Foi um sinal único o "V de vitória". da refém do Hamas
em Gaza, Emily Damari libertada no
domingo passado, quando levantou
sua mão enfaixada, faltando dois dedos, e gritou: "Eu sobrevivi!"
Damari, de 28 anos, que tem dupla nacionalidade britânica e
israelense, foi
libertada junto com Romi Gonen, 24, e Doron Steinbrecher, 31. Ontem
foi a vez das jovens recrutas Daniela Gilboa, Karina Ariev e Naama Levy de 20
anos e Liri Albag de 19 anos.
Vou lembrar
que durante a invasão e
mega-atrocidade do Hamas e do Jihad Islâmico, cerca de 1.200 pessoas foram assassinadas, muitas estupradas, torturadas, decapitadas e queimadas até a morte, e 250 foram
sequestradas.
Foi impossível não se emocionar com os
sorrisos e lágrimas de alegria (e alívio) pelo retorno
destas jovens,
meninas mesmo, mas verdadeiras leoas, quando elas se reuniram com suas famílias após 471 e
477 dias de cativeiro.
Em troca do retorno das reféns, Israel está libertando
centenas de terroristas assassinos mantidos em prisões israelenses e se
retirando de partes de Gaza.
O retorno
destas mulheres e meninas corajosas foi cuidadosamente encenado pelo Hamas. Nos
dois casos, terroristas bem armados e bem alimentados em seus uniformes pretos
com bandanas verdes islâmicas se aglomeraram ao redor dos veículos que as transportavam,
criando uma barreira contra as multidões de homens de Gaza que tentavam chegar nas
reféns. Esses são os "civis inocentes", ao estilo de Gaza.
E aí o Hamas encenou
uma "cerimônia" desprezível, forçando as jovens heroínas a acenar
para estes homens e posar sorridentes para fotos com "sacolas de
presentes" cheias de lembranças perturbadoras de seu cativeiro. As sacolas
continham mapas de Gaza, fotografias delas no cativeiro e imaginem (!) certificados
de libertação assinados pela Cruz Vermelha., Doron Steinbrecher disse à sua
família que "parecia um ato final de crueldade". "Eles queriam
transformar nosso sofrimento em sua propaganda."
A visão de
terroristas mascarados e armados no teto do veículo da Cruz Vermelha que
transportava as reféns deveria fazer o mundo pausar. Mas parece que o mundo tem
expectativas muito baixas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que por 15
meses não visitou os reféns; não entregou a eles a medicação necessária; e nem
mesmo fez uma lista de quem está vivo ou está morto — israelenses ou cidadãos
de outros países, incluindo Tailândia, Nepal e Tanzânia. Mas não. Sua
contribuição foi assinar os certificados como se as meninas tivessem completado
um curso. Não há outra palavra além de repugnante. O que esta organização faz verdadeiramente,
é de ser um Uber do Hamas.
O Hamas acha
que todo este espetáculo, com certificado da Cruz Vermelha, faz dele um
movimento legítimo e milhões em todo o mundo querem desesperadamente acreditar
que ele seja um movimento legítimo de combatentes pela liberdade, em vez de uma
organização de assassinos, sequestradores e estupradores jihadistas. Mas toda
esta encenação foi ridícula para qualquer um que tenha dois neurônios no
cérebro.
Quando as sete
reféns finalmente cruzaram de volta para Israel, seus primeiros momentos de
liberdade foram marcados por lágrimas, abraços e pura felicidade. Não conheço
ninguém que tenha ficado de olhos secos nestes momentos.
Garanto que
qualquer um com coração e uma consciência moral quer ver todos os reféns
libertados. Mas isso tem um preço, e ele é muito alto.
Hillel Fuld,
cujo irmão Ari Fuld foi esfaqueado até a morte em 2018, postou no Facebook na
noite de sábado: "Alguém tem um conselho para alguém cujo irmão foi
assassinado por um terrorista que deveria ficar na prisão pelo resto da vida e
agora está saindo e andará livremente entre nós? "Não tenho certeza se há
uma palavra para essa emoção. Não tenho certeza se algum ser humano sente o que
nossa família está sentindo agora."
Outros amigos
e conhecidos enfrentam o mesmo dilema, esperando para saber se os assassinos de
seus filhos, irmãos e pais serão libertados, recompensando o Hamas pelo
massacre e a tomada de reféns.
