Sunday, March 20, 2011

O Direito Imoral dos Palestinos a um Estado - 20/3/2011

A imagem mais chocante de todas esta semana foi a da familia Fogel brutalmente morta por animais que não merecem sequer serem incluidos na raça humana. Nos anais da história moderna, até a aparição do que se chama fundamentalismo islamico, não ouvimos falar de bestas que degolam bebês de 3 meses e crianças de 3 anos.

Mas muçulmanos palestinos são campeões em matar crianças. O primeiro ato deliberado foi em 1970, do ônibus escolar de Avivim aonde terroristas mataram 9 crianças. Depois veio o massacre da escola em Ma’alot em1974 no qual 3 terroristas mataram 22 crianças. No mesmo ano outras 9 crianças foram mortas em Kiryat Shmona. Ninguém pode esquecer Samir Kuntar que não teve qualquer problema em rachar o crânio de Einat Haran, uma menina de 4 anos, com uma pedra ao tentar sequestrar sua familia em Naharyah.

Estatísticas mostram que 70% das mortes não naturais de crianças israelenses desde os chamados acordos de paz de Oslo foram por homens-bomba que sempre escolhem alvos de concentração de civis como restaurantes, ônibus e shoppings. Mas os crimes de sábado passado, com 3 crianças degoladas – uma delas, repito, um bebê de apenas 3 meses - além do pai e da mãe, são inconcebíveis.

A imprensa mundial, em vez de descrever este ato horrível, decidiu colocar nas manchetes a decisão de Netanyahu de aprovar construções de judeus na Judéia e Samária e a consequente condenação do mundo e dos Estados Unidos. Muitos jornais europeus mencionaram perifericamente que a decisão de Netanyahu era devida à morte de 5 assentadores, sem mencionar as crianças, sem descrever as imagens repulsivas, como se a chacina fosse culpa das próprias vítimas.

A resposta da comunidade internacional à esta atrocidade palestina em Itamar é que Israel precisa capitular. Em vez de considerar o que ela nos diz sobre a natureza da sociedade palestina, a mídia decidiu que a estória era sobre os assentamentos e a decisão de permitir a israelenses que são judeus, de construirem em terras que eles próprios compraram e que pertence à eles.

Esta noção que a mídia insiste em martelar em todos nós, de que Israel deve sair sem qualquer condição da Judéia, Samária e Jerusalém e entregar este território numa bandeija para os palestinos, é errada e perigosa.

Estamos todos cansados de ouvir esta grande falácia: se só estas comunidades de judeus saíssem destas áreas, o mundo iria ficar do lado de Israel. Os palestinos não teriam mais qualquer problema em reconhecer o estado judeu e viver em paz com ele. É o mesmo que dizer: a presença de judeus, na Judéia e Samária, como na Europa em 1939 foi a causa destes ataques e das câmaras de gás. É racionalizar o irracionalizável.

E isto é provado pela história. Não houve uma só ocasião em que Israel transferiu território ou controle sobre território, que ataques não aumentaram e mortes não escalaram. Em 1994, de acordo com Oslo, o controle da segurança dos vilarejos palestinos foi transferido para Arafat. Assim que isto ocorreu, terroristas palestinos começaram a atacar motoristas israelenses com pedras, tiros e bombas. Yitzhak Rabin, o então primeiro ministro, culpou "fricção" entre as duas comunidades e ordenou a construção de desvios para os judeus usarem e não passarem pelas comunidades árabes para evitar a tal fricção. A autoridade palestina e a comunidade internacional então acusou Israel de apartheid e construir estradas para judeus somente.

Aí tivemos Gaza. Quando em 2001 os palestinos começaram a bombardear as comunidades israelenses da Faixa e do Negev com morteiros e foguetes, a mídia disse que era por causa da presença judaica no local. Quando Israel se defendeu, foi acusada de crimes de guerra.

A mídia e a comunidade internacional, junto com a esquerda israelense, disse que se só os israelenses saíssem de Gaza, os ataques palestinos iriam acabar. Que se os ataques não acabassem, Israel teria a legitimidade de se defender e o mundo iria apoiá-la em suas ações.

Depois que Israel expulsou o último judeu de Gaza em agosto de 2005, os ataques dos palestinos aumentaram 100 vezes. No ano passado, apenas, mais de 250 foguetes e morteiros foram lançados. Só ontem foram 50. Hamas, filhote do Irã, hoje tem mísseis que podem alcançar Tel Aviv.

