Sunday, August 2, 2020

Três Maneiras de Destruir a América Facilmente - 02/08/2020

O comentarista conservador Ben Shapiro lançou nesta semana, um novo livro intitulado “Como Destruir a América em Três Passos Fáceis”. O livro alcançou o quarto lugar da lista dos mais vendidos pelo The New York Times em menos de 7 dias.

Seus três passos são: Desintegrar a filosofia sobre a qual a América foi fundada; desintegrar sua cultura e finalmente, desintegrar sua história. O livro é brilhante e reflete o que a esquerda, nas palavras de Gramsci, está conseguindo alcançar: a hegemonia do discurso intelectual, destruindo qualquer resistência ideológica. Em outras palavras: conseguiram que todo o mundo repetisse os mesmos clichês, se levantasse em protesto contra o mesmo ato que consideram “ofensivo” e colocassem os sentimentos acima da razão, e pior, acima dos fatos.

O que começou no Brasil logo depois da saída dos militares no começo dos anos 90, só chegou aos Estados Unidos agora. Até 1992 as aulas de Educação Moral e Cívica eram mandatórias. Nestas classes estudávamos o civismo baseado no caráter e na moral, que tinha sua fonte em Deus e no amor à pátria e principalmente no trabalho em beneficio do Brasil.

Mas em 1993, 4 anos após o fim do regime militar, o presidente Itamar Franco, extinguiu a matéria dos currículos por não considera-la parte de um regime democrático. Imaginem! E pior, quando em 2017 o município de Mogi das Cruzes no Estado de São Paulo, decidiu retomar a disciplina em sua rede de escolas, foi violentamente escoriada pelos “ativistas da educação” como sendo um retrocesso pela matéria ser um instrumento da “ditadura” com caráter autoritário e intimidador. Sem dúvida eu deveria estar em outro mundo porque só lembro do caráter inspirador das aulas que nos fazia pensar em como podíamos ajudar o próximo e o nosso país a ser melhor.

Isso é o que estamos vendo agora nos EUA. O que levou ao sucesso sem precedentes da América foi a vontade dos seus imigrantes de construir um país, não só explorá-lo como os portugueses fizeram com o Brasil. E de construí-lo sobre pilares de liberdade. Aquela que deixa cada um ser dono de seu próprio destino com o mínimo de interferência do governo. O tipo de liberdade que fomenta a criatividade, que faz da procura por respostas o encontro das diversas abordagens que foram expressas livremente.

Hoje, estamos colhendo o que a esquerda plantou nas escolas e universidades: a América foi concebida em pecado, em racismo, em valores egoístas. George Washington não foi quem lutou contra a Inglaterra para trazer a independência, mas um nojento dono de escravos. Abraão Lincoln mentiu ao falar sobre a unidade americana e até Cristóvão Colombo, foi de descobridor da América a impiedoso colonizador (apesar dele não ter colonizado nada).

Mas a coisa não para aí. No fim de Janeiro, o então candidato à nomeação pelo partido democrata Bernie Sanders, fez um comício no Estado de Iowa. Nele, três índias (americanas nativas) subiram no palco e exigiram reparações pelas terras que os brancos tinham tomado de seus antepassados. Elas exigem que brancos de hoje, que nunca tomaram nada, paguem para elas dinheiro por terras não especificadas das quais nunca foram donas. De fato, os índios americanos nunca foram tão ricos com todos os casinos que abriram em suas terras protegidos pela lei federal. Depois, foi a vez do produtor de filmes Michael Moore que pegou o microfone para “explicar que a América fora construída sobre o genocídio e nas costas de escravos negros”. Aí foi a vez da deputada novata Alexandria Ocasio-Cortez, que se autodescreve como “socialista” que declarou que era preciso de uma mudança fundamental na América”.

Só que é sempre perigoso mudar o time que está ganhando. Nunca vi pessoas remarem desesperados para Cuba, só para longe dela, em direção à América. Nunca vi pessoas tentarem 40-50 vezes entrar em qualquer outro país que os Estados Unidos, por que aqui eles sabem, há oportunidade.