O fato de
Yahya Sinwar, um dos mentores da mega-atrocidade de 7 de outubro, ter sido
libertado no acordo de Gilad Schalit de 2011 não pode ser ignorado.
Não foram
apenas os parentes das vítimas do terror que ficaram divididos com o acordo.
Famílias de soldados mortos nesta guerra e outras operações também tentaram
encontrar significado na perda de seus entes queridos quando terroristas são
libertados. E é difícil não notar a frustração dos soldados que arriscam suas
vidas dia após dia para prender terroristas, sabendo que eles podem ser
libertados em breve.
O professor
de direito Alan Dershowitz resumiu a situação para o Gatestone Institute:
"A decisão do governo israelense de fazer concessões significativas aos
sequestradores do Hamas nunca deveria ser chamada de 'acordo'. Foi uma
extorsão... O sequestro foi um crime. E a demanda extorsiva da soltura de milhares
de terroristas foi outro crime...
"Quando
um grupo terrorista 'negocia' com uma democracia, ele sempre tem a vantagem. Os
terroristas não estão limitados pela moralidade, lei ou verdade... A
democracia, por outro lado, deve cumprir as regras da lei e deve ouvir os
apelos das famílias dos reféns.”
Mas tudo não
são sombras. Ontem ouvimos estórias de coragem e liderança de Liri Albag, a
mais jovem das recrutas, que disse que sabia que tinha que projetar força para
seus captores, e mostrar que eles não a haviam quebrado apesar dos maus tratos
e dela e suas amigas serem forçadas a trabalhar como escravas para os
terroristas.
Há tantas
coisas que precisamos aprender com essas sete mulheres excepcionais. Primeiro
que a Geração Z, não se limita a postar vídeos bobos no TikTok e a curtir
marcas famosas. Pelo contrário, o que essas jovens, e toda a sua geração, passou
é notável, provando algo que notamos desde o 7 de outubro: que são elas que irão
reconstruir nosso país Israel, e nossa nação.
Esta é a
geração que vivenciou a pandemia da COVID-19, forçando-a a fazer o oposto do
que os adolescentes querem fazer — ficar em casa e se distanciar dos amigos. Esta
geração também passou a maior parte do último ano e alguns meses servindo seu
país. Muitos deles, sem pensar duas vezes, embarcaram em um avião quando
souberam que Israel estava sob ataque. Esta é a geração de jovens de vinte e
poucos anos que foram a mais funerais nos últimos 15 meses do que alguns de nós
fomos em toda a nossa vida. Estes são jovens que foram forçados a crescer. E
por isso são os que podem nos mostrar o caminho a seguir.
Na
quarta-feira à noite, estes jovens israelenses focados e talentosos, assim como
traumatizados, nos mostraram que podem alcançar qualquer coisa. Yuval Raphael,
uma jovem de 24 anos, foi escolhida para representar Israel no Festival
Eurovisão da Canção 2025. Quando ela contou sua história pessoal durante as
audições, ela fez todas as pessoas na plateia chorarem.
Yuval nunca
imaginou que sua vida se tornaria uma história que entrelaçaria tragédia e
superação. Ela é sobrevivente do massacre do festival de música Nova. Ela
passou oito horas num abrigo de cimento, embaixo de dezenas de corpos sem vida,
fingindo-se de morta enquanto granadas explodiam e balas choviam ao seu redor.
"Não
consigo explicar o quão pesado um corpo se torna quando está morto", ela disse
numa entrevista. Por oito horas, Yuval ficou deitada embaixo de uma moça que
havia sido morta, mal ousando respirar. "Cada vez que levantava a cabeça,
havia menos de nós vivos.”
Apenas 12 das
50 pessoas no abrigo sobreviveram, resgatadas não por soldados, mas pelo pai de
outra vítima. A memória daquele dia está gravada na mente de Yuval, mas em vez
de deixar que isso a silencie, ela escolheu falar e cantar.
Emily, Doron,
Romi, Daniela, Liri, Karina, Naama e Yuval. Oito israelenses de vinte e poucos
anos que moldarão Israel e a levarão avante com coragem e determinação. As
imagens delas celebrando a vida e a liberdade foi o contraste perfeito com as
de seus captores mascarados do Hamas idealizando o terrorismo.
Abram espaço
para elas e seus amigos. O futuro de Israel já está aqui.
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