O
comentarista conservador Ben Shapiro lançou nesta semana, um novo livro intitulado
“Como Destruir a América em Três Passos Fáceis”. O livro alcançou o quarto lugar
da lista dos mais vendidos pelo The New York Times em menos de 7 dias.
Seus três
passos são: Desintegrar a filosofia sobre a qual a América foi fundada;
desintegrar sua cultura e finalmente, desintegrar sua história. O livro é
brilhante e reflete o que a esquerda, nas palavras de Gramsci, está conseguindo
alcançar: a hegemonia do discurso intelectual, destruindo qualquer resistência ideológica.
Em outras palavras: conseguiram que todo o mundo repetisse os mesmos clichês,
se levantasse em protesto contra o mesmo ato que consideram “ofensivo” e
colocassem os sentimentos acima da razão, e pior, acima dos fatos.
O que começou
no Brasil logo depois da saída dos militares no começo dos anos 90, só chegou aos
Estados Unidos agora. Até 1992 as aulas de Educação Moral e Cívica eram
mandatórias. Nestas classes estudávamos o civismo baseado no caráter e na
moral, que tinha sua fonte em Deus e no amor à pátria e principalmente no
trabalho em beneficio do Brasil.
Mas em 1993, 4
anos após o fim do regime militar, o presidente Itamar Franco, extinguiu a
matéria dos currículos por não considera-la parte de um regime democrático. Imaginem!
E pior, quando em 2017 o município de Mogi das Cruzes no Estado de São Paulo,
decidiu retomar a disciplina em sua rede de escolas, foi violentamente
escoriada pelos “ativistas da educação” como sendo um retrocesso pela matéria
ser um instrumento da “ditadura” com caráter autoritário e intimidador. Sem
dúvida eu deveria estar em outro mundo porque só lembro do caráter inspirador
das aulas que nos fazia pensar em como podíamos ajudar o próximo e o nosso país
a ser melhor.
Isso é o que
estamos vendo agora nos EUA. O que levou ao sucesso sem precedentes da América foi
a vontade dos seus imigrantes de construir um país, não só explorá-lo como os
portugueses fizeram com o Brasil. E de construí-lo sobre pilares de liberdade.
Aquela que deixa cada um ser dono de seu próprio destino com o mínimo de
interferência do governo. O tipo de liberdade que fomenta a criatividade, que
faz da procura por respostas o encontro das diversas abordagens que foram
expressas livremente.
Hoje, estamos
colhendo o que a esquerda plantou nas escolas e universidades: a América foi
concebida em pecado, em racismo, em valores egoístas. George Washington não foi
quem lutou contra a Inglaterra para trazer a independência, mas um nojento dono
de escravos. Abraão Lincoln mentiu ao falar sobre a unidade americana e até
Cristóvão Colombo, foi de descobridor da América a impiedoso colonizador
(apesar dele não ter colonizado nada).
Mas a coisa
não para aí. No fim de Janeiro, o então candidato à nomeação pelo partido
democrata Bernie Sanders, fez um comício no Estado de Iowa. Nele, três índias
(americanas nativas) subiram no palco e exigiram reparações pelas terras que os
brancos tinham tomado de seus antepassados. Elas exigem que brancos de hoje,
que nunca tomaram nada, paguem para elas dinheiro por terras não especificadas
das quais nunca foram donas. De fato, os índios americanos nunca foram tão
ricos com todos os casinos que abriram em suas terras protegidos pela lei
federal. Depois, foi a vez do produtor de filmes Michael Moore que pegou o
microfone para “explicar que a América fora construída sobre o genocídio e nas
costas de escravos negros”. Aí foi a vez da deputada novata Alexandria
Ocasio-Cortez, que se autodescreve como “socialista” que declarou que era
preciso de uma mudança fundamental na América”.
Só que é sempre
perigoso mudar o time que está ganhando. Nunca vi pessoas remarem desesperados
para Cuba, só para longe dela, em direção à América. Nunca vi pessoas tentarem
40-50 vezes entrar em qualquer outro país que os Estados Unidos, por que aqui
eles sabem, há oportunidade.