Mas a comunidade internacional não só continuou a culpar Israel pelo terrorismo palestino, mas se recusa até hoje a reconhecer que a ocupação de Gaza chegou ao fim. O mundo tem condenado Israel por cada ação de defesa da agressão palestina desde a retirada, com crime de guerra.

A lição aqui é que as cidades e assentamentos israelenses na Judéia e Samária não são rotulados de “ilegitimos” porque há realmente algo de ilegítimo com eles. Como os desvios de estradas construídos e a presença de judeus em Gaza, as comunidades da Judéia e Samária são alvo fácil para os anti-semitas de hoje. Os árabes, as Nações Unidas, a administração Obama, a União Européia, professores universitários e as legiões de auto-proclamados grupos pelos direitos humanos repetem que estas comunidades são ilegítimas porque ao faze-lo eles sabem que enfraquecem Israel. E ao enfraquecer o estado judeu, eles objetivam sua destruição.

Assim que Israel se convencer que não tem qualquer escolha a não ser cumprir com as exigências do momento, o mundo simplesmente irá adiante para o próximo alvo. As comunidades judaicas na Galileia e no Negev, Yaffo e Lod serão consideradas ilegítimas.

A amarga experiência de Israel prova incontroversamente que se curvar à pressão internacional somente convida mais pressões. O que Israel deveria fazer é deixar bem claro que sua legitimidade é indivisível. Não há diferença em construir em Itamar e Ma’aleh Adumim e em Netanyah e Tel Aviv. Como já expliquei em programas passados, Israel tem toda a legitimidade e a legalidade para ficar na Judéia e Samária e se defender de ataques.

Vamos falar então da legitimidade dos palestinos à esta terra. Não estou falando da legalidade que o mundo quer dar. Leis são feitas e desfeitas todos os dias, mas do direito moral dos palestinos à um estado.

Depois da Segunda Guerra Mundial, os países aliados, vencedores, depois de verem com seus próprios olhos as atrocidades nazistas e os campos de concentração, tomaram algumas medidas. A primeira foi de dividir a administração da Alemanha entre si. A União Soviética só relegou sua área em 1987. Os aliados impuseram um programa de desnazificação para erradicar a ideologia racista da Alemanha e Austria de todos os níveis da sociedade. Além disso impuseram uma política de não fraternização com os alemães. Aliados não podiam casar com alemães e mesmo falar em alemão. Em dezembro de 1945, 100 mil civis alemães foram internados em campos como ameaça à segurança e colocados em trabalhos forçados. Na Conferência de Postdam, foi decidida a transferência das populações alemãs que se encontravam na Polônia, Checoslováquia e Hungria. Milhões de alemães, que não haviam ainda sido expulsos pelas populações locais, foram transferidos para as áreas de controle dos aliados. E tudo isto porque? Não só porque perderam a guerra. Porque nos olhos do mundo, as atrocidades cometidas pelos nazistas haviam eliminado a legitimidade do povo alemão de conduzir suas próprias vidas.

Hoje, a Autoridade Palestina diariamente glorifica assassinos terroristas e paga às suas familias milhares de dólares por suas atrocidades. A incitação genocida anti-israelense, anti-judaica é endêmica na sociedade palestina. Entre os suspeitos do assassinato da familia Fogel estão dois oficiais da inteligência palestina.

Dois dias antes do massacre em Itamar, a Autoridade Palestina dedicou uma praça pública em El-Birer a Dalal Mughrabi que comandou um ataque à um ônibus em 1978 assassinando à sangue frio, 37 israelenses, entre eles 12 crianças. Esta terrorista, já teve seu nome afixado à uma rua, um dormitório, um acampamento de crianças e a um torneio esportivo. Duas semanas antes do ataque em Itamar, por 4 dias seguidos, a televisão palestina glorificou outro terrorista, Habash Hanani, que atacou Itamar em 2002, matando 3 estudandes em uma escola. O programa foi repetido várias vezes por dia, para comemorar os “feitos” do “Fronte Democrático para a Liberação da Palestina”.

É com esta sociedade que estamos lidando. Em vez de promover educação, desenvolvimento, liberdade de expressão e paz, ela glorifica terroristas, massacres, jihadismo e opressão. Esta sociedade, como a alemã em 1945, não tem legitimidade, não tem direito moral a autodeterminação e a um estado.

