Um dos fundadores de uma organização comandada pelo Imam Feisal Abdul Rauf (que quer construir a mega-mesquita de 100 milhões de dólares a alguns metros de onde estavam as torres do World Trade Center) disse que os ataques de 11 de setembro de 2001 foram um "inside job", trabalho interno e que os muçulmanos foram escolhidos como bodes expiatórios.
Faiz Khan - que pregou pelo menos duas vezes no prédio centro da controvérsia - foi sócio de Rauf durante anos na Sociedade Americana para o Avanço dos Muçulmanos que diz ser dedicada ao melhor entendimento do islamismo.
Khan também faz parte da diretoria dos "Muçulmanos pela Verdade do 11/9" e é fundador da Aliança Muçulmana-Judaica-Cristã pela Verdade do 11/9", conhecida como MUJCA. Só que no site da MUJCA, Khan escreveu que o "fato inescapável é que o 11/9 foi um trabalho interno pois uma coisa ele está certo: que as Torres e o WTC 7 não poderiam ter desmoronado sem um centro de demolição controlado por dentro". Ele ainda disse que "a explicação mais lógica para o 11/9 é que os sequestradores estavam trabalhando para as corporações americanas e que o tráfego de heroína cria 'bilhões de dólares' que são lavados pelo 'Citicorp e Procter & Gamble'". (???????)
Depois desta brilhante e esclarecedora explicação, realmente não há porque nos opormos à construção da mesquita a 200 metros do memorial para os mortos de 11/9 e aonde as familias poderão ver as fotos e tributos aos seus entes queridos ao som de Allah uakbar, nada menos do que cinco vezes ao dia. Quem pode dizer que isto não é apropriado?...
Além disso, temos que levar em conta a última declaração do Imam Rauf que disse ontem na ABC em entrevista com Christiane Amanpour que "mudar o local da mesquita incitaria extremistas islâmicos a atacarem os Estados Unidos". Para mim isto parece uma ameaça mas quando questionado, Rauf disse que "nunca ameaçaria violência porque ele é um homem da paz, dedicado à paz".
Então é assim: ou aceitamos uma mesquita no que 70% dos americanos acreditam ser local sagrado pois toda a área contém as cinzas de mais de duas mil pessoas que foram pulverizadas, ou então, teremos que nos segurar porque "extremistas islâmicos radicais irão atacar os Estados Unidos".
Mas quando é que foi exatamente que os "extremistas islâmicos radicais" pararam de tentar atacar os Estados Unidos?
Enquanto os líderes nos Estados Unidos pedem a todos para serem "tolerantes" e respeitarem a primeira emenda da Constituição Americana que garante a liberdade de religião quando se trata dos muçulmanos, eles não cansaram de condenar o pastor Terry Jones da Flórida, que ameaçou exercer seu direito de expressão (também garantido pela primeira emenda) e queimar livros do Korão neste 11/9. Depois de muita pressão, inclusive do presidente Obama, o pastor cancelou a queimação. Obama disse que tal queimação iria colocar as tropas americanas no Iraque e no Afganistão em risco.
Um minuto... Tropas americanas armadas até os dentes, lutando contra fanáticos islâmicos há 7 anos, e é só agora que elas estarão em perigo??? Será que eu perdi o anúncio que dizia "Aliste-se no exército e venha trabalhar no seu bronzeado à beira do Tigres e do Eufrates"? Que argumento é esse?
Esta desproporcionalidade foi muito bem capturada pelo cartunista Dials que publicou na quinta-feira passada o seguinte Cartoon
A parte de cima diz: "19 Muçulmanos Terroristas Matam 3000 Americanos". A resposta do muçulmano: "Você não pode julgar todos os muçulmanos pelas ações de uns poucos extremistas".
E embaixo: "1 Pastor Ameaça Queimar o Korão". A resposta: "Morte à America".
Falou tudo...
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