Sunday, February 12, 2023

Mais Um Ataque em Jerusalem e a Promoção do Genocidio - 12/02/2023

 

Jerusalém viu suas ruas ficarem ensanguentadas mais uma vez neste final de semana. Duas crianças, dois irmãos de 8 e 6 anos e um jovem recém casado de 20 anos, foram mortos e quatro outros ficaram feridos em um ataque terrorista no bairro de Ramot, em Jerusalém, na tarde de sexta-feira.

O terrorista, identificado como Hossein Karaka, de 31 anos morador do bairro de Isawiya, no leste de Jerusalém, jogou seu carro contra um ponto de ônibus que estava cheio na véspera do Shabbat.

Um policial de folga e outros policiais que chegaram ao local logo após o ataque atiraram no terrorista.

Uma conta no Facebook pertencente ao terrorista apresentou uma série de postagens nos últimos meses glorificando o Hezbollah e os terroristas palestinos, incluindo uma postagem chamando o terrorista que realizou o ataque a tiros no posto de controle de Shuafat no ano passado de "herói".

Logo, a mídia de esquerda publicou que o veículo usado no ataque pertencia à esposa do terrorista que havia recebido alta recentemente de um hospital psiquiátrico. Sim, porque na cabeça deste pessoal, só um louco faria isso, não é? Não teria sido verdadeiramente um ataque terrorista.

Só que minutos depois do ataque, comemorações explodiram no bairro de Ysawyia. Doces foram passados e apoiadores foram filmados cantando, dançando e batendo palmas para o terrorista morto. É. Este é o povo árabe-palestino. Seus heróis são os que atropelam crianças indefesas, atiram em mulheres grávidas e se explodem para encontrarem suas 72 virgens do outro lado.

Quando uma criança palestina é ferida ou morta em confrontações, Israel pede desculpas, abre uma investigação, ninguém é visto comemorando. Mas é esta a reação de uma sociedade avançada, não a de primitivos ignorantes como os palestinos.

Vamos ser bem claros. O tiro de abertura para esta nova campanha de violência e ódio, o ataque à sinagoga de Jerusalém não foi um grito desesperado de um povo sitiado para proclamar sua independência e liberdade nacional, mas sim a afirmação de que o terror, embora afirme que sua causa é sagrada, se preocupa pouco pela santidade da vida.

Jogar ainda com a noção de que o terrorismo tem uma razão quando lançado contra o Estado de Israel é, de fato, justificar o genocídio.

Os chefes pouco se importam com as aspirações do povo que eles afirmam querer libertar – neste caso, os palestinos. O que eles buscam é a aniquilação completa e total do povo judeu, pois acreditam que tal ato seja uma ordem divina – a expressão de uma fé que eles sequestraram e distorceram com seu fanatismo.

A recusa do embaixador da Palestina no Reino Unido, Husam Zomlot, em condenar o ataque terrorista de janeiro, um ataque perpetrado por um garoto palestino de 15 anos e que ceifou sete vidas, diz muito. A mentalidade é decididamente de irresponsabilidade e desvio. Testemunhar um oficial palestino, nada menos que o chefe da missão palestina no Reino Unido, argumentar de forma tão casual e descarada que a culpa é de Israel, é uma prova de quão bem-sucedidos os propagandistas do terror têm desumanizado israelenses e judeus.

Na semana que passou, a prefeita de Barcelona, na Espanha, decidiu cortar todos os laços com Israel e o acordo com a cidade de Tel Aviv, dizendo que não podia manter laços com um estado apartheid. De novo esta mentira.

Se Israel instalou o apartheid, ela foi muito incompetente pois há mais de 400 mesquitas em Israel onde moram 2 milhões de árabes. Sabem quantas sinagogas existem na Autoridade Palestina? Zero. Talvez porque não haja nenhum judeu que more em território palestino que eles exigiram ser Judenrein?

Israel tem árabes em seu parlamento, na Suprema Corte, um árabe é presidente do maior banco israelense, o Leumi, árabes são diretores de hospitais, de escolas, são oficiais do exército. Mas não há nem um só judeu em qualquer posição na Autoridade Palestina! E por quê? Porque Abbas exigiu sua palestina Judenrein.

Se Israel é apartheid, como é que palestinos são trazidos todos os dias para Israel para tratamento médico e para trabalhar, recebendo todos os benefícios sociais? Mas israelenses são proibidos de entrar na Autoridade Palestina, se não, como vimos com o menino druso, são linchados até a morte. Quem é o Estado apartheid aqui?

Barcelona não decidiu cortar os laços com Israel por causa de um apartheid fictício. Mas por puro antissemitismo. O mesmo antissemitismo pútrido dos espanhóis desde os idos tempos da inquisição. Senão vejamos: a prefeita cortou os laços com Israel e sua preocupação com direitos humanos acabou aí. Ela não pensou em por exemplo, cortar os laços com o Irã, que vem massacrando sua própria população tendo assassinado mais de 600 manifestantes desde a morte de Mahsa Amini.

É pura hipocrisia.

Os palestinos não precisam destruir Israel para existir, muito menos afirmar sua identidade. Quanto à paz – ela não será obtida por meio de intimidação e assassinato. E para aqueles que continuam a clamar que Israel mereceu, que foram as ações de Israel que levaram os palestinos a se radicalizarem, vocês dão é pena.

Os ataques em Jerusalém, levantam algumas questões sérias – muito além da questão óbvia de doutrinação ideológica e segurança nacional.

Embora os motivos dos ataques sejam bastante evidentes, pouco ou nada foi dito sobre a economia do terror e, em particular, a mecânica usada pelos extremistas para ajudar os terroristas, não apenas a cometer ataques mas a calar as vozes daqueles que rejeitam os dogmas do radicalismo.

O terror não existe em um vácuo ideológico, ele requer recursos. Durante décadas, várias organizações palestinas e as chamadas instituições de caridade se beneficiaram da generosidade dos governos ocidentais e patrocinadores ricos, tudo em nome da paz e do desenvolvimento, é claro. Na realidade, eles estão patrocinando o ódio e a violência.

Vou falar de apenas um aspecto: pagar para matar.

Sob a legislação da Autoridade Palestina (AP), por décadas, provisões foram feitas no orçamento anual para pagar salários milionários  a todos os palestinos, (incluindo árabes israelenses) presos em Israel por ataques terroristas.

Vamos lá: a AP é obrigada por lei e decretos governamentais a apoiar, patrocinar e, assim, encorajar o terrorismo – Lei nº 14 (2004), Lei nº 19 (2004) e Lei nº 1 (2013). Quanto às nossas capitais ocidentais, bem, elas têm mantido silêncio, encobrindo a violência palestina na ordem de milhões de dólares por ano.

E, esta situação, com efeito, constitui uma clara contravenção das normas e obrigações internacionais. Além disso, os salários são garantidos antecipadamente aos terroristas e suas famílias, tornando a Autoridade Palestina promotora de atividades terroristas e diretamente responsável por elas.

In 2016 a AP alocou $300 milhões do seu orçamento anual para este programa.

Até garantirmos que o acesso ao dinheiro seja cortado ou pelo menos restrito a um gotejamento por meio de sanções, nossa indignação com o terror não significa nada. Temos que fazer algo contra a lavagem cerebral feita para vender o ódio na AP e contra a apatia ocidental diante do assassinato de israelenses inocentes.

Combater o terrorismo é um imperativo que existe além das linhas partidárias. Requer coragem moral e determinação, duas qualidades que parecem iludir os líderes ocidentais de hoje. Que D-us vingue o sangue destes inocentes.

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