Sunday, August 14, 2016

O Antissemitismo e a Fraude da Ajuda Humanitária aos Palestinos - 14/8/2016

Em julho deste ano um evento passou despercebido pela mídia mundial. Um muçulmano refugiado em Veneza entrou na Igreja de São Jeremias, se dirigiu para a estátua de Jesus na cruz, um artefato de 300 anos, e a jogou ao chão, quebrando um dos seus braços.

Na semana passada, na mesma cidade, o patriarca Francesco Moraglia da Igreja de São Juliano, que fica próxima à famosa Praça de São Marcos, disse que incidentes desrespeitosos ocorrem diariamente em sua igreja. São grupos de muçulmanos, com mulheres usando véus cobrindo seus rostos, que entram na igreja para tirar fotos fazendo gestos obscenos junto às estátuas, cospem em hóstias e outras condutas vulgares. Há três semanas, dois muçulmanos entraram na igreja, estenderam seus tapetes e começaram a rezar. Quando interpelados pelo sacristão, rindo, disseram que tinham a permissão do Papa. Quase nada sobre estes eventos foi publicado fora da imprensa local.

O que foi publicado foi o degolamento do padre Jacques Hamel de 86 anos, no meio da missa, por dois muçulmanos franceses que estavam sendo investigados pela polícia. Uma foto publicada pela Agencia Reuters mostrou policiais franceses armados até os dentes nas portas das igrejas onde cerimônias de homenagem ao padre estavam sendo conduzidas. Fotos idênticas à de sinagogas que há anos precisam de segurança especial contra o terror islâmico.

O que começa com os judeus, nunca termina com os judeus. A ironia é que este terror foi um que a Europa convidou. Depois do Holocausto os europeus não podiam mais expressar seu antissemitismo abertamente, então, fizeram a segunda melhor coisa: cortejaram os inimigos declarados dos judeus no mundo muçulmano.

Não foi coincidência que depois de ter votado a partilha em 1947 para limpar sua consciência, o mundo abandonou Israel à mercê dos exércitos árabes que tinham equipado e treinado. E daí por diante. Desde sua fundação Israel foi condenada pela ONU mais vezes do que todos os outros países do mundo juntos.

E este ódio tem evoluído. Nas universidades, nas associações de profissionais, no movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções. E também nas organizações não governamentais, que apesar de quatro milhões de refugiados sírios, iraquianos, iemenitas, querem o seu dinheiro para ajudar os pobres palestinos oprimidos.

Na semana passada tivemos dois escândalos envolvendo organizações de ajuda aos palestinos. No primeiro, um engenheiro da ONU que gerenciava a reconstrução de casas em Gaza foi pego enviando material de construção para as instalações militares do Hamas. No segundo, um gerente da organização World Vision teria transferido $50 milhões de dólares de doações obtidas através do globo para as atividades pouco caridosas do Hamas.

A reação inicial tanto da ONU como da World Vision foi de negação. Depois vieram as expressões de choque com as provas apresentadas por Israel. E se pensam que estes casos são exceção, estão enganados.

A mesma coisa ocorreu com uma organização internacional pública e com uma organização de assistência privada. Isto não é coincidência, mas o fruto de uma cultura política da região. Roubar dinheiro que deveria ser usado para fins humanitários é endêmico, não só por aqueles empregados por agências internacionais, mas também por aqueles que governam. O Hamas lidera a mesma cleptocracia em Gaza que a Autoridade Palestina na Judeia e Samaria.  Ambos são poços de roubo e corrupção.

O que é interessante é que estes fatos não incomodam nem o mundo nem as organizações filantrópicas internacionais. Apesar de outros povos sofrerem mais e receberem menos, os palestinos são o objeto de mais atenção que qualquer outra causa humanitária. A ONU tem uma agência para todos os refugiados do mundo e uma outra só para os palestinos. A UNRWA faz mais para perpetuar o problema dos palestinos do que resolvê-lo. Em 2011 o orçamento da UNRWA era de 1 bilhão, 230 milhões de dólares fora de todas as doações privadas! A agência da ONU para todos os outros refugiados do mundo foi menos que um bilhão de dólares a mais.

Por que será que o mundo fecha os olhos para a corrupção palestina? A única resposta é que o status deles como vítimas de judeus lhes dá prioridade sobre qualquer outro grupo no mundo.

Como podemos ficar chocados quando pessoas desviam para o terrorismo milhões de dólares e materiais que deveriam ser usados para aliviar a situação de indivíduos comuns? E é exatamente isso que ambos, o Hamas e o Sr. Mahmoud Abbas fazem de modo regular e rotineiro. Os membros do entourage de Abbas se tornaram extremamente ricos enquanto o mundo continua a pintar os palestinos como indigentes, sem teto. Vários deles, incluindo o filho de Abbas figuram nos Papéis do Panamá com empresas e contas offshore milionárias.

Um grupo que paga pensões a assassinos terroristas e para as famílias dos que morreram tentando matar judeus (e se gaba no Facebook de ter matado 11 mil israelenses) não poderia reclamar pobreza, mas é exatamente isso o que os palestinos fazem.

Os islâmicos supostamente mais radicais e puritanos como o Hamas, também são culpados desta corrupção. Até hoje não conseguiram reconstruir casas destruídas em 2014 e Ban Ki Moon culpa Israel pela sorte das crianças palestinas que moram nas ruas. Mas o Hamas chama a imprensa para mostrar suas realizações na reconstrução dos túneis que foram reconstituídos e fortalecidos para abrigar armamentos, terroristas e líderes com o único fim de atacar Israel. Os túneis se tornaram inclusive atração turística neste verão. Isto enquanto a população não tem sequer um abrigo contra bombas.

Mas alguém ouviu algum país reclamar ou passar alguma resolução contra o Hamas?

A ONU e a World Vision e todos aqueles que contribuem para agências de ajuda aos palestinos deveriam nos poupar suas expressões de choque e negações sobre estes escândalos. Enquanto sabemos que os palestinos têm necessidades reais – e uma delas são empregos que não envolvam explodir ou matar alguém - qualquer um que lhes dê dinheiro deve faze-lo sabendo que está contribuindo para financiar a pensão de algum terrorista, um túnel ou um abrigo para o Hamas, no lugar de alimentar uma criança ou construir uma casa.



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