Saber disto tudo é importante mas falar é barato. Chegou a hora de fazer os palestinos pagarem um preço por sua depravação e colocar aqueles que os apoiam na defensiva. Os Estados Unidos patrocinam o orçamento da Autoridade Palestina. Isto deve cessar imediatamente. Talvez então haja um debate na sociedade palestina para rever seu objetivo de aniquilar Israel.

É muito dificil ficar firme contra tanta pressão, mas é possível. É a única chance de sobrevivência de Israel.

6 comments:

  1. SHALOM!
    Bravíssimo comentário.
    De fato, é lamentável a cobertura da imprensa com relação aos fatos envolvendo Israel. É tendenciosa, mentirosa, cínica e covarde. Tamanha foi a divulgação do acontecido com a família Fogel, q só soube o q realmente aconteceu e q havia crianças entre os "colonos" através da Hora Israelita. Curiosamente, sempre ficamos sabendo das retaliações de Israel, q, a propósito, nem são chamadas d retaliações, e sim d ataques.
    Quanto a um Estado Palestino, como a sra. brilhantemente escreve, é inaceitável diante das atrocidades cometidas. É inconcebível q líderes q incitam o terrorismo, inclusive financeiramente, estejam à frente de um Estado independente. Com q objetivo? O d legitimar suas ações diante da comunidade internacional?
    O mundo precisa ter um lampejo d lucidez e descartar imediatamente essa hipótese.

    Admiro mto seu trabalho, Deborah. Shavua Tov!

    Liziê Moz Korssak Correia.

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  2. Israel quer mostrar ao mundo que é poderoso. Israel deveria procurar ir usando as suas forças proporcional aos ataques , de forma a não prejudicar a população, pois de outra forma estará gerando ódio pelos quatro cantos do mundo. Eu nunca vi ninguem ganhar com uma guerra, normalmente a guerra é uma imbecilidade. Tudo que não vem de Deus acaba mal. Vejam os EUA iinvadiram o IRAQUE e agora estão se suicidando sem ninguem precisar disparar um tiro. Basta ler as manchetes para ver como ficou a economia dos EUA. Israel pagará caro, mas isto porque desrrespeitaram a lei Divina, ou seja mataram crianças inocentes, viuvas, velhos. Agora , cedo ou tarde a justiça vem, pois DEUS destruirá o homem impio, é o que consta na Biblia Sagrada.Haverá o dia em que os presidentes de todos os países estarão embaixo da terra, da mesma forma que qualquer palestino que os poderosos enterraram ! Ou não! Não éprofecia uma verdade que com certeza acontecera.. Assim todos voltarão ao pó, e ai sim vira a verdadeira justiça divina, A alma de cada um obterá aquilo que semeou, Portando esta na Biblia que o homem não tem que temer aquilo que mata apenas o corpo. Pior que isso é aquilo que mata a alma de um homem que é o pior de todos os males ou seja o descumprimento da lei de DEUS.O pecado.É só pensar, os bandidos acabam nas mãos da policia, os ladroes mortos, os aproveitadores normalmente acabam tendo mortes horriveis. Hitler durante a guerra era um DEUS , apos a guera todos o jlulgam uma personificação do anti cristo. Esta é a verdade verdadeira

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  3. Para um governo que diz levar bem à sério as pretensões de Deus, passar com o trator por cima de um povo pobre e aguerrido do jeito que quiser não parece muito divinal.

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  4. Para um mundo globalizado e que diz ter pretensões de paz, qualquer país que tomar um lado como "seu", qualquer um deles, já ignora de cara os bons princípios de um mundo globalizado.

    Um povo (aí digo as pessoas mesmo, não o governo covarde) que passou por tanta coisa na história do mundo, que tem registros históricos de um período o qual poucas civilizações tem história, que tem tanto à ensinar, não se manifesta também contrário à uma resposta militar tão desproporcional num período ao importante para o restante do mundo como passagem de ano, reveillon, uma época para rememorar boas passagens e programar um começo de ano com alto astral... (Bom, eles mataram um "profeta" que hoje quase o mundo inteiro conclama como Homem-Deus - e ainda continuam batendo na mesma tecla milhares de anos depois, o que que há pra se dizer dessa "inteligência divina"?)

    Será algum de seus "sacrifícios bíblicos"? Queimar tantas crianças assim, coisa normal não deve ser...vindo de um governo dito tão "cheio de poderes sobrenaturais e diálogos divinos"....

