Em julho deste ano um evento
passou despercebido pela mídia mundial. Um muçulmano refugiado em Veneza entrou
na Igreja de São Jeremias, se dirigiu para a estátua de Jesus na cruz, um
artefato de 300 anos, e a jogou ao chão, quebrando um dos seus braços.
Na semana passada, na mesma
cidade, o patriarca Francesco Moraglia da Igreja de São Juliano, que fica
próxima à famosa Praça de São Marcos, disse que incidentes desrespeitosos
ocorrem diariamente em sua igreja. São grupos de muçulmanos, com mulheres
usando véus cobrindo seus rostos, que entram na igreja para tirar fotos fazendo
gestos obscenos junto às estátuas, cospem em hóstias e outras condutas
vulgares. Há três semanas, dois muçulmanos entraram na igreja, estenderam seus
tapetes e começaram a rezar. Quando interpelados pelo sacristão, rindo,
disseram que tinham a permissão do Papa. Quase nada sobre estes eventos foi
publicado fora da imprensa local.
O que foi publicado foi o
degolamento do padre Jacques Hamel de 86 anos, no meio da missa, por dois
muçulmanos franceses que estavam sendo investigados pela polícia. Uma foto
publicada pela Agencia Reuters mostrou policiais franceses armados até os
dentes nas portas das igrejas onde cerimônias de homenagem ao padre estavam
sendo conduzidas. Fotos idênticas à de sinagogas que há anos precisam de
segurança especial contra o terror islâmico.
O que começa com os judeus,
nunca termina com os judeus. A ironia é que este terror foi um que a Europa
convidou. Depois do Holocausto os europeus não podiam mais expressar seu
antissemitismo abertamente, então, fizeram a segunda melhor coisa: cortejaram
os inimigos declarados dos judeus no mundo muçulmano.
Não foi coincidência que
depois de ter votado a partilha em 1947 para limpar sua consciência, o mundo
abandonou Israel à mercê dos exércitos árabes que tinham equipado e treinado. E
daí por diante. Desde sua fundação Israel foi condenada pela ONU mais vezes do
que todos os outros países do mundo juntos.
E este ódio tem evoluído. Nas
universidades, nas associações de profissionais, no movimento de Boicote,
Desinvestimento e Sanções. E também nas organizações não governamentais, que apesar
de quatro milhões de refugiados sírios, iraquianos, iemenitas, querem o seu
dinheiro para ajudar os pobres palestinos oprimidos.
Na semana passada tivemos dois
escândalos envolvendo organizações de ajuda aos palestinos. No primeiro, um
engenheiro da ONU que gerenciava a reconstrução de casas em Gaza foi pego
enviando material de construção para as instalações militares do Hamas. No
segundo, um gerente da organização World Vision teria transferido $50 milhões
de dólares de doações obtidas através do globo para as atividades pouco
caridosas do Hamas.
A reação inicial tanto da ONU
como da World Vision foi de negação. Depois vieram as expressões de choque com
as provas apresentadas por Israel. E se pensam que estes casos são exceção,
estão enganados.
A mesma coisa ocorreu com uma
organização internacional pública e com uma organização de assistência privada.
Isto não é coincidência, mas o fruto de uma cultura política da região. Roubar
dinheiro que deveria ser usado para fins humanitários é endêmico, não só por
aqueles empregados por agências internacionais, mas também por aqueles que
governam. O Hamas lidera a mesma cleptocracia em Gaza que a Autoridade
Palestina na Judeia e Samaria. Ambos são
poços de roubo e corrupção.
O que é interessante é que
estes fatos não incomodam nem o mundo nem as organizações filantrópicas
internacionais. Apesar de outros povos sofrerem mais e receberem menos, os
palestinos são o objeto de mais atenção que qualquer outra causa humanitária. A
ONU tem uma agência para todos os refugiados do mundo e uma outra só para os
palestinos. A UNRWA faz mais para perpetuar o problema dos palestinos do que resolvê-lo.
Em 2011 o orçamento da UNRWA era de 1 bilhão, 230 milhões de dólares fora de
todas as doações privadas! A agência da ONU para todos os outros refugiados do
mundo foi menos que um bilhão de dólares a mais.
Por que será que o mundo fecha
os olhos para a corrupção palestina? A única resposta é que o status deles como
vítimas de judeus lhes dá prioridade sobre qualquer outro grupo no mundo.
Como podemos ficar chocados
quando pessoas desviam para o terrorismo milhões de dólares e materiais que
deveriam ser usados para aliviar a situação de indivíduos comuns? E é
exatamente isso que ambos, o Hamas e o Sr. Mahmoud Abbas fazem de modo regular
e rotineiro. Os membros do entourage de Abbas se tornaram extremamente ricos
enquanto o mundo continua a pintar os palestinos como indigentes, sem teto. Vários
deles, incluindo o filho de Abbas figuram nos Papéis do Panamá com empresas e
contas offshore milionárias.
Um grupo que paga pensões a
assassinos terroristas e para as famílias dos que morreram tentando matar
judeus (e se gaba no Facebook de ter matado 11 mil israelenses) não poderia
reclamar pobreza, mas é exatamente isso o que os palestinos fazem.
Os islâmicos supostamente mais
radicais e puritanos como o Hamas, também são culpados desta corrupção. Até
hoje não conseguiram reconstruir casas destruídas em 2014 e Ban Ki Moon culpa
Israel pela sorte das crianças palestinas que moram nas ruas. Mas o Hamas chama
a imprensa para mostrar suas realizações na reconstrução dos túneis que foram reconstituídos
e fortalecidos para abrigar armamentos, terroristas e líderes com o único fim
de atacar Israel. Os túneis se tornaram inclusive atração turística neste verão.
Isto enquanto a população não tem sequer um abrigo contra bombas.
Mas alguém ouviu algum país
reclamar ou passar alguma resolução contra o Hamas?
A ONU e a World Vision e todos
aqueles que contribuem para agências de ajuda aos palestinos deveriam nos
poupar suas expressões de choque e negações sobre estes escândalos. Enquanto
sabemos que os palestinos têm necessidades reais – e uma delas são empregos que
não envolvam explodir ou matar alguém - qualquer um que lhes dê dinheiro deve
faze-lo sabendo que está contribuindo para financiar a pensão de algum
terrorista, um túnel ou um abrigo para o Hamas, no lugar de alimentar uma
criança ou construir uma casa.
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