Sunday, March 5, 2023

Como Miss Piggy Virou Ursa e Arafat Virou Palestino - 05/03/2023

 

Uns dias atrás recebi de um amigo um texto muito interessante escrito por Roberta Dzubow e Alexis Worlock. O texto contava que a Miss Piggy, a adorável porquinha do programa infantil os Muppets, distribuído em todo o mundo, apresentou dois problemas quando anunciado nos países árabes. Primeiro, o nome dela Piggy, não pode ser pronunciado, porque não há o P na língua árabe. Para palavras estrangeiras, eles substituem  o P pelo 'F' ou 'B'. Todos nós conhecemos os “Brimos”. O resultado é que “Piggy” tinha que ser “Figgy” ou “Biggy”. As emissoras egípcias foram com "Biggy" que significa “grandona”.

Depois, há a questão de ela ser... uma porca, um animal impuro no islamismo. Mesmo que seja apenas uma boneca. A Arábia Saudita resolveu isso banindo completamente a Miss Piggy. Os egípcios foram mais criativos. Eles declararam que aMiss Biggy” era um urso!

E porque não? Ela é rosa, é suína, tem rabo encaracolado... é um urso!

Tal licença criativa com identidade no mundo árabe, não se limita a bonecas e fantoches. A mesma coisa foi feita, mas com efeitos devastadores, na criação de um novo nome para uma nacionalidade que sempre foi simplesmente "árabe".

A designação "palestino" cria o mesmo problema inicial da "Miss Piggy"; e além do árabe não ter a letra 'P', há muitas letras em 'Palestina' para as regras da gramática árabe.

Nos últimos 2.000 anos ou mais, 'palestinos' se referia aos judeus da Judéia conquistada, a terra judaica. No ano 135 da nossa Era, os exércitos romanos reprimiram a última revolta judaica pela independência. Como punição por mais uma revolta, o imperador Adriano procurou quais eram os povos que haviam vivido naquela terra e haviam desaparecido. Entre eles Adriano escolheu os Filisteus – que não têm a melhor reputação na Bíblia - e renomeou a área como "Síria Palestina" a fim de apagar suas origens judaicas. Mas embora os romanos tenham mudado o nome da Judéia no mapa, eles nunca conseguiram quebrar a conexão entre os judeus e sua terra ancestral.

inúmeros exemplos de “palestinos” referindo-se aos habitantes judeus de Israel/Judéia. Os árabes, de fato, desdenhavam o termo. "Eles eram somente  árabes!

Com a aproximação do 75º aniversário de Israel temos que refletir sobre este conflito “palestino-israelense” que dura há mais de 100 anos. De acordo com o membro do comitê executivo da OLP, Zahir Muhsein, este conflito é baseado no conceito de que “a criação de um estado palestino é apenas um meio para continuar nossa luta contra o Estado de Israel… a identidade palestina existe somente por razões políticas”. Em março de 1977, um jornal holandês entrevistou Muhsein que enfaticamente disse: “O povo palestino não existe. A criação de um estado palestino é apenas um meio para continuar nossa luta contra o Estado de Israel por nossa unidade árabe.

Aí está! O uso do conceito de um povo ou estado palestino é apenas uma tática empregada com o único propósito de destruir o Estado judeu de Israel. Não estão nem aí com o bem estar ou independência dos supostos “palestinos”. É só olhar para as três eras principais: de 1920 a 1947, de 1947 a 1964 e de 1964 até hoje, para comprovar este fato.

1920-1947. Em 1920, a Liga das Nações dividiu os despojos da Primeira Guerra Mundial depois da derrota do Império Otomano, criando o Mandato da Palestina entregue para a Grã-Bretanha. A liderança árabe se opôs violentamente ao Mandato porque o resultado seria um Estado judeu, liberando os judeus de sua condição de dhimi, ou cidadãos de segunda-classe.  Embora o Mandato original da Palestina reservasse uma quantidade razoável de terra para uma pátria judaica, em 1921, Winston Churchill cedeu 73% dessa área para criar a Jordânia. A “solução de dois estados” original.

