A semana que
passou foi vitoriosa para o caos. A violência da esquerda disfarçada de justiça
e a mídia ajudando com o disfarce. As imagens que vimos dia após dia pela
televisão e pela janela pareciam cenas de filmes de ficção científica mostrando
o fim do mundo e a quebradeira geral.
Aqueles
filmes que nos faziam perguntar, como aquela sociedade teria chegado a este
ponto. Seria a superpopulação? O fim dos recursos naturais? O que?
Não conheço
alguém que tenha levado aqueles filmes a sério. Sempre pensamos que nossas
sociedades eram muito mais estáveis e inteligentes no gerenciamento de nossas
vidas. Eu estava errada.
A depuração
aconteceu não pelos adeptos de Donald Trump que a esquerda caviar, atrás dos
muros de seus condomínios fechados, acusa de ser um Hitler. Não. O caos veio da
esquerda. A mesma que tem repreendido o presidente por não cumprir as regras de
distanciamento e uso de máscara.
Mas quando se
trata de protestar, todos devem sair às ruas, gritar, cuspir uns nos outros, não
usar máscara e esquecer da distancia social. A causa é mais importante. Aqueles
que não saem às ruas para protestar a horrível morte de George Floyd são
racistas.
Quero deixar
bem claro que não estou minimizando o que aconteceu com George Floyd. Muito pelo
contrario. Acho que o crime que o policial deveria ser acusado é assassinato em
primeiro grau, com a intenção de matar a vítima. Floyd não foi preso por um ato
violento. Ele foi preso por supostamente ter usado uma nota falsa de $20 para
comprar cigarros e comida durante uma pandemia. Depois de algemá-lo com os
braços para trás e jogá-lo ao chão, o policial passou 9 minutos apertando o
pescoço de Floyd com seu joelho, mesmo com seus colegas pedindo para virá-lo
para que ele pudesse respirar, mesmo com os passantes pedindo para ele tirar o
joelho e o próprio Floyd implorando mais de 22 vezes gemendo que não podia respirar.
A cada vez Derek Chauvin disse não, mesmo após Floyd estar sangrando pelo nariz
e boca, desacordado, provavelmente já morto.
Houve tempo o
suficiente durante estes 9 minutos para que Derek Chauvin formasse a intenção
de matar Floyd. Tudo foi filmado e as imagens não mentem. O assassinato de
Floyd foi um ato inaceitável a qualquer nível.
Mas não se protesta
um ato de violência contra um membro de uma minoria destruindo negócios,
igrejas, consultórios médicos e moradias desta ou de outras minorias.
E isto está
se passando há mais de uma semana principalmente nos redutos democratas e mais liberais
do país. Em NY, na California, em Chicago, Seattle e até na capital do país
Washington D.C. aonde prefeitos e governadores democratas reinam.
Estes
filhotes das universidades americanas mais famosas aonde se paga mais de R$360
mil reais de anuidade escolar, eles aprenderam que o bem sucedido é o ativista
de causas sociais. Ser bem sucedido de outro modo é vergonhoso. Então eles
estão sempre perguntando: “O que o outro tem que eu não tenho e como faço para tomar
dele?”
E enquanto a violência
e destruição dos Estados Unidos continua, vimos a desconexão entre os atos de
vandalismo e a cobertura da mídia que se resumiu a perguntar: aonde está
escrito que manifestantes tem que ser bem educados e pacíficos?
De dia, a
mídia cobre alguns protestos comportados. Mas a noite, o caos reina. E então o
cidadão comum foi às ruas com seu telefone, e registrou as surras dadas nos que
queriam proteger seus negócios, os incêndios de edifícios que abrigam minorias,
os ataques à policia e toda a 5ª avenida coberta de tapumes e arame farpado. Tudo
o que a CNN e o New York Times não queriam que víssemos. Mas todos nós vimos a
loucura aumentar, não só a violência mas a incitação à violência pelos
políticos que querem proteger seus cargos apoiando os arruaceiros.
Incluindo o
candidato à presidência Joe Biden que criou um fundo de $20 milhões de dólares
(mais de 120 milhões de reais) para pagar a fiança dos saqueadores presos.
Estes políticos
patéticos que se dizem liberais e progressistas, no meio desta pandemia, deixam
você saquear, mas não ir às compras. Deixam queimar uma igreja, mas não ir a
missa. Não podemos mandar os filhos para a escola, mas podemos – não, devemos
- leva-los aos protestos. Protestos que agora exigem a redução do orçamento da
polícia ou até a abolição da policia de uma vez. Imaginem só.
Todos nós
vimos o que aconteceu com Floyd e ninguém, ninguém disse “Ah, isso foi ok. Mas
falar sobre abolir a policia?
A hipocrisia
é tanta que o comentarista esportivo Chris Palmer elogiou em seu Twitter a
queima de um edifício inteiro que abrigava pessoas de baixa renda em
Minneapolis dizendo: Queimem esta coisa toda, queimem! Mas quando os
saqueadores chegaram às portas de seu condomínio fechado, ele mudou o tom, chamando
a policia aos gritos: “tirem estes animais do meu bairro, façam eles voltarem
de onde vieram”.
E ninguém levanta
o fato de que os prefeitos, inclusive o prefeito democrata de Minneapolis,
aonde Floyd foi morto, são os que controlam a polícia e os principais responsáveis
por suas ações.
Há cinco
dias, o governador de NY Andrew Cuomo twittou que “há aqueles que querem
obscurecer as linhas entre protestos pacíficos e legítimos e os saqueadores. E
o presidente está entre eles. Ele quer que assistam os vídeos dos saques não da
morte de George Floyd.” Então, enquanto Nova Iorque está implodindo, seu
governador pensa que o maior problema é as pessoas verem a implosão!
Vamos
agradecer a mídia por anos de divisão racial, os anos em que cidades como Nova
Iorque foram governadas por uma maquina democrata corrupta, décadas de romance
com os movimentos radicais e de ataque ao sistema americano, décadas de ódio ao
cidadão comum que só quer alcançar o sonho americano de prosperidade.
E atenção, temos
uma nova palavra, a nova “causa” para tudo isso é o “racismo sistêmico” da
América. Mas o que é isso além de palavras vazias? Aqui na América a
discriminação é ilegal. Cada empresa tem um departamento de diversidade para
contratar minorias. Nós tivemos um presidente negro eleito duas vezes por
brancos. Antes da pandemia tínhamos o menor índice de desemprego entre os
negros na história recentes dos Estados Unidos. Trump fez a reforma carcerária.
Em muitos lugares minorias são a maioria da força policial. A América é o país
mais diverso racialmente e com o maior sucesso. E passamos os últimos 12 dias
enlutados pela morte de um afro-americano que não conhecíamos e seu enterro
será televisado. Que sociedade com “racismo sistêmico” faria isso?
É verdade. Há
racismo na América. Mas o sistema é estruturado para combatê-lo e não promovê-lo.
Mas se dissermos que estamos progredindo, a esquerda e a mídia não terão motivo
para promover a divisão da sociedade. Somente com esta divisão a esquerda
conseguirá consolidar seu poder, especialmente antes da eleição presidencial de
novembro, colocando a culpa nos republicanos racistas enquanto brigamos entre
nós.
A vida de um
negro não vale mais ou menos porque foi morto por um branco. Centenas de negros
são mortos todos os dias por outros negros, inclusive policiais negros. Vamos
chorar por George Floyd e protestar pela injustiça de sua morte de modo
civilizado. Todas a vidas são importantes, assim como são suas moradas, seus empregos, seu
ganha pão e sua segurança.
No comments:
Post a Comment