Nas últimas décadas, vários esforços foram feitos para impedir que o Irã construísse um arsenal nuclear, seja por meio de diplomacia e acordos internacionais ou sanções econômicas. Mas, apesar das inúmeras horas e trabalho dedicados pelos Estados Unidos e outros países, os tiranos de Teerã estão agora mais perto do que nunca de seu objetivo.
No ponto em
que estamos as negociações com os aiatolás são inúteis. Durante anos, o Irã
enganou intencionalmente a comunidade internacional, fingindo cumprir os acordos
nucleares enquanto secretamente avançava seu programa de armas, interferindo
nas inspeções das instalações nucleares e desafiando repetidamente as demandas da
comunidade internacional para cessar e desistir de obter armas nucleares.
Há apenas
seis semanas, um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica disse:
“O Irã afirma ter divulgado todo o material nuclear, atividades e locais
exigidos no Acordo de Salvaguardas. Isso é inconsistente com as avaliações da
agência.” Tradução: O Irã continua mentindo sobre a extensão de seu programa
nuclear.
A AIEA estima
que se o inventário atual do Irã for enriquecido ainda mais, seria suficiente
para seis ogivas nucleares. O Irã poderia enriquecer urânio suficiente para
cinco bombas de fissão em cerca de uma semana apenas e o suficiente para oito
armas em menos de duas semanas.”
Esses
aiatolás devem ser impedidos a todo custo antes que seja tarde demais.
Assim que
Trump assumiu o governo americano, ele reimpôs as sanções contra o Irã, mas
além de levar tempo para fazerem efeito, elas têm brechas que precisam ser
fechadas como isenções e licenças especiais que facilitam o comércio iraniano,
o comércio de petróleo entre o Irã e a China, operações bancárias feitas por
terceiros e ONGs islâmicas que mandam fundos para o Irã.
Além disso,
os Estados Unidos podem "desestabilizar" o regime através de ataques
cibernéticos à infraestrutura crítica e a de petróleo, incluindo refinarias, oleodutos
e terminais de distribuição.
Não podemos esquecer
que é preciso estabelecer uma linha de apoio com o povo do Irã. Isso envolve
uma campanha de informação agressiva, apoio aos grupos de oposição, criar redes
de cooperação regionais, e o uso da mídia social e tradicional. Devemos mostrar
ao povo iraniano a repressão e os abusos dos direitos humanos, direitos de
livre expressão, e de imprensa do regime. Informar sobre a falência econômica e
a transferência dos fundos do país para apoiar os grupos como o Hezbollah, o
Hamas, os Houthis e as milicias xiitas no Iraque que não trazem qualquer
benefício ao povo iraniano. E de todas as formas apoiarmos os que protestam
contra um regime que a maioria deles claramente detesta.
Mas como
disse, isso tudo leva tempo. Um tempo que talvez e infelizmente, não tenhamos
mais.
Por isso, é
que o governo Trump está transferindo uma quantidade sem precedentes de arsenal
militar para o Oriente Médio, na vizinhança do Irã e do Iêmen. Essa
transferência, junto com sanções econômicas e um prazo de dois meses para o Irã
encerrar seu programa nuclear e entregar todo o seu arsenal, incluindo mísseis
intercontinentais e balísticos e seu estoque de uranio enriquecido, deveria
fazer o Irã pensar duas vezes. Mas não.
O Irã está
claramente nervoso, o que é uma coisa boa, mas também desafiador, o que era de
se esperar. O "Líder Supremo" Aiatolá Khamenei disse no mês passado,
que Teerã não seria intimidado a negociar com os EUA baixo a "demandas e
ameaças excessivas", e rejeitou negociações diretas. E ameaçou um
"golpe duro" se os EUA atacassem o Irã.
O comandante
da força aérea da Guarda Revolucionária iraniana tornou a ameaça ainda mais
explícita esta semana: "Os EUA têm 10 bases e 50.000 soldados na região...
Se você vive em uma casa de vidro, não deve atirar pedras", ele disse. E o
conselheiro de Khamenei e ex-presidente do parlamento Ali Larijani enfatizou
que se os EUA bombardearem as instalações nucleares do Irã, a "opinião
pública" iraniana pressionará o governo a "mudar sua política" e
a buscar armas nucleares.
Larijani está
é sonhando. O povo iraniano está esgotado de ser maltratado por este bando de
fanáticos que querem trazer o apocalipse. Se houver um ataque, o povo iraniano
ficará do lado dos Estados Unidos. E os aiatolás sabem disso.
No final das
contas, Trump sabe que neste caso, não pode ficar só na promessa, na ameaça.
Ele terá que agir como prometeu, e isso terá que ser em breve. Porque manter a
sua palavra será decisivo ao lidar com a China e com a Rússia. E talvez seja
por isso que Trump ligou neste final de semana para Bibi - que estava em viajem
na Hungria - para vir imediatamente para Washington.
É essa realidade aterrorizante que explica a postura dura
tomada pelo presidente americano em relação aos iranianos, a quem ele
avisou que eles enfrentarão bombardeios "como nunca visto antes" se não desmantelarem seu
programa nuclear.
A abordagem de Trump é precisamente o que é necessário neste
momento crítico, mesmo porque ficou abundantemente claro que a liderança do Irã
não tem intenção de desistir de suas ambições nucleares. Quanto mais o mundo
espera, mais perto o Irã fica de uma arma nuclear que poderá
enviar contra Israel ou qualquer outro aliado americano.
Na última segunda-feira, em um sermão proferido em Teerã, o “líder supremo” aiatolá Khamenei, reafirmou seus
apelos anteriores pela destruição de Israel, dizendo: "Erradicar a
entidade sionista é um dever religioso e moral".
Estamos todos na mira dele, e a cada
dia que passa o candidato a Hitler da Pérsia está se aproximando cada vez mais de seu
objetivo ameaçando todos e tudo o que prezamos. E uma vez que o Irã pense
que acabou com os
judeus, como sabemos, o Ocidente será o próximo. Então, esta não é apenas uma
batalha de Israel; é uma guerra de todos, e chegou a hora de Washington e Jerusalém
agirem.
Claro, a ideia de atacar o Irã é aterrorizante. Mas, por mais
assustadora que a ideia possa parecer, ela empalidece em comparação com termos aiatolás atômicos capazes de ameaçar
o mundo com chantagem nuclear e destruição. Temos que
confrontar a realidade de que a única solução verdadeira para o problema da
República Islâmica é a sua queda.
As recentes
ações de sucesso de Israel contra o Hamas e o Hezbollah (proxies do Irã) e seus
golpes esmagadores nas defesas aéreas do Irã criaram uma oportunidade única
para Washington que pode não existir mais a frente.
Trump deixou
claro que quer um Oriente Médio onde os amigos de Washington sejam muito mais
fortes e seus inimigos muito mais fracos.
Para isso estamos
correndo contra o tempo;
e não há um
momento sequer a perder.
Os EUA e/ou Israel devem bombardear o Irã agora, antes que
seja tarde demais.
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