Começamos mais uma semana
cobertos de luto. A linda jovem Hadass Malka, de apenas 23 anos foi assassinada
por um terrorista palestino na cidade velha de Jerusalem na sexta-feira à
noite. Seu último ato antes de morrer foi de enviar um selfie sorridente
a seus amigos, desejando a todos um Shabat Shalom.
Hadass era uma mulher
maravilha real. Começando seu serviço militar na marinha, ela pediu transferência
para a polícia militar. O treinamento físico extenuante, patrulhas difíceis e
perigosas, nada deteve Hadass que queria servir seu país de modo significativo.
Seu rosto lindo, risonho e confiante deve ter sido demais para este bando de “losers”
- perdedores (como os definiu Donald Trump).
E de fato, é incrível ver o
filme Mulher Maravilha, estrelado pela esplendida atriz israelense Gal Gadot,
ter sido proibido no mundo árabe. A desculpa é por ela ser israelense, mas ver
uma mulher forte salvando o mundo deve ser ofensivamente castrante para homens que
só se sentem machos quando oprimem suas mulheres. E o pior é que estão levando
esta cultura para o ocidente que infelizmente não sabe como lidar estas
supostas “tradições culturais e religiosas”.
Por mais que a ativista muçulmana
Linda Sarsour negue, práticas como casamento de meninas impúberes, mutilação
genital, assassinatos por honra e outras pérolas da cultura islâmica, têm a ver
sim com o islamismo. No primeiro caso nos Estados Unidos, em abril deste ano, as
cortes federais de Michigan indiciaram dois médicos e a esposa de um deles, por
praticarem a mutilação genital em meninas. Este procedimento cirúrgico é muito
doloroso e consiste em remover o clitóris e a lábia que protege a vagina para
suprimir qualquer desejo sexual nas meninas para o resto de suas vidas. Os
médicos teriam efetuado o procedimento em mais de 100 meninas só em Michigan.
A defesa dos três, pasmem,
alegou que isto é um procedimento religioso e, portanto, criminaliza-lo seria
ferir a liberdade de culto protegido pela Constituição americana. E quem vocês
acham pagou pelas mutilações? A mesquita frequentada pelos médicos.
A perda do norte moral pelos
islamistas não está restrito ao Estado Islâmico com suas decapitações e
escravidão sexual de meninas infiéis. A coisa chegou ao ponto de um
apresentador de um programa de televisão no Egito que supostamente responde
perguntas sobre religião, recomendar a uma espectadora respeitar os pedidos sexuais
do pai dela e entender que ele estava viúvo já que a mãe dela tinha morrido. O link
do vídeo desta infâmia está postado aqui.
Isto tudo bem, mas pegar a filha trocando mensagens no Facebook com algum
menino, ah, isto é justa causa para mata-la e defender a honra da familia....!
O problema é que o
politicamente correto no ocidente praticamente amarrou e amordaçou as
autoridades que só agem quando é tarde demais com medo de serem rotulados de
islamofobos.
A complacência do ocidente em
relação a estas práticas bárbaras e ilegais em seus países se contrapõe cada
vez mais à postura anti-Israel domesticamente e nos fóruns internacionais. Algum
psicólogo deveria estudar a relação destas duas forças incompreensíveis.
A rede Franco-Alemã de tevê
ARTE, decidiu cancelar a transmissão de um documentário sobre o antissemitismo
que assola a Europa, especialmente o antissemitismo islâmico. O filme, chamado “Escolhidos
e Excluídos” foi considerado uma obra-prima por historiadores e jornalistas
especializados em antissemitismo contemporâneo.
O editor do filme Julian Reichelt disse que as “redes de televisão europeias
se recusam a mostrar o filme porque não é politicamente correto e porque o
filme mostra uma aceitação do antissemitismo em grande parte da sociedade europeia
e isso é perturbador”.
E em meio a tudo isso, no
teatro do absurdo da UNESCO, depois dela ter negado os laços dos judeus com a
cidade de Jerusalem, a organização agora quer designar o túmulos dos patriarcas
Abraão, Isaac e Jacó e suas esposas Sarah, Rebecca e Léa, em Hebron como uma
herança do “Estado da Palestina” em sua próxima reunião na Polônia dia 2 de
julho próximo.
O embaixador de Israel na
Unesco descreveu esta votação como uma nova ofensiva na guerra sobre os locais
sagrados aos judeus que os palestinos estão promovendo como parte de sua
campanha contra Israel e os laços históricos do povo judeu com a terra de
Israel.
Esta é uma nova oportunidade
para exortar nossos parlamentares e mudar o voto vergonhoso do Brasil que
insiste em se colocar do lado errado da História.
Finalmente, vou levantar minha
voz em protesto contra uma das maiores mostras de desrespeito pela vida humana
e o que governos liderados por déspotas ignorantes chegam a fazer.
No final de 2015 um estudante
americano de 21 anos estava viajando pela China quando viu uma propaganda de
uma agencia de turismo em inglês, convidando jovens a visitarem a Coreia do
Norte. Otto Warmbier achou a aventura interessante e decidiu ir depois da agência
ter assegurado que a viagem era segura para americanos. Otto foi para a Coreia
do Norte para cinco dias durante o ano novo.
Enquanto esperava para
embarcar para seu voo de volta, Otto foi preso no aeroporto de Piongyang e
levado para questionamento por policiais. Eles alegaram que Otto havia roubado
um pôster do falecido líder Kim Jong-Il para levar como lembrança e de acordo
com as leis da Coreia do Norte, isto é um crime de traição. Otto foi obrigado a
confessar o crime dizendo que o tinha cometido por instigação do governo
americano e outras afirmações absurdas.
Em Março de 2016, Otto recebeu
uma sentença de 15 anos de trabalhos forçados e seus pais não mais ouviram
falar dele. Nem cartas, nem telefonemas, nada. A administração Obama recomendou
que a família não fizesse alarde e confiasse que ele seria tratado humanamente.
Com a mudança do governo americano, Trump decidiu sim fazer alarde e conseguiu
a libertação de Otto. Só que ele voltou aos Estados Unidos nesta semana em
estado de coma. As autoridades coreanas do norte disseram que ele tinha contraído
botulismo, mas os médicos americanos negaram declarando que ele sofrera um dano
neurológico severo por insuficiência respiratória. E não só isso. Otto está em
coma desde abril do ano passado. Ele não aguentou as torturas e surras nas notórias
prisões da Coreia do Norte nem um mês.
Antes desta viajem fatídica,
Otto era um estudante exemplar, cursando o primeiro ano da universidade da
Virginia em Comércio e Economia. Ele era um ótimo atleta e muito ativo na organização
Hillel do Campus da Universidade. Com 16 anos ele participou da viagem a Israel
com o grupo Birthright. Sim, Otto é judeu, não que isto faça qualquer
diferença.
Quando um país prende alguém,
independente do crime, ele se torna responsável por sua segurança e bem estar.
O presidiário, por não ter liberdade, não pode fazê-lo sozinho. A Coreia do
Norte, epítome do social-comunismo, que impõe a idolatria de seus líderes, não
escapa a esta regra.
O Brasil mantem relações
diplomáticas com a Coreia do Norte. Acho que além da UNESCO devemos pressionar
o governo brasileiro a cortar relações com este ditadorzinho de meia tigela, mandando
uma mensagem para aqueles que se conduzirem como párias, que eles serão tratados
como párias.
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