Saeb
Erakat, negociador-chefe dos palestinos, anunciou nesta semana numa conferência
em Munique que não poderia reconhecer Israel como um estado judeu pois isto
mudaria sua narrativa. Ele agora anunciou ser descendente das tribos canaanitas
que viveram em Israel uns 9 mil anos atrás. Ele disse ser “um orgulhoso filho dos
canaanitas que viveram lá 5.500 anos antes de Josué Ben Nun ter queimado a minha
cidade de Jericó”. Em resposta, a ministra da Justiça de Israel Tzipi Livni,
ela, negociadora-chefe do lado de Israel, simplesmente disse que não discutiria
narrativas.
Realmente???
É só isso o que ela tinha a oferecer como resposta?? Erekat diz ser descendente
dos canaanitas e ela não tem nada mais a adicionar??
Esta
afirmação chegaria a ser escandalosa se não fosse por outras mentiras ainda
piores patrocinadas pela Autoridade Palestina, entre as quais, que Jesus teria
sido o primeiro mártir palestino!!
Como bem
dito pelo chefe da propaganda nazista Joseph Goebbels, “se você contar uma
mentira grande o suficiente e continuar a repeti-la, o povo eventualmente irá
acreditar nela”. E é exatamente isso que os palestinos continuam a fazer.
Os muçulmanos
dizem que Jerusalém é o terceiro lugar mais sagrado do islamismo sunita. Desde
quando?? O Corão não menciona Jerusalém nem uma só vez. Para justificar suas
reivindicações políticas e expansionistas, comentaristas islâmicos reinterpretaram
a passagem no Corão que narra um sonho de Maomé voando à noite em seu cavalo até
uma mesquita longínqua, no ano de 610, e que esta mesquita longínqua seria o
Monte do Templo em Jerusalém. A cidade é tão santa para os muçulmanos que entre
1949 e 1967, quando estava sob o domínio da Jordânia, nenhum líder árabe ou
muçulmano a veio visitar.
Mas hoje,
se ouvirmos qualquer veículo de mídia ou lermos qualquer jornal, esta falsidade
está tão arraigada na narrativa que não há como demove-la.
Outra
falsidade espalhada pelos palestinos é que Yasser Arafat não só teria nascido
em Jerusalém mas teria nascido ao lado do Muro das Lamentações. Ele é
repetidamente louvado como um orgulhoso filho desta Terra Santa, quando na
verdade, Arafat nasceu na capital do Egito, no Cairo, e acabou vindo para a
Palestina quando jovem para visitar um tio que havia imigrado em busca de
trabalho.
Então
temos Jesus, Maomé, Arafat e agora Saeb Erekat. Porque todo este desespero e
mentiras descabidas? Porque a verdade é que o povo palestino nunca existiu nem nesta
terra nem em outro lugar qualquer. Ele não tem uma história na qual ancorar
suas reivindicações. Então Erekat e outros a inventam.
A verdade
é que a vasta maioria dos árabes que hoje vivem em Israel e na Judeia e Samaria
vieram do Egito, da Jordânia, da Arábia Saudita, do Iraque, da Síria e até do
Marrocos em busca de trabalho, depois que os judeus voltaram a reabitar a
terra.
De volta
então a Erekat, a família dele tem uma página no Facebook que mostra claramente
que eles são imigrantes da Arábia Saudita. Ele é membro da tribo Huwaitat, uma
das maiores da Jordânia. Sua jornada os levou da cidade de Medina, para o
deserto e para a região do Levante aonde se estabeleceram em Aqaba. Alguns de
seus membros então vieram para o que é hoje Israel, algumas décadas atrás, não
séculos ou milênios como ele invoca.
Erekat
nasceu em Abu Dis, um vilarejo em frente a Cidade de David aonde judeus
iemenitas se estabeleceram em 1884 até serem evacuados em 1938-39. Um primo
seu, Mohamed Hussein Erekat que ainda mora em Abu Dis, descreveu numa
entrevista, como sua família veio da Jordânia para o vilarejo para dar água aos
seus rebanhos nos arredores de Jerusalém.
Além de
ser o negociador-chefe dos palestinos, Erekat é professor de ciências políticas
há 23 anos e está no corpo editorial do jornal Al-Quds há 12 anos. Como tal,
ele deveria ter um pouco mais de vergonha do que anunciar esta ascendência
mentirosa numa conferência internacional. Ele também deveria saber ler. Josué
não queimou Jericó, aonde ele vive. A Bíblia diz que Josué circulou a cidade
durante 7 dias tocando o shofar até que a muralha caiu.
Não é a
primeira vez que Erekat é pego numa mentira. Em 2002 ele foi sabatinado por
Wolf Blitzer da CNN sobre sua denúncia veemente do “massacre de 500 palestinos em
Jenin”. Depois da operação Escudo de Defesa de Israel, ficou provado que 53 ou
56 palestinos combatentes haviam morrido.
E porque
é tão importante discutirmos estas mentiras?? Afinal, muitos exageram ou mentem
sobre seus ancestrais, sobre seu passado.
Isto é
importante porque depois de tantos anos e tantas mentiras, a mídia ainda não
tem coragem de confrontá-lo e ao que parece, Tzipi Livni tampouco. E por quê??
Porque Erekat é um mentiroso moderado. Não como o grupo radical Hamas que fala
a verdade sobre seus objetivos. Por que o mundo prefere lidar com um mentiroso
que deixa uma fresta aberta para construir, desconstruir e distorcer a verdade. Este sim,
recebe todo o apoio e elogios.
E já que chegamos
à esta conclusão, a pergunta é porque Israel teria problema em assinar um
acordo de paz, um acordo sobre sua segurança e futuro com mentirosos??
Se não
está óbvio então esta é uma outra discussão a ter.
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