Sunday, March 11, 2018

A Coreia do Norte e os Ditadores da Internet - 11/3/2018

Que semana tivemos! Entre Donald Trump e Netanyahu em Washington sentimos os ventos da mudança soprando pelo mundo.

Depois de meses de avisos histéricos da mídia e os chamados “especialistas” sobre a iminência uma guerra de aniquilação total entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, causada unicamente pela retórica inflamatória de Donald Trump, pela primeira vez na história, o líder da Coreia do Norte mandou avisar que gostaria de se encontrar com o presidente americano e discutir as relações entre os países incluindo o fim de seu programa nuclear!

E tudo começou há menos de um ano com a provocação anual norte-coreana de testar mísseis. Mas desta vez o teste falhou quando encontrou o Donald pela frente. A resposta de Trump foi de declarar que os Estados Unidos destruiriam completamente a Coreia do Norte se um míssil fosse lançado contra uma das possessões americanas ou um de seus aliados.

Kim respondeu que Trump pagaria caro pelo insulto. Trump devolveu chamando Kim de louco. Kim aumentou a pressão dizendo que iria definitivamente domar com fogo o velho senil mentalmente perturbado presidente americano. Trump sarcasticamente twitou que não tinha entendido ser chamado de “velho” pois nunca chamaria  Kim de “baixinho e gordo”. Pode ter parecido infantil mas Trump lidou com o bully como se deve: ele bateu mais forte. E o resultado está aí.

Bill Clinton tentou comprar o regime da Coreia do Norte dando-lhes 4 bilhões de dólares para encerrar seu programa nuclear; somente para no dia seguinte o regime impulsionar a busca pela bomba com todo este dinheiro. Bush resolveu ignorar o regime e Obama, bem, ele não fez e não teria estomago para fazer qualquer coisa. E é por isso que depois de 30 anos, estamos com este problema que só viu uma luz no final do túnel com Trump.

Kim Jon Un vai olhar para o manual de instruções deixado por seu avô e pai e vai tentar convencer Trump de remover as sanções com mil promessas que ele não pretende cumprir. Ele vai mentir muito para conseguir o que quer. Mas Trump é o mestre da negociação e já mandou avisar que não vai se encontrar com Kim sem ações concretas e verificáveis serem tomadas imediatamente.

Os esquerdopatas estão possessos e não cabem em si. Involuntariamente até a jornalista Erin Burnett da CNN foi obrigada a reconhecer, que se Trump conseguir este feito, entrará para a história como um dos grandes presidentes americanos.

Nesta semana alcançamos o segundo menor desemprego da história dos Estados Unidos apesar dos democratas terem prometido que a economia iria implodir com a redução de impostos feita por Trump. Somente em fevereiro foram criados mais de 313 mil empregos. A Bolsa de Valores continua a subir apesar de alguns dias de incerteza, envergonhando todos os peritos que previram o fim do mundo com Trump.

É, Trump não é um ótimo orador, mas ele faz acontecer, cumpre o que promete e está calando um por um de seus críticos.

Mas hoje gostaria de falar um pouco sobre um novo perigo que está quietamente tomando conta do mundo afetando nossas liberdades e modelando o pensamento dos nossos jovens de acordo com seus interesses.

Este perigo é a concentração da informação nas mãos de poucas empresas privadas que se tornaram os maiores censores do mundo. Sim, estou falando da Google e do Facebook. Estas duas empresas detêm hoje mais de 75% do tráfego de toda a internet. Com os sites operados por eles como Whatsapp, Youtube e Instagram chegam a 80%.
Com este poder nas mãos, a Google está censurando sites e vídeos com conteúdo conservadores, sem qualquer explicação ou respeito à liberdade de expressão.

E isso é especialmente preocupante em relação a Israel. Os judeus estão sendo atacados hoje de um modo que era inimaginável uma geração atrás. O centro deste movimento está nas universidades americanas em que qualquer grupo de protesto, do aquecimento global ao direito das mulheres se dizem também anti-judaicos e anti-Israel.

Dennis Prager, o conhecido escritor e radialista, criou um site chamado Prager University e pode ser acessado no www.prageru.com. Nele estão vídeos de apenas 5 minutos que explicam assuntos como a guerra no Iraque, a história do estabelecimento do Estado de Israel, porque o socialismo não funciona, o que quer o Estado Islâmico e até os 10 Mandamentos. Estes e outros 40 videos do site foram colocados na lista restrita do Youtube porque seu conteúdo em sua opinião é inapropriado para certas audiências.

Eu tenho em casa o Youtube restrito porque não quero que meus filhos recebam propaganda e links de sites pornográficos ou violentos. Mas restringir o que o professor Alan Dershowitz tem a dizer sobre a Primeira Emenda da Constituição Americana é absurdo. Esta semana mesmo, tentei acessar um vídeo de chassidicos rezando no tumulo do Rabino Elimelech de Lijansk, e este vídeo também estava restrito.

Agora, não faltam vídeos da esquerda que advogam o socialismo, defendem o homossexualismo para crianças, o fim do direito de portar armas, e o boicote, desinvestimento e sanções contra Israel. Videos que mostram o líder da Nação Islamica Louis Farrakhan vomitando seu antissemitismo chamando o judeu de satânico manipulador e controlador do mundo.

Ou o vídeo de Putin esta semana que em sua entrevista para a NBC disse que não está preocupado com as investigações sobre a interferência russa nas eleições porque provavelmente foram judeus russos ou ukranianos que estavam envolvidos.

Quando a internet foi criada, seu propósito era o de colocar à disposição de todos, toda e qualquer informação. Para evitar estarmos expostos a coisas inapropriadas, compramos software para bloquear alguns sites mas nunca para bloquear ideias, o debate saudável e os pontos de vista diversos.

Após não obter qualquer resposta nem da Google, nem do Youtube, a Prager U entrou com uma ação na justiça que deverá ser julgada em breve.  Alguns dos links no meio tempo foram restaurados mas outros continuam bloqueados. Será que todos nós temos que entrar na justiça para termos o direito de ouvir opiniões que os censores da Google e do Youtube não querem que vejamos?

Como faremos para nos proteger da lavagem cerebral perpetrada pelos senhores da internet? Será que inexplicavelmente temos que recorrer ao estado contra empresas privadas porque elas se tornaram mais tiranas que os governos? 


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