Sunday, December 13, 2015

Donald Trump e a Imigração Muçulmana - 13/12/2015

Tivemos esta semana um alvoroço na mídia, sobre a declaração do candidato à presidência americana Donald Trump, que disse que a América deveria proibir a entrada de muçulmanos no país. A maioria convenientemente tirou a sequencia da declaração em que ele diz “até que possamos determinar o que está acontecendo”.

Trump estava se referindo à concessão do visto de noiva para Tashfeen Malik, a terrorista - que junto com seu marido - matou 14 pessoas num centro para deficientes na Califórnia na semana passada.

O tumulto foi tanto que até gerou um bate-boca no Twitter entre Trump e o príncipe Alwaleed bin Talal. O príncipe saudita disse que Trump “era uma desgraça não só para o partido republicano, mas para toda a América e que ele deveria sair da corrida presidencial, pois nunca irá ganhar”. Isto vindo de um príncipe de um país aonde mulheres não podem dirigir, não podem sair sem estarem acompanhadas por um homem de sua família, só agora podem votar em algumas eleições municipais e precisam de permissão dos maridos para obter um passaporte. Algumas horas depois, Trump disparou de volta: “Príncipe tolo que quer controlar os políticos americanos com o dinheiro do papai. Não poderá fazê-lo quando eu for eleito”.

Trump sabe que declarações como esta podem machuca-lo no bolso. Ele tem vários projetos no Oriente Médio. Mas é exatamente por isso que ele continua em primeiro lugar nas pesquisas de opinião. Ele diz exatamente o que pensa e do modo que o povo entende. O americano comum que está farto do politicamente correto.

Na França, nesta semana, assistimos um terremoto político quando o partido Front National da Marine Le Pen teve ganhos expressivos nas eleições regionais, tomando quase 28% dos votos. O Front National é conhecido por sua posição anti-imigrante e em especial anti-muçulmana.

Para as elites ocidentais, ambos Donald Trump e Marine Le Pen são candidatos para lá de inaceitáveis. A declaração de Trump sobre barrar a entrada de muçulmanos não passaria um teste constitucional mas se ele, em vez disso, tivesse dito: vamos impedir a entrada de cidadãos dos seguintes países até determinarmos um curso melhor, ninguém chiaria.

De fato, imediatamente após a controvérsia ter pego fogo, o outro candidato republicano à presidência e senador Rand Paul, embarcou no trem de Trump e submeteu legislação barrando a entrada de refugiados da Síria e outros 30 países pendendo checagem estrita de cada requerente. Ninguém protestou.

Esta não é a primeira vez. O presidente mais esquerdista e liberal de todos Jimmy Carter proibiu a entrada de iranianos depois da tomada da embaixada americana em 1979.

Mas a mídia desceu ao ponto de chamar Trump de fascista, de nazista “igualzinho a Hitler”, numa mostra sem paralelo de perversidade ou no mínimo de cretinice histórica.

O fascismo é uma doutrina totalitária de esquerda que deifica o estado e seu líder como vemos na Coréia do Norte hoje. Em sua base, ela tinha uma obsessão com pureza racial e era hostil para com a modernidade e a razão. Hitler adotou o fascismo adicionando a ele, o genocídio de judeus e outras minorias.

Qualquer que sejam as falhas de Trump, ninguém realmente acredita que ele queira matar todos os muçulmanos e transformar os Estados Unidos num estado totalitário. O que ele disse, tem a aprovação da maioria do povo americano. Desde o ataque da Califórnia, está havendo uma corrida às lojas de armas. O povo está procurando meios para se defender, pois perdeu a confiança na capacidade do governo de fazê-lo.

Petições na Inglaterra e até em Israel foram distribuídas para banir a entrada de Trump nestes países por incitação ao ódio. Tudo isso só porque ele acredita que o governo deve dar um passo para trás e reavaliar a admissão de uma população que sabemos, não é formada inteiramente de terroristas. Mas todos os terroristas são desta população.

Este argumento encontra receptividade com os milhões de americanos decentes e não fascistas. Pessoas que simplesmente querem viver em segurança e com pessoas que respeitam seus valores de liberdade qualquer que seja sua fé. Mas o politicamente correto forçou o abandono destes elementos básicos da sociedade livre e não só isso, demoniza qualquer um que soe o alarme.

Como disse na semana passada, o massacre poderia ter sido evitado se somente a vizinha que notou as atividades suspeitas do casal tivesse avisado a polícia. Mas ela teve medo de ser processada por racismo. Não vamos esquecer que o menino muçulmano que construiu um relógio parecido com uma bomba processou sua escola por 15 milhões de dólares porque o professor chamou a polícia para verificar se o dispositivo era seguro.

O público pode não se importar com Le Pen ou com Trump. Mas neste momento de confronto com esta ideologia islâmica nefasta ambos tocaram num nervo que os políticos de carreira se recusam a admitir: que o islamismo radical é uma ameaça para a democracia e para a segurança pública; e que os líderes muçulmanos - políticos e religiosos - do Oriente Médio, continuam a injetar o ódio contra os valores ocidentais e a inflamar o desejo de islamizar o mundo livre.

A consequência do ataque na Califórnia para a esquerda foi um debate sobre controle de armas e proclamar sua preocupação com um possível aumento de islamofobia!

Enquanto isso, perigos muito maiores que o Estado Islâmico e células terroristas dormentes estão sendo ignorados. Em outubro, o Irã fez seu segundo teste de mísseis balísticos, desde o famoso “acordo nuclear” e em violação às resoluções do Conselho de Segurança da ONU.  A Agência Internacional de Energia Atômica revelou que antes de 2009 o Irã estava tentando criar uma arma nuclear, mas desde então... eles não têm informação. Simplesmente não sabem... Isto não é de espantar, pois o famoso acordo de Obama seriamente restringiu qualquer acesso à base militar e usina nuclear de Parchin.  

Assim, a Agência Nuclear desistiu de inspecionar, o Irã mentiu e continua a violar as resoluções da ONU. O acordo de Obama é uma piada se alguém pensou que iria prevenir o Irã de adquirir a bomba. De fato, o acordo será o fator determinante que possibilitará o Irã de adquirir a bomba. E então, o Estado Islâmico e estes jihadistas parecerão minhocas nadando ao lado de um grande tubarão.   Mas hey, há coisas mais importantes para cobrir, como o aquecimento global e declarações de Donald Trump.




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