O que sabíamos que
ia acontecer, aconteceu!
Donald Trump foi inocentado no Senado das acusações de
impeachment que a esquerda radical americana incorporada no partido Democrata levou
três anos para elaborar. No discurso anual à União que seguiu, Trump descreveu
o estado da economia e os resultados incríveis que ele conseguiu para o povo
americano. Nancy Pelosi, a líder da esquerda, agindo como criança despeitada,
decidiu rasgar o discurso de Trump na frente das câmeras. Isto tudo porque o
que ela e sua corriola da esquerda caviar temiam, aconteceu.
Ame-o ou
odeie-o, o Presidente Donald Trump desafiou a chamada “sabedoria da esquerda”
anulando milhares de regulamentos e exigências que sufocavam a livre iniciativa e criou
a economia mais forte do globo e de todos os tempos. Ele também desafiou a convencional
sabedoria sobre o Oriente Médio e, contra todas as previsões de catástrofe, o
sol continuou a nascer todos os dias. Trump quebrou todos os mitos impostos
pelos antissemitas do Oriente Médio que permitiram aos palestinos vetar todas
as propostas nos últimos 100 anos. Os "palestinos" continuam sendo o único grupo de pessoas que
se autointitulam "apátridas" que rejeitaram várias ofertas de um
estado.
Do
assassinato de Soleimani à mudança da embaixada, ao reconhecimento do Golan e
do vale do rio Jordão como imperativos para a segurança de Israel, à
interrupção do apoio financeiro americano à Autoridade Palestina, que
recompensa o terrorismo com altos salários, os ditos “especialistas” de
Washington e a grande mídia não reconheceram seu erro ou ainda menos ofereceram
um mea culpa por projetarem terríveis consequências destas iniciativa de Trump. Eles previram uma catástrofe e, embora a violência levante sua
cabeça feia no instável Oriente Médio quase que diariamente, os resultados não
corresponderam às suas previsões.
Os opositores
que afirmam que o acordo não é realista, que é muito pró-Israel e prejudica as
aspirações palestinas, perdem totalmente o ponto da importância do plano de paz
de Trump, independentemente se ele será ou não implantado.
Uma indicação
que fala muito alto é o apoio das nações árabes ao plano como base para as
negociações. Isto é inovador. Mesmo o Catar, o patrocinador-mor da Irmandade
Muçulmana, não rejeitou o acordo.
Os
comentários das duas nações sunitas mais importantes, Arábia Saudita e Egito,
são animadores. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Arábia
Saudita, “À luz do anúncio, o reino reitera seu apoio a todos os esforços que
visam alcançar uma solução justa e abrangente para a causa palestina”.
De acordo com
o site The Federalist, o "Ministério das Relações Exteriores do
Egito aplaudiu [a] contribuição dos EUA 'para a estabilidade e a segurança do
Oriente Médio, terminando o conflito palestino-israelense'".
Omã, Bahrein
e Emirados Árabes Unidos foram ainda mais longe em seu apoio, a ponto de enviarem
delegados para a cerimônia da Casa Branca, onde Trump revelou o plano com o
primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ao seu lado.
Pessoalmente, não estou
aqui endossando o plano com o qual discordo pois cria um estado hostil no
coração do Estado Judeu. Mas ele oferece um mapa que mostra exatamente como o
governo dos EUA visualiza os limites finais de Israel. É a primeira vez que os
Estados Unidos apresentam um mapa que lida com algumas das questões mais
espinhosas - incluindo Jerusalém. E, mesmo assim, muitos desses estados árabes
não o rejeitaram ou o condenaram. Pelo contrário, a reação inicial destes países
árabes foi instar os palestinos a negociar.
Com exceção
do Egito, esses estados árabes não reconhecem oficialmente o Estado de Israel. Mas
sua reação de apoiar o plano significa a aceitação tácita da existência da pátria
judaica.
Não foi de
surpreender que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, expressasse
forte oposição e que a Liga Árabe procurasse aplacá-lo. Depois de parabenizar a
iniciativa, a Liga Árabe voltou atrás, oficialmente rejeitando o plano de
Trump. Mas é a primeira reação que é mais reveladora. A volta atrás
simplesmente mostrou que a Liga Árabe está a serviço dos palestinos.’
É um aceno
obrigatório para as pessoas nas ruas árabes que ainda apoiam a causa palestina.
As demonstrações teatrais continuarão na ONU no final da próxima semana, quando
os Estados Unidos vetarão mais uma resolução anti-Israel.
Mas, pela primeira vez, as
rachaduras estão aparecendo e, com o tempo, os países sunitas do Golfo - que
estão perdendo rapidamente a paciência com seus irmãos árabes palestinos -
escolherão o que é do seu interesse para combater o Irã. O inimigo do meu
inimigo ainda é meu amigo.
Como
esperado, o rei da Jordânia, cuja estabilidade está à beira de um penhasco,
precisava criticar o plano para continuar a sobreviver. Mas no particular, ele está
extasiado que o vale do rio Jordão esteja nas mãos de Israel e que um estado
palestino não esteja na sua fronteira.
O plano não
apenas afirma o óbvio - que Israel deve controlar o vale do rio Jordão,
especialmente à luz do expansionismo iraniano - mas também que Israel deve ter
controle militar sobre o estado palestino, a lição aprendida com o desengajamento
israelense de 2005 em Gaza, onde o território cedido tornou-se o enclave
terrorista do Hamas. Um estado palestino na Judéia e Samaria não
pode se tornar outra base para o terrorismo iraniano.
De volta aos “especialistas”,
eles não viram o "inverno árabe" chegando; não previram a
possibilidade de as nações árabes não assumirem automaticamente a posição
palestina no plano de Trump. As nações árabes mostraram que querem negociar com
Israel e defender seus próprios interesses. Elas precisam de Israel como seu
mais importante aliado regional contra seu maior inimigo, o Irã. Elas estão
cansadas do rejeicionismo palestino e sabem que uma resolução do conflito
entre Israel e palestinos não é o que os salvará dos planos do Irã de invadir e
controlar a região.
O ônus de
fazer a paz agora está sobre os palestinos, enquanto no passado as
tentativas de acordos de paz sempre pressionavam Israel a conceder mais e mais,
na vã esperança que os palestinos se tornassem racionais e retribuíssem.
Se for bem
gerenciada, esta mudança de posição dos países árabes pode se traduzir em novas
oportunidades que não existiam há apenas alguns anos entre Israel e os Estados
muçulmanos sunitas. Embora o Oriente Médio ainda seja incrivelmente complexo e
problemático, e os Estados Unidos não possam controlar os ódios tribais e
religiosos de milênios, os interesses de segurança nacional dos EUA e de Israel
podem avançar de maneiras inimagináveis até hoje.
E se os palestinos
rejeitarem o plano como o esperado, eles correm o risco de se tornarem ainda mais irrelevantes
para seus irmãos árabes sunitas.
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