O mundo está oficialmente à
deriva. Nossos líderes se encontram amarrados e amordaçados pelo
politicamente correto, e não conseguem programar políticas para garantir nossa
segurança e liberdades.
A França passou a semana numa
discussão débil sobre o uso do burquini, uma burca de praia que permite às
muçulmanas religiosas frequentarem os elegantes balneários do sul do país como
Nice e Cannes. Prefeitos locais baniram o uso do burquini alegando serem
ofensivos à cultura e ao secularismo franceses. Mas para onde foram as
liberdades de culto e liberdades individuais de você vestir o que quiser? Parece que os prefeitos locais estão
procurando mais é evitar que os ricos turistas se espantem com praias que lembram
as da Arábia Saudita!
Enquanto isso, Angela Merkel disse
ao povo alemão que a onda de refugiados nada tem a ver com o aumento de ataques
terroristas na Europa. Mas admitiu que grupos terroristas, incluindo o Estado
Islâmico, tenham se infiltrado ou estejam recrutando membros entre os refugiados.
Ela parece ter esquecido que no Ano Novo dezenas de jovens alemãs foram
estupradas por grupos de refugiados e entre os quatro ataques na Alemanha em
Julho, dois deles foram perpetrados por refugiados. Com outros 300 mil novos refugiados
procurando asilo na Alemanha este ano, não é de espantar que a aprovação do seu
governo tenha ido para o fundo do poço. Ou ela está delirando, ou está mentindo
para seus constituintes para levar à frente sua agenda.
Na Ásia, a Coreia do Norte
lançou esta semana um míssil a partir de um submarino que invadiu o espaço aéreo
do Japão. De acordo com a imprensa oficial de Pyongyang, o míssil continha
tecnologia capaz de levar uma nano ogiva nuclear. O fato de o míssil ter sido
lançado de um submarino é muito preocupante. Só seis nações no mundo possuem
tal tecnologia. Este é o resultado do “brilhante” acordo para remover sanções
contra a Coreia do Norte negociado por Bill Clinton em 1999.
Isto nos lembra do Irã, que continua
seus ataques contra o ocidente e está ativamente procurando desenvolver seu
programa balístico com o qual poderá lançar uma ogiva nuclear aonde quiser no
mundo. Em contrapartida, estamos levantando aos poucos as sanções
econômicas contra os Aiatolás. Isto apesar de vários iranianos expatriados que
tentaram fazer negócios no país terem sido presos. A
mensagem é da guarda revolucionária iraniana que abocanhou para si todos os
contratos importantes garantindo que não haverá uma mudança de regime num futuro
próximo.
Ainda nesta semana, a Turquia
resolveu invadir a Síria supostamente para desalojar o Estado Islâmico dos vilarejos
fronteiriços. A razão real, no entanto, foi outra. A Turquia quer impedir que os
curdos sírios estabeleçam um governo autônomo em sua fronteira e fortaleçam o
sentimento de independência de seus próprios curdos. Os curdos são a maior
nação sem estado do mundo. Sua população está espalhada entre a Turquia, a Síria,
o Iraque e o Irã. São 32 milhões de curdos que há décadas procuram a
autodeterminação, mas o mundo não se importa. Só a autodeterminação palestina
importa, especialmente quando ela mina a existência do Estado de Israel.
E falando dela, a ONU e a União Européia estão levantando 2.1 milhões de dólares
para ajudar a Autoridade Palestina a montar uma campanha global contra o Estado
judeu, incluindo indiciamentos por “crimes de guerra” na Corte Internacional de
Justiça.
Nos Estados Unidos, a esquerda
está promovendo uma campanha feroz de demonização de Donald Trump, o
candidato republicano à presidência. A mídia, atores e ativistas chegam a caricaturar
qualquer um que não apoie Hillary Clinton como ignorante, atrasado e intolerante.
Estamos vendo um esforço da esquerda em todos os fronts defendendo suas
políticas e agendas.
