Tinha uma
estória que era contada na faculdade de direito sobre um julgamento no sul dos
Estados Unidos. No caso, depois do promotor ter apresentado a acusação, o juiz
mandou o júri dar o veredito. Quando o advogado de defesa reclamou dizendo que
ainda não havia apresentado o seu lado do caso, o juiz disse não era preciso por
que só iria confundir o júri.
Pois é.
Parece piada, mas foi exatamente isto que ocorreu esta semana no Congresso
americano neste interminável circo que se tornou a investigação de impeachment.
Desta vez os
democratas convidaram quatro testemunhas - professores de direito constitucional
- para declararem que uma ligação telefônica era o suficiente para remover um
presidente devidamente eleito. E se
ferraram.
Três dos
professores foram convidados pelos democratas. Os republicanos só puderam
convidar um - Jonathan Turley – que declarou não ter votado em Trump. Feldman
de Harvard já havia publicado vários artigos dizendo que Trump deveria ser
removido pelo simples fato de usar o Twitter. Gerhard, da Universidade da Carolina do Norte
contribuiu quatro vezes para a campanha de Obama e de Hillary. A instável professora
Pamela Karlan de Stanford vomitou tanto ódio pelo presidente que chegou a ser
repreendida pelos congressistas. Em sua alucinação, Trump teria usado o nós
real para falar dele próprio, em sua conversa com o presidente da Ucrânia o que
não fez qualquer sentido no contexto da conversa. Isto depois dela ter sido
filmada alguns dias antes dizendo que atravessava a rua para não andar na mesma
calçada dos hotéis Trump.
Como era de
esperar, os três professores democratas chegaram à conclusão que um telefonema
é o suficiente para impeachment. Isto faz qualquer um reconsiderar gastar
milhares de dólares para enviar o filho a uma destas universidades.
Trump então
anunciou que iria perguntar à Suprema Corte se ele poderia ser removido por
causa de um telefonema. A reação dos democratas foi de dizer que ao recorrer ao
Judiciário Trump estaria obstruindo a Justiça. Já viram algo assim?
Mesmo não
sendo um fan de Trump, a testemunha republicana teve que dizer que os outros
três estavam delirando. Que há um terceiro poder, o Judiciário precisamente
para dirimir controvérsias entre o Executivo e o Legislativo. Mas isto não é
importante. O que é importante para os democratas que não fizeram absolutamente
nada no Congresso desde a eleição de Trump, é expressar o profundo ódio que
estes alucinados têm pelo presidente mesmo antes dele ser eleito.
Turley ainda
virou a mesa sobre os democratas dizendo que ao tentar remover um presidente
por ele ter recorrido à Suprema Corte, o Legislativo, ou o Congresso americano
estaria cometendo abuso de poder.
Nesta mesma
semana e talvez como consequência deste fiasco, Nancy Pelosi, a porta-voz do
Congresso, perdeu a paciência com a mídia, dizendo que Trump era um covarde por
não banir o uso de armas e dar a cidadania a crianças ilegais.
Joe Biden
enfrentou um eleitor de 83 anos que perguntou sobre a situação do seu filho
Hunter e a empresa de óleo e gás da Ucrânia. Biden imediatamente chamou o
sujeito de “maldito mentiroso” e o desafiou a uma competição de flexões e a um
“teste de QI”.
Desde o seu
testemunho, o professor Jonathan Turley foi inundado com mensagens ameaçadoras
e pedidos para que a Universidade George Washington o demita.
O caos está
tanto que dois ataques, um na base naval de Pearl Harbor por um marinheiro com
distúrbios mentais e outro à base naval aérea de Pensacola por um estudante da
força aérea Saudita, que matou três marinheiros americanos quase passaram
despercebidos pela mídia.
É como se a
batalha de impeachment estivesse poluindo uma atmosfera política já tóxica, à
medida que avançamos em direção ao resultado inevitável de não dar em nada, que
todos já esperam.
O pior é que
líderes mundiais também demonstram sua falta de respeito para com Trump. Nesta
semana líderes que compareceram à cúpula da Otan foram flagrados rindo enquanto
aparentemente discutiam Donald Trump.
A conversa
divertida e exasperada, capturada quando os participantes pareciam não perceber
a câmera, incluía Johnson, Macron o presidente francês, o primeiro-ministro
holandês Mark Rutte, Justin Trudeau do Canadá e a princesa Anne.
Mas com o
Canadá passando por uma crise econômica, tendo perdido mais de 71 mil empregos
só no mês de novembro, e Macron enfrentando a greve nacional mais séria que
atingiu a França em anos com sindicatos avisando que as paralisações durariam
até a próxima semana, fizeram Trump rir por último.
Trump
adicionou outros 266 mil empregos em novembro reduzindo o desemprego para o
menor nível dos últimos 50 anos a menos de 3.5%. Vendas aumentaram em 16%,
fazendo a economia americana a maior e mais forte do globo. E o que os
democratas querem amanhã? Impeachment.
O circo
também está solto no Brasil depois desta semana de depoimentos da CPMI das Fake
News. Tudo voltado para atacar o presidente Bolsonaro por aqueles que achavam
ter tomado as rédeas do poder e de repente foram despidos com sua saída do
partido.
E em Israel é
a mesma coisa. A discussão sobre o indiciamento de Bibi continua a gerar em
torno de uma suposta troca de favores que não ocorreu com o dono do jornal
Yedioth Aharonoth na qual Bibi promoveria uma legislação que beneficiaria o
jornal em troca de opiniões mais favoráveis. E o mesmo com o presidente da
Bezeq, que em troca de ajudar seu presidente em vários negócios do grupo ele
teria conseguido uma cobertura mais favorável no site da Walla que ninguém lê.
É totalmente absurdo, mas aí estamos.
Três líderes
de direita que continuam a ser viciosamente atacados por uma esquerda enlouquecida
com a perda das rédeas que o povo foi mais inteligente de retomar. É isso que a
esquerda deve aprender: que o povo não é burro e sabe o que é melhor para si. O
povo quer ganhar sua vida com dignidade e não receber as esmolas do governo. O
povo quer que seus impostos sejam aplicados em prol do bem estar de todos e não
mal usados por políticos. O povo sempre irá com a prosperidade antes da
ideologia. E enquanto a esquerda achar que sabe mais que nós, ela não durará no
poder.
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