Islâmica de Louis Farrakhan. Quem não o conhece, procure na internet. É o líder religioso mais antissemita dos Estados Unidos. Ele também disse que os ataques de 11 de setembro foram orquestrados pela própria América e que os judeus foram os que mais ganharam com os ataques (??). Ele também apoia o movimento de boicote contra Israel e chama o estado judeu de “apartheid”.

É difícil ver como estas posições serão aceitas pelo povo americano. A maioria rejeita este tipo de radicalismo e socialismo. A agenda social de Bernie Sanders, tão atraente aos jovens porque prometia universidades gratuitas, não é o que Ellison irá trazer ao partido democrático.

Isto não quer dizer que o povo americano não goste de populismo. Trump provou isto. Mas o sucesso de Trump esteve no fato dele ter tido a coragem de dizer o que outros políticos e pessoas de autoridade não ousavam dizer. Ao declarar que o sistema estava corrompido, Trump ouviu os americanos que se sentiam ameaçados pelo autoritarismo dos burocratas e dos politicamente corretos de esquerda.

O povo americano não elegeu só Trump para presidente. Ele elegeu um congresso republicano e governadores republicanos numa clara rejeição da agenda e programa esquerdista de Obama.

Isto coloca uma grande questão aos judeus americanos que tradicionalmente apoiam os democratas e a esquerda. Com a eleição de Trump e os democratas claramente se tornando mais radicais, os judeus têm que repensar aonde se posicionarão nos próximos quatro anos. E o conflito já começou.

A Liga Anti-Defamação se posicionou contra a nomeação de Stephen Bannon como Chefe-Estrategista de Trump, chamando-o antissemita e radical de direita. Imediatamente, Morton Klein, presidente da Organização Sionista da América se levantou em defesa de Bannon, castigando a Liga por repetir mentiras e propaganda de esquerda. Os próximos quatro anos prometem ser interessantes e nada entediantes...




No comments:

Post a Comment