Os pais do senador Marco Rubio fizeram esta viagem de Cuba. Sua mãe trabalhou como empregada domestica em um hotel e seu pai em um bar. Só na America poderia alguém de origem tão humilde se tornar senador na segunda geração. São estas oportunidades que o mundo inteiro quer. Mas Marco Rubio, de acordo com a esquerda, é produto do seu privilégio “branco”. A esquerda quer que esta América morra. Sua filosofia é corrupta e exploradora; sua cultura é racista e cruel e sua história é uma sequencia de abusos.

Não se deixem enganar. No Brasil é o mesmo. Só que o alvo são os religiosos, os donos de empresas privadas, enfim, os empreendedores que pagam os impostos proibitivos para sustentar uma máquina governamental monstruosa e ao mesmo tempo geram empregos. Estes são os exploradores miseráveis contra os quais a esquerda luta na América Latina, e ganha, como no caso do paraíso Venezuelano.

E aonde ficam os negros em meio à isto? Ami Horowitz, um vlogeiro do Youtube, saiu há 3 semanas para entrevistar pessoas sobre a exigência de mostrar uma identificação na hora do voto. Todos os jovens brancos que ele entrevistou, e não foram poucos, disseram que a exigência era racista porque os negros não “sabem” aonde obter identificação, que eles não teriam acesso à “internet” como os brancos, e não têm acesso ao conhecimento sobre como a internet funciona ou sobre votar. Aí ele foi para o Harlem para perguntar aos negros o que eles achavam sobre o que foi dito deles. Todos os entrevistados disseram ter identidade e de não saber de ninguém que não tivesse uma. Todos sabiam aonde obter sua carteira de identidade. Sobre a internet eles ficaram não só chocados, mas insultados com os comentários dos brancos, chamando-os de ignorantes. E nenhum deles se disse ofendido se precisasse mostrar a identidade para votar.

Isto sim é racismo. Você colocar para baixo uma população inteira, achando-se superior, achando que só você poderá fazer justiça para ela, justiça mentirosa, que está lá para somente fazer estes esquerdistas se “sentirem bem”. Mas como diz Ben Shapiro, “fatos não têm sentimentos”.

Fato é que a esquerda tem tentado em todos os lugares impor esta hegemonia de sentimentos. Por isso o Facebook e Twitter regularmente cancelam postagens de conservadores. O filho do Trump foi suspenso esta semana por compartilhar um vídeo de dois médicos que tiveram a ousadia de falar positivamente da Hidroxicloroquina. A esquerda quer silenciar o debate que é a pedra fundamental da liberdade. O Twitter e o Facebook nunca ousaram cancelar o Aiatolá Khamenei, por exemplo, quando pregava a destruição de Israel – um genocídio. Ou a China quando ela propositalmente postou desinformação sobre o vírus em suas plataformas com a bênção da Organização Mundial de Saúde. Isto não é uma violação de suas regras, mas trazer algo para alargar o escopo do debate sobre a Covid, isto é.

O absurdo chegou a tal ponto que o Twitter, com medo, mandou dizer que não teve “tempo” de participar de um zoom em resposta a uma investigação do Congresso. Mas a plataforma mandou uma representante para responder a questões da Knesset e lá ela disse que o que Khamenei fala sobre genocídio do povo judeu não é uma violação às suas regras, porque há um interesse e um contexto”, mas falar de certos assuntos de política pode levar à suspensão de uma conta, como a do Presidente Trump que o foi várias vezes.

Um bando de hipócritas. Pessoal, a liberdade de cada um de falar o que pensa é sagrada. O respeito para deixar o outro falar, mesmo o que não se concorda é aprendido em casa e em aulas de educação moral e cívica. A esquerda pensou que, depois de ter tomado o poder em vários países democráticos e ter mudado radicalmente seu curso histórico, que finalmente tinha tomado o poder de vez na maior potencia do mundo com Barack Obama e seu vice que agora quer ser presidente. Trump feriu estes planos e é por isso que a besta não para de se contorcer e esganiçar. Vamos esperar que ele se reeleja em novembro para dar a ela o golpe mortal. Se não, teremos quatro anos muito difíceis pela frente.

 

 


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