    Mas, guerras de hoje em dia não deveriam ser entre soldados??

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  5. Resumindo: PARTICULARMENTE ACHO, mais uma vez, que uma "nação" (qualquer) poderosa que CAGA E ANDA para o que realmente acontece debaixo de seu nariz, e trata a todo um povo como criminoso, buscando destruí-lo de imediato, É COVARDE.
    REPITO: COVARDE.
    O EXÉRCITO E GOVERNO DE ISRAEL PREMEDITAM SEUS ATAQUES FULMINANTES E DE DIMENSÕES GOVERNAMENTAIS SABENDO QUE PODERÃO RECEBER UM ATENTADO A QUALQUER MOMENTO, o que é normal, posto que são ODIADOS por seus inimigos, e talvez, depois desses ataques, ODIADOS PELO MUNDO, assim como o governo e sistema estadunidenses o são hoje, e poderão o ser muito mais amanhã.

    P.S: Para quem não sabe, o Hamas é um grupo organizado (chamado terrorista) que possui poder político e consegue se manter e manobrar no governo, assim alcançando êxitos, inclusive militares, também com apoio da população. Porém, (pra brasileiro entender), o Hamas seria somente uma mistura de PT com GAViÕES DA FIEL, com requintes militares e MUITO ÓDIO ao povo judeu (pra você que é brasileiro, com certeza é quase impossível saber exatamente o que é isso, pois tenho certeza que ESSE ÓDIO MÚTUO QUE ESSES POVOS COMPARTILHAM INCLUI O INDIVÍDUO, o que faz um odiar tudo o que diz respeito ao outro.....RIDÍCULO, ÓDIO PELO ÓDIO, AINDA MAIS ENTRE DOIS POVOS que se DIZEM "RELIGIOSOS"...

    Mas o Hamas não tem um poderio IMENSO, como dizem seus inimigos, mas o ORGULHO e o MEDO sempre falam mais alto aos poderosos acuados, mesmo que minimamente. E parece que este governo não sai deste espectro nunca....

    Acontece que a palestina é um local dos mais pobres do mundo, e os judeus são o povo mais rico do mundo, com posições de destaque globais e fundamentais...Esses seus inimigos são "favelados" se comparados seu poderio militar com o de israel, daí que sempre apanharão até ser destruídos, POIS ASSIM QUER O GOVERNO DE ISRAEL, E ASSIM SERÁ....

    Com o aval U.S.A, claro.

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  6. Ora, se os criminosos são os que atiraram foguetes, porque estes não são caçados? Por acaso o governo de Israel é "tão divino" assim, que pode decretar imediatamente sanções fatais a todos os que cercearem seus direitos? É assim que deve ser? Sendo que apenas alguns "parcos criminosos" continuam sua "luta", e que se alguém deveria ser destruído deveriam ser os indívíduos criminosos que seguem lutando (e lutam politicamente, pois acreditam em um ideal - compartilhado por seu povo todo).

    Claro, um governo de pouca inteligência não retira as maçãs podres do cesto, explode o cesto inteiro, sem nem ver aonde os fragmentos vão...não indo na sua cara, já tá bão. Por que caçar criminosos, se eu posso destrui o bairro aonde vivem (com seus familiares, idosos, crianças, mulheres, animais, FODAM-SE TODOS, DIZEM, respondendo a fogo de alto poder, porém baixa densidade, com um ataque de alta densidade

    Por que não atacam logo uma bomba atômica (atômica não, já está ultrapassada, porque não atacam logo aquela mais moderna, a que destrói a todos sem prejudicar em nada as edificações locais?) Não inventaram ainda? Ah, mas vão inventar já, já, não se preocupem....inventarão em nome da "PAZ NO MUNDO"...

    Bom, algumas lições posso tirar deste momento para minha vida:

    * Político bom é político que está de saída de seu mandato;
    * Certos povos se utilizarão para sempre de desculpas históricas para continuar propagando a guerra no mundo, ( a seu favor, claro);
    * Governo bom é governo que está sendo destituído;
    * Paz, é só pra gente, pros outros, FODA-SE;
    * Quando um imbecil sai do Sistema, existirão sempre dez de prontidão para ocupar seu lugar;
    * E por último, a suástica invertida (símbolo do nazismo) não deve ser encarada como inerente aos germânicos, e sim à todo sistema terrorista, fascista, que resolver que o mundo está em suas mãos (ALGUÉM DUVIDA???)

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