Quem assistiu a CNN, a BBC, a
France 24 neste final de semana, viu um festival pró-Dilma, digno do João
Santana. Comentaristas chegaram a dizer que o processo de impeachment no Brasil
era hipócrita, pois todos os políticos brasileiros são corruptos!! Imagens dela
abraçando crianças e sendo aplaudida, abundaram. Nenhuma menção sobre as
pedaladas fiscais, o processo que correu no Congresso ou as manifestações em
massa do povo que saiu às ruas para ser ouvido.
Está claro que estamos
perdendo a guerra das ideias. Isto se deve ao fato de estarmos sempre na defensiva
enquanto que os que promovem a agenda de esquerda, os islamistas e os antissemitas, são consistemente proativos. Eles não descansam um dia para demonizar o ocidente, o conservantismo
econômico, Israel e os judeus.
No caso especifico de Israel,
desde os acordos de Oslo, os governos sucessivos se sentiram obrigados a fechar
os olhos para o terrorismo palestino e ao ódio disseminado em sua mídia par
manter o apoio público para políticas que sabiam estar destinadas a não dar
certo. Exatamente o que Merkel está fazendo hoje.
No começo, Yasser Arafat disse
ao seu povo que seu objetivo era de acabar com a soberania judaica. Israel não
deu ouvidos dizendo que isso eram palavras vazias apenas para agradar os
radicais. Mas o fato do governo israelense repetidamente elogiar
Arafat e Abbas como parceiros da paz, levou o mundo a aceita-los como “moderados”
e “parceiros genuínos para uma solução pacífica de dois estados”.
Isto
era exatamente o que os palestinos queriam para destruir Israel em fases. Eles
imediatamente aceitaram toda e qualquer concessão sem fazer qualquer uma de seu
lado e continuaram a demonizar e desafiar a legitimidade da existência de
Israel.
Estas concessões,
elogios e mostras de deferência a Arafat e Abbas foi o que permitiu a
edificação da cultura de morte que hoje satura a população palestina e
todos os aspectos de sua vida. Os palestinos declaram abertamente, e o mundo
aplaude, sua exigência de ter um estado livre da presença física de qualquer judeu,
mesmo daqueles que aceitariam viver baixo a um governo palestino. Eles também
impuseram a pena de morte a qualquer um que vendesse uma propriedade a um
judeu.
A Autoridade Palestina
se tornou uma sociedade criminosa, comparável à sociedade alemã antes da
segunda Guerra. Igual aos nazistas, os palestinos caricaturam judeus como
descendentes de porcos e macacos e clamam por sua exterminação. E isto é feito em
alto e bom tom inclusive por crianças de dois ou três anos de idade que declaram
ser seu maior objetivo na vida o de alcançar o martírio ao matar judeus. Isto
só pode ser descrito como criminoso! E agora podemos ver os mesmos discursos
sendo pronunciados por jovens muçulmanos europeus.
O triste é que Joseph Goebbels teve razão: uma mentira repetida suficientemente vezes se torna verdade na cabeça do povo. O ocidente absorveu a narrativa mentirosa e distorcida dos palestinos, que Israel é um estado racista, um ocupador e uma nação que nasceu de um erro. E para apaziguar o mundo, Israel preferiu se calar, não apontando para a natureza bárbara e criminosa do seu suposto "parceiro da paz".
Se
Israel tivesse desde o princípio montado campanhas para expor os horrores perpetrados
por seus vizinhos, teria no mínimo influenciado uma parte do mundo que hoje a
condena. Israel deve imediatamente começar a expor a barbaridade dos palestinos
em vez de toda semana tentar justificar a existência de assentamentos que não
passam de 2% do seu território. O mesmo deve acontecer com a Europa e a América
que ainda encobrem a natureza vil do islamismo radical, dos estupros em massa,
dos assassinatos por honra.
Se tomarmos a
ofensiva e passarmos a documentar e expor a natureza vil da sociedade palestina
e do radicalismo islâmico, isto tornará mais difícil para os Americanos e
europeus exercerem pressão sobre Israel para criar um estado que fatalmente
será mais um estado criminoso no mundo e eles próprios terão que finalmente confrontar
o perigo que se recusam a reconhecer e continuam a trazer para o seu meio.
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