Monday, July 17, 2017

A Nova Bíblia da UNESCO - 16/7/2017

Mais uma vez começamos a semana de luto. As famílias de Hail Stawi de 30 anos e de Kamil Shanan, de apenas 22 anos, policiais drusos de Israel, enterraram seus filhos neste final de semana.

Os dois foram chacinados por terroristas na sexta-feira às 7h da manhã em nada menos do que o Monte do Templo em Jerusalem. E por mais que a Autoridade Palestina e até membros árabes do parlamento de Israel queiram descrever este como mais um ataque contra o que eles chamam a “ocupação israelense”, esta afronta, no local mais sagrado do mundo para judeus tem o potencial de inflamar toda a região.

Os terroristas, árabes israelenses de Um-El-Faham não viviam sob qualquer “ocupação”. Viviam em Israel própria, cidadãos do país com todos os direitos e bem representados na Knesset.

Desde a libertação de Jerusalem por Israel em 1967, nunca houve um ataque com armas de fogo vindo de dentro da mesquita de Al-Aqsa e a pergunta é: até que ponto o Waqf, o órgão islâmico responsável pelo gerenciamento do local, foi cumplice deste ato terrorista.

Logo após a vitória israelense na Guerra dos Seis Dias e a famosa frase “o Monte do Templo está em nossas mãos”, o então Ministro da Defesa, Moshe Dayan, achou por bem devolver as chaves das mesquitas ao Waqf para evitar mais conflitos com o mundo árabe. E o status quo, de que tanto se fala, é manter o Waqf no gerenciamento enquanto Israel detém a soberania do local.

Mas desde 1967, o status quo mudou e muito. Mudou para pior para Israel, beneficiando os muçulmanos. Quem visitou o Muro das Lamentações sabe das longas filas dos detectores de metal e segurança que temos que passar. Os muçulmanos não têm tais restrições. Eles têm entrada livre. Ainda, até alguns anos atrás, qualquer um, incluindo judeus e cristãos, podiam visitar as mesquitas e rezar, desde que comprassem uma entrada. Hoje, se alguém é pego movendo os lábios, é retirado imediatamente à força porque só muçulmanos têm o direito de rezar no platô. Que religião é essa que proíbe pessoas de outras fés de rezar?? E judeus e cristãos não rezam para o mesmo D-us que os muçulmanos??

Como, depois de 50 anos, a soberania de Israel é questionada, a presença de judeus e cristãos rejeitada, e a própria história negada?

Existe um esforço do mundo impulsionado pelos palestinos para minar a legitimidade de Israel como país e o direito dos judeus à sua terra ancestral.  E de acordo com Daniel Pipes do Fórum do Oriente Médio, não haverá paz neste canto do mundo até Israel deixar claro para os palestinos que eles perderam a guerra e têm que aceitar termos de rendição.

De fato, Israel continua a existir porque contra todas as probabilidades, ela ganhou todas as guerras em que esteve envolvida. E Pipes tem razão sobre uma declaração inequívoca de Israel. Temos que parar de engolir como verdade esta afirmação asinina de que “não há solução militar para o conflito” quando durante os cinco mil anos de história da humanidade conflitos só foram resolvidos militarmente. O que estudamos na escola senão sobre guerras e como os vencedores mudaram o curso anterior?

Este projeto do mundo contra Israel está claramente nas mãos da ONU. Vimos a palhaçada se repetir na UNESCO na semana passada, outra vez negando o passado judaico de três mil anos de Hebron e o túmulo dos patriarcas. Os palestinos reclamam os locais judaicos para si e dizem que eles estão em perigo forçando uma votação de emergência. A votação foi tão escandalosa que o embaixador de Israel Carmel Shama HaCohen disse que precisava sair porque a privada entupida de seu apartamento era um problema mais sério que a resolução adotada.

Esta é apenas a ultima manobra desonesta da organização que supostamente é encarregada dos lugares históricos da humanidade. Mas desta vez a UNESCO, seguindo a liderança do Líbano, Cuba e Kuwait (pilares da cultura mundial), foi ainda mais longe. Ela reconheceu apenas o passado islâmico de Hebron, da ocupação dos mamelucos até hoje. Assim, o mundo hoje considera o tumulo de Abraão, Isaac, Jacó, Sarah, Rebecca e Lea um local islâmico! Nem as objeções do Conselho Internacional de Monumentos e Locais que avalia os locais de Herança Mundial e notou que não havia nenhuma indicação que Hebron estava em perigo, além da inadmissível omissão da história anterior aos mamelucos - foi suficiente para mudar os termos da resolução.

Aonde chegamos!!! Isto é o que acontece quando países civilizados deixam a liderança de organizações internacionais nas mãos de tiranos ignorantes.

E esta vitória encorajará os palestinos a submeter outros pedidos. Na sua lista está Jericó e pasmem: as cavernas de Qumran aonde foram encontrados os textos do Mar Morto. Os palestinos reclamam os textos, escritos em hebraico do Segundo Templo como sua Herança Nacional!

Esta não é uma tática nova. Todas as vezes que muçulmanos conquistaram um local, ou eles destruíram os centros religiosos ou os transformaram em mesquitas. É só ver o que fizeram na Turquia, quando converteram a suntuosa basílica cristã de Santa Sofia na mesquita Ayasofia. Em Israel, além da implantação da mesquita no Monte do Templo e no túmulo dos patriarcas em Hebron, o túmulo do profeta Samuel virou mesquita, o tumulo de José foi destruído, e o tumulo da matriarca Raquel, apesar de nunca ter havido uma mesquita no local, é chamado pelos palestinos de Mesquita de Bilal bin Rabah.

A única coisa positiva deste voto da UNESCO foi o debate acirrado que ele causou em Israel. Na quarta-feira, a vice-ministra do exterior Tzipi Hotovely declarou no plenário da Knesset que os palestinos estavam “roubando a história judaica”.

Ela levantou a Bíblia como prova da história autêntica da história do povo judeu e depois abriu um livro sobre a história palestina com páginas em branco que fez um sucesso incrível na Amazon até ser removido.

Hotovely perguntou: “vocês sabem por que as páginas estão em branco? Porque os palestinos nunca tiveram reis ou locais de herança mundiais. David, Moises, Abraão, Isaac e Jacó foram antepassados dos judeus e vocês palestinos, não conseguirão islamiza-los”.

Mas o membro árabe da Knesset Abdel Hakim Haj Yahya respondeu que “Abraão é o pai dos palestinos, não dos judeus. E que todos os profetas são muçulmanos, ou eles não seriam profetas!” Agora entendemos como Jesus se tornou o primeiro “mártir palestino”. Esqueçam os Evangélios. De acordo com esta lógica, Jesus não era judeu. Ele era na verdade muçulmano!

Estamos prontos a viver com esta nova verdade??

Senhores, não há como desfazer este tipo de retórica. Não há paz porque os árabes e palestinos são alimentados todos os dias com este tipo de excremento ideológico e falsidades históricas que os fazem acreditar que estão com a verdade. Temos que deixar bem claro que rejeitamos este discurso absurdo e temos que exigir que nossos líderes não fechem os olhos para esta retórica que procura semear a dúvida sobre as fés judaicas e cristãs e cria uma expectativa irreal para os palestinos.


Albert Einstein disse que “o mundo não será destruído por aqueles que fazem o mal, mas por aqueles que os observam sem fazer nada”. Nosso papel é sairmos de nossa zona de conforto e fazermos alguma coisa.


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