Em 1937, durante seu testemunho da Comissão Peel, Auni Bey Abdul-Hadi, um líder árabe disse: “Não existe tal país Palestina! Esse é um termo inventado pelos sionistas! Não há Palestina na Bíblia. Nosso fazemos parte da Síria.”

1947-1948. Em 1947, seguindo uma política nefasta e antissemita, completamente contrária ao Mandato, a Grã-Bretanha o devolveu à ONU. Os próprios registros da ONU contêm as discussões sobre a criação de um estado para os judeus. Nunca houve qualquer proposta da liderança árabe para criar um estado para os árabes. Em novembro do mesmo ano, a ONU propôs uma partilha. Os 27% do que sobraram da Palestina original foram então divididos como um queijo suíço em dois estados.  Apesar da porção minúscula e árida que receberam, os judeus disseram sim, os árabes disseram não.

Assim que Israel se declarou um estado, os árabes declararam guerra. O objetivo não era de libertar e formar o Estado da Palestina, mas destruir e dividir Israel – norte para a Síria, centro para a Jordânia, sul para o Egito. Mas milagrosamente, os árabes perderam.

Uma vez traçada a linha do armistício (a tal “Linha Verde”), a Cisjordânia e Jerusalém Oriental ficaram nas mãos da Jordânia. De 1949 até cerca de 1964, enquanto a Jordânia ocupava ilegalmente a Cisjordânia (incluindo metade de Jerusalém), ninguém exigiu a criação de um Estado palestino seja pela liderança árabe ou pelos “palestinos”.

E aí temos a última era. Em 1964, numa conferência no Egito, a Rússia, o Egito e a Liga Árabe (não “palestinos”) a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi criada. Em sua constituição inicial, a OLP explicitamente declara que não reclama nem a Faixa de Gaza, nem a Cisjordânia, já que estes territórios estavam nas mãos do Egito e da Jordânia respectivamente. O objetivo era destruir o Estado de Israel. Nenhuma palavra sobre a criação de um estado palestino. Yasser Arafat foi então de egípcio, nascido no Cairo, a “palestino”.

Em junho de 1967, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental foram capturadas por Israel em uma guerra defensiva com a Jordânia – não de um país chamado “Palestina”.

Em maio de 1994. De acordo com o The Washington Post, logo após a assinatura dos Acordos de Paz de Oslo, o presidente da OLP, Yassar Arafat, fez um discurso em uma mesquita, convocando o “jihad”. Ele afirmou que seu acordo de paz com Israel era apenas um passo tático, facilmente reversível.

Há centenas de outros exemplos adotados pela liderança árabe, embutidos em seus estatutos organizacionais, todos adotando essa tática de uma revolução pela “libertação palestina” que consistentemente prega e exige nada menos que o genocídio contra Israel. Não há menção a uma “solução de dois estados”. Nunca houve.

Essa tática de ódio nesta guerra religiosa devastou gerações mantidas em campos de refugiados, submetidos a lavagem cerebral com mentiras e incitamento ao terrorismo que matou e mutilou inocentes, corrompeu a educação para criar a próxima geração de terroristas e envolveu crianças de maneiras que são claramente abuso infantil.

É hora de o Islamismo se tornar a religião de paz que afirma ser. Chamando por um novo pensamento para o Islã, em 2015, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi implorou: “É inconcebível que o pensamento que consideramos mais sagrado faça com que todo o mundo islâmico seja uma fonte de ansiedade, perigo, matança e destruição para o resto do mundo...”

 

É um exagero acreditar que um porco rosa seja um urso; ou que um grupo étnico originário da Arábia tenha se tornado, por simples declaração, em algo que por 2.000 anos se referia (com desdém) aos judeus de Israel/Judéia.

Mas aprenda com a “ursa Biggy": até mentiras absurdas podem ser contadas sobre a identidade de alguém ou de um grupo e serem aceitas pelo mundo.

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