Crises estão explodindo no mundo inteiro. E o líder do mundo livre só está tornando as coisas piores. Nesta semana, a Korea do Norte mostrou aos americanos milhares de novas centrífugas no seu reator nuclear de Yongbyon. Stephen Bosworth, o responsável de Obama pela Korea do Norte correu para dizer que esta revelação não constituía uma crise. Aí a Korea do Norte resolveu atacar a Korea do Sul para mostrar que sim, era uma crise.
Mas Obama continuou impassível. Sua única reação foi de agradecer o Secretário de Defesa da Korea do Sul, Kim Tae-young, por sua contenção e moderação. Na quinta-feira, Kim teve que resignar em desgraça por causa desta contenção e moderação.
Nos Estados Unidos falaram muito que não se pode deixar esta agressão passar sem uma resposta mas a verdade é que ela irá seguir sem ser punida porque a China apoia a Korea do Norte e seu programa nuclear. A China pode usar a Korea do Norte para intimidar qualquer rival na Asia sem assumir qualquer responsabilidade.
Em geral, a Korea do Norte faz algo horrendo a cada 2-3 anos, mas este este é o segundo ataque contra a Korea do Sul, neste ano, apesar do porta-aviões americano George Washington estar na região. Realmente Obama conseguiu acabar com qualquer respeito que os Estados Unidos tinham na região.
E aí temos o Irã. O fato de Pyongyang estar desenvolvendo armas com urânio enriquecido em passo dobrado, pode ser um sinal que eles também estão envolvidos no programa clandestino do Irã. Obviamente os koreanos do norte não se importam nem um pouco com sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU contra o Irã. E se isto for mesmo verdade, mostra como todas estas sanções e iniciativas diplomáticas são absolutamente idiotas e ineficazes para evitar que o Irã ou qualquer outro país do mundo tenha um arsenal nuclear.
Cada dia, com os regimes de Pyongyang e Teherã aumentando sua agressão, fica mais claro que a única saída é tirar estes regimes do poder. No caso do Irã, as chances são ainda maiores se lembrarmos os protestos que tomaram o país logo depois das eleições fraudulentas que reelegeram Ahmadinejad. Desde então, o governo baniu música ocidental, prendeu garotos com cabelo comprido e erradicou a história persa dos livros escolares. Qualquer coisa que possa ter ligação com algo não islâmico é visto como ameaça.
As implicações políticas são claras. O mundo precisa chegar a um consenso para destruir as instalações nucleares do Irã e ajudar o povo a se livrar deste regime opressivo. Mas a administração Obama não quer nem ouvir falar a respeito. Obama diz que se os Estados Unidos e outras nações do ocidente atacarem, o povo irá apoiar Ahmadinejad. Se for assim, então, os Estados Unidos devem continuar sua política de sanções que não funcionam para não chegarem a qualquer acordo com os mullahs.
É este tipo de lógica que mostra que hoje, os Estados Unidos não têm qualquer credibilidade com as ditaduras do mundo.
E aí temos o Líbano. Desde a visita de Ahmadinejad no mês passado, ficou claro que é o Irã quem manda no país através da Hizbullah. O grupo terrorista abertamente ameaçou tomar o país se não fosse exonerado do assassinato do ex-primeiro ministro Rafik Hariri em 2005. E ainda assim, a administração Obama ainda nega que o Irã controla o Líbano e quer aprovar 100 milhões de dólares em assistência militar para o exército libanês que sabemos é totalmente controlado pela Hizbullah.
E no meio disso, Obama ainda quer conseguir duas coisas: forçar Israel a se retirar para as indefensáveis linhas de armistício de 1949 e destruir o arsenal nuclear americano unilateralmente. Isto é, enquanto as forças do apocalipse e guerra aumentam suas ameaças e agressão, os objetivos centrais de Obama continuam sendo o enfraquecimento do único aliado americano no Oriente Médio e tornar os Estados Unidos impotentes para deter os párias que hoje correm para se armar nuclearmente.
É verdade que Bush e Clinton também não fizeram muito além de apaziguar a Korea do Norte, o Líbano e o Irã. Mas Obama é muito pior. O espaço de manobras de um president Americano é muito pequeno porque os burocratas acadêmicos do Departamento de Estado americano não são movidos pela realidade que só confirma sua incompetência. Outros presidentes conseguiram gerenciar este problema porque eles têm o uso do microfone e acesso à midia e também porque conseguiram nomear pessoas de sua confiança para cargos-chave nesta burocracia.
Mas desde que assumiu a presidência, Obama usou estes poderes exatamente para aumentar a influência destes burocratas. Ele usou o pódium através do mundo para condenar e pedir desculpas pela grandeza dos Estados Unidos. Ao faze-lo ele convenceu tanto seus aliados como seus inimigos, que ele não é um líder com credibilidade, que é possível atacar os Estados Unidos, seus aliados e seus interesses com impunidade.
A busca de Obama por um mundo livre de armas nucleares e sua agressividade em relação ao alegado arsenal nuclear israelense, sua decisão de reduzir dramaticamente o arsenal nuclear Americano e seu silêncio perante a recente agressão da Korea do Norte e do Irã, convenceram as nações do Golfo Persa, da America do Sul e do Pacífico, que eles agora precisam correr para obterem armas nucleares. Ao dizer que irá desarmar os Estados Unidos nuclearmente, Obama provocou a maior corrida armamentista nuclear da história da humanidade.
Além disso, os nomeados por Obama estão tentando implementar políticas ainda mais perigosas e radicais das dos burocratas em Washington. Não só estão enfraquecendo os Estados Unidos e seus aliados, mas estão desmoralizando aqueles que dedicaram suas vidas defendendo a America.
Quando há um republicano na Casa Branca, sua política exterior é regularmente criticada e limitada pela mídia liberal. Mas quando o presidente é um democrata radical, como Woodrow Wilson, por exemplo, o povo vota por um congresso republicano para impedir que políticas radicais sejam implementadas. Isto aconteceu mais uma vez nestas últimas eleições aqui nos Estados Unidos.
Dada as ameaças que as políticas radicais de Obama estão causando, só podemos esperar que os republicanos no Senado e na Câmara tomem uma postura firme para deter sua política. Se conseguirem, o povo americano e a comunidade internacional lhes deverá uma grande dívida de gratidão.
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