Os pais do
senador Marco Rubio fizeram esta viagem de Cuba. Sua mãe trabalhou como
empregada domestica em um hotel e seu pai em um bar. Só na America poderia
alguém de origem tão humilde se tornar senador na segunda geração. São estas
oportunidades que o mundo inteiro quer. Mas Marco Rubio, de acordo com a
esquerda, é produto do seu privilégio “branco”. A esquerda quer que esta América
morra. Sua filosofia é corrupta e exploradora; sua cultura é racista e cruel e
sua história é uma sequencia de abusos.
Não se deixem
enganar. No Brasil é o mesmo. Só que o alvo são os religiosos, os donos de
empresas privadas, enfim, os empreendedores que pagam os impostos proibitivos
para sustentar uma máquina governamental monstruosa e ao mesmo tempo geram
empregos. Estes são os exploradores miseráveis contra os quais a esquerda luta
na América Latina, e ganha, como no caso do paraíso Venezuelano.
E aonde ficam
os negros em meio à isto? Ami Horowitz, um vlogeiro do Youtube, saiu há 3
semanas para entrevistar pessoas sobre a exigência de mostrar uma identificação
na hora do voto. Todos os jovens brancos que ele entrevistou, e não foram poucos,
disseram que a exigência era racista porque os negros não “sabem” aonde obter
identificação, que eles não teriam acesso à “internet” como os brancos, e não
têm acesso ao conhecimento sobre como a internet funciona ou sobre votar. Aí
ele foi para o Harlem para perguntar aos negros o que eles achavam sobre o que
foi dito deles. Todos os entrevistados disseram ter identidade e de não saber
de ninguém que não tivesse uma. Todos sabiam aonde obter sua carteira de identidade.
Sobre a internet eles ficaram não só chocados, mas insultados com os
comentários dos brancos, chamando-os de ignorantes. E nenhum deles se disse
ofendido se precisasse mostrar a identidade para votar.
Isto sim é
racismo. Você colocar para baixo uma população inteira, achando-se superior,
achando que só você poderá fazer justiça para ela, justiça mentirosa, que está
lá para somente fazer estes esquerdistas se “sentirem bem”. Mas como diz Ben
Shapiro, “fatos não têm sentimentos”.
Fato é que a
esquerda tem tentado em todos os lugares impor esta hegemonia de sentimentos.
Por isso o Facebook e Twitter regularmente cancelam postagens de conservadores.
O filho do Trump foi suspenso esta semana por compartilhar um vídeo de dois
médicos que tiveram a ousadia de falar positivamente da Hidroxicloroquina. A esquerda
quer silenciar o debate que é a pedra fundamental da liberdade. O Twitter e o
Facebook nunca ousaram cancelar o Aiatolá Khamenei, por exemplo, quando pregava
a destruição de Israel – um genocídio. Ou a China quando ela propositalmente
postou desinformação sobre o vírus em suas plataformas com a bênção da
Organização Mundial de Saúde. Isto não é uma violação de suas regras, mas
trazer algo para alargar o escopo do debate sobre a Covid, isto é.
O absurdo
chegou a tal ponto que o Twitter, com medo, mandou dizer que não teve “tempo” de
participar de um zoom em resposta a uma investigação do Congresso. Mas a
plataforma mandou uma representante para responder a questões da Knesset e lá
ela disse que o que Khamenei fala sobre genocídio do povo judeu não é uma
violação às suas regras, porque há um interesse e um contexto”, mas falar de certos
assuntos de política pode levar à suspensão de uma conta, como a do Presidente
Trump que o foi várias vezes.
Um bando de
hipócritas. Pessoal, a liberdade de cada um de falar o que pensa é sagrada. O
respeito para deixar o outro falar, mesmo o que não se concorda é aprendido em
casa e em aulas de educação moral e cívica. A esquerda pensou que, depois de
ter tomado o poder em vários países democráticos e ter mudado radicalmente seu
curso histórico, que finalmente tinha tomado o poder de vez na maior potencia
do mundo com Barack Obama e seu vice que agora quer ser presidente. Trump feriu
estes planos e é por isso que a besta não para de se contorcer e esganiçar.
Vamos esperar que ele se reeleja em novembro para dar a ela o golpe mortal. Se
não, teremos quatro anos muito difíceis pela frente.
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