Sunday, April 6, 2025

O Que Está Acontecendo com o Irã - 06/04/2025

Nas últimas décadas, vários esforços foram feitos para impedir que o Irã construísse um arsenal nuclear, seja por meio de diplomacia e acordos internacionais ou sanções econômicas. Mas, apesar das inúmeras horas e trabalho dedicados pelos Estados Unidos e outros países, os tiranos de Teerã estão agora mais perto do que nunca de seu objetivo.

No ponto em que estamos as negociações com os aiatolás são inúteis. Durante anos, o Irã enganou intencionalmente a comunidade internacional, fingindo cumprir os acordos nucleares enquanto secretamente avançava seu programa de armas, interferindo nas inspeções das instalações nucleares e desafiando repetidamente as demandas da comunidade internacional para cessar e desistir de obter armas nucleares.

Há apenas seis semanas, um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica disse: “O Irã afirma ter divulgado todo o material nuclear, atividades e locais exigidos no Acordo de Salvaguardas. Isso é inconsistente com as avaliações da agência.” Tradução: O Irã continua mentindo sobre a extensão de seu programa nuclear.

A AIEA estima que se o inventário atual do Irã for enriquecido ainda mais, seria suficiente para seis ogivas nucleares. O Irã poderia enriquecer urânio suficiente para cinco bombas de fissão em cerca de uma semana apenas e o suficiente para oito armas em menos de duas semanas.”

Esses aiatolás devem ser impedidos a todo custo antes que seja tarde demais.

Assim que Trump assumiu o governo americano, ele reimpôs as sanções contra o Irã, mas além de levar tempo para fazerem efeito, elas têm brechas que precisam ser fechadas como isenções e licenças especiais que facilitam o comércio iraniano, o comércio de petróleo entre o Irã e a China, operações bancárias feitas por terceiros e ONGs islâmicas que mandam fundos para o Irã.

Além disso, os Estados Unidos podem "desestabilizar" o regime através de ataques cibernéticos à infraestrutura crítica e a de petróleo, incluindo refinarias, oleodutos e terminais de distribuição.

Não podemos esquecer que é preciso estabelecer uma linha de apoio com o povo do Irã. Isso envolve uma campanha de informação agressiva, apoio aos grupos de oposição, criar redes de cooperação regionais, e o uso da mídia social e tradicional. Devemos mostrar ao povo iraniano a repressão e os abusos dos direitos humanos, direitos de livre expressão, e de imprensa do regime. Informar sobre a falência econômica e a transferência dos fundos do país para apoiar os grupos como o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e as milicias xiitas no Iraque que não trazem qualquer benefício ao povo iraniano. E de todas as formas apoiarmos os que protestam contra um regime que a maioria deles claramente detesta.

Mas como disse, isso tudo leva tempo. Um tempo que talvez e infelizmente, não tenhamos mais.

Por isso, é que o governo Trump está transferindo uma quantidade sem precedentes de arsenal militar para o Oriente Médio, na vizinhança do Irã e do Iêmen. Essa transferência, junto com sanções econômicas e um prazo de dois meses para o Irã encerrar seu programa nuclear e entregar todo o seu arsenal, incluindo mísseis intercontinentais e balísticos e seu estoque de uranio enriquecido, deveria fazer o Irã pensar duas vezes. Mas não.

O Irã está claramente nervoso, o que é uma coisa boa, mas também desafiador, o que era de se esperar. O "Líder Supremo" Aiatolá Khamenei disse no mês passado, que Teerã não seria intimidado a negociar com os EUA baixo a "demandas e ameaças excessivas", e rejeitou negociações diretas. E ameaçou um "golpe duro" se os EUA atacassem o Irã.

O comandante da força aérea da Guarda Revolucionária iraniana tornou a ameaça ainda mais explícita esta semana: "Os EUA têm 10 bases e 50.000 soldados na região... Se você vive em uma casa de vidro, não deve atirar pedras", ele disse. E o conselheiro de Khamenei e ex-presidente do parlamento Ali Larijani enfatizou que se os EUA bombardearem as instalações nucleares do Irã, a "opinião pública" iraniana pressionará o governo a "mudar sua política" e a buscar armas nucleares.

Larijani está é sonhando. O povo iraniano está esgotado de ser maltratado por este bando de fanáticos que querem trazer o apocalipse. Se houver um ataque, o povo iraniano ficará do lado dos Estados Unidos. E os aiatolás sabem disso.

No final das contas, Trump sabe que neste caso, não pode ficar só na promessa, na ameaça. Ele terá que agir como prometeu, e isso terá que ser em breve. Porque manter a sua palavra será decisivo ao lidar com a China e com a Rússia. E talvez seja por isso que Trump ligou neste final de semana para Bibi - que estava em viajem na Hungria - para vir imediatamente para Washington.

É essa realidade aterrorizante que explica a postura dura tomada pelo presidente americano em relação aos iranianos, a quem ele avisou que eles enfrentarão bombardeios "como nunca visto antes" se não desmantelarem seu programa nuclear.

A abordagem de Trump é precisamente o que é necessário neste momento crítico, mesmo porque ficou abundantemente claro que a liderança do Irã não tem intenção de desistir de suas ambições nucleares. Quanto mais o mundo espera, mais perto o Irã fica de uma arma nuclear que poderá enviar contra Israel ou qualquer outro aliado americano.

Na última segunda-feira, em um sermão proferido em Teerã, o líder supremo aiatolá Khamenei, reafirmou seus apelos anteriores pela destruição de Israel, dizendo: "Erradicar a entidade sionista é um dever religioso e moral".

Estamos todos na mira dele, e a cada dia que passa o candidato a Hitler da Pérsia está se aproximando cada vez mais de seu objetivo ameaçando todos e tudo o que prezamos. E uma vez que o Irã pense que acabou com os judeus, como sabemos, o Ocidente será o próximo. Então, esta não é apenas uma batalha de Israel; é uma guerra de todos, e chegou a hora de Washington e Jerusalém agirem.

Claro, a ideia de atacar o Irã é aterrorizante. Mas, por mais assustadora que a ideia possa parecer, ela empalidece em comparação com termos aiatolás atômicos capazes de ameaçar o mundo com chantagem nuclear e destruição. Temos que confrontar a realidade de que a única solução verdadeira para o problema da República Islâmica é a sua queda.

As recentes ações de sucesso de Israel contra o Hamas e o Hezbollah (proxies do Irã) e seus golpes esmagadores nas defesas aéreas do Irã criaram uma oportunidade única para Washington que pode não existir mais a frente.

Trump deixou claro que quer um Oriente Médio onde os amigos de Washington sejam muito mais fortes e seus inimigos muito mais fracos.

Para isso estamos correndo contra o tempo; e não há um momento sequer a perder.

Os EUA e/ou Israel devem bombardear o Irã agora, antes que seja tarde demais.

 

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