Sunday, February 9, 2014

As Mentiras de Saeb Erekat - 09/02/2014

Saeb Erakat, negociador-chefe dos palestinos, anunciou nesta semana numa conferência em Munique que não poderia reconhecer Israel como um estado judeu pois isto mudaria sua narrativa. Ele agora anunciou ser descendente das tribos canaanitas que viveram em Israel uns 9 mil anos atrás. Ele disse ser “um orgulhoso filho dos canaanitas que viveram lá 5.500 anos antes de Josué Ben Nun ter queimado a minha cidade de Jericó”. Em resposta, a ministra da Justiça de Israel Tzipi Livni, ela, negociadora-chefe do lado de Israel, simplesmente disse que não discutiria narrativas.

Realmente??? É só isso o que ela tinha a oferecer como resposta?? Erekat diz ser descendente dos canaanitas e ela não tem nada mais a adicionar??

Esta afirmação chegaria a ser escandalosa se não fosse por outras mentiras ainda piores patrocinadas pela Autoridade Palestina, entre as quais, que Jesus teria sido o primeiro mártir palestino!!

Como bem dito pelo chefe da propaganda nazista Joseph Goebbels, “se você contar uma mentira grande o suficiente e continuar a repeti-la, o povo eventualmente irá acreditar nela”. E é exatamente isso que os palestinos continuam a fazer.

Os muçulmanos dizem que Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado do islamismo sunita. Desde quando?? O Corão não menciona Jerusalém nem uma só vez. Para justificar suas reivindicações políticas e expansionistas, comentaristas islâmicos reinterpretaram a passagem no Corão que narra um sonho de Maomé voando à noite em seu cavalo até uma mesquita longínqua, no ano de 610, e que esta mesquita longínqua seria o Monte do Templo em Jerusalém. A cidade é tão santa para os muçulmanos que entre 1949 e 1967, quando estava sob o domínio da Jordânia, nenhum líder árabe ou muçulmano a veio visitar.

Mas hoje, se ouvirmos qualquer veículo de mídia ou lermos qualquer jornal, esta falsidade está tão arraigada na narrativa que não há como demove-la.

Outra falsidade espalhada pelos palestinos é que Yasser Arafat não só teria nascido em Jerusalém mas teria nascido ao lado do Muro das Lamentações. Ele é repetidamente louvado como um orgulhoso filho desta Terra Santa, quando na verdade, Arafat nasceu na capital do Egito, no Cairo, e acabou vindo para a Palestina quando jovem para visitar um tio que havia imigrado em busca de trabalho.  

Então temos Jesus, Maomé, Arafat e agora Saeb Erekat. Porque todo este desespero e mentiras descabidas? Porque a verdade é que o povo palestino nunca existiu nem nesta terra nem em outro lugar qualquer. Ele não tem uma história na qual ancorar suas reivindicações. Então Erekat e outros a inventam.

A verdade é que a vasta maioria dos árabes que hoje vivem em Israel e na Judeia e Samaria vieram do Egito, da Jordânia, da Arábia Saudita, do Iraque, da Síria e até do Marrocos em busca de trabalho, depois que os judeus voltaram a reabitar a terra.

De volta então a Erekat, a família dele tem uma página no Facebook que mostra claramente que eles são imigrantes da Arábia Saudita. Ele é membro da tribo Huwaitat, uma das maiores da Jordânia. Sua jornada os levou da cidade de Medina, para o deserto e para a região do Levante aonde se estabeleceram em Aqaba. Alguns de seus membros então vieram para o que é hoje Israel, algumas décadas atrás, não séculos ou milênios como ele invoca.

Erekat nasceu em Abu Dis, um vilarejo em frente a Cidade de David aonde judeus iemenitas se estabeleceram em 1884 até serem evacuados em 1938-39. Um primo seu, Mohamed Hussein Erekat que ainda mora em Abu Dis, descreveu numa entrevista, como sua família veio da Jordânia para o vilarejo para dar água aos seus rebanhos nos arredores de Jerusalém.

Além de ser o negociador-chefe dos palestinos, Erekat é professor de ciências políticas há 23 anos e está no corpo editorial do jornal Al-Quds há 12 anos. Como tal, ele deveria ter um pouco mais de vergonha do que anunciar esta ascendência mentirosa numa conferência internacional. Ele também deveria saber ler. Josué não queimou Jericó, aonde ele vive. A Bíblia diz que Josué circulou a cidade durante 7 dias tocando o shofar até que a muralha caiu.

Não é a primeira vez que Erekat é pego numa mentira. Em 2002 ele foi sabatinado por Wolf Blitzer da CNN sobre sua denúncia veemente do “massacre de 500 palestinos em Jenin”. Depois da operação Escudo de Defesa de Israel, ficou provado que 53 ou 56 palestinos combatentes haviam morrido.

E porque é tão importante discutirmos estas mentiras?? Afinal, muitos exageram ou mentem sobre seus ancestrais, sobre seu passado.

Isto é importante porque depois de tantos anos e tantas mentiras, a mídia ainda não tem coragem de confrontá-lo e ao que parece, Tzipi Livni tampouco. E por quê?? Porque Erekat é um mentiroso moderado. Não como o grupo radical Hamas que fala a verdade sobre seus objetivos. Por que o mundo prefere lidar com um mentiroso que deixa uma fresta aberta para construir, desconstruir e distorcer a verdade. Este sim, recebe todo o apoio e elogios.

E já que chegamos à esta conclusão, a pergunta é porque Israel teria problema em assinar um acordo de paz, um acordo sobre sua segurança e futuro com mentirosos??

Se não está óbvio então esta é uma outra discussão a ter.


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